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Alemanha Campeã do Mundial Sub-20 1981

Em 1981, o Mundial Sub-20 foi levado para a Austrália, determinando a estreia da Oceania como palco da competição. Mas a realização do torneio em um país onde o futebol não era tão popular exigiu ajustes, pois a maioria dos estádios disponíveis era voltada a esportes como rugby e cricket, precisando ser adaptados.

O regulamento seguiu o mesmo modelo da edição anterior, em 1979, com 16 seleções divididas em quatro grupos de quatro equipes. As duas melhores de cada chave avançaram para as quartas de final, dando início ao mata-mata até a decisão.

A Alemanha Ocidental participou pela primeira vez do torneio e conquistou o título logo em sua estreia. Foi o primeiro e único título sub-20 do país antes da reunificação com o lado oriental, mas a geração campeã não deixou grandes heranças para a seleção principal, já que nenhum dos jogadores se destacou posteriormente no cenário internacional.

Na fase de grupos, a equipe alemã integrou o Grupo C. Estreou vencendo o México por 1 a 0, perdeu em seguida para o Egito por 2 a 1, em resultado surpreendente, mas se recuperou batendo a Espanha por 4 a 2. Com quatro pontos, a Alemanha terminou na liderança do grupo graças ao saldo de gols superior ao dos egípcios.

Nas quartas de final, os alemães enfrentaram os anfitriões e venceram a Austrália por 1 a 0. Na semifinal, superaram a Romênia também por 1 a 0, mas apenas na prorrogação, garantindo a vaga na decisão contra uma zebra, o Catar, que ao longo da competição eliminou Polônia, Estados Unidos, Brasil e Inglaterra.

A final foi realizada no Cricket Groud, em Sydney. Debaixo de muita chuva, a Alemanha Ocidental não encontrou dificuldades diante do Catar e venceu por 4 a 0. Os gols foram marcados por Ralf Loose aos 28 minutos, Roland Wohlfarth aos 42 do primeiro tempo, outro de Loose aos 21 da etapa final e Holger Anthes aos 41, confirmando a conquista inédita.

A campanha da Alemanha:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Alain de Martignac/Onze/Icon Sport/Getty Images


Foto Arquivo/DFB

Desportiva Campeã Capixaba 1981

Em um campeonato difícil, a Desportiva Ferroviária conseguiu o tricampeonato e o nono título capixaba, em 1981, conseguindo defender sua hegemonia por mais uma temporada.

O torneio daquele ano contou com oito clubes na disputa de duas grandes fases. Em cada uma das etapas, os participantes se enfrentaram em dois turnos independentes. O líder de cada turno se classificou para as finais de fases, disputadas em partidas de ida e volta, com a possibilidade de uma partida extra em caso de igualdade. Por fim, a decisão do estadual reuniu o campeão de cada fase.

A campanha grená começou bem, na goleada por 5 a 1 sobre o América de Linhares em casa. Porém, nos seis jogos seguintes, a Desportiva venceu só mais um e empatou cinco, terminando o primeiro turno da primeira fase em terceiro, com nove pontos. A liderança ficou com a Colatina, com 12 pontos.

No segundo turno, a Tiva iniciou batendo o Vitória por 1 a 0 em Cariacica. Depois, venceu mais três vezes, empatou uma e perdeu duas, o que deixou o time de novo com nove pontos, mas líder, empatado com o Estrela do Norte e superando-o nos critérios de desempate. Na final da primeira fase, contra a Colatina, a Desportiva empatou a ida no Engenheiro Araripe por 1 a 1 e perdeu a volta fora por 2 a 1.

A Desportiva estreou na segunda fase com derrota por 1 a 0 para o Ordem e Progresso, em Bom Jesus do Norte. A equipe se recuperou com três vitórias e três empates nas partidas seguintes, mas encerrou o primeiro turno na vice-liderança, novamente com nove pontos. O líder foi o Rio Branco, com dez.

Na abertura do segundo turno, o time grená devolveu o 1 a 0 sobre o Ordem e Progresso em casa. Na sequência, venceu mais quatro, empatou duas e acabou a etapa na liderança com 12 pontos. Na decisão, a Desportiva venceu o Rio Branco por 2 a 1 na ida e empatou por 0 a 0 na volta, no Engenheiro Araripe.

A Desportiva foi para a final do estadual e defendeu o título contra a Colatina. A ida aconteceu no Estádio Justiniano de Mello, e a Tiva perdeu por 1 a 0. Na volta, no Engenheiro Araripe, o time grená devolveu o 1 a 0 e forçou um terceiro jogo. Com melhor campanha, a Desportiva atuou mais uma vez em Cariacica e jogando pelo empate. A partida acabou 0 a 0, resultado que confirmou o tri.

A campanha da Desportiva:
35 jogos | 16 vitórias | 14 empates | 5 derrotas | 37 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Joaquim Nunes/Placar

Operário-MS Campeão Sul-Mato-Grossense 1981

Só o Operário sabia o que era ser campeão no Mato Grosso do Sul. Em 1981, o clube conheceu as primeiras derrotas na história do campeonato, mas foi tricampeão na terceira edição disputada.

O campeonato teve a presença de cinco equipes. Na primeira e segunda fase, todos se enfrentaram em turno único, e os dois melhores disputaram a decisão valendo a vaga na fase final e um ponto extra. Na etapa decisiva, os ganhadores das duas fases e a melhor campanha na soma geral entre os outros times disputaram um triangular de dois turnos.

Na primeira fase, o Operário estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Aquidauana fora de casa. Nas demais partidas, venceu mais três vezes e garantiu a liderança com oito pontos, seguido pelo Comercial com seis. Na final, em três clássicos Comerário no Morenão, o Galo perdeu o primeiro jogo por 2 a 1, venceu o segundo por 1 a 0 e perdeu o terceiro por 2 a 0. Dessa foram, o time alvinegro viu escapar a primeira vaga na fase final e o primeiro ponto extra.

O Operário iniciou na segunda fase com empate por 0 a 0 com o Corumbaense em Corumbá. Depois, a equipe engatou duas goleadas, por 6 a 0 sobre o Taveirópolis fora, e por 8 a 0 sobre o Aquidauana em casa. Por fim, o Galo fez 3 a 0 no Comercial e se classificou outra vez em primeiro, com sete pontos. Na decisão, novamente contra seu maior rival, o Operário não deu chance ao azar e venceu duas vezes, por 4 a 1 na ida e por 3 a 0 na volta, confirmando seu lugar na final com um ponto de bonificação.

