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Sport Campeão Pernambucano 1975

Foram 12 anos de tabu, vendo seus maiores rivais enfileirarem títulos estaduais. Em 1975, o Sport quebrou a fila e voltou a vencer o Campeonato Pernambucano. Foi a 20ª taça conquistada pelo clube rubro-negro, a primeira desde 1962. Nesse meio tempo, o Náutico foi hexa e o Santa Cruz penta.

O estadual manteve os oito participantes dos anos anteriores. Na primeira fase, os times se enfrentaram em dois turnos, com o líder avançando à final e os seis melhores passando à etapa seguinte. Na segunda fase, os seis classificados voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também indo à decisão e os cinco melhores pulando à terceira etapa. Na última fase, os cinco sobreviventes também atuaram em dois turnos. A final reuniu os campeões das três etapas, cada uma com um ponto extra.

O Leão da Ilha começou a campanha vencendo o Ferroviário de Recife por 2 a 0. Nos 13 jogos seguintes, conseguiu mais dez vitórias, dois empates e uma derrota. Entre os triunfos, duas históricas goleadas por 9 a 2 e por 8 a 0 sobre o Santo Amaro. Porém, o revés fez diferença na classificação e o Sport foi vice-líder, com 24 pontos, um a menos que o Náutico, que conquistou a primeira fase.

Santo Amaro e Íbis deixaram a competição na segunda fase. O Sport começou a etapa com outra goleada, por 5 a 0 em cima do América de Recife. Nas nove partidas restantes, o time se sobressaiu sobre os rivais e conseguiu mais sete vitórias e três empates. Invicto, o rubro-negro liderou a etapa com 17 pontos e conquistou a vaga na decisão.

Na terceira fase, o eliminado foi o Ferroviário. O Leão estreou outra vez com o América, vencendo por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Depois, manteve a invencibilidade com mais cinco vitórias e dois empates, que colocaram a equipe novamente na liderança, com 14 pontos.

Com dois pontos extras, o Sport chegou na decisão em vantagem contra o Náutico, que ficou com um ponto. De tal forma, o time rubro-negro ficou com chance de ser campeão logo no primeiro jogo, nos Aflitos. Bastaria vencer o Clássico dos Clássicos fora de casa. Foi o que aconteceu, pelo placar de 1 a 0.

A campanha do Sport:
33 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 1 derrota | 91 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Armando Filho/Placar

Náutico Campeão Pernambucano 1974

Hexa é luxo? Para o torcedor do Náutico, sim. Apenas o clube alvirrubro pode dizer que venceu o Campeonato Pernambucano por seis vezes consecutivas. Isso foi entre 1963 e 1968. Imediatamente após, o rival Santa Cruz emendou cinco conquistas, entre 1969 e 1973. Pois coube ao Timbu acabar com a sequência em 1974, evitando outro hexa e recuperando o título.

O estadual foi disputado por nove times e foi dividido em três fases. Na primeira, todas as equipes se enfrentaram em dois turnos, com o líder se classificando à final e os seis melhores passando à segunda fase. Na etapa seguinte, os seis classificados voltaram a se enfrentar em dois turnos, com o líder também avançando à decisão.

O Náutico iniciou a campanha do 15º título pernambucano com vitória por 3 a 0 sobre o Íbis nos Aflitos. Na segunda rodada, aplicou 8 a 0 em cima do Santo Amaro, também em casa. Depois, entre goleadas e os clássicos, conseguiu mais 11 vitórias, dois empates e uma derrota. O Timbu somou 28 pontos no primeiro turno e se classificou para a segunda fase, mas em segundo lugar, um ponto atrás do líder Santa Cruz, que foi à final.

A tarefa alvirrubra era única: vencer a segunda fase e evitar o hexa antecipado do rival. Ambos jogaram esta etapa junto com Sport, América de Recife, Ferroviário de Recife e Central. Na estreia, o Náutico venceu o Ferroviário por 1 a 0. Na partida seguinte, goleou o Central por 4 a 0 em Caruaru. A pegada continuou nos oito jogos restantes, com mais seis vitórias, um empate e a inesquecível goleada por 5 a 0 sobre o Sport na quarta rodada. Com 19 pontos, o Timbu conseguiu a outra vaga na decisão com vantagem de quatro pontos sobre o próprio Santa Cruz.

