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Desportiva Campeã Capixaba 1980

Continuou tudo grená no Espírito Santo. Em 1980, a Desportiva Ferroviária foi bicampeã capixaba, garantindo a oitava taça na história da competição estadual.

O torneio foi disputado por 16 times. Na primeira fase, os participantes atuaram em dois turnos e divididos em dois grupos, o Norte e o Sul. Os quatro melhores de cada chave avançaram. Na segunda fase, os oito classificados disputaram mais um octogonal de dois turnos, e novamente os quatro primeiros passaram. Por fim, o quadrangular final definiu o campeão em dois turnos.

No grupo Norte, a Desportiva deu início a campanha na vitória por 1 a 0 sobre o Leão de São Marcos, em Nova Venécia. Nas outras 13 partidas, a equipe acumulou mais oito triunfos, três empates e duas derrotas. Foram somados 21 pontos na campanha, que classificaram a Tiva na segunda colocação da chave, quatro pontos distante do líder Colatina.

Na segunda fase, a Locomotiva voltou a estrear fora de casa, vencendo o Estrela do Norte por 2 a 0. Depois, o time conseguiu mais sete vitórias, cinco empates e uma derrota, em uma liderança tranquila com 21 pontos, com no mínimo quatro pontos de vantagem sobre os demais adversários. Junto com Desportiva, foram ao quadrangular final Rio Branco, Colatina e Vitória.

A fase final começou com a Desportiva atuando fora de casa, na vitória por 2 a 0 sobre o Colatina. Ainda fora, a equipe empatou o clássico com o Rio Branco na segunda rodada por 1 a 1. Depois, empatou mais duas vezes em casa, no Engenheiro Araripe, sem gols com o Vitória e por 1 a 1 com o Colatina. A Tiva voltou a triunfar na quinta rodada, na goleada por 4 a 1 sobre o Rio Branco, acabando com as chances de título do maior rival.

A Desportiva foi para a última rodada com sete pontos, seguido pelo Vitória com seis. E os dois times se enfrentaram na última rodada valendo o título. A partida aconteceu em Cariacica, em um lotado Engenheiro Araripe. Com a vantagem do empate, a Tiva se impôs em casa e confirmou a conquista do bicampeonato ao fazer 1 a 0 no rival.

A campanha da Desportiva:
34 jogos | 20 vitórias | 11 empates | 3 derrotas | 57 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Joaquim Nunes/Placar

Operário-MS Campeão Sul-Mato-Grossense 1980

A segunda edição do Campeonato Sul-Mato-Grossense aconteceu em 1980, e a competição se manteve sob domínio do Operário, que levou o bicampeonato invicto e emendou o quinto título estadual consecutivo, considerando também as taças obtidas ainda no Mato Grosso antes da divisão.

O torneio daquele ano teve oito participantes, mas começou com sete. Isso porque o Iguatemiense conseguiu sua vaga nos tribunais, após ser excluído da disputa por imposição da CBF. O regulamento foi simples: nas duas primeiras fases, os times se enfrentaram em turno único e os líderes se classificaram. A fase final reuniu os dois vencedores das etapas iniciais e as duas melhores campanhas na soma de ambas, em um quadrangular de dois turnos.

A competição começou com o Operário fazendo 5 a 1 no Taveirópolis em Campo Grande. Nos demais seis jogos, o time venceu cinco e empatou um, conseguindo a liderança e a vaga na fase final com 13 pontos somados.

A grande campanha, sem derrotas, seguiu na segunda fase. Na estreia, o Galo fez 3 a 0 no Iguatemiense. Nas outras partidas, a equipe conseguiu quatro vitórias e três empates, que concederam mais uma vez o primeiro lugar ao Operário.

Como o Operário venceu as duas fases, o quadrangular final foi fechado com três melhores campanhas somadas. Na abertura, o Galo ficou no 0 a 0 com o Corumbaense em Corumbá. Depois, fez 5 a 1 no Aquidauanense e 1 a 0 no Comercial, ambos no Morenão, em Campo Grande. Na quarta rodada, recebeu o Corumbaense e goleou por 6 a 0. Com sete pontos, o Operário estava na liderança, seguido pelo Comercial com quatro.
 
Na quinta rodada, o Operário deveria enfrentar o Aquidauanense em Aquidauana. Mas o jogo foi transferido para Campo Grande devido a invasão de campo por torcedores do mandante, que agrediram o árbitro e policiais na partida da rodada anterior contra o Comercial. Em protesto, o Aquidauanense não compareceu e o Galo venceu por W.O., garantindo o título por antecipação. Tanto Aquidauanense quanto Comercial (que tinha chance de ser campeão) tentaram anular o resultado, mas a decisão foi mantida. No fim, ainda sobrou uma goleada alvinegra por 4 a 1 no Comerário da última rodada.

