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Corinthians Campeão da Libertadores Feminina 2023

Com mais uma campanha irrepreensível, o Corinthians leva mais um título da Libertadores Feminina. A conquista de 2023 já seria histórica em modos normais, mas o gosto será mais especial por três motivos: o tetracampeonato, que desempatou o ranking com o São José-SP; derrotando o maior rival na decisão; e foi a última taça obtida sob o comando do técnico Arthur Elias, que de despediu do Timão para assumir a Seleção Brasileira.

A quarta conquista alvinegra na Libertadores veio com cinco vitórias e um empate. O regulamento da competição foi o mesmo das últimas edição, com 16 times divididos em quatro grupos e disputas em mão única. O Corinthians ficou no grupo C da primeira fase, com Colo-Colo, Libertad/Limpeño e Always Ready. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre as chilenas. Depois, vieram duas goleadas, por 6 a 0 sobre as bolivianas e por 5 a 0 sobre as paraguaias. A equipe liderou a chave com nove pontos.

Nas quartas de final, o Timão enfrentou o América de Cali, algoz da semifinal da Libertadores de 2020. Desta vez a história foi bem diferente, com as corinthianas goleando de novo, por 4 a 0. Os gols foram de Millene, Victória e Fernandinha, além de um contra das colombianas.

Na semifinal, o adversário foi o Internacional. As coloradas saíram na frente no primeiro tempo, mas Victória anotou o empate por 1 a 1 a 14 minutos do fim. Nos pênaltis, o Corinthians só errou uma cobrança ante duas das gaúchas, vencendo por 4 a 3.

Na final, veio o Palmeiras, que no mata-mata passou por Olimpia e Atlético Nacional. O maior derby feminino da história foi disputado no Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia. E o tetra do Corinthians veio com mais um triunfo, no simples 1 a 0 sobre o rival. O gol do título foi marcado por Millene, aos 29 minutos do primeiro tempo.

A campanha do Corinthians:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Cris Mattos/Staff Images Woman/Conmebol

Palmeiras Campeão da Libertadores Feminina 2022

A Libertadores Feminina de 2022, sediada no Equador, trouxe em seus participantes uma tradição de equipes da América do Sul nunca vista antes. Com 16 participantes, o que se viu foi um desfile que já é corriqueiro no masculino: Corinthians, Boca Juniors, América de Cali, Deportivo Cali, Olimpia, Universidad de Chile e... Palmeiras! O Verdão levou para casa seu primeiro título da competição - e o mais importante de sua história -, logo na estreia.

Vice-campeãs do Brasileirão de 2021, as Palestrinas ficaram no grupo C, com Universidad de Chile, Independiente del Valle e Libertad/Limpeño. Na estreia, venceram as paraguaias por 3 a 0. A segunda rodada foi contra a equipe equatoriana, e o Palmeiras goleou por 7 a 0. Já classificado, o time paulista ainda venceu as chilenas por 2 a 1, no encerramento da primeira fase, para ficar na liderança com nove pontos.

Nas quartas de final, as Palestrinas enfrentaram o Santiago Morning. A classificação foi sofrida, conquistada com vitória de virada por 2 a 1, aos 51 minutos do segundo tempo após o gol de Day Silva. Na semifinal, foi a vez de passar pelo América de Cali por 1 a 0, gol de Ary Borges.

A final foi contra o Boca Juniors, primeira equipe da Argentina que chegou lá, que passou por Corinthians e Deportivo Cali no mata-mata. De maneira inédita, foi uma disputa que já ocorreu no masculino, quando ambos os clubes decidiram o título de 2000. A partida aconteceu no Estádio Casa Blanca, em Quito.

Sem maiores problemas, o Palmeiras rumou à sua taça mais importante na história ao golear por 4 a 1. Ary Borges abriu o placar aos quatro minutos primeiro tempo, e as argentinas empataram aos 14. Aos três minutos do segundo tempo, Byanca Brasil fez o segundo palmeirense. Aos 12, Poliana fez o terceiro. E a capitã Bia Zaneratto fez o quarto gol aos 43 minutos.