Operário e Comercial fizeram o triangular final ao lado do Corumbaense, que fez a melhor campanha entre os outros. Mas a disputa pelo título ficou com a dupla Comerário. O Galo estreou com 3 a 0 sobre o Corumbaense, empatou com o rival por 1 a 1, fez 3 a 2 no time de Corumbá e empatou outra vez por 1 a 1 com o Comercial. Os dois clubes de Campo Grande encerraram o triangular com sete pontos.

Empatados na liderança, Operário e Comercial precisaram disputar uma partida extra no Morenão para decidir o título. E a superioridade alvinegra apareceu e fez a diferença, com a vitória por 2 a 1 definindo o título estadual.

A campanha do Operário-MS:
18 jogos | 13 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 42 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Renan Silva/Placar

River Campeão Piauiense 1981

O River atingiu a marca de 20 títulos piauienses em 1981, quando a conquista também representou mais um bicampeonato na história do clube. Foi mais um passo dominante dentro da hegemonia estadual.

Oito times participaram do torneio. Nas duas primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único. Os quatro melhores se classificaram para um quadrangular seguinte, também disputado em turno único. O líder de cada quadrangular avançou para a final do campeonato.

A história do River na competição começou na vitória por 3 a 1 sobre o Comercial de Campo Maior. Nos outros seis jogos, fez uma estranha campanha com apenas uma vitória e cinco empates. O Galo Carijó acabou em quarto lugar com nove pontos. No quadrangular, o time ficou no 2 a 2 com o Piauí, fez 4 a 1 no Parnahyba e fez 3 a 2 no Tiradentes, somando cinco pontos e acabando empatado na liderança com o Piauí. Uma partida extra foi realizada para definir o vencedor da primeira fase. Em Teresina, o River venceu por 1 a 0 e se classificou para a final.

O Galo Carijó melhorou o desempenho na segunda fase. Na estreia, venceu o Auto Esporte por 3 a 0. Na sequência, o clube conseguiu mais cinco vitórias e um empate, que o deixaram na liderança com 12 pontos, três a mais que Flamengo e Tiradentes e cinco a mais que o Piauí, que também avançaram para a etapa seguinte.

O quadrangular da segunda fase foi praticamente uma disputa de um contra três. Isso porque o River, em caso de liderança, poderia conquistar o título estadual de maneira antecipada. Flamengo, Tiradentes e Piauí teriam três rodadas para evitar isso e confirmar uma decisão. Mas, na primeira rodada, o Galo Carijó mostrou sua força e bateu o Piauí por 2 a 0, enquanto o Flamengo fez 3 a 0 no Tiradentes. Na segunda partida, o Galo empatou por 1 a 1 com o rubro-negro, mesmo placar para Piauí e Tiradentes.

River e Flamengo foram para a última rodada com três pontos cada, enquanto Tiradentes e Piauí somavam um. Tudo poderia acontecer, até mesmo um empate quádruplo na tabela. Flamengo e Piauí entraram em campo antes, em 8 de novembro, com goleada rubro-anil por 4 a 1. Assim, no dia 15, o Galo entrou sabendo que poderia até empatar com o Tiradentes para levar o título. No Albertão, o River fez o necessário e ficou no 1 a 1 com o adversário, ficando com mais uma taça.

A campanha do River:
21 jogos | 12 vitórias | 8 empates | 1 derrota | 38 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/River

Itabaiana Campeão Sergipano 1981

Sergipe continuou tricolor em 1981. Naquele ano, o Itabaiana chegou ao tetracampeonato estadual e o sexto título em sua história, mostrando a força dos clubes do interior.

O torneio teve oito times em três fases. Na primeira e na segunda etapa, os participantes se enfrentaram em turno único, com o líder indo à decisão e os quatro melhores passando para um quadrangular de dois turnos. O vencedor do quadrangular também foi à final de fase, valendo dois pontos extras para a fase final. Cada líder ainda podia levar um ponto extra para a etapa decisiva, um quadrangular de dois turnos com os vencedores de fase e as duas melhores campanhas na soma do campeonato.

A jornada do Itabaiana começou no empate com o Cotinguiba por 1 a 1 em casa. Nas sete partidas seguintes, empatou mais uma, venceu quatro e perdeu uma, garantindo a liderança com dez pontos, o primeiro ponto extra e a vaga na final da primeira fase. No quadrangular, o Tremendão da Serra venceu mais três vezes, empatou duas e perdeu uma, o que deu novamente o primeiro lugar ao time, com oito pontos, e mais um ponto de bonificação. Como encerrou os dois momentos na liderança, o Itabaiana venceu a primeira fase sem fazer a final e levou os outros dois pontos extras, totalizando quatro.

Na segunda fase, o Tremendão estreou com outro empate, por 2 a 2 com o Olímpico de Aracaju em casa. Depois, empatou mais uma vez, venceu três e perdeu duas. Com oito pontos, o Itabaiana ficou em segundo, quatro atrás do líder Sergipe. No quadrangular, a equipe venceu quatro jogos, empatou um e perdeu um, somando nove pontos. A campanha colocou o Itabaiana novamente em segundo lugar, atrás do Sergipe, que também ficou com os quatro pontos extras em disputa nesta etapa.

Itabaiana e Sergipe foram à fase final com quatro pontos cada. O quadrangular ainda teve Confiança, com um ponto pela melhor campanha entre os não-vencedores e Cotinguiba. Com essas diferenças, aquele que tropeçasse menos ficaria com o título. E o Tremendão arrancou com três vitórias: 2 a 1 no Confiança, 2 a 0 no Cotinguiba e 2 a 0 no Sergipe. Na quarta rodada, perdeu por 2 a 0 para o Confiança.

Com dez pontos, o Itabaiana foi para a quinta rodada na liderança, dois pontos acima do Sergipe e quatro acima do Confiança. O Tremendão enfrentou o Cotinguiba no Batistão, em Aracaju. Jogando por um simples empate, o time venceu por 3 a 0 e confirmou o título com uma rodada de antecedência.

A campanha do Itabaiana:
32 jogos | 18 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 48 gols marcados | 28 gols sofridos


Foto Luís Moreira/Placar

Taguatinga Campeão Candango 1981

O Taguatinga Esporte Clube foi campeão candango pela primeira vez em 1981. O clube até possui um título anterior, mas obtido na era amadora e com outro nome, em 1974, como Pioneira Futebol Clube. A mudança de nome e para o profissionalismo aconteceu em 1975, abrindo uma nova contagem de títulos.

Apenas seis times disputaram o Candangão em 1981. A competição teve três fases em que todos se enfrentaram em turno único, com os dois primeiros se classificando para a final. O vencedor de cada fase avançou para a etapa final, disputada em um triangular de dois turnos.