A campanha do Operário-MS:
20 jogos | 16 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 61 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Almir Vilela/Placar

River Campeão Piauiense 1980

O Campeonato Piauiense é dominado por homônimos de grandes clubes do futebol sul-americano. O maior vencedor é o River, seguido pelo Flamengo. Ainda há espaço para outros xarás históricos, como Botafogo e Fluminense.

Em 1980, o River possuía 18 taças estaduais, e estava sem ganhar desde o bicampeonato de 1977 e 1978. Um pequeno hiato na hegemonia, que foi retomada pelo clube tão logo começou a década de 1980, na conquista do 19º título.

A competição contou com oito participantes em três fases: River, Flamengo, Tiradentes, Piauí, Parnahyba, Picos, Auto Esporte e Comercial de Campo Maior. Nas duas primeiras etapas, todos se enfrentaram em turno único, com os quatro melhores avançando a um mata-mata. O vencedor de cada chaveamento conquistou uma vaga na final. A terceira fase teve um quadrangular entre as quatro melhores campanhas na soma das outras etapas, em turno único e com vaga na decisão para o líder.

A campanha do River teve início na goleada por 4 a 0 sobre o Auto Esporte. Nas seis partidas seguintes, conseguiu mais cinco vitórias e um empate, com destaque para a goleada por 5 a 0 sobre o Flamengo. Ao todo, o Galo Carijó fez 13 pontos e ficou na liderança. Na semifinal, o time venceu o Piauí por 3 a 1. Na final, venceu duas vezes o Flamengo, por 1 a 0 e por 2 a 0, garantindo seu lugar na decisão geral.

Na segunda fase, o River estreou fazendo 1 a 0 no Comercial. Depois, venceu quatro jogos e perdeu dois, com destaque duas goleadas, uma sofrida por 5 a 1 para o Tiradentes, e outra aplicada por 12 a 2 sobre o Auto Esporte. Com dez pontos, o Galo terminou em um empate quádruplo com Tiradentes, Piauí e Picos, ficando na segunda colocação nos critérios de desempate. Na semifinal, a equipe bateu o Piauí por 3 a 1. Na final, vingou-se do Tiradentes ao empatar a ida por 1 a 1 e golear a volta por 4 a 0.

O River avançou para a terceira fase buscando a liderança e o título antecipado, sem depender da final. Todas as partidas foram disputada no Estádio Albertão, em Teresina. Na primeira rodada, o Galo ficou no 1 a 1 com o Tiradentes, enquanto o Flamengo fez 1 a 0 no Piauí. Na segunda rodada, o River goleou o Piauí por 6 a 1, e no outro jogo o Tiradentes fez 2 a 1 no Flamengo.

Com três pontos cada, River e Tiradentes lideravam o quadrangular, seguidos pelo Flamengo com dois. Na última rodada, em 16 de novembro, o Galo fez o clássico Rivengo com os rubro-negros e venceu por 2 a 0, indo a cinco pontos. Restava secar o Tiradentes, que só enfrentou o Piauí no dia 19. No fim, tudo deu certo, pois a partida terminou empatada por 1 a 1, resultado que confirmou o título do River.

A campanha do River:
23 jogos | 18 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 65 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Ademir Danilo/Placar

Itabaiana Campeão Sergipano 1980

O Itabaiana seguiu demonstrando a força do interior sergipano em 1980, na campanha do tricampeonato estadual, que rendeu o quinto título na história do clube tricolor.

Aquele campeonato contou com a presença de 12 times. Na primeira e na segunda fases, todos se enfrentaram em turno único. Os quatro melhores avançaram para a semifinal, e os vencedores foram à final, que rendeu um ponto extra para o ganhador na fase final. As oito melhores equipes nas soma das duas etapas iniciais se classificaram para a decisão, em um octogonal de turno único.

A estreia do Itabaiana no estadual foi na goleada por 8 a 0 sobre o América de Propriá em casa, no Estádio Presidente Médici. Nos dez jogos seguintes, o time conseguiu mais sete vitórias, dois empates e uma derrota, que o colocaram na terceira colocação com 18 pontos. Na semifinal da primeira fase, o Tremendão enfrentou o Sergipe em Aracaju e perdeu por 1 a 0. O ganhador do primeiro ponto extra foi o Estanciano, que bateu o Confiança na semifinal e o Sergipe na final.

