Cuiabá Campeão da Copa Verde 2015

O regulamento da primeira Copa Verde foi mantido para a realização da segunda edição, em 2015. Desde oitavas de final, 16 clubes de 11 Estados lutaram pelo título e pela vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte. Mais uma vez Goiás optou por não entrar na competição. Assim, a briga pelo título ficou entre as equipes mato-grossenses e paraenses, com uma decisão onde país viu o Cuiabá fazer o épico contra o Remo.

Mas antes, o Dourado precisou enfrentar nas oitavas de final o CENE, do Mato Grosso do Sul. A classificação foi tranquila, com vitórias por 1 a 0 fora de casa e por 3 a 1 em casa. Nas quartas, o adversário foi o Estrela do Norte. E a passagem à semifinal veio com vitória por 1 a 0 na ida no Espírito Santo e empate por 1 a 1 na volta no Mato Grosso. A semi foi contra o Luverdense, e mais uma vez o Cuiabá definiu seu confronto com vitória fora, por 1 a 0, e empate em casa, por 0 a 0.

A última disputa do Dourado foi contra o Remo, na final. O time paraense chegou junto após ter eliminado seu rival Paysandu nos pênaltis. A partida de ida aconteceu no Mangueirão, em Belém. Diante de uma forte e de uma torcida grande, o Cuiabá não resistiu e levou 4 a 1, no que deu a impressão de tudo já estar perdido.

Mas ainda tinha a volta na Arena Pantanal. A torcida não levou muita fé e apenas pouco mais de 3 mil torcedores compareceram. Foram sortudos, pois viram uma virada sensacional. No primeiro tempo, o Dourado já fazia três gols e revertia o confronto. No segundo tempo, aos 4 minutos, saiu o quarto gol pelos pés de Raphael Luz (que ali completou um hat-trick).

O Remo descontou aos 28 tentando forçar a disputa de pênaltis, mas aos 35 Nino Guerreiro fez seu segundo e o quinto cuiabanista. Com 5 a 1 no placar, a história estava contada, e o Cuiabá chegava a um título histórico, obtido em uma virada difícil de se ver.

A campanha do Cuiabá:
8 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Pedro Lima/Cuiabá

Brasília Campeão da Copa Verde 2014

Após a descontinuidade da Copa Norte e da Copa Centro-Oeste junto aos demais regionais, em 2002, as duas regiões sofreram muito com a falta de competitividade. Principalmente os clubes pequenos, que mal tinham chances nos campeonatos nacionais e ficavam resumidos apenas aos estaduais. Mas a recriação e o imediato sucesso da Copa do Nordeste motivou as equipes do Norte a pressionar a CBF para que o local voltasse também a ter seu torneio.

A entidade não só gostou da ideia, como também a ampliou para o Centro-Oeste e Espírito Santo. Logo, estava criada a Copa Verde, que leva esse nome em alusão à Floresta Amazônica e ao Pantanal. A sustentabilidade também fez parte do projeto: garrafas plásticas e latas de alumínio podiam ser trocadas por ingressos das partidas.

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A primeira edição da Copa Verde aconteceu em 2014 e reuniu 11 Estados brasileiros. Apenas Goiás recusou a entrada. O critério técnico para indicação dos participantes foi o mesmo dos regionais antecessores, ou seja, a posição nos estaduais. Na primeira competição, foram 16 equipes, o que facilitou na hora de montar o regulamento, em mata-mata do início ao fim.

Um campeonato em que os times podem avançar de fase ou cair fora logo de cara suscita o aparecimento de zebras em potencial. E foi justamente o que aconteceu já na estreia, com o Brasília chegando a um título histórico. O primeiro adversário colorado foi o CENE, do Mato Grosso do Sul, nas oitavas de final. A classificação não foi simples, pois o time empatou por 0 a 0 a ida no Distrito Federal, só indo vencer fora de casa na volta, por 2 a 0.

Nas quartas foi a vez de encarar o Cuiabá. Novamente o Brasília fez o primeiro jogo na Capital Federal, agora o vencendo por 1 a 0. No Mato Grosso, empate sem gols colocou a equipe na semifinal. A terceira disputa foi caseira, contra o Brasiliense. Mandando a ida no Bezerrão, o Brasília foi derrotado por 2 a 0. O milagre aconteceu na volta, quando o Avião reverteu o confronto fazendo 3 a 0 na casa do rival, a Boca do Jacaré, em Taguatinga.