A campanha do Palmeiras:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 19 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Cris Mattos/Staff Images Woman/Conmebol

Corinthians Campeão da Libertadores Feminina 2021

Voltando a acontecer no período correto, a Libertadores Feminina de 2021 manteve a estrutura com 16 participantes, país-sede e turno único. No caso, foram dois países anfitriões: o Paraguai, do início até a semifinal e o Uruguai, na decisão.

O Brasil entrou na competição com três representantes, sendo eles a Ferroviária, que defendeu o título, o Avaí/Kindermann e o Corinthians, que desta vez não deixou a peteca cair e partiu rumo à terceira conquista, segunda em trajetória solo (em 2017, a conquista veio sob o CNPJ do Audax Osasco). 

No grupo D da primeira fase, o Timão enfrentou Nacional do Uruguai, San Lorenzo e Deportivo Capiatá. Como era de se esperar, a equipe venceu os três jogos com tranquilidade. Primeiro, 2 a 0 nas argentinas. Depois, 5 a 1 nas uruguaias. Por fim, 4 a 0 nas paraguaias. As Minas se classificaram na liderança da chave, com nove pontos.

Nas quartas de final, o adversário foi o Alianza Lima, e o Corinthians avançou com 3 a 1 no placar. A semifinal foi contra o Nacional e, no reencontro, as brasileiras aumentaram ainda mais a goleada já vista na primeira fase, desta vez aplicando 8 a 0.

A final foi contra o Independiente Santa Fe, que levou a Colômbia a mais uma decisão ao eliminar Deportivo Cuenca e Sol de América no grupo A, Avaí/Kindermann nas quartas e Ferroviária na semi. A partida aconteceu em Montevidéu, no Parque Central. Sem precisar de muito, o Corinthians chegou ao título com vitória por 2 a 0.

Os gols foram marcados por Adriana, aos dez minutos, e por Gabi Portilho, aos 42 do primeiro tempo. A conquista da Libertadores premia uma das temporadas mais vitoriosas do Timão no futebol feminino. Antes, a equipe já havia comemorado o Brasileirão.

A campanha do Corinthians:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 24 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Staff Images Woman/Conmebol

Ferroviária Campeã da Libertadores Feminina 2020

Realizada toda no mês de março de 2021, a Libertadores Feminina de 2020, sediada na Argentina, foi a maior edição da história em número de times. Foram 16 espalhados entre os dez membros da Conmebol. O Brasil contou com três representantes: o Corinthians, defendendo o título, a Ferroviária, campeã do Brasileirão de 2019, e o Kindermann, terceiro colocado em parceria com o Avaí.

Sem contar com o favoritismo e em início de trabalho com a técnica Lindsay Camila, a Locomotiva correu por fora e cresceu durante a competição. No grupo D, estreou sofrendo goleada por 4 a 0 para o Libertad/Limpeño, do Paraguai. O empate por 1 a 1 com o Peñarol na segunda rodada obrigou a equipe vencer na partida que encerrava a fase de grupos, além de torcer por empate entre paraguaias e uruguaias.

E foi o que aconteceu: goleada por 4 a 1 sobre a Universidad de Chile e empate sem gols no outro jogo. Com quatro pontos, as Guerreiras Grenás ficaram na vice-liderança da chave, atrás das chilenas.

O espírito copeiro tomou conta das jogadoras. Nas quartas de final, vitória por 1 a 0 sobre o River Plate. Na semifinal, reencontraram a Universidad e venceram por 7 a 6 nos pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar.

A final foi entre Ferroviária e o América de Cali, que no mata-mata passou por Boca Juniors e Corinthians. A maldição sobre o clube colombiano em decisões de Libertadores atravessou as modalidades, e depois de quatro vices no masculino era a vez das mulheres sofrerem. Sochor, aos sete minutos, e Aline Milene, aos 42 fizeram os gols da vitória por 2 a 1 das brasileiras, que tornaram a Ferroviária bicampeã sul-americana.