Na segunda fase, o Itabaiana iniciou com vitória por 3 a 1 sobre o Olímpico. Nos outros jogos, permaneceu invicto com mais oito triunfos e dois empates. Com 20 pontos, o Tremendão conseguiu a liderança e foi ao mata-mata. Na semifinal, a equipe empatou sem gols com o Vasco de Aracaju e foi à final por ter melhor campanha. Na final, venceu o Confiança por 2 a 1 no Batistão, conseguindo seu ponto extra.

O Itabaiana obteve a segunda melhor pontuação na soma das duas fases, e foi ao octogonal final como favorito ao título. Na abertura, venceu o Estanciano por 1 a 0 fora de casa. Na sequência, o Tremendão continuou imbatível: fez 3 a 0 no Vasco, empatou por 2 a 2 com o Sergipe e fez 1 a 0 tanto no Propriá quanto no Confiança. Com o ponto extra, o time chegou a dez na quinta rodada, contra oito do Sergipe e sete do Confiança.

Na penúltima rodada, o Itabaiana recebeu o Cotinguiba no Presidente Médici. Precisando de uma vitória nas duas partidas que faltava, o Tremendão garantiu o tri com uma rodada de antecedência ao fazer 1 a 0 no adversário. A taça foi entregue na última rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o Olímpico.

A campanha do Itabaiana:
32 jogos | 24 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 64 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Arquivo/Itabaiana

Brasília Campeão Candango 1980

O Campeonato Candango, também conhecido como Campeonato Brasiliense e Campeonato Metropolitano, é o torneio estadual que envolve os clubes do Distrito Federal e Entorno. Profissionalizado desde 1976, tem o Gama como maior vencedor, acumulando títulos desde 1979. Logo atrás, três clubes representam duas eras distintas: Brasiliense (fundado em 2000 e ganhador desde 2004), Brasília (sem vencer desde 1987) e Taguatinga (na fila desde 1993).

Em 1980, o Brasília era dono de três taças: um tri entre 1976 e 1978. O clube foi a principal força do Distrito Federal na década de 1980, com cinco conquistas. A primeira delas veio logo no primeiro ano, sendo a quarta na história do time e tirando a hegemonia do rival Gama.

O estadual contou com nove participantes na disputa: Brasília, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Guará, Desportiva Bandeirante, Tiradentes, Sobradinho e Comercial de Planaltina. Foram realizadas três fases, e em todas elas as equipes se enfrentaram em turno único. Cada vencedor de fase teve direito a uma vaga na decisão. Mas, se um mesmo time liderar as três etapas, o título será dado antecipadamente a ele.

E foi isso que aconteceu com o Brasília. Na estreia, venceu o Tiradentes por 1 a 0 no Estádio Pelezão, localizado na região do Guará. Nos sete jogos restantes da primeira fase, o Colorado do Cerrado venceu mais cinco e empatou dois, conseguindo a liderança com 14 pontos e vaga na final.

Na segunda fase, o Brasília iniciou com goleada por 5 a 0 sobre a Desportiva Bandeirante em casa. Depois, conseguiu mais quatro vitórias e três empates. O time somou 13 pontos e voltou a ficar na primeira colocação, mas desta vez empatado com o Gama. Uma partida extra foi marcada para determinar o vencedor da etapa, no Serejão, em Taguatinga, e o Colorado venceu por 2 a 0.

A campanha seguiu na terceira fase. Na abertura, o Brasília goleou o Tiradentes por 5 a 1 em casa. Na sequência, a equipe emendou mais vitórias: 5 a 0 na Desportiva Bandeirante, 1 a 0 no Ceilândia, 4 a 0 no Taguatinga, 3 a 0 no Sobradinho, 4 a 0 no Comercial e 2 a 0 no Guará. Ao fim da penúltima rodada, o Colorado do Cerrado tinha 14 pontos, seguido pelo Gama com 12.

Na última rodada, Brasília e Gama jogaram no Pelezão. O clube vermelho jogava pelo empate para ser campeão sem precisar da final. Já o time verde precisava vencer para forçar uma partida extra, a qual também precisaria ganhar para ir à decisão. Mas o Brasília segurou a onda e ficou no 1 a 1, garantindo o título antecipado e invicto.

A campanha do Brasília:
25 jogos | 19 vitórias | 6 empates | 0 derrotas | 64 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Tagashi Nakagomi/Placar

Campinense Campeão Paraibano 1980

O Campinense chegou ao 13º título e o bicampeonato paraibano em 1980, que manteve o clube com a hegemonia estadual por mais um tempo, em dois campeonatos quase consecutivos.

O torneio de 1980 começou duas semanas depois do término de 1979. Com nove times, contou com duas fases. Em ambas, todos se enfrentaram em turno único, mas separados em dois grupos. Os dois melhores de cada chave avançaram para um quadrangular de dois turnos. O vencedor de cada quadrangular disputou a final.