A final foi entre Brasília e Paysandu, e pela primeira vez o time vermelho jogaria a primeira partida fora de casa: no Mangueirão, 2 a 1 de virada aos paraenses. A segunda partida foi no Mané Garrincha, com quase 52 mil torcedores acompanhando. O Brasília não se assustou com a desvantagem, foi para cima do adversário e marcou dois gols. Mas o Paysandu descontou para 2 a 1 a seis minutos do fim e levou a disputa aos pênaltis. Em 16 cobranças, o Brasília venceu por 7 a 6 e conquistou o título inédito.

Feito conquistado, mas quase tudo mudou na Justiça. O Paysandu entrou com recurso no STJD devido à irregularidades no BID, vencendo em primeira instância. Mas no julgamento do Pleno, o caso foi revisado a favor do Brasília, que permaneceu como campeão.

A campanha do Brasília:
8 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 9 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Rafael Ribeiro/CBF

Goiás Campeão da Copa Centro-Oeste 2002

A última edição da Copa Centro-Oeste aconteceu em 2002. E foi uma disputa especial, não apenas por representar a terceira conquista seguida para o Goiás, mas também por ter sido a competição com o maior número de jogos e o regulamento mais interessante. Os oito participantes jogaram no formato todos contra todos em dois turnos, com os quatro melhores avançando ao mata-mata.
O Esmeraldino tinha o melhor elenco para suportar a maratona de jogos no torneio de 2002. Apesar disso, a estreia foi com empate por 0 a 0 com o Comercial-MS. Esse tropeço foi um dos raros do clube, que na segunda rodada já derrotava o Palmas no Tocantins por 3 a 0. Foram dez vitórias, dois empates e duas derrotas na primeira fase. Entre os destaques, as vitórias por 3 a 2 sobre o Vila Nova, na quarta rodada, e por 9 a 0 em casa sobre o Serra, na sétima partida, além do empate no outro clássico com o Vila, na 11ª rodada, por 1 a 1. O Goiás assinalou 32 pontos e terminou na liderança do campeonato, fazendo dois a mais que o vice Gama. Na semifinal, mais dois Derbies do Cerrado com o Vila Nova. No primeiro, derrota por 1 a 0. No segundo, a classificação veio com um emocionante triunfo por 4 a 3.
A decisão foi entre alviverdes. Em duas partidas, o Goiás encontrou o Gama, que na semi passou pelo Comercial e na fase inicial impôs o maior revés esmeraldino, uma derrota por 4 a 0 fora de casa na 12ª rodada. Mordido, o Goiás foi à ida no Bezerrão com mais cuidado, mas ainda assim acabou perdendo, por 3 a 2. A volta precisava ser vencida por qualquer placar, já que a melhor campanha era critério de desempate. Mas a regra não foi necessária, pois o Esmeraldino sagrou-se tricampeão da Copa Centro-Oeste ao fazer 3 a 0 no Serra Dourada, gols de Kleyr, Josué e Zé Carlos. 
Na Copa dos Campeões, o Goiás foi bem. Eliminou São Caetano e Atlético-PR na fase de grupos e parou nas quartas de final diante do Cruzeiro.

A campanha do Goiás:
18 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 4 derrotas | 41 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Wagner Cabral/O Popular/Futura Press

Goiás Campeão da Copa Centro-Oeste 2001

Regulamento mantido para a disputa da Copa Centro-Oeste em 2001. Oito participantes divididos em dois grupos, com os dois primeiros passando à semifinal. Só houve uma diferença em relação a 2000, que foi na distribuição de vagas: Goiás caiu de três para duas e o Distrito Federal passou de uma para duas.
O Goiás chegava para a busca do bicampeonato com um embalo forte, consolidado pelo penta estadual e a boa campanha no Brasileirão no ano anterior. Seu grupo na Copa Centro-Oeste foi junto com Bandeirante-DF, Serra e Comercial-MS. E a campanha não poderia ter sido mais tranquila, com seis vitórias nas seis partidas disputadas. No cartel, 4 a 0 em casa e 6 a 1 fora sobre o Bandeirante, e 6 a 3 em Goiânia sobre o Serra. O Esmeraldino liderou a chave com 18 pontos, bem a frente dos demais, que terminaram empatados com seis. A semifinal foi contra o Gama, e o roteiro foi mais complicado. Na ida, no Distrito Federal, derrota por 2 a 0. A volta foi no Serra Dourada, e o Goiás precisou suar para vencer por 4 a 2 e chegar na final devido a ter melhor campanha.
A decisão manteria os ingredientes da fase anterior, com um adversário bem mais casca grossa. Outra vez, o Goiás teria que duelar com o Vila Nova pelo título. Se no ano anterior a taça veio com goleada, agora a situação era outra. No primeiro jogo, vitória apertada por 1 a 0, gol marcado pelo atacante Araújo. No segundo jogo, empate por 1 a 1, com o Vila saindo na frente e o Esmeraldino marcando somente aos 42 minutos do segundo tempo, com o volante Josué. No fim tudo deu certo, a freguesia foi mantida e o bi da Copa Centro-Oeste foi conquistado.
Outra vez a conquista levou o Goiás à Copa dos Campeões. Mas as coisas não deram certo nesta competição, e o time acabou eliminado ainda na fase preliminar, para São Raimundo-AM e Sport.