A final do Campeonato Pernambucano foi definida em dois jogos entre Náutico e Santa Cruz, que formam o Clássico das Emoções. A primeira partida foi realizada no Arruda, e o time alvirrubro tratou de acabar com qualquer chance de vantagem rival logo na ida, ao vencer por 1 a 0. O segundo jogo aconteceu nos Aflitos, e novo triunfo por 1 a 0 deu o título e uma nova mística ao Náutico.

A campanha do Náutico:
28 jogos | 24 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 78 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/DP/D.A Press

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1973

A maior hegemonia da história do Santa Cruz chegou ao fim em 1973. A conquista do pentacampeonato pernambucano, com quase 100 gols marcados, foi o auge de uma das eras mais felizes do clube tricolor, que tempos depois, em 1975, atingiu a melhor colocação na história do Brasileirão, no quarto lugar.

Antes, o penta. O Campeonato Pernambucano de 1973 teve oito equipes em três turnos. No primeiro, todas se enfrentaram em jogos de ida e volta, com o campeão garantindo um lugar na final e os sete primeiros passando à próxima fase. No segundo turno, a fórmula foi a mesma, com sete times na disputa e as cinco melhores passando à próxima fase. O terceiro turno decidiu o último finalista, também com jogos em ida e volta. Cada turno deu um ponto extra aos finalistas.

A campanha do Santinha começou com vitória por 3 a 1 em cima do Íbis. A sequência continuou com mais 12 triunfos e um empate nas 13 partidas seguintes. Com 27 pontos, o clube conseguiu a liderança e a vaga na final com seis pontos de vantagem sobre o vice Náutico. O Santo Amaro foi eliminado.

Quase perfeito, o Santa Cruz foi ao segundo turno e estreou com mais uma vitória sobre o Íbis, desta vez por 5 a 0. Depois, emplacou dez vitórias e um empate em 11 partidas, que deixaram o time mais uma vez na liderança, com 23 pontos e dois extras na final. Os eliminados da vez foram Central e Íbis.

O terceiro turno foi disputado com Santa Cruz, Sport, Náutico, América de Recife e Ferroviário de Recife. Na abertura, o Santinha empatou por 2 a 2 com o Sport. Na segunda partida, venceu por 2 a 1 o Náutico. Nos seis jogos seguintes, o clube obteve mais três vitórias e três empates. Com 12 pontos, o Santa Cruz ficou empatado com o Sport na liderança, e o regulamento determinou uma partida de desempate. Na Ilha do Retiro, os tricolores sofreram a única derrota no campeonato, por 1 a 0.

O Santa Cruz quase levou o título antecipado com os três turnos ganhos, mas teve que disputar a final com o Sport. A vantagem sobre o rival era boa, com dois pontos extras contra um. Assim, bastou vencer o primeiro jogo da decisão para o Santinha levar o 14º título estadual, em plena Ilha do Retiro, por 2 a 0.

A campanha do Santa Cruz:
36 jogos | 29 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 96 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1972

Um título tranquilo, soberano, que mostrou porque o Santa Cruz era o clube dominante em Pernambuco naquele período. Em 1972, o clube chegou ao tetracampeonato estadual e 13ª conquista no geral, evidenciando ainda mais o grande momento vivido.

O torneio daquela temporada teve a participação de oito equipes, em uma disputa com duas fases. Na primeira, houve enfrentamento em dois turnos, com o líder garantindo vaga na final e os seis primeiros passando à etapa seguinte. Na segunda fase, esses seis times jogaram mais dois turnos, com o líder também classificado à decisão.

Mas a final não foi necessária, porque o Santinha levou as duas fases. Na estreia, o cartão de visitas foi a goleada por 8 a 0 sobre o Íbis. Na partida seguinte, outra vitória com placar elástico, por 5 a 0 sobre o Santo Amaro. Nos outros 12 jogos, o Santa Cruz obteve mais nove vitórias e três empates, que deixaram o time na liderança da primeira fase com 25 pontos, sete a mais que o vice Sport e o terceiro Náutico.