Na primeira fase, o Campinense ficou no grupo A. Na estreia, perdeu por 2 a 1 para o Nacional de Patos em Campina Grande. A primeira vitória veio na segunda rodada, por 3 a 1 sobre o Nacional de Cabedelo. Nos demais seis jogos, a Raposa fez mais quatro vitórias, um empate e uma derrota. Com 11 pontos, o time ficou em segundo lugar na chave. No quadrangular, foram obtidas mais duas vitórias, dois empates e duas derrotas, que somaram seis pontos e deixaram a equipe em segundo lugar na classificação, atrás do líder e classificado Botafogo.

A campanha continuou na segunda fase, agora com o Campinense no grupo B. O time iniciou com goleada por 5 a 0 sobre o Santos de João Pessoa. Nas outras sete partidas, foram acumuladas mais três vitórias, três empates e uma derrota. A Raposa conseguiu outra vez 11 pontos, mas com a liderança da chave. No quadrangular, o time venceu três jogos, empatou dois e perdeu um, conseguindo oito pontos e garantindo seu lugar na decisão do campeonato.

Campinense e Botafogo repetiram a final de 1979, no sistema "melhor de quatro pontos". A primeira partida foi realizada no Almeidão, em João Pessoa, terminando empatada por 1 a 1. O segundo jogo aconteceu no Amigão, em Campina Grande, e a Raposa venceu por 2 a 0. A terceira partida foi disputada novamente em Campina Grande. Em casa, o Campinense voltou a vencer, por 1 a 0, e confirmou o título estadual.

A campanha do Campinense:
31 jogos | 16 vitórias | 9 empates | 6 derrotas | 47 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Campinense

América-RN Campeão Potiguar 1980

A década de 1980 começou para o América de Natal da mesma forma que terminou a de 1970, com o clube vencendo o estadual. Em 1980, o time foi bicampeão e conquistou sua 22ª taça.

A competição foi disputada por seis times. Nas três primeiras fases, todas se enfrentaram em dois turnos, com as duas melhores disputando a final. Cada vencedor avançou para a fase final. A quarta fase do torneio foi disputada pelas quatro equipes de melhor campanha na soma das três etapas anteriores, em um quadrangular de turno único, seguido por uma final entre os dois primeiros. A fase final juntou todos os vencedores das quatro etapas anteriores, cada um deles com um ponto extra.

O América começou sua trajetória na goleada por 5 a 1 sobre o Baraúnas em Mossoró. Nos nove jogos seguintes, venceu cinco, empatou dois e perdeu dois, conseguindo o segundo lugar com 14 pontos, dois a menos que o próprio Baraúnas. Na final, as equipes empataram por 1 a 1 e o clube do interior conseguiu a vaga na decisão por ter melhor campanha.

A partir da segunda fase, o estadual ficou com cinco times, pois o Potiguar de Mossoró abandonou a disputa. O Mecão estreou fazendo 1 a 0 no Potyguar Seridoense, seguindo com mais três vitórias, três empates e uma derrota. Com 11 pontos, o América ficou em terceiro lugar, fora da final. O vencedor foi o ABC, que empatou com o Alecrim e exerceu o benefício da melhor campanha.

Na terceira fase, o América começou com vitória por 1 a 0 sobre o Potyguar em Currais Novos. Nas outras partidas, o Dragão fez três vitórias, três empates e uma derrota. De novo com 11 pontos, desta vez foi possível ficar na liderança, empatado com o Baraúnas. Na final, as equipes empataram sem gols em Natal, mas o América tinha uma vitória a mais e conseguiu a classificação, enfim.

Na quarta fase, o América iniciou com derrota por 1 a 0 para o Alecrim. A recuperação veio com vitória por 2 a 1 sobre o Baraúnas e por 2 a 0 sobre o ABC, que deixaram o Mecão com quatro pontos e em mais uma final, contra o maior rival. O Clássico Rei no Castelão terminou com vitória alvirrubra por 2 a 1, o que proporcionou um segundo ponto extra ao América.

O triangular final reuniu América, ABC e Baraúnas, e o Dragão já começava com dois pontos, ante um dos outros. O time empatou seus dois jogos por 1 a 1 e chegou a quatro. Na outra partida, o ABC bateu o Baraúnas e também somou quatro. Essa igualdade forçou mais um Clássico Rei no Castelão, e os times tornaram a empatar, sem gols. Nos pênaltis, o América venceu por 5 a 4 e confirmou o título.