O Taguatinga estreou no estadual com empate por 2 a 2 com o Gama fora de casa. Nos outros quatro jogos da primeira fase, venceu três e perdeu um, o que deixou o time com sete pontos, empatado no segundo lugar com o Brasília. Uma partida extra foi marcada no Estádio Serejão para definir o finalista da etapa, e deu Águia por 2 a 0. Na final, a equipe enfrentou duas vezes o Guará, vencendo a ida em casa, no Serejão, por 1 a 0, e perdendo a volta fora por 1 a 0. Nos pênaltis, o TEC saiu derrotado por 5 a 4 e viu o adversário ir à decisão.

Na segunda fase, a Águia iniciou com derrota por 1 a 0 para o Gama. Depois, ganhou três vezes e empatou uma, somando sete pontos na liderança, empatado com o Brasília. A partida de desempate acabou virando uma espécie de ida da final, empatada por 1 a 1 no Serejão. A primeira partida decisiva de fato teve o mesmo resultado, no mesmo local. Na volta, no Pelezão, o Taguatinga levou 2 a 0 e perdeu outra chance de passar para a final.

A última chance era a terceira fase. Na abertura, o Taguatinga fez 2 a 1 no Gama. Nas quatro partidas seguintes, ganhou duas e empatou duas, conseguindo oito pontos e terminando novamente em primeiro lugar, empatado com o Guará. Desta vez, a Federação do Distrito Federal marcou só duas partidas para decisão: na primeira, os times empataram sem gols no Cave, casa do Guará. Na segunda, a Águia fez 2 a 0 em casa e enfim se classificou.

O Taguatinga estreou no triangular final com vitória por 2 a 0 sobre o Brasília fora de casa, no Pelezão. Depois, fez 1 a 0 sobre o Guará, também fora. No returno, jogando no Serejão, a Águia confirmou o título inédito com mais duas vitórias: 1 a 0 no Brasília e 1 a 0 no Guará.

A campanha do Taguatinga:
27 jogos | 16 vitórias | 7 empates | 4 derrotas | 33 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Tagashi Nakagomi/Placar

Treze Campeão Paraibano 1981

A hegemonia do futebol paraibano mudou de mãos em 1981. Depois de seis anos, o Treze voltou a conquistar o título estadual, conseguindo-o pela sexta vez na história. Foi o início de um tricampeonato.

O campeonato teve nove participantes em três fases iguais. Na primeira parte, os times se enfrentaram em turno único, com o líder passando à final fase e os quatro melhores indo a um quadrangular de dois turnos. O líder desse quadrangular também avançou à decisão da fase. O vencedor de cada etapa se classificou para a fase final do estadual.

A estreia do Treze foi no empate por 0 a 0 com o Santa Cruz de Santa Rita. Nos outros oito jogos, venceu quatro, empatou duas e perdeu um, terminando em terceiro com 12 pontos. No quadrangular, o Galo da Borborema venceu cinco vezes e empatou uma, garantindo a liderança com 11 pontos e indo à final da primeira fase contra o Botafogo. No Amigão, em Campina Grande, a equipe empatou sem gols e foi declarada vencedor da fase por ter melhor campanha que o rival.

Na segunda fase, o Treze começou com goleada por 7 a 0 sobre o Santos de João Pessoa. Depois, venceu mais seis jogos e empatou um, liderando com 15 pontos e já indo na final. No quadrangular, venceu duas vezes, empatou três e perdeu uma, terminando em segundo com sete pontos. Na decisão, o Galo reencontrou o Botafogo no Amigão e empatou por 1 a 1, vencendo a etapa pela melhor campanha.

Na terceira fase, o Treze abriu fazendo 2 a 0 no Santa Cruz. Na sequência, venceu mais cinco e empatou duas. Com 14 pontos, o Galo da Borborema encerrou em primeiro lugar e se colocou na terceira final. Mas ela nem iria acontecer. No quadrangular, o alvinegro arrancou duas vitórias e dois empates nas quatro primeiras rodadas. Líder com seis pontos, abriu um de vantagem para o vice Campinense.

Na quinta rodada do quadrangular, contra o Guarabira no Amigão, o Treze teve a chance de ser campeão estadual de maneira antecipada em caso de vitória, pois ficaria inalcançável no quadrangular e levaria também a terceira fase, dispensando a fase final. E, com um tranquilo 2 a 0 em casa, combinado com a derrota do rival Campinense para o Auto Esporte, comemorou o título.

A campanha do Treze:
44 jogos | 28 vitórias | 13 empates | 3 derrotas | 91 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Nicolau de Castro/Placar

América-RN Campeão Potiguar 1981

A hegemonia do América foi mantida no Rio Grande do Norte em 1981. O time de Natal manteve o grande momento naquele ano e levou o tricampeonato estadual, consolidando a 23ª conquista no total.

A competição teve oito participantes e teve quatro fases simples. Nas primeira e na terceira, as equipes foram divididas em dois grupos, e os times de um enfrentaram os do outro em turno único. Já na segunda etapa, as partidas foram dentro das chaves. Nessas três fases, os dois melhores de cada grupo avançaram para um quadrangular também de turno único, com o líder se classificando para a fase final. A decisão reuniu os três vencedores de fase e a melhor campanha na soma geral em outro quadrangular de turno único.

No grupo B, o América de Natal começou a campanha com goleada por 7 a 0 sobre o Riachuelo. O time também venceu os outros quatro jogos da etapa inicial e ficou na liderança com oito pontos. No quadrangular, porém, o Dragão ficou com uma vitória, um empate e uma derrota, na terceira colocação com três pontos. O vencedor da primeira fase foi o ABC, que somou cinco pontos.

Na segunda fase, o Mecão também teve um início arrasador, vencendo o Potyguar Seridoense por 2 a 0, o Baraúnas por 6 a 0 e o Atlético Potiguar por 8 a 1. Com seis pontos e líder, o América foi ao quadrangular e fez 3 a 1 no Riachuelo, 2 a 1 no Potyguar, além de ficar no 1 a 1 com o ABC. Com cinco pontos, os alvirrubros tiveram resultados idênticos ao do rival, e ambos empataram em primeiro lugar. Com melhor retrospecto na etapa anterior, o Dragão ficou com a vaga na decisão.

Os grupos foram redivididos na terceira fase, e o América acabou no grupo A. Na estreia, goleou o Atlético por 5 a 0. Nos outros jogos, venceu mais um, empatou outro e perdeu outro, acabando em primeiro com cinco pontos. No quadrangular, o Mecão levou 3 a 1 do Alecrim, fez 1 a 0 no Potyguar e levou 1 a 0 do Baraúnas. Com dois pontos, a equipe terminou em terceiro, vendo o Baraúnas levar a terceira vaga na fase final.

América, ABC, Baraúnas e Potyguar disputaram o quadrangular final. E nesse momento o time alvirrubro cresceu. Na abertura, venceu o Potyguar por 1 a 0. Na segunda rodada, repetiu o resultado sobre o Baraúnas. A última partida foi o clássico contra o ABC no Castelão. Podendo até empatar, o América bateu o rival por 3 a 2 e acabou campeão estadual.