Santo Amaro e Íbis ficaram na primeira fase, enquanto Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife seguiram em frente. O time tricolor começou a segunda fase com vitória por 3 a 0 sobre o Ferroviário, que foi emendada com mais triunfos, sem dar chance aos adversários.

Ao fim de sete rodadas, o Santinha tinha sete vitórias e 14 pontos na liderança, contra dez do Central, nove do Náutico e oito do Sport. A vantagem era enorme, com três chances de levar o título antecipado. Na oitava partida, o time tricolor enfrentou justamente o vice Central, nos Aflitos. Uma vitória simples já confirmaria a conquista, mas o Santa Cruz foi além e garantiu a taça com goleada por 4 a 0. Sem necessidade de final e com duas rodadas de antecedência.

A campanha do Santa Cruz foi quase perfeita. No penúltimo jogo, a equipe recebeu o Náutico no Arruda e goleou por 4 a 1. E a campanha só não acabou invicta porque na última partida os tricolores perderam, talvez de ressaca, por 1 a 0 para o Sport na Ilha do Retiro.

A campanha do Santa Cruz:
24 jogos | 20 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 68 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1971

Em 1971, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato pernambucano, dentro de sua maior sequência de hegemonia. Foi o 12º título da história do clube tricolor, em um campeonato super enxuto, mas com muita rivalidade em campo.

Apenas seis times participaram do torneio estadual: Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife. Por conta disto, a Federação Pernambucana de Futebol teve que se virar para fazer um calendário o mais longo possível. A disputa contou com três turnos independentes, com jogos só de ida. O campeão de cada fase garantiu vaga na decisão, que poderia ser um confronto direto ou um triangular final. Ou nem mesmo ter final, se o mesmo clube vencesse os três turnos.

Pois foi no quase que o Santinha não levou o título com os três turnos conquistados. No primeiro, venceu quatro jogos e perdeu um, levando a vaga na decisão com oito pontos, um a mais que Sport e Náutico e com vitória por 2 a 1 sobre o rival alvirrubro na última rodada, no Arruda.

No segundo turno, o Santa Cruz venceu as cinco partidas, conquistando mais uma vez a liderança com dez pontos. Desta vez, a confirmação veio na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Foram três pontos de vantagem sobre o rival rubro-negro.

A conquista do terceiro turno traria o título antecipado ao Santa Cruz. Mas o clube foi irregular nesta fase, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Com seis pontos, o Santinha foi apenas o terceiro colocado, três pontos atrás do Sport, que venceu a fase e foi à decisão. Na última rodada, a derrota do Santa por 2 a 1 para o Náutico e a vitória do Sport sobre o América adiaram o fim do estadual.

A final do Pernambucano de 1971 foi em jogo único. O estádio escolhido foi a Ilha do Retiro, mas a sede era considerada neutra, sem atribuição de mando de campo ao Sport. Em caso de empate no tempo normal, haveria 30 minutos de prorrogação. Enfim, após 0 a 0 nos 90 minutos, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato ao fazer 1 a 0 no tempo extra.

A campanha do Santa Cruz:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1970

O ano de 1970 foi um marco histórico para o Santa Cruz. Não apenas por causa da conquista do bicampeonato pernambucano, seu 11º título estadual, mas também por conta da abertura do Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. A casa da Cobra-coral estava sendo construída desde 1965 e seria concluída em 1972, porém o clube passou a mandar seus jogos no local em 1970, ainda em obras.

O estadual teve o mesmo regulamento do ano anterior, com oito participantes. Na primeira fase, Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife, Íbis e Santa Cruz se enfrentaram em dois turnos. O campeão se garantiu na final e os seis primeiros colocados passaram à segunda fase. Na etapa seguinte, os enfrentamentos também aconteceram em turno e returno, o com o líder ocupando a outra vaga na decisão.

Se em 1969 o Santinha só conseguiu chegar na final na disputa da segunda fase, em 1970 as coisas foram diferente. Em 14 partidas na primeira etapa, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma. Com 24 pontos, o Santa Cruz foi líder com um de vantagem sobre o Sport e dois sobre o Náutico. A classificação à decisão veio de maneira antecipada, ao derrotar o rival Náutico por 2 a 0 fora de casa, na penúltima rodada. Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro foram os outros que avançaram

Na segunda fase, o Santa Cruz entrou podendo até ser campeão sem precisar da final, caso também fosse líder. Mas a equipe ficou na segunda posição, com 15 pontos em dez jogos. Foram sete vitórias, um empate e duas derrotas na continuação da campanha. Na última rodada, o Santa empatou por 1 a 1 com o rival Sport na Ilha do Retiro, enquanto o Náutico fez 1 a 0 no Central e encerrou em primeiro lugar com 17 pontos.