A campanha da Ferroviária:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrotas | 8 gols marcados | 7 gols sofridos



Fotos Staff Images Woman/Conmebol

Corinthians Campeão da Libertadores Feminina 2019

Primeiro, veio o título na parceria. Depois, a conquista solo. Esse foi o resumo da campanha do Corinthians na Libertadores Feminina de 2019. Dois anos após comemorar a taça através do casamento com o Audax Osasco, o Timão chegava lá com seu próprio departamento de futebol feminino. Mas antes houve a edição de 2018, em Manaus, vencida pelas colombianas do Atlético Huila em cima do Santos.

O torneio de 2019 contou com aumento de equipes, de 12 para 16. A sede escolhida foi Quito, no Equador. O Corinthians foi para lá como campeão do Brasileirão, ficando no terceiro dentre os quatro grupos. Atuando no Olímpico Atahualpa, fez 3 a 0 nas anfitriãs do Ñañas, 3 a 1 no América de Cali, e empatou por 2 a 2 com as paraguaias do Libertad/Limpeño, um clube que também joga em dueto. Com sete pontos, liderou a chave.

Na inédita fase de quartas de final, o Timão enfrentou o Santiago Morning, do Chile, e a classificação veio com vitória por 2 a 0. Na semifinal, no reencontro com as colombianas do América, goleada por 4 a 0 e vaga na final.

Na decisão, em outubro, uma revanche. A adversária do Corinthians foi a Ferroviária, que na final do Campeonato Brasileiro, um mês antes, superou a equipe alvinegra nos pênaltis após empate sem gols na partida de volta.

A reedição da disputa no Olímpico Atahualpa foi tão dureza quanto, parecia que novamente os gols não aconteceriam, mas a história foi diferente. Aos 29 minutos do segundo tempo, Giovanna Crivelari abriu o placar. E aos 45, Juliete fez 2 a 0 e decretou o segundo título do Corinthians na Libertadores Feminina.

A campanha do Corinthians:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 16 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Cristina Vega Rhor/AFP

Corinthians/Audax Campeão da Libertadores Feminina 2017

A sequência de títulos brasileiros na Libertadores Feminina foi quebrada após a conquista de três taças no período 2013-2015. Em 2016, a equipe campeã foi a do Sportivo Limpeño, do Paraguai, que na final derrotou o Estudiantes de Guárico, da Venezuela. As melhores brasileiras foram as do Foz Cataratas, que terminaram em terceiro lugar.

A hegemonia foi retomada em 2017 com o Audax Osasco, ganhador da Copa do Brasil do ano anterior. O clube paulista atuou na Libertadores em parceria com o Corinthians, que forneceu uniforme, escudo, elenco e ajudou nos custos das jogadoras e da comissão técnica. O regulamento da competição, realizada na região de Assunção e Luque, no Paraguai, manteve-se intacto.

No grupo C, o Corinthians/Audax conseguiu os nove pontos a liderança com muita folga. O time venceu suas três partidas no Estádio La Arboleda, na capital paraguaia: 2 a 0 no Sportivo Limpeño, 6 a 1 no boliviano Deportivo ITA e 2 a 1 no colombiano Santa Fe.

Na semifinal, as vermelhas enfrentaram as outras donas da casa, o Cerro Porteño. Jogando no Luis Alfonso Giagni, em Villa Elisa, o Corinthians/Audax venceu por 3 a 0 e se classificou para a decisão.

A final foi contra o Colo Colo, no Estádio Arsenio Erico, em Assunção. Partida dura, com duas equipes muito boas. O placar ficou no 0 a 0 o tempo todo, até a prorrogação. Na decisão por pênaltis, foram necessárias 14 cobranças. Na última série, Ana Vitória converteu para o Corinthians/Audax e Rocío Soto perdeu para o time chileno.

Por 5 a 4, o clube paulista conquistou a Libertadores Feminina. E embora a vaga pertencesse ao Audax Osasco, o Corinthians estivesse presente em quase tudo na equipe. Portanto, a Conmebol computa a conquista para os dois clubes.