A campanha do América-RN:
23 jogos | 16 vitórias | 3 empates | 4 derrotas | 52 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/América-RN

Moto Club Campeão Maranhense 1981

A corrida de taças protagonizada por Moto Club e Sampaio Corrêa seguiu forte no Maranhão em 1981. Naquele ano, o clube rubro-negro foi campeão estadual e chegou a 16 títulos, empatando mais uma vez com o rival no ranking e voltando a vencer depois de quatro anos.

A competição teve nove times. Na primeira fase, a Taça Cidade de São Luís, todos se enfrentaram em turno único. O campeão levou dois pontos para a etapa seguinte, e o vice levou um. Na segunda fase, todos voltaram a jogar em turno único, com os cinco melhores avançando e os demais indo à repescagem. Depois, os classificados se enfrentam mais uma vez, com os dois primeiros indo à decisão, e seu vencedor, para a final com um ponto extra. Na terceira fase, o vencedor da repescagem se junta aos cinco participantes, que jogam em novo turno. Os dois melhores avançaram à fase final, com um ponto extra para o líder. Na fase final, os classificados das fases anteriores e a melhor campanha na soma geral disputaram um quadrangular de dois turnos.

O Moto Club começou a campanha com goleada por 7 a 0 sobre o Vitória do Mar. Depois, venceu mais cinco vezes, empatou uma e perdeu uma, vencendo a Taça Cidade de São Luís com 13 pontos, superando o Maranhão no saldo de gols e levando os dois pontos extras.

Na segunda fase, o Rubro-negro da Fabril começou de novo contra o Vitória do Mar, vencendo por 1 a 0. Nos outros sete jogos, venceu cinco e empatou dois. Com 16 pontos, foi como líder para a etapa seguinte. Em mais quatro partidas, o Moto venceu duas, empatou uma e perdeu uma, somando cinco pontos e indo à final com sete pontos. Na decisão, venceu o Maranhão por 3 a 2 e se classificou à fase final.

A terceira fase iniciou com o Moto Club empatando por 0 a 0 com o Tocantins de Imperatriz no Nhozinho Santos, em São Luís. Na sequência, a equipe empatou mais uma e venceu três, o que garantiu ao rubro-negro a liderança com oito pontos e mais um ponto para a fase final. Sampaio Corrêa e Imperatriz levaram as vaga pela terceira etapa, enquanto o Maranhão avançou pela soma do torneio.

Com dois pontos, o Moto estreou no quadrangular final fazendo 1 a 0 no Imperatriz. Depois, seguiu com duas vitórias, um empate e uma derrota até a penúltima rodada. Com nove pontos, o rubro-negro estava na liderança, seguido pelo Sampaio Corrêa com sete. Os dois times se enfrentaram na última rodada valendo o título no Nhozinho Santos. O Superclássico terminou empatado por 0 a 0, e o resultado deu o título ao Moto Club.

A campanha do Moto Club:
32 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 3 derrotas | 51 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Lima/Placar

CSA Campeão Alagoano 1981

O CSA buscou o bicampeonato alagoano e o 25º título estadual em 1981, em uma época em que o clube também tentou algum sucesso a nível nacional. Em 1980, foi vice da Taça de Prata, a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Voltaria a repetir o segundo lugar em 1982 e 1983.

O estadual teve oito participantes e foram disputadas quatro fases. Nas três primeiras, todos se enfrentaram em turno único, com os quatro melhores avançando para um quadrangular, também jogado em turno único. O vencedor se classificou para fase final com dois pontos extras. Na etapa final, os ganhadores dos turnos e a melhor campanha na soma de todo o campeonato disputaram o título em outro quadrangular, mas de dois turnos.

A campanha do CSA teve início na vitória por 3 a 0 sobre o CSE em casa. Nos próximos seis jogos, a equipe venceu mais três, empatou dois e perdeu um, terminando em terceiro lugar com dez pontos. No quadrangular, o Azulão teve uma vitória, um empate e uma derrota. O time encerrou a primeira fase na segunda posição, com três pontos, três a menos que o CRB, que se garantiu na fase final com os primeiros pontos extras.

Na segunda fase, o CSA estreou vencendo o Capelense por 2 a 1 em Maceió. Depois, manteve os 100% de aproveitamento com mais seis vitórias, que colocaram o time na liderança com 14 pontos. No quadrangular, mais duas vitórias e um empate fizeram o Azulão vencer a etapa de maneira invicta, com cinco pontos, e passar à fase final com os dois pontos extras.

Na abertura da terceira fase, o CSA bateu o São Domingos por 2 a 0 em casa. Depois, venceu mais cinco vezes e empatou uma, terminando a primeira parte em primeiro lugar, com 13 pontos. A sequência de bons resultados continuou no quadrangular, com mais três vitórias e a liderança com seis pontos. Como o Azulão também venceu a terceira fase, acumulou quatro pontos extras para a decisão.

A fase final teve CSA e CRB pelas vitórias de fase, mais ASA e Penedense pela soma de pontos. Com a enorme vantagem de dois pontos para o maior rival, e quatro para os outros, bastava não tropeçar para o Azulão ser campeão. E assim foi. Atuando no Rei Pelé, o CSA fez 3 a 1 no Penedense, 4 a 1 no ASA e 1 a 0 no CRB na primeira metade. Na quarta rodada, no Alfredo Leahy, em Penedo, o time azulino fez novamente 3 a 1 no Penedense e conquistou o título com duas rodadas de antecedência. 

A campanha do CSA:
36 jogos | 27 vitórias | 6 empates | 3 derrotas | 79 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Adailson Calheiros/Placar

Mixto Campeão Mato-Grossense 1981

Continua firme e forte o domínio do Mixto no Campeonato Mato-Grossense. Em 1981, o clube foi tricampeão estadual e vencedor pela 18ª vez, confirmando o ótimo momento.

Seis times participaram do torneio. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com o campeão levando o título da Taça Cuiabá e uma vaga na fase final. Na segunda e na terceira fase, as equipes se enfrentaram em turno único, separadas por dois grupos. Os dois primeiros de cada chave foram ao mata-mata e os vencedores da semifinal decidiram a etapa, valendo um ponto extra. Por fim, os ganhadores das três fases e a melhor campanha na soma geral disputaram o quadrangular final.

A estreia do Mixto aconteceu na goleada por 4 a 1 sobre o Palmeiras de Cuiabá. Nos nove jogos restantes, fez mais quatro vitórias, quatro empates e uma derrota. O Tigre somou 14 pontos na primeira fase, empatado na liderança com o Operário de Várzea Grande. Um jogo extra foi marcado para decidir o classificado e o vencedor da Taça Cuiabá. Em uma partida histórica no Verdão, o Mixto venceu por 5 a 4, na prorrogação.

