A série dos vice-campeões está sempre presente no blog. Desta vez, com todos os brasileiros vice-campeões na Copa Sul-Americana. Agora, vamos para os pôsteres que quase foram para as paredes dos torcedores. Para relembrar os brasileiros campeões da Copa Sul-Americana, clique no nome da competição.
Lanús Campeão da Copa Sul-Americana 2025
Autointitulado "o maior clube de bairro do mundo", o Lanús conquistou a Copa Sul-Americana de 2025 pela segunda vez em sua história, repetindo a façanha de 2013 e somando mais um troféu internacional ao seu acervo, que já incluía a Copa Conmebol de 1996. O clube argentino também venceu uma final contra o Atlético-MG pela primeira vez, após já ter enfrentado o adversário em duas decisões continentais anteriores (Conmebol 1997 e Recopa 2014).
O regulamento da competição manteve o mesmo formato das últimas quatro edições, e El granate fez uma campanha honesta desde a fase de grupos. Inserido no Grupo G, o Lanús enfrentou Vasco, Melgar e Academia Puerto Cabello. Atuando em La Fortaleza, o clube fez 3 a 0 nos peruanos e 1 a 0 nos brasileiros, além de empatar por 2 a 2 com os venezuelanos. Fora de casa, o time venceu duas vezes e empatou uma, garantindo o primeiro lugar da chave com 12 pontos.
Nas oitavas de final, o Lanús teve um confronto nacional contra o Central Córdoba. A equipe granate perdeu por 1 a 0 como visitante, mas devolveu o placar em La Fortaleza e avançou ao vencer a disputa de pênaltis por 4 a 2. Nas quartas de final, o Lanús enfrentou o Fluminense, vencendo por 1 a 0 na Argentina e empatando por 1 a 1 no Rio de Janeiro, assegurando mais uma classificação.
Na semifinal, a equipe granate encarou a Universidad de Chile. No jogo de ida, em Santiago, o Lanús empatou por 2 a 2 após estar perdendo por dois gols. Na partida de volta, em La Fortaleza, o time argentino venceu por 1 a 0 e garantiu sua vaga na decisão.
Na final, disputada em partida única no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, o adversário do Lanús foi o Atlético-MG, que chegou lá após eliminar Cienciano, Deportes Iquique, Atlético Bucaramanga, Godoy Cruz, Bolívar e Independiente del Valle. Em uma partida tecnicamente fraca e poucas emoções, o resultado final foi de empate por 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação. Nos pênaltis, o goleiro Nahuel Losada foi o herói, defendendo três cobranças brasileiras e garantindo título argentino após a vitória por 5 a 4 na disputa.
Coritiba Campeão Brasileiro Série B 2025
O Coritiba escreveu mais um capítulo importante de sua trajetória ao se tornar o primeiro tricampeão da história da Série B do Campeonato Brasileiro, repetindo as conquistas obtidas em 2007 e 2010. O feito acontece dois anos depois do rebaixamento, consolidando uma nova ascensão do time paranaense sob o comando do técnico Mozart Santos, antigo ídolo do clube como atleta, no final da década de 1990.
A disputa pelo acesso foi equilibrada durante toda a competição, com várias equipes envolvidas e a definição acontecendo apenas na última rodada. Mesmo neste cenário, o Coxa construiu uma campanha sólida desde o início, com uma defesa muito forte, porém um ataque muito abaixo da média. O Coritiba estreou vencendo o Vila Nova por 1 a 0 no Couto Pereira e ocupou as primeiras posições da tabela desde as primeiras rodadas, mantendo presença constante na parte de cima da classificação.
O time coxa-branca entrou no G4 na nona rodada, quando venceu o Criciúma por 1 a 0 fora de casa, e dali não saiu mais. A primeira vez que o Coritiba assumiu a liderança foi na 15ª rodada, após um triunfo por 2 a 0 sobre o Volta Redonda, novamente no Couto Pereira, consolidando a boa competição.
A briga pela ponta da tabela seguiu intensa entre Coritiba e Goiás até a 29ª rodada, quando o Coxa assumiu a liderança de forma definitiva ao vencer o Avaí por 2 a 0 na Ressacada. O acesso foi garantido na penúltima rodada, no empate sem gols diante do Athletic em Curitiba, quando houve ainda a expectativa pelo tricampeonato. A disputa pelo título mesmo ficou para a rodada final e restrita à dupla Atletiba, entre Coritiba e Athletico-PR, aumentando ainda mais o peso da reta final do campeonato.