A campanha do América-RN:
35 jogos | 17 vitórias | 13 empates | 5 derrotas | 51 gols marcados | 26 gols sofridos


Foto Graciano da Cruz/Placar

Sampaio Corrêa Campeão Maranhense 1980

O Campeonato Maranhense tem como principal característica a divisão da maior parte dos títulos em três forças tradicionais: Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão. Atualmente, o clube tricolor é o maior vencedor, com boa vantagem sobre o rubro-negro e mais ainda sobre o quadricolor. Mas essas distâncias eram bem menores no fim da década de 1970. Até 1979, Sampaio e Moto estavam empatados com 15 taças cada, enquanto o MAC possuía nove.

Para 1980, a defesa do título ficava por conta do Maranhão, enquanto o Sampaio Corrêa vinha de sua última taça em 1978. No fim, a Bolívia Querida se sobressaiu e recuperou a conquista, indo para 16 e desempatando a corrida com o Moto Club.

O estadual teve dez times: Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão, Expressinho, Vitória do Mar, Boa Vontade, São José de São Luís, Imperatriz, Tocantins de Imperatriz e Ajax de Pindaré-Mirim. Na primeira fase, os sete clubes da capital ficaram em um grupo de turno único e os três do interior em outro, de dois turnos. Os três melhores da capital e o melhor do interior foram ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. Na segunda fase, todos se enfrentaram em turno único, mas separadas em dois grupos. Os líderes passaram para definir o segundo finalista. Na terceira fase, as seis melhores campanhas na soma geral foram divididas em dois triangulares de turno único, com os líderes disputando a última vaga na decisão. A fase final reuniu os três vencedores das fases, valendo o título.

O Sampaio Corrêa começou a campanha aplicando 12 a 0 no São José. Depois, acumulou mais uma vitória, três empates e uma derrota, que deixaram o time em segundo no grupo A, com sete pontos. No quadrangular, a Bolívia Querida empatou com o Expressinho, venceu o Imperatriz e perdeu para o Moto Club, terminando em segundo lugar com três pontos. O Moto foi o líder e passou para a final.

Na segunda fase, o Sampaio estreou fazendo 1 a 0 no Tocantins. Nos demais oito jogos, venceu seis e empatou dois, conseguindo a liderança do grupo A com 16 pontos. Na final, porém, o time perdeu por 1 a 0 para o Maranhão e não conseguiu a segunda vaga na decisão.

Com a segunda melhor campanha geral, a Bolívia Querida foi aos triangulares da terceira fase. A equipe estreou com empate por 1 a 1 com o Expressinho. Depois, folgou e viu Expressinho e Imperatriz repetirem o resultado. Na última rodada, o Sampaio fez 5 a 1 no Imperatriz e foi à final, onde venceu o Moto Club por 1 a 0 e conseguiu a última vaga na fase derradeira.

Os três maiores times maranhenses jogaram o triangular final nos dias 28, 29 e 30 de novembro, por força do calendário nacional que proibia partidas oficiais em dezembro. No primeiro jogo, o Maranhão fez 1 a 0 no Moto Club. No segundo, o Sampaio Corrêa fez 1 a 0 no MAC e acabou com o sonho do bi do rival. Assim, a Bolívia Querida disputou o título com o Moto na última rodada. A conquista foi confirmada com empate por 1 a 1 no Nhozinho Santos, gol marcado por Luís Carlos.

A campanha do Sampaio Corrêa:
24 jogos | 13 vitórias | 8 empates | 3 derrotas | 51 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Jairo Brasil/Placar

CSA Campeão Alagoano 1980

O Campeonato Alagoano é uma verdadeira sopa de letrinhas: CSA, CRB, ASA, CSE, CEO... A competição possui duas forças muito bem definidas, CSA e CRB, que juntos levam mais de 70% dos títulos. Até 1979, o clube azul tinha 23 taças, contra 18 do clube vermelho.

Em 1980, o CSA encarava uma fila de cinco anos sem vencer, vendo seu maior rival emendar um tetra campeonato. O início da nova década representou um ponto de virada na hegemonia alagoana, e a taça voltou para o lado do bairro do Mutange naquele ano.

Oito times participaram do estadual: CSA, CRB, ASA, Capelense, CSE, Ferroviário de Maceió, Penedense e São Domingos. Nas três primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único e os quatro melhores foram para um quadrangular, também de turno único. O vencedor de cada quadrangular garantiu vaga na fase final com dois pontos extras. A etapa decisiva aconteceu em outro quadrangular, mas de dois turnos, com os ganhadores das fases e a melhor campanha entre os demais clubes. 

O CSA começou a campanha com vitória por 2 a 1 sobre o Penedense em casa. Depois, venceu todos os seis jogos e ficou na liderança com 14 pontos. No quadrangular, venceu o CSE por 1 a 0 e empatou sem gols tanto com o ASA quanto com o CRB. O Azulão fez quatro pontos assim como seu maior rival e o ASA, mas, por não ter levado gols, ficou a liderança e a vaga na fase final.