Na segunda fase, o Mixto ficou no grupo A. Na abertura, venceu o Palmeiras por 2 a 1. Nas outras quatro partidas, venceu uma, empatou uma e perdeu duas. Com cinco pontos, a equipe ficou em segundo lugar na chave. Na semifinal, venceu o Operário por 1 a 0. Na final, contra o Dom Bosco, goleou na ida por 5 a 0 e venceu na volta por 3 a 1, garantindo um ponto a mais na fase final.

Na terceira fase, a campanha foi aberta com vitória por 2 a 1 sobre o Dom Bosco. Depois, o Mixto goleou o Palmeiras por 9 a 1, venceu mais duas vezes e empatou uma. O time liderou o grupo A com sete pontos. Na semifinal, o alvinegro fez 6 a 1 sobre o Dom Bosco. Na final, contra o Operário, venceu a ida por 5 a 3 e perdeu a volta por 2 a 1. Os resultados deram mais um ponto extra ao Tigre.

Com dois pontos e todas as fases vencidas, o Mixto fez o quadrangular final com Operário, Dom Bosco e União Rondonópolis. Dessa forma não foi difícil confirmar o título. No turno, fez 2 a 1 no União, empatou por 1 a 1 com o Dom Bosco e fez 4 a 3 no Operário. Na quarta rodada, no Luthero Lopes, em Rondonópolis, o alvinegro fez novamente 2 a 1 sobre o União e foi a nove pontos, ficando inalcançável para os rivais e antecipando a conquista em duas rodadas.

A campanha do Mixto:
33 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 4 derrotas | 84 gols marcados | 41 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Paysandu Campeão Paraense 1981

A década de 1980 não poderia ter começado da melhor forma para o Paysandu, com títulos estaduais. Em 1981, o clube venceu o 31º título e o bicampeonato paraense.

Sete time participaram do estadual. A competição foi dividida em quatro fases. Nas três primeiras, as equipes se enfrentaram em turno único, com o vencedor se classificando para a fase final e recebendo um ponto extra. A decisão do campeonato foi disputada em quadrangular, também em turno único, com os ganhadores das três etapas anteriores e a melhor campanha na soma geral entre os outros clubes.

O Paysandu iniciou a campanha no empate por 1 a 1 com o Izabelense fora de casa. Nas demais cinco partidas da primeira fase, o time venceu mais três e empatou duas. Com dez pontos, o Papão terminou na liderança, superando Remo e Tuna Luso por um ponto e garantindo um ponto extra para a fase final.

Na segunda fase, o Paysandu estreou na vitória por 2 a 0 sobre o Pinheirense. Nos cinco jogos seguintes, conseguiu mais três vitórias e duas derrotas. O time acabou em segundo lugar com oito pontos, quatro a menos que o líder Remo, que levou seu ponto de bonificação.

As coisas voltariam a melhorar na terceira fase. Na abertura, a equipe bicolor venceu o Tiradentes por 2 a 0. Depois, obteve mais quatro vitórias e um empate. Ao todo, o Paysandu somou 11 pontos e voltou a ficar na liderança, com quatro pontos de vantagem para o vice Remo. Dessa forma, o Papão conseguiu um segundo ponto extra para o quadrangular final.

Vencedores das fases anteriores, Paysandu e Remo foram à fase final com Tuna Luso e Izabelense. Com dois pontos, a equipe bicolor já começava a disputa na frente dos adversários. Na primeira rodada, venceu o Remo por 1 a 0. Na segunda partida, empatou sem gols com a Tuna Luso. Nos outros jogos, o Izabelense fez 3 a 2 no Remo e também empatou por 0 a 0 com a Tuna. Esses resultados deixaram o Papão com cinco pontos, contra três do Izabelense, dois da Tuna Luso e um do Remo.

A disputa do título na última rodada ficou restrita à Paysandu e Izabelense. No Mangueirão, o Papão entrou jogando pelo empate, mas conseguiu o bicampeonato ao vencer a surpresa do interior por 2 a 0.

A campanha do Paysandu:
21 jogos | 15 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 45 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto José Maria Moreira/Placar

Goiás Campeão Goiano 1981

O Goiás aguardou cinco anos na fila para voltar a conquistar o título estadual em 1981. A espera desde 1976 para chegar ao sexto título se deu em função do domínio do Vila Nova nesse meio tempo.

Onze times disputaram o Goianão. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com os seis melhores avançando para um hexagonal de turno único. O líder foi à terceira fase com um ponto extra. Na segunda fase, as equipes voltaram a jogar em dois turnos, com o líder também indo à etapa seguinte com um ponto extra. A terceira fase teve um quadrangular de dois turnos com os vencedores das etapas anteriores e as duas melhores campanhas na soma do campeonato. Os dois primeiros foram à decisão.

O Goiás estreou no torneio com vitória por 2 a 1 sobre o Goiatuba em casa. Nos outros 19 jogos da primeira fase, conseguiu mais nove vitórias, seis empates e quatro derrotas, que deixaram o time com 26 pontos, classificado em segundo lugar. No hexagonal, porém, o Esmeraldino foi péssimo, com dois empates e três derrotas, acabando em último lugar com dois pontos. O Vila Nova venceu a fase.

Seria preciso melhorar na segunda fase. Mas o Goiás iniciou com derrota por 2 a 1 para o Atlético. Uma recuperação só começaria na partida seguinte, na vitória por 2 a 1 sobre o Goiânia. Nas demais 18 partidas, a equipe venceu oito, empatou seis e perdeu quatro. Isso não foi o suficiente para conseguir a liderança. Com 24 pontos, o Esmeraldino foi quarto colocado, sete pontos atrás da líder Anapolina.

A classificação do Goiás à terceira fase veio na soma das pontuações. Com 52 pontos, o time ficou em quarto lugar, empatado com o Atlético mas com vantagem nos critérios de desempate. O Anápolis levou a outra vaga, enquanto Vila Nova e Anapolina chegaram pelas vitórias de fase e com os pontos extras. Mas o Esmeraldino compensou essa desvantagem. Em seis jogos, a equipe venceu três e empatou três, somando nove pontos e conseguindo a liderança, empatado com a Anapolina.