A campanha do Corinthians/Audax:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 2 gols sofridos



Foto Arquivo/Conmebol

Ferroviária Campeã da Libertadores Feminina 2015

Pela primeira vez em seis anos de história, a Libertadores Feminina viaja do Brasil. O local escolhido pela Conmebol para a edição de 2015 foi a Colômbia, mais precisamente no Departamento de Antioquia. As cidades-sede foram Medellín, Envigado e Girardota. O regulamento seguiu como os anteriores, com 12 participantes em três grupos. O Brasil enviou dois representantes, paulistas: o São José, defendendo o título, e a Ferroviária, campeã do Brasileirão.

No auge da sua tradição de quase 15 anos no futebol feminino, a Locomotiva ficou no grupo B, sediado no Estadio Municipal de Girardota. Sua estreia já foi arrasadora, goleando por 5 a 0 o Espuce, do Equador. Nesta partida, a atacante Nenê antou um poker-trick (quatro gols). A campanha seguiu com outra goleada, por 4 a 0 sobre o Colón, do Uruguai.

A folga no saldo permitiu às Guerreiras Grená empatar sem gols com o UAI Urquiza, da Argentina. A equipe encerrou a primeira fase na liderança com sete pontos, superando as próprias argentina com sete gols a mais de diferença.

A semifinal foi caseira, contra o São José. Atuando no Polideportivo Sur, em Envigado, a Ferroviária derrotou o rival por 1 a 0, com o quinto gol da artilheira Nenê.

A Libertadores Feminina fez sua decisão no Atanasio Girardot, em Medellín. A Ferroviária encontrou um time que já sabia o gosto do título, o Colo Colo. Mas as campeãs de 2012 não foram páreo para as Guerreiras Grená, que fizeram três gols no primeiro tempo, com Tábatha (duas vezes) e Barrinha.

As chilenas descontaram para 3 a 1 nos acréscimos, mas a vantagem confortável permitiu que as brasileiras administrassem toda a etapa final. Depois, foi só comemoração pelo primeiro título sul-americano do clube.

A campanha da Ferroviária:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Tetê Viviani/Divulgação/Ferroviária

São José-SP Campeão da Libertadores Feminina 2014

A Libertadores Feminina retornou para a cidade de São José dos Campos, em 2014. A competição estava impulsionada com mais um título do São José-SP, e contou com o mesmo regulamento pela quarta edição consecutiva. Além da Águia do Vale, o Brasil foi representado pelo Centro Olímpico e pelo Vitória das Tabocas. Três estádios foram utilizados: o Martins Pereira, o ADC Parahyba e o ADC GM.

Presente no grupo A, o São José estreou com goleada por 7 a 0 sobre o Real Maracaná, do Peru. O ataque arrasador seguiu nas demais partidas, com 5 a 1 para cima do Boca Juniors e 4 a 0 sobre o Mundo Futuro, da Bolívia. A classificação foi tranquilíssima, com nove pontos e a liderança da chave. 

A dificuldade aumentou na semifinal, contra o Cerro Porteño. As paraguaias abriram o placar, mas a Águia virou o placar para 2 a 1, com gols de Formiga e Rosana, e se classificou para a decisão.

A adversária das brasileiras na final foi o Caracas, que na fase anterior despachou as colombianas do Formas Íntimas. E a rotina de goleadas do São José voltou contra as venezuelanas. Rosana abriu o placar, Poliana marcou duas vezes, Andressa Alves anotou outro e Giovânia fechou a conta. Entre o primeiro de Poliana e o gol de Andressa, o Caracas chegou a descontar o resultado. No total, 5 a 1 para o São José e o tricampeonato da Libertadores Feminina na galeria de troféus.

As alegrias não acabaram por aí. Os títulos sul-americano de 2013 e 2014 levou a equipe paulista a disputar a Copa Internacional, no fim de 2014. A competição, equivalente do Mundial de Clubes masculino, foi conquistada pela Águia do Vale com vitória por 2 a 0 sobre o Arsenal, da Inglaterra.

A campanha do São José-SP:
5 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 23 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Lucas Lacaz Ruiz/Gazeta Press

São José-SP Campeão da Libertadores Feminina 2013

Depois de três edições com o Brasil vencendo, a Libertadores Feminina teve seu primeiro campeão que fala espanhol. Em 2012, as chilenas do Colo Colo derrotaram nos pênaltis o Foz Cataratas e ficaram com o título. A competição foi sediada em Pernambuco. Para 2013, a sede foi Foz do Iguaçu, nos estádios do ABC e Pedro Basso.

