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São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 2001

O auge e o fim de um domínio dentro da Copa Norte. A competição de 2001 sofreu mais uma alteração em seu regulamento. O números de participantes voltou a ser dez e a fase preliminar entre paraenses foi extinta. A fase de grupos foi reformulada, passando a contar com três chaves: uma com quatro equipes e duas com três.
O São Raimundo seguiu com o absoluto favoritismo ao título, embora o Paysandu já apresentasse crescimento naquele 2001, aparecendo no torneio como um potencial desafiante. O Tufão ficou no grupo A, em quadrangular com Genus, Rio Branco-AC e Atlético-RR. O começo foi com vitória, por 1 a 0 fora de casa sobre o adversário roraimense. Na sequência, dois empates e três vitórias colocaram o time com na liderança com 14 pontos, três a mais que os rondonienses do Genus. O líder de cada grupo e o melhor vice garantiram vaga na semifinal. E nesta fase o São Raimundo enfrentou novamente o clube de Rondônia. Na primeira fase, os resultados foram de 1 a 1 em casa e de 2 a 0 fora. Desta vez o Tufão encontrou mais facilidade: vitórias por 3 a 0 na ida, em Porto Velho, e por 4 a 0 na volta, em Manaus.
A final da Copa Norte foi entre São Raimundo e Paysandu, confirmando o favoritismo de início. A primeira partida aconteceu em Belém, e o time paraense impôs derrota por 1 a 0 aos amazonenses. A regra da melhor campanha foi mantida para 2001, e na segunda partida, no Vivaldão, o Tufão devolveu o placar, conquistando assim o tricampeonato e consolidando um grande momento da história do clube.
Na Copa dos Campeões, o São Raimundo foi eliminado para o Cruzeiro, nas quartas de final. Antes, na preliminar, o time ficou à frente de Sport e Goiás.

A campanha do São Raimundo-AM:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 19 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/Fotosite/Placar

São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 2000

A ascensão de um domínio dentro da Copa Norte. A edição de 2000 da competição foi marcada por alterações importantes no regulamento. O número de participantes aumentou para 11, com a preliminar paraense contando com quatro equipes. Destas, a melhor juntou-se a outras sete, que formaram dois grupos com quatro times.
Amplo favorito ao bicampeonato, o São Raimundo ficou no grupo A, ao lado de Remo, Vasco-AC e Genus. A classificação do Tufão foi de maneira invicta. A estreia foi com empate por 3 a 3 com o Remo em Bélem. Depois, quatro vitórias emendadas contra os adversários do Acre e de Rondônia, com destaque para os 3 a 0 sobre o Vasco na quarta rodada, em casa. O encerramento foi com empate por 1 a 1 com o Remo, agora em Manaus. Com 14 pontos, a liderança foi obtida com cinco pontos de vantagem sobre o oponente do Pará. Na semifinal, o São Raimundo encarou o River. A ida foi no Piauí, e terminou com derrota por 1 a 0. Os amazonenses tinham a vantagem da melhor campanha em caso de igualdade, e foi o que aconteceu na volta: vitória por 1 a 0 em Manaus e vaga na final garantida.
A decisão ficou entre São Raimundo e Maranhão, e mais uma vez os alvi-celestes começaram a luta pelo título em São Luís, no Castelão. Uma partida bem disputada, mas que acabou com derrota por 3 a 2. Com mais time que os maranhenses, o Tufão só precisava ter tranquilidade para a segunda partida. E foi o que aconteceu. No Vivaldão, o time amazonense reverteu a situação e venceu por 2 a 0, chegando ao segundo título na Copa Norte.
Com a extinção da Copa Conmebol, a conquista do regional passou a levar à disputa da recém-criada Copa dos Campeões. Mas o São Raimundo ficou logo na fase preliminar, com empate contra o Vitória e derrota para o Goiás.

A campanha do São Raimundo-AM:
10 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto A. Baeta/Placar

São Raimundo-AM Campeão da Copa Norte 1999

Começa uma era de domínio dentro da Copa Norte. Em 1999, a competição chegou para sua terceira edição com a mesma receita o ano anterior: mata-mata até a final. A única diferença é que houve um pequeno acréscimo antes disso, com três equipes paraenses disputando uma preliminar. Assim, foram dez participantes pleiteando uma vaga na última Copa Conmebol da história.
Mas não foi o Paysandu quem abriu a hegemonia, após eliminar Remo e Tuna Luso, e sim o São Raimundo do Amazonas, que uma temporada antes quase conseguiu o título, ficando com o vice. Campeão no seu Estado, o Tufão iniciou sua caminhada nas quartas de final, diante do Baré. Na ida em casa, na Colina, empate por 0 a 0. Na volta em Boa Vista, outro empate, agora por 1 a 1, e classificação obtida nos pênaltis, vencendo por 5 a 4. Na semifinal, o adversário foi o Cruzeiro-RO. O primeiro jogo foi novamente em Manaus, e o São Raimundo goleou por impiedosos 8 a 0. Depois, em Rondônia, vitória por 2 a 1 colocou o time alvi-celeste na decisão.
A final foi um reencontro e uma chance de revanche contra o Sampaio Corrêa. O roteiro dela foi semelhante ao de 1998, mas os papéis foram trocados, para a alegria do São Raimundo. A ida foi jogada no Castelão, em São Luís, e terminou com vitória amazonense por 1 a 0. O Vivaldão, em Manaus, recebeu a partida de volta, e o time maranhense devolveu a diferença ao vencer por 2 a 1. A disputa seria mais uma vez nos pênaltis, e desta vez o Tufão estava  com o pé mais calibrado: vitória por 3 a 1, conquistando assim a primeira de uma sequência de três taças da Copa Norte.
E o São Raimundo tornou a fazer bonito na Copa Conmebol. Eliminou o Atlético Huila nas oitavas de final e o Sport Boys nas quartas, caindo somente na semifinal, diante do CSA.

A campanha do São Raimundo-AM:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto João Pinduca Rodrigues/Placar