Goiás e Anapolina decidiram o estadual em três jogos no Serra Dourada. Com pior campanha, o Esmeraldino não podia perder e precisava vencer ao menos uma vez. Já seu adversário podia vencer a qualquer momento ou empatar todas as partidas. E foi o que aconteceu inicialmente: 2 a 2 no primeiro jogo, 1 a 1 no segundo e outro 1 a 1 no terceiro. A torcida da Anapolina chegou a comemorar seu inédito título, mas um acontecimento na segunda partida evitou a homologação do resultado: a escalação irregular do atacante rubro Osmar Lima. O Goiás entrou com um recurso no tribunal pedindo a vitória e os pontos, conseguindo-os um dia após a disputa do terceiro jogo. Isso deu o titulo ao time verde. 

A campanha do Goiás:
54 jogos | 23 vitórias | 19 empates | 12 derrotas | 58 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Jerônimo Lino/Placar

Ceará Campeão Cearense 1981

De volta ao caminho dos títulos, o Ceará venceu o bicampeonato cearense em 1981 de maneira dominante, garantindo assim a sua 27ª conquista estadual em toda a história.

A disputa do torneio contou com nove clubes em três fases. Em cada uma delas, os times se enfrentaram em turno único, com o líder indo à final e os seis melhores indo para um hexagonal posterior. Nesse hexagonal, os classificados voltaram a jogar em turno único, com o líder avançando à decisão da fase. Em caso de empate nas lideranças, um jogo extra define o ganhador. Os vencedores dos turnos e dos hexagonais disputaram as finais de fase em ida e volta. Cada ganhador avançou à decisão do estadual.

O Ceará começou sua trajetória na primeira fase na goleada por 4 a 0 sobre o Calouros do Ar. Nos outros sete jogos, a equipe venceu cinco, empatou uma e perdeu uma, confirmando a liderança com 13 pontos. No hexagonal, foram obtidas mais três vitórias, um empate e uma derrota, que deixaram o Vozão com sete pontos, empatado em primeiro com o Ferroviário. No desempate, os alvinegros perderam por 3 a 1. Depois, na final da primeira fase, o Ceará fez mais dois jogos com o rival, vencendo a ida por 1 a 0 e empatando a volta sem gols. A vaga na decisão já estava na mão.

Na segunda fase, o Vozão estreou novamente com vitória, por 2 a 0 sobre o Tiradentes. Na sequência, conseguiu mais quatro vitórias e três empates. Apesar da invencibilidade, o Ceará ficou em segundo lugar, com 13 pontos, dois a menos que o líder Fortaleza. No hexagonal, o time ficou na liderança com nove pontos, quatro vitórias e um empate. Na decisão, em dois Clássicos-Rei, vitória por 1 a 0 na ida e empate por 0 a 0 na volta deram uma mais conquista aos alvinegros.

A campanha seguiu sem derrotas na terceira fase. O Ceará iniciou vencendo o América de Fortaleza por 3 a 0, depois venceu mais quatro vezes e empatou três. Com 13 pontos, a equipe empatou na ponta com o Ferroviário. Na partida extra entre eles, deu Vozão por 3 a 0. Os dois times voltariam e ficar empatados no hexagonal, com sete pontos, três vitórias, um empate e uma derrota. Isso gerou uma situação: o jogo de desempate entre Ceará e Ferroviário virou a final do campeonato, pois o alvinegro anteciparia o título estadual se vencesse também a terceira fase. Jogando no Castelão, o Ceará fez 1 a 0 no Ferroviário e conquistou o título sem a necessidade da final.

A campanha do Ceará:
46 jogos | 30 vitórias | 12 empates | 4 derrotas | 92 gols marcados | 32 gols sofridos
 

Foto Edson Pio/Placar

Joinville Campeão Catarinense 1981

Com apenas cinco anos de existência, o Joinville já era o dono do futebol de Santa Catarina. Em 1981, o clube chegou ao quinto título estadual em seis campeonatos disputados, engatando a conquista de um tetracampeonato e outra vez superando a marca de 100 gols marcados.

O torneio contou com 13 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com os quatro melhores avançando para um quadrangular decisivo. Estas etapas levaram o nome de Copa Governador do Estado, e o líder do quadrangular se garantiu na final. Na segunda fase, os time voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também conseguindo uma vaga na decisão.

A campanha do Joinville na Copa Governador começou na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense em casa, no Ernestão. Em mais 22 jogos disputados, a equipe fez mais 12 vitórias, quatro empates e seis derrotas. Por algum motivo, o jogo do returno com a Chapecoense não aconteceu. Com 30 pontos, o time foi ao quadrangular final junto com Figueirense, Criciúma e Avaí.

No quadrangular, o JEC fez seis partidas. Venceu duas, empatou três e perdeu uma. Uma das vitórias veio no tapetão, sobre o Figueirense no Orlando Scarpelli, após o jogo ser suspenso devido a uma confusão causada pelos alvinegros em protesto contra a marcação de um pênalti. Com sete pontos, o Joinville terminou na liderança, venceu a Copa Governador do Estado e conseguiu sua vaga na final estadual.

Mesmo garantido na decisão, o JEC manteve a rotação alta na segunda fase. Na estreia, empatou sem gols com a Chapecoense em Chapecó, mas na segunda rodada goleou o Rio do Sul por 6 a 0 em casa. Na sequência, o Joinville manteve uma briga direta pelo título com o Criciúma. Até o fim da penúltima rodada, a equipe obteve mais 13 vitórias, sete empates e uma derrota, com 36 pontos ao todo, ante 34 somados pelo Criciúma.

O título catarinense foi definido na última rodada, e para o Joinville o empate já era suficiente. O Criciúma precisava da vitória para forçar uma disputa direta com o rival, e até conseguiu, ao fazer 2 a 1 sobre a Caçadorense. Mas o JEC também venceu sua última partida, por 2 a 0 sobre o Carlos Renaux em Brusque, no Augusto Bauer, faturando o título com gols de Adilço e e Barbieri. 

A campanha do Joinville:
53 jogos | 30 vitórias | 15 empates | 8 derrotas | 103 gols marcados | 39 gols sofridos


Foto Arquivo/Joinville

Sport Campeão Pernambucano 1981

Desde 1962 sem conquistar um bicampeonato pernambucano, o Sport saiu da água para o vinho e voltou a conseguir este feito em 1981, na conquista do 23º título estadual em sua história.

A competição teve dez times. Nas duas primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único, com o líder indo à final e os quatro melhores para um quadrangular. Nesta segunda etapa, os classificados jogaram em ida e volta, com o líder também passando à decisão. Na terceira fase, as oito melhores campanhas na soma geral seguiram, sob a mesma fórmula. As três fases foram decididas pelos líderes dos turnos e dos quadrangulares, e seus vencedores foram ao supercampeonato, que definiu o título.

A caminhada do Sport começou na vitória por 2 a 0 sobre o Ferroviário de Recife. Nos oito jogos restantes da primeira fase, o time fez mais três vitórias, três empates e duas derrotas. Os tropeços custaram caro, pois o Leão da Ilha acabou em quinto lugar com 11 pontos, empatado com o América de Recife, mas atrás pelo menor número de triunfos. O Santa Cruz foi o líder do turno e o Náutico liderou o quadrangular. Na final, os tricolores venceram e foram ao supercampeonato.