O regulamento estreado em 2011 foi repetido pela terceira vez, e as equipes representantes do Brasil foram o próprio Foz Cataratas e o São José-SP, que foi semifinalista sul-americano e campeão da Copa do Brasil um ano antes.

A Águia do Vale foi sorteada para o grupo B da Libertadores e venceu suas três partidas por placares pequenos: 1 a 0 no Cerro Porteño e no Rocafuerte, do Equador, e 2 a 0 no Everton, do Chile. A classificação foi tranquila, com nove pontos e na liderança da chave.

Na semifinal, o São José enfrentou o Colo Colo. A disputa entre os últimos campeões foi acirrada, e terminou com empate por 1 a 1 no tempo normal. Foi nos pênaltis que as brasileiras puderam comemorar a classificação, após vencer por 3 a 0.

A final foi entre São José e Formas Íntimas, da Colômbia. A partida foi movimentada nos primeiros minutos, com as colombianas abrindo o placar aos dez minutos. Aos 11 já vinha o empate, com Priscilinha. E aos 20 a virada, com Danielli. A confirmação do título chegou com o gol de Gislaine, que fez 3 a 1 aos oito minutos do segundo tempo.

E assim o São José corrigiu seu percurso, recuperando a Libertadores Feminina após um ano de eliminação. Mas o bicampeonato da América do Sul não foi o fim de um ciclo, que ainda estava longe de acabar.

A campanha do São José-SP:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 8 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Gerson Kaiser/Rádio Cultura Foz

São José-SP Campeão da Libertadores Feminina 2011

A terceira edição da Libertadores Feminina, em 2011, contou com uma pequena evolução em relação aos anos anteriores. O número de participantes subiu de dez para doze. Cada país continuou com um representante cada, mas a diferença estava nas vagas abertas para o campeão anterior e para um representante do anfitrião.

Como o Brasil ficou para sediar a competição pela terceira vez e o Santos era o detentor da taça, três equipes brasileiras tiveram a chance de lutar pelo título: além das alvinegras, o Duque de Caxias (campeão da Copa do Brasil) e o São José-SP (o dono da casa).

Dois estádios de São José dos Campos dividiram as partidas da Libertadores, o Martins Pereira e o ADC Parahyba. Os times foram distribuídos em três grupos com quatro lugares cada. O São José ficou no grupo C, dando início a uma grande história que culminaria em um tricampeonato. A Águia do Vale começou sua trajetória vencendo a LDU Quito por 2 a 0. Na sequência, vitória por 1 a 0 sobre o Boca Juniors e empate por 4 a 4 contra as colombianas do Formas Íntimas colocaram o clube na liderança da chave, com sete pontos.

Para a semifinal, avançaram as equipes líderes mais a melhor vice. E o São José teve de encarar o Santos, que veio da ponta do grupo B (o regulamento no feminino também evitava a chegada de dois times de um mesmo país na decisão). Com a força da torcida no Martins Pereira, a Águia foi à final com vitória por 2 a 1, de virada.

A última disputa foi contra o Colo Colo, que uma partida antes eliminou o Caracas. O jogo foi disputado sob o sol do meio-dia, em 27 de novembro. O São José veio embalado e com o público novamente jogando junto, e nada tiraria a conquista das jogadoras, lideradas em campo pela meia Formiga. O primeiro título chegou com 1 a 0 no placar, marcado por Poliana aos cinco minutos do segundo tempo.

A campanha do São José-SP:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 10 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Charles Moura/PMSJC

Santos Campeão da Libertadores Feminina 2010

A segunda edição da Libertadores Feminina, em 2010, manteve quase tudo em relação à estreia. Dez equipes (uma de cada país) em dois grupos, e a competição toda sediada no Brasil. A única diferença é que as partidas desta vez aconteceram todas na Arena Barueri, na Grande São Paulo.