O título foi definido no Clássico das Emoções. A primeira partida entre Santa Cruz e Náutico não foi nos Aflitos, e sim na Ilha do Retiro, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo foi realizado no Arruda e o Santa venceu por 2 a 1, encaminhando a conquista. Bastava não perder a terceira partida, também no Arruda. Dito e feito: com vitória por 2 a 0, o Santa Cruz levantou de novo a taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
27 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 61 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1969

O Campeonato Pernambucano é dominado por três forças de Recife: Sport, Náutico e Santa Cruz, com algumas alternâncias de hegemonia ao longo da história. No caso do Santinha, a maior dominância aconteceu entre 1969 e 1973, quando o clube venceu o penta estadual.

Imediatamente antes, o rival Náutico havia chegado ao hexa em Pernambuco. Ao passo que o Santa Cruz já estava há dez anos sem vencer. O ponto de virada na história veio no fim da década de 1960, em uma competição com oito participantes e regulamento simples. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em dois turnos. O líder garantiu vaga na decisão e os seis primeiros avançaram à segunda fase, que também disputada em dois turnos. Ao fim da fase, o líder garantiu a outra vaga na final.

O Santa Cruz iniciou a campanha do 10º título estadual enfrentando Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife e Íbis. Em 14 partidas, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma, somando 24 pontos. Mas, apesar do alto aproveitamento e algumas goleadas, como os 15 a 2 sobre o Santo Amaro na quarta rodada, o Tricolor ficou na segunda posição da fase, um ponto atrás do rival Sport, que se colocou na final.

A última chance de classificação era o hexagonal da segunda fase, onde o Santinha encarou novamente Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro. Em mais dez jogos, a equipe venceu sete, empatou uma e perdeu duas. Com 15 pontos, o Santa Cruz garantiu lugar na decisão de maneira antecipada, ao golear o Santo Amaro por 4 a 0 em Recife.

O Clássico das Multidões decidiu o título pernambucano de 1969. Ainda sem o estádio próprio, o Santa Cruz mandou seus jogos nos Aflitos, enquanto o Sport possuía a Ilha do Retiro. A primeira partida foi na casa rubro-negra, mas o Santa venceu por 3 a 0. O segundo jogo foi com mando tricolor, e ficou empatado por 0 a 0, forçando o terceiro confronto. De novo na Ilha do Retiro, o Santa Cruz perdeu por 2 a 0 para o rival, o que levou ao quarto jogo. Por fim, de volta aos Aflitos, o Santinha fez 2 a 1 no Sport e colocou fim à decisão e ao jejum de títulos.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 78 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Sport Campeão Pernambucano 2024

Em Pernambuco, o Sport chegou ao bicampeonato pernambucano em 2024. O Leão da Ilha confirmou a condição de melhor equipe do Estado e atingiu o 44º título em toda a história, depois de fazer a melhor campanha de ponta a ponta.

O estadual foi disputado por dez times, que se enfrentaram em turno único. Em nove partidas, o rubro-negro venceu sete e perdeu duas, que deixaram o clube na liderança com 21 pontos, classificado diretamente à semifinal. Nesta fase, o adversário foi o rival Santa Cruz. Na ida, empate por 1 a 1 no Arruda. Na volta, empate por 0 a 0 na Arena Pernambuco e vitória por 5 a 3 nos pênaltis.

Na final, o Sport enfrentou o Náutico, que passou por Afogados e Retrô no mata-mata. O primeiro jogo foi nos Aflitos, e o Leão encaminhou o título ao vencer por 2 a 0. A segunda partida foi na Arena Pernambuco, e o empate sem gols bastou para a conquista rubro-negra.

A campanha do Sport:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Sport Campeão Pernambucano 2023

O Sport volta a figurar no topo do futebol de Pernambuco. Depois de quatro anos, o clube vence o estadual e chega ao número de 43 títulos, consolidando-se como o maior campeão do Estado.