A campanha do Goiás:
10 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 29 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Carlos Costa/Placar

Goiás Campeão da Copa Centro-Oeste 2000

Já na sua segunda edição, em 2000, a Copa Centro-Oeste passou por uma reformulação. Alegando falta de competitividade, os clubes mineiros se retiraram do torneio para fazerem parte da Copa Sul - que mudou de nome para Copa Sul-Minas. Desta forma, o torneio na região central teve alteração no número de participantes: de dez para oito, com Goiás passando a ter três vagas, e os demais Estados seguindo com uma cada.
O benefício aos clubes goianos ficou evidente. Então, todos os seus representantes foram alocados no mesmo grupo. E foi o Goiás - então tetracampeão estadual e campeão da Série B - quem despontou como o grande favorito ao título. A disputa na primeira fase ficou concentrada com o rival Vila Nova. Os dois clássicos terminaram com empate sem gols, mas o Esmeraldino compensou tudo contra os outros, goleando a conterrânea Anapolina por 5 a 0 em Goiânia e o candango Dom Pedro II (atual Real Brasília) duas vezes, por 4 a 0 em casa e por 4 a 1 fora. O time ficou com 14 pontos na chave, dois a mais que o Vila. Na semifinal, o Goiás não teve problemas para eliminar o Juventude-MT: venceu por 1 a 0 a ida no Mato Grosso e por 2 a 1 a volta em casa.
Com um regulamento de tiro curto, a Copa Centro-Oeste teve a final com pouco mais de um mês de disputa. E foi com o "Derby do Cerrado", já que o Vila Nova havia despachado o capixaba São Mateus na semi. Mas desta vez a falta de gols dos clássicos da fase de grupos foi compensada por uma facilidade verde. As duas partidas aconteceram no Serra Dourada, e o Goiás sagrou-se campeão (invicto) pela primeira vez com vitórias por 3 a 1 na ida e por 5 a 1 na volta.
O título do Centro-Oeste em 2000 colocou o Esmeraldino na inédita Copa dos Campeões. Na preliminar, o clube ficou na frente de Vitória e São Raimundo-AM. Mas nas quartas de final, duas derrotas para o Flamengo eliminaram os goianos.

A campanha do Goiás:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Donizete de Souza/Placar

Cruzeiro Campeão da Copa Centro-Oeste 1999

Os campeonatos regionais apresentavam um bom crescimento no fim dos anos 90. Mas nem todas as regiões eram contempladas no começo. Foi só em 1999 que o Centro-Oeste e o Sul ganharam uma competição, juntando-se ao Nordeste e Norte. O Sudeste também possuía seu torneio, mas ele ficava resumido a Rio de Janeiro e São Paulo. Órfãos, Minas Gerais, Espírito Santo e Tocantins (que também sobrou no Norte) acabaram incorporados à Copa Centro-Oeste, que tornava a ser disputada depois de 15 anos. Foram três edições "pré-históricas": em 1976, vencida pelo Mixto, 1981, conquistada pelo Gama, e 1984, ganha pelo Guará-DF.

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A recriação da Copa Centro-Oeste em 1999, junto aos outros regionais, foi uma tentativa da CBF em fortalecer o calendário do primeiro semestre dos clubes grandes do Brasil sem desagradar as federações estaduais, que ganhariam mais um qualificador para seus campeonatos. Sete Estados marcaram presença na estreia, somando ao todo dez participantes. O "intruso" Minas Gerais entrou com quatro representantes. Espírito Santo e Tocantins - os outros convidados - colocaram um time cada, bem como os quatro nativos.
Na primeira fase, as equipes foram divididas em três grupos, sendo um quadrangular só com os mineiros e dois triangulares com o restante. Assim ficou fácil de perceber o favoritismo recaindo sobre a dupla Cruzeiro e Atlético-MG, que iriam eliminar um ao outro antes da decisão, assim como Vila Nova e Gama, que também ficaram na mesma chave. E não deu outra. Galo e Raposa fizeram dez pontos cada e confirmaram suas vagas na semifinal ante América-MG e Villa Nova, enquanto o Vila goiano passou pelos candangos, para ficar de frente com o Operário-MT, o líder do terceiro grupo.
Apesar de ter sido vice-líder na primeira fase, o Cruzeiro se deu bem nos dois clássicos contra o Atlético: venceu por 3 a 2 e por 3 a 0. Mas a grande vitória aconteceu na partida única da semifinal, por impiedosos 5 a 1. Com um embalo desses, a Raposa encarou o Vila Nova na final da Copa Centro-Oeste. A ida foi no Mineirão, com vitória azul por 3 a 0. A volta foi no Serra Dourada, mas o Vila aplicou 2 a 1 no time mineiro e forçou um terceiro jogo, pois o saldo de gols não tinha validade nas duas partidas iniciais. Só na última, também em Goiânia, que acabou 0 a 0 e deu ao Cruzeiro o título.
A Copa Centro-Oeste dava ao seu campeão uma vaga na Copa Conmebol, mas o Cruzeiro já participava da Mercosul no mesmo período. Então foi o vice Vila Nova quem jogou, sendo eliminado pelo CSA nas oitavas de final.