O Santos qualificou-se pelo segundo ano seguido após vencer novamente a Copa do Brasil. O time já não tinha mais a presença de Marta, mas seguia firme com Cristiane empilhando gols, agora com a ajuda de Grazi: elas anotaram sete gols cada na Libertadores, ficando a somente um da artilheira Noelia Cuevas, paraguaia do Universidad Autónoma. As Sereias ficaram no grupo A da primeira fase, e a estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre o Caracas.

Aliás, a equipe não conheceu outro resultado que não fosse a vitória. Nas partidas seguintes da fase, as alvinegras aplicaram 9 a 0 no River Plate, do Uruguai, 4 a 0 no Formas Íntimas, da Colômbia, e 7 a 0 no Deportivo Quito. O Santos fez os 12 pontos e liderou a chave com cinco de vantagem sobre o time da capital do Equador. A semifinal foi jogada contra o Boca Juniors, e as Sereias derrotaram as argentinas por 2 a 0.

Na decisão, o Santos encontrou o Everton, clube chileno de Viña del Mar. Foi de longe o jogo mais difícil de todo o torneio. A bola teimava em não entrar e o empate parecia ser o caminho da disputa. Mas as brasileiras tinham mais time que as chilenas e a vitória aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, com o gol de Maurine.

O 1 a 0 da final foi o placar mais magro da campanha, porém o mais celebrado, por marcar o bicampeonato santista na Libertadores Feminina. Um título invicto, com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido.

A campanha do Santos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 25 gols marcados | 0 gols sofridos


Foto Arquivo/Santos

Santos Campeão da Libertadores Feminina 2009

Quase 50 anos depois da criação da Libertadores, a Conmebol fez a versão feminina da competição, em 2009. Ela nasceu com algumas particularidades, que preserva até os dias atuais, mais de dez anos depois. Diferentemente da versão masculina, que ocorria por todo um semestre e atualmente leva a temporada inteira, a Libertadores Feminina é jogada no formato de tiro curto, com todos os representantes se encontrando em um país-sede predefinido e em, no máximo, um mês de duração.

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Desde a primeira edição da Libertadores Feminina, em 2009, as atuações e os números refletiram o nível em que cada país sul-americano se encontra na modalidade. São oito títulos para o Brasil, contra um cada de Paraguai, Chile e Colômbia. E a primeira taça brasileira veio logo na estreia, com o Santos. O clube paulista chegou lá através do título da Copa do Brasil de 2008.

Dez times, um de cada federação, dirigiram-se até o Estado de São Paulo para a disputa, divididos em dois grupos de cinco. Donas da casa, as Sereias da Vila atuaram por toda a primeira fase na Vila Belmiro, enquanto a outra chave jogou no Guarujá. Foi uma fase sem adversárias a altura.

Na estreia, o Santos venceu por 3 a 1 o White Star, do Peru. Na segunda rodada, aplicou 12 a 0 no Enforma Santa Cruz, da Bolívia. Depois de folgar o terceiro giro, o Santos goleou por 11 a 0 o Caracas. Na rodada final, 3 a 1 sobre o Everton, do Chile classificou a equipe santista na liderança, com 12 pontos, cinco a mais que a vice, as próprias chilenas.

As duas chaves da semifinal foram jogadas no Pacaembu, na capital paulista, e o Santos teve que encarar o Formas Íntimas, da Colômbia. A vaga na decisão foi conquistada com outra goleada, a mais "econômica" delas, por 5 a 0.

A final foi disputada contra o Universidad Autónoma, do Paraguai. Jogando de volta na Vila Belmiro, o Santos chegou ao primeiro título da Libertadores Feminina com mais um placar dilatado. Foi 9 a 0, bem colaborativo: a Rainha Marta fez dois gols, enquanto os outros sete ficaram distribuídos entre Maurine, Érika, Fran, Thais, Suzana, Dani e Ketlen.

O resultado poderia ter sido ainda maior se Cristiane estivesse em campo. Com 15 gols, a atacante foi a artilheira do torneio, com mais que o dobro que a vice Marta (que anotou sete).

A campanha do Santos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 43 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Ricardo Saibun/Gazeta Press