O título foi confirmado pelo Coxa na última rodada, diante do Amazonas em Manaus, no Estádio Carlos Zamith, pelo placar de 2 a 1, com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho.
Vitória-PE Campeão Pernambucano Série A2 2025
O Vitória das Tabocas, da cidade de Vitória de Santo Antão levou o tricampeonato do Campeonato Pernambucano Série A2 em 2025, repetindo o que fez em 2008 e 2013. Em 2026, o clube volta para a elite estadual depois de cinco anos.
O torneio teve a participação de dez times, que na primeira fase atuaram divididos em dois grupos e em dois turnos. Os dois primeiros de cada grupo foram à semifinal. Em oito jogos disputados, o Vitória-PE venceu três, empatou quatro e perdeu um, com 13 pontos somados. Os resultados colocaram o Tricolor da Zona da Mata em segundo lugar do grupo A.
Na semifinal, o Vitória-PE enfrentou o Centro Limoeirense em Recife, na Arena Pernambuco, e venceu a partida única por 3 a 1.
Na final, o adversário foi o América-PE, que passou pelo Caruaru City. Também um jogo único na Arena Pernambuco, valeu tanto o acesso quanto o título do Pernambucano Série A2. Após empatar por 1 a 1 no tempo normal, o Vitória-PE vence por 4 a 2 nos pênaltis e sagrou-se campeão.
A campanha do Vitória-PE:
10 jogos | 4 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 8 gols sofridos
Palmeiras Campeão da Copa do Brasil Feminina 2025
A Copa do Brasil Feminina voltou ao calendário nacional em 2025, após nove anos de hiato, e retomou seu papel como torneio de integração entre clubes de todas os estados. Nesta edição, o Palmeiras levantou o troféu pela primeira vez com uma campanha perfeita e registrou o primeiro título nacional de sua história no futebol feminino, consolidando um marco na trajetória da modalidade no clube, que já levantou a Libertadores e o Paulistão.
O regulamento reuniu 65 equipes em sete fases. A competição começou com uma preliminar entre dois classificados por vagas estaduais, seguida pela primeira fase, que envolveu o vencedor deste duelo inicial e 31 equipes da Série A3 do Brasileiro. Na segunda fase entraram as 16 classificadas anteriores e os 16 times da Série A2 do Brasileiro. A terceira fase colocou frente a frente os 16 sobreviventes e os 16 representantes da Série A1. A partir das oitavas de final, o torneio seguiu em mata-mata tradicional. Todas as etapas ocorreram em partida única, com mando de campo decidido por sorteio. O número de participantes dobrou em relação à primeira versão da competição, que contava com 32 clubes.
O Palmeiras, comandado inicialmente por Camilla Orlando e depois por Rosana Augusto, estreou na terceira fase da Copa do Brasil e as Palestrinas venceram o Avaí/Kindermann por 4 a 0 no primeiro desafio, atuando fora de casa na cidade de Caçador, em Santa Catarina. Nas oitavas de final, o Verdão atuou como mandante na Arena Barueri e superou o América-MG pelo placar de 3 a 0.
Nas quartas de final, o alviverde recebeu o Sport em Barueri e avançou com vitória por 5 a 0. Na semifinal, as Palestrinas visitaram o São Paulo no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e garantiram a vaga para a decisão vencendo com outra goleada, por 4 a 0.
Na final, o adversário foi a Ferroviária, que chegou para tentar o bicampeonato após eliminar Coritiba, Vitória, Internacional e Bahia. A decisão aconteceu em partida única na Fonte Luminosa, em Araraquara. Fora de casa, o Verdão confirmou o título pelo placar de 4 a 2, com gols de Amanda Gutierres, Brena, Tainá Maranhão e Greicy Landazury.
Paysandu Campeão Paraense 1982
O Paysandu conseguiu em 1982 o tricampeonato paraense, um feito que não acontecia desde 1967, há 15 anos. A conquista representou o 32º título estadual do clube bicolor.
A competição teve sete participantes na disputa de três fases iguais. Os times se enfrentaram em turno único em todas as etapas, e os quatro melhores colocados avançaram para um quadrangular seguinte, com um ponto extra na terceira fase para o líder. Após a disputa de outro turno, o campeão de cada quadrangular se garantiu na final do campeonato, com a adição de um ponto extra para cada finalista.
