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Tuna Luso Campeã Paraense Feminino 2024

O Campeonato Paraense Feminino de 2024 teve a volta de um campeão. Depois de dez anos, a Tuna Luso chegou ao quarto título estadual de sua história, desbancando os favoritos Remo e Paysandu, que ocuparam vagas na Série A2 e Série A3 do Brasileirão. Em 2025, a única representante do Pará na terceira divisão será a Águia do Souza, pois o Paysandu subiu à segunda divisão.

O Parazão Feminino teve dez participantes, divididos em dois grupos na primeira fase, seguido por um quadrangular final para os dois melhores de cada chave. Em oito partidas, a Tuna Luso obteve um empate e sete vitórias, a maioria por goleada: 18 a 0 e 8 a 1, no Cruzeirão, 28 a 0 no Atlético JM9 e 4 a 0 no Castelo dos Sonhos. Com 22 pontos, a Águia passou em primeiro lugar no grupo A.

No quadrangular final, a Tuna se juntou a Remo, Paysandu e Tiradentes. Apesar do início ruim, com derrota por 3 a 0 para o Paysandu, a equipe cruz-maltina se recuperou e conseguiu quatro vitórias nas cinco partidas seguintes, sendo duas sobre o Remo e uma de recuperação sobre o Paysandu. A última vitória foi a que confirmou o título, na sexta rodada, por 2 a 1 sobre o Tiradentes, no Campo 1 do CEJU, em Belém.

A campanha da Tuna Luso:
14 jogos | 11 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 71 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Divulgação/FPF

Remo Campeão Paraense Feminino 2023

No Pará, deu Remo mais uma vez. O clube azulino assumiu de vez o posto de maior força do futebol feminino no Estado. Em 2023, o time foi vice-campeão da Série A3 do Brasileirão e chegou ao tricampeonato estadual, o quarto título na história.

O Parazão Feminino 2023 foi um dos estaduais mais extensos da temporada, com 11 times participantes. Eles se enfrentaram em turno único, com os oito melhores avançando ao mata-mata. Em dez jogos, as Leoas venceram oito e empataram dois, totalizando 26 pontos e consolidando a liderança ao superar o Paysandu no saldo de gols (71 a 31), graças a goleadas como os 19 a 0 sobre Boca Juniors e Cruzeirão e os 18 a 0 sobre o União Barbarense.

Nas quartas de final, o Remo voltou a aplicar 19 a 0 sobre o Boca Jnuiors em Belém. Na semifinal, a classificação foi com vitória por 1 a 0 sobre o Juventude de Barcarena. A final foi contra o Paysandu, no Mangueirão, e o título foi obtido com mais um triunfo, por 3 a 0. Ao todo, as Leoas marcaram o incrível número de 100 gols em 13 partidas.

A campanha do Remo:
13 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 100 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Divulgação/FPF

Remo Campeão Paraense Feminino 2022

No Pará, o Remo é quem continua mandando no futebol feminino. Apesar de não fazerem parte da primeira divisão nacional (em 2022, o clube disputou a Série A3 - a Esmac foi quem esteve na elite), as Leoas Azulinas mantiveram uma campanha perfeita: 14 vitórias em 14 jogos, repetindo o feito do time masculino em 2004.

O Parazão 2022 teve a participação de 12 times, separados em dois grupos de cinco e outro de dois. O Remo ficou no grupo B e venceu as oito partidas que disputou. Com 24 pontos e na primeira posição da chave, as Azulinas chegaram ao mata-mata. Nas quartas de final, elas eliminaram a Esmac com vitórias por 4 a 0 na ida em casa, e por 2 a 0 na volta fora. Na semifinal, foi a vez de passar pelo Pinheirense com mais dois triunfos, também por 2 a 0 fora e por 4 a 0 em casa.

Na final, tivemos o velho clássico Re-Pa, contra o Paysandu. O primeiro jogo foi na Curuzu, com goleada remista por 5 a 1. A segunda partida foi no Baenão, e o Remo voltou a aplicar um sacode em seu principal rival, desta vez por 4 a 0, para ser bicampeão.

A campanha do Remo:
14 jogos | 14 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 61 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Divulgação/Rede Cultura

Remo Campeão Paraense Feminino 2021

Com o alto número de 21 participantes, o Paraense Feminino foi o último estadual de 2021 a ser encerrado, já em 2022. E não foi nem pela quantidade elevada de times e nem por causa da pandemia, e sim devido a arrastos judiciais. O campeão foi o Remo, que 39 anos após a conquista do incipiente campeonato de 1983 ergueu sua segunda taça.

Na primeira fase, as equipes foram divididas em oito grupos - cinco de três em turno único e três de duas em ida e volta -, classificando a líder para as quartas de final. Na chave C, as Leoas Azulinas golearam o Paraense por 11 a 1 e o Terra Alta por 7 a 1, avançando ao mata-mata com seis pontos. Nas quartas, eliminaram o Pinheirense depois de perder fora por 2 a 1 e vencer em casa por 4 a 0.

Na semifinal, passou pela forte Esmac ao fazer 2 a 1 fora, levar 1 a 0 em casa e ganhar por 4 a 2 nos pênaltis. Foi quando os tribunais apareceram, antes da final. O Remo foi excluído após ser acusado de homofobia contra uma jogadora do Cabanos, mas recorreu e recuperou sua vaga. No outro lado, o Castelo dos Sonhos perdeu o lugar na decisão porque escalou uma atleta irregular na semi, contra o Gavião Kyikatejê.

A final enfim aconteceu, e na ida, em Bom Jesus do Tocantins, as Leoas golearam o clube de origem indígena por 6 a 1. A volta foi no Baenão, em Belém, mas o Gavião não compareceu. Foram então declarados o W.O., a vitória por 3 a 0 e o título estadual remista.

A campanha do Remo:
8 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 34 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Samara Miranda/Remo