A primeira fase do Pernambucano 2023 teve a participação de 13 times, que se enfrentaram em turno único. Em 12 partidas, o Leão da Ilha conseguiu nove vitórias e três empates, que lhe deixou na liderança com 30 pontos e classificado direto à semifinal, enquanto do terceiro ao sexto lugares foram às quartas.

Na semi, o Sport enfrentou o Petrolina em jogo único na Ilha do Retiro e venceu por 2 a 0. A final foi contra o Retrô, segundo colocado que eliminou o Salgueiro. A ida foi na Arena Pernambuco, e acabou com vitória rubro-negra por 2 a 1. A volta foi na Ilha do Retiro e, com gols de Vágner Love e Gabriel Santos, o Leão venceu por 2 a 0, ficando com o título invicto.

A campanha do Sport:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 35 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Rafael Aroeira/FPF

Náutico Campeão Pernambucano 2022

O Timbu parou a Fênix e a zebra em Pernambuco. O 24ª título estadual do Náutico coroa uma grande remontada na decisão e trouxe um bicampeonato que não acontecia há 20 anos. Dez clubes participaram do torneio em 2022, no enfrentamento em turno único.

Em nove jogos, a equipe alvirrubra venceu cinco e conseguiu dois empates, somou 17 pontos e garantiu a vice-liderança com cinco pontos a menos que o líder Retrô, a jovem zebra que desbancou os trio de grandes do Recife.

Os dois primeiros colocados já se garantiram na semifinal, enquanto os quatro seguintes foram às quartas de final e os quatro últimos disputaram o quadrangular contra o rebaixamento. O adversário do Náutico na semi foi o Santa Cruz, que havia eliminado o Caruaru City. Em partida única nos Aflitos, o Timbu passou ao empatar por 0 a 0 e vencer nos pênaltis por 5 a 3.

A final foi contra o Retrô, que passou pelo Salgueiro (que bateu o Sport nas quartas). A ida aconteceu nos Aflitos, mas o Timbu perdeu por 1 a 0 e o cachorro da polícia até levou a bola para casa. A volta foi na Arena Pernambuco, e o Náutico devolveu o 1 a 0 com gol de Pedro Vitor. Nos pênaltis, o goleiro Lucas Perri defendeu dois e os alvirrubros ficaram com a taça ao ganharem por 4 a 2.

A campanha do Náutico:
12 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 16 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Náutico Campeão Pernambucano 2021

Em Pernambuco, o Náutico reconquista o título estadual depois de três anos. E foi com drama, para abrilhantar ainda mais a ótima campanha do clube. O estadual contou com a participação de dez equipes em turno único, e o Timbu liderou a primeira fase com sete vitórias e um empate nas nove partida que jogou.

Com 22 pontos, o time terminou em primeiro lugar, com a vaga direta na semifinal. Enquanto isso, Salgueiro e Santa Cruz eliminavam Afogados e Vera Cruz nas quartas de final. Enfim na semi, o adversário do Náutico foi o Santa Cruz. Jogando em casa, o Alvirrubro bateu o rival por 2 a 1, e como era partida única, avançou à final.

A decisão reuniu outro clássico, desta vez contra o Sport e em dois jogos. A ida foi na Arena Pernambuco, e terminou com empate por 1 a 1. A volta foi nos Aflitos, em Recife, e terminou com o mesmo placar, apesar de o Timbu ter largado na frente. Nos pênaltis, o Náutico não errou nenhuma cobrança e venceu por 5 a 3, garantindo assim sua 23ª taça estadual na história.

A campanha do Náutico:
12 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 28 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Tiago Caldas/Náutico

Salgueiro Campeão Pernambucano 2020

Com 100.321 casos e 6.758 mortes por Covid-19 até 5 de agosto, Pernambuco conheceu seu campeão estadual. O Salgueiro, pela primeira vez desde a fundação, em 1972, conseguiu o título de um jeito histórico. Na primeira fase, o Carcará ficou na vice-liderança, com 16 pontos, cinco vitórias, um empate e três derrotas, ficando assim nove pontos distante do líder Santa Cruz. A pandemia obrigou a competição a paralisar por quatro meses, entre a penúltima e a última rodadas.