A campanha do Cruzeiro:
10 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 21 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Eugênio Sávio/Placar

Paysandu Campeão da Copa Norte 2002

A maior edição da Copa Norte foi também a última a ser realizada. Foram 16 participantes fazendo parte do canto do cisne da competição, em 2002. Para o ano seguinte, a reformulação do Brasileirão para pontos corridos extinguiu todos os regionais existentes. As equipes foram divididas em quatro grupos na primeira fase, seguida por outros dois quadrangulares na segunda fase e a final.
Foi neste torneio que o Paysandu deu início à melhor temporada de sua história. O clube ficou no grupo B, ao lado do Remo e dos amapaenses Independente e São José. A estreia do Papão foi com vitória, por 1 a 0 sobre o Independente, em Macapá. Os clássicos Re-Pa acabaram empatados, por 0 a 0 e por 1 a 1. E nas outras três partidas foram mais duas vitórias e um empate, o que deixou o Paysandu na liderança da chave, com 12 pontos, um a mais que o rival. Na segunda fase, mais dois jogos contra o Remo: derrota por 1 a 0 e vitória por 2 a 1. Os outros adversários foram Moto Club e River, dos quais o Paysandu obteve três vitórias e sofreu outra derrota. Foram mais 12 pontos para o Papão, e desta vez com dois de vantagem sobre o Remo. A vaga na final foi conquistada na última rodada, com 3 a 1 em casa sobre os piauienses.
A final da Copa Norte viu um repeteco do ano anterior, entre Paysandu e São Raimundo-AM. Era a quinta final seguida dos amazonenses, e em 2001 foi o próprio time paraense quem sofreu para o adversário. Mas as coisas foram muito diferentes em 2002. A partida de ida foi disputada no Vivaldão, em Manaus, e terminou com vitória bicolor por 1 a 0. A volta foi no Mangueirão, em Belém, e o Papão tornou a vencer, agora por 3 a 0. A larga soma deu o único título do Norte ao Paysandu.
A história seguiu na Copa dos Campeões, onde o clube sagrou-se campeão em decisão contra o Cruzeiro. E chegou ao auge na Libertadores de 2003, quando o Papão foi até às oitavas de final, chegando a vencer o Boca Juniors na Argentina.

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 2001

O auge e o fim de um domínio dentro da Copa Norte. A competição de 2001 sofreu mais uma alteração em seu regulamento. O números de participantes voltou a ser dez e a fase preliminar entre paraenses foi extinta. A fase de grupos foi reformulada, passando a contar com três chaves: uma com quatro equipes e duas com três.
O São Raimundo seguiu com o absoluto favoritismo ao título, embora o Paysandu já apresentasse crescimento naquele 2001, aparecendo no torneio como um potencial desafiante. O Tufão ficou no grupo A, em quadrangular com Genus, Rio Branco-AC e Atlético-RR. O começo foi com vitória, por 1 a 0 fora de casa sobre o adversário roraimense. Na sequência, dois empates e três vitórias colocaram o time com na liderança com 14 pontos, três a mais que os rondonienses do Genus. O líder de cada grupo e o melhor vice garantiram vaga na semifinal. E nesta fase o São Raimundo enfrentou novamente o clube de Rondônia. Na primeira fase, os resultados foram de 1 a 1 em casa e de 2 a 0 fora. Desta vez o Tufão encontrou mais facilidade: vitórias por 3 a 0 na ida, em Porto Velho, e por 4 a 0 na volta, em Manaus.
A final da Copa Norte foi entre São Raimundo e Paysandu, confirmando o favoritismo de início. A primeira partida aconteceu em Belém, e o time paraense impôs derrota por 1 a 0 aos amazonenses. A regra da melhor campanha foi mantida para 2001, e na segunda partida, no Vivaldão, o Tufão devolveu o placar, conquistando assim o tricampeonato e consolidando um grande momento da história do clube.
Na Copa dos Campeões, o São Raimundo foi eliminado para o Cruzeiro, nas quartas de final. Antes, na preliminar, o time ficou à frente de Sport e Goiás.