Na segunda fase, o CSA estreou fazendo 3 a 1 no Capelense fora de casa, e seguiu com mais quatro vitórias, um empate e uma derrota. O time fez 11 pontos e foi ao quadrangular na vice-liderança. Nesta etapa, o Azulão ficou no 1 a 1 com o ASA, fez 2 a 1 no CSE e 2 a 0 no CRB, garantindo assim a primeira posição com cinco pontos e seu lugar na fase final com quatro pontos extras.

A terceira fase iniciou para o CSA com empate por 0 a 0 com o Penedense. Na sequência, a equipe teve quatro vitórias e duas derrotas, que a deixaram na quarta colocação, com nove pontos. No quadrangular, o Azulão perdeu para ASA e CRB, e só empatou com o CSE, terminando um último com um ponto. A liderança ficou com o CRB, que se colocou na fase final.

O quadrangular final foi disputado pelos dois vencedores das fases, CSA e CRB, e as duas melhores campanhas restantes no geral, ASA e CSE. O Azulão, que começou já com quatro pontos, virou o primeiro turno com empates com os adversários do interior e derrota no Clássico das Multidões por 2 a 1. A primeira vitória veio na quarta rodada, por 2 a 0 sobre o ASA, seguido por empate com o CSE.

Para a última rodada, CSA e CRB chegaram com nove pontos cada. E os dois clubes se enfrentaram no Rei Pelé, em Maceió, na luta pelo título. Os azulinos tinham a vantagem do empate no clássico porque venceram duas fases anterior, ante uma dos regatianos. Sabendo disso, o time segurou o resultado de 1 a 1 e ficou com o título, colocando fim na sequência do rival.

A campanha do CSA:
36 jogos | 20 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 59 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Flávio Canalonga/Placar

Mixto Campeão Mato-Grossense 1980

O Mixto recuperou a hegemonia do futebol mato-grossense em 1979 e virou 1980 da mesma forma: ganhando o título. O bicampeonato reafirmou o clube como maior vencedor estadual, com 17 taças.

A competição teve sete participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, mas divididos em dois grupos. O líder de cada chave fez a final, com um ponto extra para o ganhador. Ao mesmo tempo, os três primeiros da chave com quatro times e os dois primeiros da chave com três avançaram para a segunda fase, mais o clube com melhor média de público entre os últimos. Na segunda etapa, os seis classificados voltaram a atuar em dois turnos e separados em dois grupos. O líder de cada chave fez a final.

A campanha do Mixto teve início na vitória por 3 a 1 sobre o Barra do Garças em casa. Na segunda rodada, o clube aplicou uma histórica goleada por 14 a 0 sobre o Humaitá, de Cáceres. Nos dez jogos restantes, o Tigre venceu oito e empatou dois. Com 22 pontos, o time liderou com muita folga o grupo A, dez à frente do vice União Rondonópolis e sete à frente do líder da outra chave, o Operário de Várzea Grande. Na final, o alvinegro bateu seu maior rival por 1 a 0 e ganhou o ponto extra.

Na segunda fase, o Mixto fez grupo com Dom Bosco e Humaitá (o classificado pela média de público), enquanto Operário, União e Barra do Garças fizeram a outra chave. Na estreia, a equipe alvinegra fez 6 a 1 no Humaitá. Após, conseguiu mais quatro vitórias, dois empates e três derrotas, que colocaram o time outra vez em primeiro, com 13 pontos, classificado para a decisão.

A final mato-grossense foi entre Mixto e União Rondonópolis, que somou 14 pontos no outro grupo. A disputa foi prevista para ter quatro partidas, mas podia acabar antes caso um time chegasse aos quatro pontos. O primeiro jogo foi em Cuiabá, no Verdão, com vitória mixtense por 2 a 1. A segunda partida foi em Rondonópolis, empatada por 1 a 1.

O terceiro jogo voltou para Cuiabá. Para o União, a vitória forçaria a quarta partida. Para o Mixto, valia o título. Com gols de Ademar e Bife, o alvinegro venceu por 2 a 0 e foi consagrado campeão.

A campanha do Mixto:
26 jogos | 18 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 63 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Osmar Cabral/Placar

Paysandu Campeão Paraense 1980

Campeão de apenas três estaduais na década de 1970, o Paysandu entrou em 1980 disposto a acabar com a hegemonia do rival Remo. E conseguiu, furando quatro anos de fila e conquistado o 30º título.

O Campeonato Paraense teve sete times. Nas três primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único, com o líder de cada terço avançando à etapa final com um ponto extra. A fase final foi realizada em quadrangular com os três ganhadores e a melhor campanha na soma geral, também em turno único.