A campanha do Paysandu começou forte. Na estreia da primeira fase, venceu o Izabelense por 2 a 0, seguido por mais cinco vitórias nos cinco jogos seguintes. Com 12 pontos, o time foi ao quadrangular. Na abertura, empatou sem gols com a Tuna Luso. Na segunda rodada, fez 4 a 0 no Sport Belém. Na última partida, o Papão fez 2 a 1 no Remo e garantiu a vaga na final e a bonificação com cinco pontos.
Na segunda fase, o Paysandu iniciou com goleada por 5 a 1 sobre o Sport Belém. Nas outras cinco partidas, venceu três, empatou uma e perdeu uma, o que deixou a equipe com nove pontos na liderança, desempatando a disputa com o Remo pelo número de vitórias. No quadrangular, o Papão estreou com empate sem gols com o Izabelense. No segundo jogo, goleou a Tuna Luso por 4 a 1. Na última rodada, ficou no empate por 1 a 1 com o Remo. Desta vez, os bicolores acabaram na segunda colocação, com quatro pontos, enquanto o rival azulino somou cinco.
O Papão recuperou o rumo na terceira fase. O time começou fazendo 2 a 0 no Pinheirense, depois obteve mais quatro vitórias e uma derrota. Com dez pontos, voltou a empatar na ponta com o Remo, mas com uma vitória a mais, garantindo o ponto extra para o quadrangular. O Paysandu estreou na etapa seguinte vencendo o Izabelense por 3 a 1. Depois, fez 1 a 0 na Tuna Luso e empatou por 1 a 1 com o Remo. Com seis pontos, o clube ficou na liderança com um mais que o rival, o da bonificação.
Assim, o Paysandu foi para a final do estadual com dois pontos ante um do Remo. Os Repas decisivos aconteceram no Mangueirão. No primeiro jogo, as equipes empataram por 1 a 1. Na segunda partida, o Papão venceu por 1 a 0 e confirmou o título.
A campanha do Paysandu:
29 jogos | 21 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 60 gols marcados | 15 gols sofridos
Foto Arquivo/Paysandu
Vila Nova Campeão Goiano 1982
Depois de ter o sonho do penta interrompido em 1981, o Vila Nova recuperou o título goiano em 1982, chegando a cinco conquistas nos últimos seis campeonatos, e a décima no geral.
O torneio teve a participação de 12 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com os oito melhores avançando. Na segunda fase, os oito classificados voltaram a jogar em dois turnos e os quatro melhores garantiram a vaga. Na terceira fase, os quatro semifinalistas atuaram novamente em ida e volta em quadrangular. Os dois primeiros colocados foram à decisão.
A campanha do Vila Nova começou em casa, no empate por 2 a 2 com o Nacional de Itumbiara. A primeira vitória aconteceu fora, na segunda rodada, por 2 a 1 sobre o Anápolis. Nos outros 20 jogos, o Tigrão venceu oito, empatou seis e perdeu seis, o que deixou a equipe classificada na modesta sexta colocação, com 25 pontos, seis atrás do líder Goiás.
No octogonal da segunda fase, o Vila assumiu o controle do campeonato. Na estreia, goleou o Itumbiara por 4 a 0 em Goiânia. Na sequência, os colorados venceram mais seis vezes, empataram cinco e perderam duas. Os números colocaram o Tigrão na liderança da tabela, classificado com 19 pontos, seguido por Goiás, Itumbiara e Atlético.
A disputa ficou mais acirrada na terceira fase. Na abertura, em casa, o Vila Nova empatou por 1 a 1 com o Itumbiara. Nos três jogos seguintes, fez outro 1 a 1 com o Atlético e venceu por 2 a 1 tanto o Goiás quanto o rival rubro-negro, já no returno. Na quinta rodada, novo empate com o Itumbiara, sem gols fora de casa, classificou o time colorado para a final. Na última rodada, porém, o Vila perdeu para o Goiás por 2 a 1 e acabou em segundo lugar, com sete pontos.
Vila Nova e Goiás foram à final do estadual, mas o tropeço no fechamento do quadrangular deixou o Tigrão em desvantagem no confronto, que foi todo realizado no Serra Dourada. No primeiro jogo, os times empataram por 0 a 0. Na segunda partida, o Vila venceu por 2 a 1 e conseguiu inverter a vantagem com os esmeraldinos. Assim, o empate por 1 a 1 no terceiro jogo confirmou o título colorado.
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