Fortaleza Campeão Brasileiro Série B 2018

O Fortaleza chegou ao título mais importante de sua história em 2018, o ano de seu centenário. O Tricolor do Pici se tornou campeão brasileiro da Série B, a primeira conquista nacional do clube. Depois de 13 anos, o time estará novamente na disputa da primeira divisão. E durante este hiato, foram oito temporadas de Série C, entre 2010 e 2017.

A campanha histórica do clube que veio diretamente da terceira divisão tem um nome importante: Rogério Ceni. O técnico teve todo o ano de trabalho para fazer do Fortaleza um clube de elite mais uma vez, e caiu de vez nas graças do torcedor leonino.

Na zona de acesso em todas as rodadas da Série B, o Leão fez a estreia na competição com vitória, por 2 a 1 sobre o Guarani no Castelão. E logo na segunda rodada o time já estava no primeiro lugar, ao vencer o Boa Esporte por 2 a 0 em Varginha. Desta partida para a frente, o time só não liderou na quarta rodada, quando empatou em 1 a 1 com o Londrina fora de casa. No quinto jogo, uma vitória por 3 a 0 sobre o Goiás no Castelão, o Fortaleza já estava na liderança novamente. Assim o time virou o primeiro turno e seguiu durante todo o segundo.

O acesso se confirmou na 34ª rodada, quando o Tricolor venceu o Atlético-GO por 2 a 1 em Goiânia. E o título foi conquistado na 36ª partida, com vitória por 1 a 0 sobre o Avaí na Ressacada. Até o jogo da confirmação do título, o Fortaleza fez 68 pontos, com 20 vitórias, oito empates e oito derrotas. Com nove pontos para o vice-líder, não pode mais ser alcançado.

Dentro de campo, o destaque principal fica para o artilheiro Gustavo - que é chamado de "Gustagol" pelo torcedor -, autor de 12 gols do Tricolor. Junto com ele, o atacante Marcinho e o goleiro Marcelo Boeck também se destacaram na competição.

A campanha do Fortaleza:
38 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 9 derrotas | 54 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Leonardo Moreira/Fortaleza

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 2018

A cor da Copa do Brasil é azul. Em 2018, mais uma vez sob o comando de Mano Menezes, o Cruzeiro chegou a mais um título da competição nacional, e de uma vez só quebrou duas barreiras. A primeira, a de ter se tornado no maior vencedor, com seis títulos, e enfim ter ultrapassado o Grêmio. A segunda, a de ser o primeiro clube a conquistar dois títulos seguidos. Levando em conta que, até 2001 e desde 2014, isso era possível de acontecer mas jamais tinha acontecido, é um feito e tanto.

Como integrante da Libertadores, a Raposa entrou na disputa da Copa do Brasil já nas oitavas de final, dispensando as quatro primeiras fases. Como novidade no regulamento, tivemos o fim da regra do gol fora de casa desde a primeira etapa. O primeiro adversário cruzeirense foi o Athletico-PR. No primeiro jogo, vitória por 2 a 1 na Arena da Baixada. Na segunda fase, o empate em 1 a 1 no Mineirão serviu para a classificação azul.

Nas quartas de final, o Cruzeiro enfrentou o Santos. A ida foi disputada na Vila Belmiro, e a equipe mineira venceu por 1 a 0. A volta ocorreu em Belo Horizonte, mas os santistas impuseram derrota por 2 a 1 em cima da Raposa. O confronto foi decidido nos pênaltis. Foi então que a estrela do goleiro Fábio brilhou com três cobranças defendidas, e a vitória por 3 a 0 colocou o time na semifinal.

Na semi, o Cruzeiro encontrou outra vez o Palmeiras, em uma das maiores rivalidades que a Copa do Brasil possui na história. O jogo de ida foi realizado em São Paulo, no Allianz Parque, e a Raposa novamente voltou da viagem com vitória por 1 a 0 na bagagem. A partida de volta foi no Mineirão, e outro empate por 1 a 1 garantiu o time azul na final, a sua oitava na história.

O adversário da decisão foi o Corinthians, que eliminou Vitória, Chapecoense e Flamengo. A primeira partida foi em Belo Horizonte, no Mineirão, mas a Raposa ainda não tinha nenhuma vitória em casa. Conseguiu a primeira justamente onde mais precisou, por 1 a 0, com gol de Thiago Neves. A vantagem era mínima para a partida de volta, mas em São Paulo, na Arena Corinthians, o Cruzeiro voltou a neutralizar o adversário, jogando em cima de seus erros. Com gols de Robinho e De Arrascaeta, venceu de novo, por 2 a 1, e se sagrou hexacampeão da Copa do Brasil.

A campanha do Cruzeiro:
8 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 10 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Vinnicius Silva/Cruzeiro

Palmas Campeão Tocantinense 2018

O ano de 2018 foi de muitas quebras de jejuns nos estaduais, e o Palmas foi o último clube a conseguir este feito, acabando com 11 anos de fila no Tocantins. Na primeira fase, o time tricolor teve com cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas, e fez a terceira melhor campanha entre os sete participantes. Na semifinal contra o Tocantinópolis, venceu os dois jogos por 1 a 0 e se classificou para a final. 

Contra o Gurupi, empate fora de casa em 2 a 2 e vitória em casa por 2 a 1 concederam ao Palmas o sexto título tocantinense de sua história.


Foto Divulgação/Globoesporte.com/TO

Ypiranga-AP Campeão Amapaense 2018

Depois de 14 anos, o Ypiranga volta a comemorar o título do estadual no Amapá. Na competição mais curta entre as 27 do Brasil, o Negro-Anil fez quatro jogos na primeira fase e terminou na segunda posição entre os cinco participantes. Com duas vitórias, um empate e uma derrota, foi para a semifinal. 

Contra o Trem, o Clube da Torre encaminhou a classificação na ida ao vencer por 3 a 0. Depois de empatar sem gols na volta, se classificou para a final contra o Santos, que vinha embalado pelo seu pentacampeonato recente.

Mas o Ypiranga não deu refresco ao rival, empatou o primeiro jogo em 0 a 0 e o segundo jogo em 1 a 1, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o time não perdeu nenhuma e venceu por 4 a 1, vencendo seu nono título na história.


Foto Rosivaldo Nascimento

Real Ariquemes Campeão Rondoniense 2018

O Real Ariquemes se consolida na hegemonia do Campeonato Rondoniense ao conquistar o bicampeonato. O estadual foi simples, com dois turnos e o campeão de cada fazendo a semifinal com os times de melhor campanha.

No primeiro turno, o Real fez uma campanha irregular, terminando na sexta posição entre oito equipes. Com sete pontos, fez metade que o vencedor Vilhenense. O time melhorou no segundo turno e fez 16 pontos, superou no saldo de gols o Rondoniense e se classificou. Na semifinal enfrentou o próprio Rondoniense, que eliminou com vitórias de 1 a 0 e 3 a 2.

Na final o adversário foi o Barcelona, reeditando "El Clásico" do ano anterior. Na ida, em Vilhena, empate por 1 a 1. A volta foi em Ariquemes e o Real venceu por 1 a 0, conquistando assim o segundo estadual de sua história.


Foto Alexandre Almeida/FFRO