A campanha do Papão teve início na vitória por 2 a 0 sobre o Liberato de Castro. Nos cinco jogos restantes da primeira fase, a equipe obteve mais quatro vitórias e uma derrota. Esse revés fez a diferença para o Paysandu não conseguir a liderança e terminar em segundo lugar, com dez pontos. O primeiro posto e a classificação ficaram com a Tuna Luso, com somou 11 pontos.

Na segunda fase, o time bicolor iniciou com derrota por 1 a 0 para o Tiradentes. A recuperação veio na partida seguinte, na goleada por 6 a 0 sobre o Liberato de Castro. Nos outros quatro jogos, o Paysandu fez mais duas vitórias e dois empates, que mais uma vez foram insuficientes para deixar o clube na primeira colocação. Foram somados oito pontos, no terceiro lugar. A liderança, com nove, ficou empatada entre Tuna Luso e Remo, que desempataram em dois jogos extras: vitória tunante e empate.

Finalmente, na terceira fase, o Paysandu conseguiu seu passe para a fase final. Na estreia, fez 1 a 0 o Sport Belém. Depois, a equipe conseguiu mais quatro vitórias e uma derrota. A trajetória igual a da primeira fase desta vez deu a liderança e o último ponto extra ao Papão, com dez pontos.

O quadrangular teve dois ganhadores de fase e as duas melhores campanha na soma de tudo: Tuna Luso, Paysandu, Remo e Sport Belém. A Tuna chegava com dois pontos, enquanto o time bicolor tinha um. Na primeira rodada, o Papão bateu o Sport por 2 a 0, enquanto os azulinos fizeram 1 a 0 nos tunantes. Na segunda rodada, o Paysandu venceu o Repa por 2 a 0, já a Tuna ganhou por 3 a 0 do Sport.

Com cinco pontos, o Paysandu disputou o título na última rodada com a Tuna Luso, que tinha quatro. No Mangueirão, um empate já servia aos bicolores, mas a equipe foi campeã com vitória por 2 a 0.

A campanha do Paysandu:
21 jogos | 16 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 44 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto José Maria Moreira/Placar

Vila Nova Campeão Goiano 1980

O Vila encerrou seu período de maior domínio no Campeonato Goiano em 1980, com a conquista do tetracampeonato estadual e o nono título ao todo. Um ponto final de uma sequência, mas que não encerrou de vez com a força do clube, que ainda venceria outras taças na década.

Nove times participaram do torneio. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único, com os seis melhores atuando novamente em um segundo turno. O líder se classificou para a fase final com um ponto extra. Na segunda fase, todos jogaram em dois turnos, sem restrição para os três piores na segunda metade. O líder também passou com um ponto de bônus. A etapa final teve um quadrangular de mais dois turnos, com os ganhadores das fases anteriores e as duas melhores campanhas na soma geral.

Defendendo o título, o Vila Nova começou muito mal a campanha. Nos três primeiros jogos, perdeu por 2 a 1 para o Atlético, e por 1 a 0 para Goiás e Anápolis. A equipe só foi vencer na quarta rodada, ao fazer 3 a 2 no Goiatuba fora de casa. Nos nove jogos restantes, conseguiu mais cinco vitórias, um empate e três derrotas, que deixaram o Tigrão apenas em quarto lugar, com 13 pontos. O líder foi o Goiás com 21, que foi à decisão com um ponto extra.

Tudo melhoraria na segunda fase. O Vila estreou fazendo 3 a 0 no Goiânia, seguindo o restante da etapa com mais oito vitórias, seis empates e uma derrota, destacando as duas goleadas por 5 a 0 sobre o Goiatuba. Com 24 pontos, o time colorado se classificou ao quadrangular final com um ponto extra.

A fase final aconteceu com Vila Nova, Goiás, Atlético e Anápolis. Na estreia, o Tigrão ficou no 2 a 2 com os atleticanos. Na segunda rodada, venceu o adversário vindo do interior por 1 a 0. Depois, emendou três empates: 0 a 0 e 1 a 1 com os esmeraldinos, e 0 a 0 com os rubro-negros. Ao fim da quinta rodada, o Vila era o líder com sete pontos, enquanto todos os outros tinham cinco.

Único invicto, o Vila Nova precisava se manter assim para ser campeão na última rodada, sem correr risco de ver um empate duplo ou triplo na liderança, que forçaria a disputa de mais uma fase em 1981. Contra o Anápolis no Serra Dourada, o time fez valer o fator local e venceu por 1 a 0.