Na segunda fase, o rubro-negro fez diferente. Na estreia, goleou o América por 5 a 0. Nas outras oito partidas, venceu sete e empatou uma, conseguindo a liderança com 17 pontos. No quadrangular, quatro vitórias e duas derrotas deixaram o Sport no segundo lugar com oito pontos, um a menos que o líder Central. Na decisão em Caruaru, o Leão fez 2 a 0 no Central e se garantiu no supercampeonato.

As oito melhores campanhas seguiram para a terceira fase, e o Sport recomeçou a disputa na vitória por 3 a 1 sobre o América. Depois, a equipe a equipe obteve mais três vitórias, um empate e uma derrota. Com dez pontos, o Leão acabou em terceiro lugar, três pontos a menos que o líder Náutico. No quadrangular, o time venceu três vezes, empatou duas e perdeu uma, ficando em primeiro com oito pontos. Na final da fase, nos Aflitos, o Clássico dos Clássicos acabou empatado por 0 a 0, mas o Sport acabou com o vice porque fez menos pontos que o rival na soma de turno e quadrangular.

O supercampeonato juntou Santa Cruz, Sport e Náutico para três partidas. Na primeira, no Arruda, o rubro-negro segurou o 0 a 0 com o tricolor. Na segunda, nos Aflitos, o alvirrubro fez 1 a 0 no Santa e enterrou as chances do adversário. O terceiro jogo decidiu o título entre Sport e Náutico. Na Ilha do Retiro, Denô e Roberto marcaram para o Leão, que venceu por 2 a 0 e tornou-se "supercampeão".

A campanha do Sport:
41 jogos | 25 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 79 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Arlindo Marinho/Placar

Bahia Campeão Baiano 1981

Dois anos depois do histórico hepta estadual, o Bahia reconquistou o título em 1981, para dar início a mais uma sequência de títulos, um "modesto" tetracampeonato. Em 50 anos de existência, foi o 31º título estadual do clube tricolor.

Divididos em dois grupos, 12 times participaram da competição, que foi mais uma a ter um regulamento complicado. Foram disputadas duas grandes fases, ambas com dois turnos, cada turno seguido por dois triangulares de semifinal e um de final. No primeiro turno, as equipes de uma chave enfrentaram os da outra. Os três melhores de cada grupo avançaram para os triangular semifinal. Os líderes e o melhor vice passaram ao triangular final. O vencedor levou três pontos para a final da fase, enquanto o vice levou um. No segundo turno, as diferenças foram que os clubes se enfrentaram dentro das próprias chaves na etapa inicial, e um grupo enfrentou o outro no triangular semifinal. As finais de fase reuniram os campeões e os vices dos turnos. Por fim, a decisão do estadual juntou os os campeões e os vices das duas fases, também com três pontos extras aos ganhadores e um aos segundos colocados.

A maratona do Bahia começou no triunfo por 1 a 0 sobre o Itabuna, fora de casa. Depois, a equipe ganhou mais quatro jogos e empatou um no primeiro turno da primeira fase, sendo líder do grupo A com 11 pontos. No triangular semifinal, ganhou de Fluminense de Feira e Leônico. No triangular final, fez 2 a 0 no Vitória e 5 a 1 na Catuense, levando três pontos para a final da fase.

No segundo turno, o Tricolor de Aço iniciou com goleada por 9 a 0 sobre o Redenção. Na sequência, teve mais dois triunfos, um empate e uma derrota, liderando a chave com sete pontos. No triangular semifinal, derrotou Serrano, Itabuna e Vitória. Na decisão, perdeu por 2 a 1 para o Leônico e ganhou por 4 a 2 do Vitória, juntando mais um ponto e indo diretamente à final da primeira fase com quatro.

A primeira fase foi decidia por Bahia, com quatro pontos, Leônico, com três, e Catuense, com um. Na semifinal, a Catuense fez 2 a 0 no Leônico, igualou a pontuação do adversário e forçou a prorrogação. No tempo extra, deu Leônico por 2 a 0. Na final, o Bahia fez 8 a 1 no Leônico e foi campeão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço começou o primeiro turno com três triunfos, dois empates e uma derrota, que deixaram a equipe na liderança do grupo A com oito pontos. No triangular semifinal, o time levou 3 a 1 do Leônico e fez 4 a 0 no Fluminense de Feira. Com dois pontos no segundo lugar de sua chave, o Bahia não avançou ao triangular final, que teve o Vitória líder e o Leônico vice.

A campanha continuou no segundo turno. Em cinco partidas, o Bahia ganhou duas, empatou duas e perdeu uma, terminando em segundo de seu grupo, com seis pontos. No triangular semifinal, o time perdeu por 1 a 0 para o Serrano, goleou por 4 a 0 o Itabuna e empatou sem gols com o Fluminense de Feira. Com três pontos, o Tricolor de Aço ficou novamente na vice-liderança de chave e fora do triangular final. Este acabou vencido pelo Serrano, com a Catuense sendo a segunda colocada. O Bahia apenas assistiu a decisão da segunda fase, que acabou vencida pelo Vitória sobre a Catuense.

A fase final do Baianão reuniu Bahia, Leônico, Vitória e Catuense. A dupla Bavi com três pontos extras para cada e os outros com um ponto cada. Na semifinal, o campeão de uma fase enfrentou o vice da outra, portanto o adversário tricolor foi a Catuense. Na Fonte Nova, os times empataram por 2 a 2, que classificou o Bahia à decisão pela vantagem dos pontos de bonificação. No outro lado, o Leônico derrotou o Vitória por 2 a 1 e forçou uma segunda partida, que acabou ganha pelo rubro-negro por 1 a 0.

Depois de oito meses de um campeonato que nem jogadores, torcida e imprensa entenderam o funcionamento, uma única partida entre Bahia e Vitória decidiu o estadual. Na Fonte Nova, o Tricolor de Aço fez 2 a 1 nos rubro-negros e ficou com a taça. 

A campanha do Bahia:
39 jogos | 25 triunfos | 8 empates | 6 derrotas | 89 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Luciano Andrade/Placar

Londrina Campeão Paranaense 1981

Se em 1980 a taça do Campeonato Paranaense foi dividida entre interior e capital, em 1981 só deu interior. Pela segunda vez na história, o Londrina foi campeão estadual. A conquista veio 19 anos depois da primeira, em 1962, e um ano após o título da Taça de Prata, hoje a Série B do Brasileiro, em 1980.