A campanha do São Raimundo-AM:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 19 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/Fotosite/Placar

São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 2000

A ascensão de um domínio dentro da Copa Norte. A edição de 2000 da competição foi marcada por alterações importantes no regulamento. O número de participantes aumentou para 11, com a preliminar paraense contando com quatro equipes. Destas, a melhor juntou-se a outras sete, que formaram dois grupos com quatro times.
Amplo favorito ao bicampeonato, o São Raimundo ficou no grupo A, ao lado de Remo, Vasco-AC e Genus. A classificação do Tufão foi de maneira invicta. A estreia foi com empate por 3 a 3 com o Remo em Bélem. Depois, quatro vitórias emendadas contra os adversários do Acre e de Rondônia, com destaque para os 3 a 0 sobre o Vasco na quarta rodada, em casa. O encerramento foi com empate por 1 a 1 com o Remo, agora em Manaus. Com 14 pontos, a liderança foi obtida com cinco pontos de vantagem sobre o oponente do Pará. Na semifinal, o São Raimundo encarou o River. A ida foi no Piauí, e terminou com derrota por 1 a 0. Os amazonenses tinham a vantagem da melhor campanha em caso de igualdade, e foi o que aconteceu na volta: vitória por 1 a 0 em Manaus e vaga na final garantida.
A decisão ficou entre São Raimundo e Maranhão, e mais uma vez os alvi-celestes começaram a luta pelo título em São Luís, no Castelão. Uma partida bem disputada, mas que acabou com derrota por 3 a 2. Com mais time que os maranhenses, o Tufão só precisava ter tranquilidade para a segunda partida. E foi o que aconteceu. No Vivaldão, o time amazonense reverteu a situação e venceu por 2 a 0, chegando ao segundo título na Copa Norte.
Com a extinção da Copa Conmebol, a conquista do regional passou a levar à disputa da recém-criada Copa dos Campeões. Mas o São Raimundo ficou logo na fase preliminar, com empate contra o Vitória e derrota para o Goiás.

A campanha do São Raimundo-AM:
10 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto A. Baeta/Placar

São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 1999

Começa uma era de domínio dentro da Copa Norte. Em 1999, a competição chegou para sua terceira edição com a mesma receita o ano anterior: mata-mata até a final. A única diferença é que houve um pequeno acréscimo antes disso, com três equipes paraenses disputando uma preliminar. Assim, foram dez participantes pleiteando uma vaga na última Copa Conmebol da história.
Mas não foi o Paysandu quem abriu a hegemonia, após eliminar Remo e Tuna Luso, e sim o São Raimundo do Amazonas, que uma temporada antes quase conseguiu o título, ficando com o vice. Campeão no seu Estado, o Tufão iniciou sua caminhada nas quartas de final, diante do Baré. Na ida em casa, na Colina, empate por 0 a 0. Na volta em Boa Vista, outro empate, agora por 1 a 1, e classificação obtida nos pênaltis, vencendo por 5 a 4. Na semifinal, o adversário foi o Cruzeiro-RO. O primeiro jogo foi novamente em Manaus, e o São Raimundo goleou por impiedosos 8 a 0. Depois, em Rondônia, vitória por 2 a 1 colocou o time alvi-celeste na decisão.
A final foi um reencontro e uma chance de revanche contra o Sampaio Corrêa. O roteiro dela foi semelhante ao de 1998, mas os papéis foram trocados, para a alegria do São Raimundo. A ida foi jogada no Castelão, em São Luís, e terminou com vitória amazonense por 1 a 0. O Vivaldão, em Manaus, recebeu a partida de volta, e o time maranhense devolveu a diferença ao vencer por 2 a 1. A disputa seria mais uma vez nos pênaltis, e desta vez o Tufão estava  com o pé mais calibrado: vitória por 3 a 1, conquistando assim a primeira de uma sequência de três taças da Copa Norte.
E o São Raimundo tornou a fazer bonito na Copa Conmebol. Eliminou o Atlético Huila nas oitavas de final e o Sport Boys nas quartas, caindo somente na semifinal, diante do CSA.

A campanha do São Raimundo-AM:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto João Pinduca Rodrigues/Placar