Seis times avançaram para o mata-mata, e o Salgueiro teve o privilégio de se classificar diretamente à semifinal. O Afogados venceu o Retrô nas quartas e foi o adversário do Carcará na primeira eliminatória do futuro campão. Com 3 a 0 em partida única, o Salgueiro foi à final contra o Santa Cruz. 

O jogo de ida foi no Cornélio de Barros, e terminou empatado por 1 a 1. A volta foi no Arruda, em Recife, e o empate desta vez foi por 0 a 0. Nos pênaltis, o Carcará venceu por 4 a 3 e conquistou o inédito título pernambucano, o primeiro de um clube do interior em 105 anos de campeonato.

A campanha do Salgueiro:
12 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 16 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Paulo Paiva/Diário de Pernambuco

Sport Campeão Pernambucano 2019

A taça do Campeonato Pernambucano é novamente do Sport. Líder da fase inicial com sete vitórias e duas derrotas, o Leão da Ilha do Retiro venceu o Petrolina por 4 a 0 na partida única das quartas de final. Na semifinal contra o Salgueiro, avançou com vitória por 3 a 1.

A decisão foi contra o Náutico, e foi difícil. Na ida nos Aflitos, vitória do Sport por 1 a 0. A volta foi na Ilha, e o Sport sofreu virada de 2 a 1 para o rival. A final foi para os pênaltis, onde foi a vez do goleiro Mailson brilhar. Com duas defesas, o jogador ajudou seu time a vencer por 4 a 3 e conquistar o 41º título estadual.


Foto Marlon Costa/Futura Press

Náutico Campeão Pernambucano 2018

Finalmente, o Náutico volta a ser campeão em Pernambuco. Foram 14 anos de tabu, até que chegou sua vez em 2018. O Timbu ficou na liderança do estadual na primeira fase, que contou com 11 times. Nas quartas de final, o clube enfrentou o Afogados nas quartas de final, e venceu na partida única por 1 a 0. Na semifinal, foi a vez de derrotar o Salgueiro por 3 a 2, também no jogo único.

A final foi contra o Central de Caruaru, o vice-líder da fase de grupo. No Lacerdão, empate sem gols. Na Arena Pernambuco, o Alvirrubro fez o maior público de sua história no estádio, e o time venceu por 2 a 1. Este é o 22º título estadual do Náutico.


Foto Léo Lemos/Náutico

Sport Campeão Pernambucano 2017

O Sport venceu pela 41ª vez o Campeonato Pernambucano. Depois de ficar no terceiro lugar no hexagonal, enfrentou na semifinal o Náutico. Após vitória por 3x2 e empate em 1x1, enfrentou na final o Salgueiro, que tinha a melhor campanha. No primeiro jogo, apenas 1x1 na Ilha do Retiro. Mais de um mês depois, houve a partida de volta no Cornélio de Barros. Mesmo fora de casa, o Leão conseguiu a vitória por 1x0 e faturou o título estadual.


Foto Marlon Costa/Pernambuco Press

Santa Cruz Campeão Pernambucano 2016

O Santa Cruz mais uma vez chegou ao título pernambucano, o quinto em seis anos. Embalado ainda pela conquista do Nordestão, o Santinha fez a final estadual contra o Sport. Venceu no Arruda por 1x0 e empatou na Ilha do Retiro em 0x0, faturando assim o 29º título estadual.


Foto André Nery/JC Imagem

Santa Cruz Campeão Pernambucano 2015

Em Pernambuco, o Santa Cruz chegou ao seu quarto título estadual em cinco anos. Na final de 2015, enfrentou o Salgueiro em dois jogos. Empate em 0x0 no interior e vitória por 1x0 no Arruda deram o 28º título ao time da Cobra Coral.


Foto Diego Nigro/JC Imagem/AGIF

Sport Campeão Pernambucano 2014

Em Pernambuco, o Sport recuperou o títulos estadual depois de quatro anos. Depois se vingar do Santa Cruz na semifinal, passou pelo Náutico na final, vencendo os dois jogos: 2x0 e 1x0. Foi o 40º título do Rubro-Negro.


Foto Divulgação/Gazeta Press