O estadual contou com 12 times na da disputa de duas fases. Em ambas, os participantes se enfrentaram em turno único e os quatro melhores avançaram para um quadrangular de dois turnos, com o líder ainda garantindo um ponto extra. O ganhador de cada quadrangular se classificou para a final.

O Londrina iniciou a campanha fora de casa, na vitória por 1 a 0 sobre o Pinheiros em Curitiba. A estreia em casa aconteceu no jogo seguinte, também vencendo o Athletico por 4 a 3. Nas nove partidas restantes, o time conseguiu mais cinco vitórias, um empate e três derrotas, com 15 pontos somados e a liderança empatada com o Athletico. Dois jogos extras foram marcados para definir quem levaria o ponto de bonificação ao quadrangular, e o LEC perdeu ambos, por 1 a 0 em casa e por 2 a 1 fora.

No quadrangular da primeira fase, a equipe enfrentou Athletico, Grêmio Maringá e Operário. Venceu duas vezes, empatou três e perdeu uma, ficando em segundo com sete pontos. A liderança e a vaga na final ficaram com o Grêmio Maringá, que fez oito pontos.

Na segunda fase, o Tubarão estreou outra vez contra o Pinheiros, mas em casa, vencendo por 2 a 0. Depois, venceu mais quatro vezes, empatou quatro e perdeu duas, encerrando a etapa na segunda posição com 14 pontos, três a menos que o líder Coritiba. Ambos foram ao quadrangular junto com Matsubara e Grêmio Maringá.

Na última chance de ir à final, o Londrina conseguiu quatro vitórias, um empate e uma derrota no quadrangular da segunda fase. Com nove pontos somados, o time abriu três para o Matsubara ao vencer o confronto direto por 2 a 1 na última rodada, disputada no Estádio do Café, garantindo a ida à decisão.

A final do interior reuniu uma rivalidade regional e muito intensa entre Londrina e Grêmio Maringá, representando as principais cidades do norte paranaense. A primeira partida foi realizada em Maringá, no Willie Davids, e terminou com vitória por 3 a 2 do LEC. O segundo jogo aconteceu no Estádio do Café, e em casa o Londrina venceu novamente, por 2 a 1, para a festa inesquecível da torcida.

A campanha do Londrina:
38 jogos | 20 vitórias | 9 empates | 9 derrotas | 53 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto José Eugênio/Placar

Atlético-MG Campeão Mineiro 1981

Deu Galo mais uma vez! O Atlético foi tetracampeão mineiro em 1981, o 28º título estadual na história do clube. A conquista foi garantida depois de dois momentos distintos na disputa, um de oscilação e outro de dominância quase total.

O torneio foi disputado por 12 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, e os seis primeiros colocados se classificaram. Na fase final, os seis classificados disputaram mais dois turnos em um hexagonal valendo o título.

A campanha do Atlético no estadual começou na derrota por 2 a 1 para a Caldense em Poços de Caldas. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, na goleada por 4 a 0 sobre o Uberlândia em Belo Horizonte. Nos outros 20 jogos, o Galo fez mais dez vitórias, seis empates e quatro derrotas, com a soma de 28 pontos. A equipe se classificou em segundo, mas cinco pontos atrás do líder Cruzeiro.

Atlético e Cruzeiro foram à fase final junto com América, Villa Nova, Uberaba e Caldense. Era preciso vacilar menos para encurtar a distância para o maior rival e buscar o tetra. Na estreia do hexagonal, no Mineirão, o Galo fez 4 a 0 no Villa Nova. Depois, a equipe engatou uma grande sequência de resultados no primeiro turno: 1 a 0 no América, 3 a 0 na Caldense, 1 a 1 com o Cruzeiro e 2 a 1 no Uberaba.

No segundo turno, a invencibilidade seguiu com a goleada por 5 a 2 sobre o Villa Nova, no empate sem gols com a Caldense e na vitória por 1 a 0 sobre o América. Em oito rodadas, o Atlético somou 14 pontos na liderança do hexagonal final. Em segundo, estava o Cruzeiro com 11 pontos.

O Atlético recebeu o Uberaba no Mineirão para a nona rodada. Com três pontos de vantagem para o Cruzeiro, qualquer vitória anteciparia o título para o Galo em uma partida. E assim o fez, vencendo por 2 a 0, com gols de Toninho Cerezo e Reinaldo. A taça foi entregue na última rodada, com mais 2 a 0 sobre o arquirrival.

A campanha do Atlético-MG:
32 jogos | 19 vitórias | 8 empates | 5 derrotas | 50 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Hipólito Pereira/Placar

Internacional Campeão Gaúcho 1981

O Internacional retomou o domínio no Campeonato Gaúcho em 1981. Depois de três anos e com poucos remanescentes da vencedora década de 1970, o clube conquistou o 26º título estadual e deu início a um tetracampeonato.

O estadual de 1981 teve 12 participantes. Na primeira e na segunda fase, todos se enfrentaram em turno único. O líder de cada etapa garantiu um ponto extra para a fase final. A etapa decisiva reuniu as oito melhores campanhas na soma geral em um octogonal de dois turnos, que valeu o título.

A campanha colorada teve início na vitória por 2 a 1 sobre o São Gabriel fora de casa. Nos outros dez jogos da primeira fase, o time venceu mais cinco, empatou três e perdeu dois. Com 15 pontos, o Internacional acabou na segunda colocação, três pontos atrás do Grêmio, que conseguiu seu ponto extra para o octogonal final.

Na segunda fase, o Inter iniciou mais uma vez com vitória sobre o São Gabriel, desta vez por 4 a 0 no Beira-Rio. Nas demais dez partidas, venceu oito e empatou duas, indo a 20 pontos e superando o Grêmio por um ponto. O Colorado encerrou a etapa na liderança e também garantiu seu ponto a mais.

A dupla Grenal foi à fase final ao lado de Caxias, Novo Hamburgo, Inter de Santa Maria, São Paulo de Rio Grande, Brasil de Pelotas e São Borja. Na abertura, o Inter levou 2 a 0 do xará do interior em Santa Maria. A primeira vitória veio na fronteira, por 2 a 0 em cima do São Borja. Na sequência, o time acumulou mais sete vitórias, três empates e uma derrota até a penúltima rodada, em uma disputa ponto a ponto com o Grêmio.

Com 20 pontos, o Internacional foi para a última rodada do octogonal na liderança, seguido pelo Grêmio com 19. E a decisão do título ficou para o Grenal que encerrou o campeonato. No Olímpico, em Porto Alegre, os tricolores necessitavam da vitória para buscar o tricampeonato. Para o Inter, o empate já servia. Fora de casa, os colorados seguraram o rival e ficaram com a taça ao empatarem por 1 a 1.

A campanha do Internacional:
36 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 62 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Nico Esteves/Placar