A campanha do Vila Nova:
35 jogos | 17 vitórias | 11 empates | 7 derrotas | 58 gols marcados | 27 gols sofridos


Foto Jerônimo Lino/Placar

Ceará Campeão Cearense 1980

Após ter sua sequência de quatro títulos estaduais interrompida pelo Ferroviário, o Ceará recuperou a hegemonia e levou a taça em 1980. Foi a 26ª conquista na história do clube alvinegro.

A competição teve dez participantes na disputa de três fases. Em todas elas, os times se enfrentaram em turno único, e os seis melhores avançaram para hexagonais posteriores, que também aconteceram em um turno só. O líder de cada hexagonal se classificou para a final do campeonato.

O Ceará iniciou a primeira fase com derrota por 2 a 0 para o Guarany de Sobral fora de casa. A equipe só veio a vencer a primeira na terceira rodada, quando fez 4 a 0 no Guarani de Juazeiro, também fora. Nos outros sete jogos, o Vozão teve quatro vitórias, dois empates e uma derrota, somando 12 pontos e terminando em terceiro lugar. No hexagonal, o time conseguiu mais três vitórias, um empate e uma derrota. Com sete pontos, ficou empatado com o Fortaleza na liderança. Mas, por ter somado um ponto a mais que o rival na etapa anterior, o Ceará ficou com a vaga na final.

Na segunda fase, o alvinegro estreou com vitória por 3 a 0 sobre o Guarani de Juazeiro em casa. Na sequência, obteve mais seis vitórias e dois empates, que colocaram o time na liderança. No hexagonal, três vitórias e dois empates tornaram o Ceará novamente líder, o que evitou a decisão ser em triangular.

O Vozão colocou o pé no freio na terceira fase. Na abertura, ficou no empate por 2 a 2 com o Calouros do Ar em casa. Depois, acumulou mais duas igualdades, três vitórias e três derrotas. Os resultados deixaram o Ceará apenas em sexto lugar, com nove pontos. No hexagonal seguinte, três vitórias, um empate e uma derrota colocaram a equipe na terceira colocação, com sete pontos. O líder foi o Ferroviário, que somou oito e se garantiu na final.

Ceará e Ferroviário disputaram a final em um sistema de pontuação, em que o título ficaria com aquele que ficasse inalcançável pelo outro. Todas as partidas foram disputadas no Castelão. Na primeira, o alvinegro venceu por 1 a 0 e fez dois pontos. Na segunda, o Ferroviário devolveu o resultado e empatou a série. No terceiro jogo, o Vozão fez 3 a 0 e foi a quatro pontos. Por fim, na quarta partida, o Ceará voltou a fazer 1 a 0 no rival e foi a seis pontos, confirmando o título.

A campanha do Ceará:
46 jogos | 27 vitórias | 11 empates | 8 derrotas | 84 gols marcados | 30 gols sofridos
 

Foto Edson Pio/Placar

Joinville Campeão Catarinense 1980

Ninguém fazia frente com o Joinville entre os anos 1970 e 1980. O clube conseguiu o tricampeonato e o quarto título catarinense em 1980, em mais um campeonato longo e com exatos 100 gols na campanha.

A competição contou com 15 times. Na primeira fase, a Taça Santa Catarina, todos se enfrentaram em dois turnos, e o líder garantiu um ponto extra para a etapa final. Na segunda fase, as equipes foram divididas em dois grupos e se enfrentaram outra vez em dois turnos. O primeiro de cada chave fez a final, e o vencedor também levou um ponto extra. A fase final reuniu as oito melhores campanhas no geral em um octogonal de dois turnos. O primeiro colocado conquistou o título catarinense.

O JEC iniciou o caminho do tri na vitória por 1 a 0 sobre o Marcílio Dias em casa, no Ernestão. Nas outras 27 partidas, o time venceu mais 18, empatou seis e perdeu três. Com 44 pontos, o Joinville conquistou a Taça Santa Catarina e o ponto extra com amplo domínio, encerrando a fase com sete pontos de vantagem sobre o vice Criciúma.

Na segunda fase, o clube tricolor foi designado ao grupo A. Na estreia, vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense em casa. Depois, nos 13 jogos restantes, a equipe obteve mais seis vitórias, seis empates e uma derrota. O Joinville somou 20 pontos, dois a mais que a Chapecoense e liderou a chave. Na final, em dois jogos com o Criciúma, líder do grupo B, empate por 0 a 0 na ida fora e goleada por 4 a 0 na volta no Ernestão deram ao JEC o segundo ponto bônus.

O octogonal final teve Joinville, Criciúma, Joaçaba, Figueirense, Marcílio Dias, Avaí, Chapecoense e Blumenau. Com dois pontos na largada, o JEC começou com empate por 1 a 1 sobre o Marcílio Dias em casa. A primeira vitória veio na segunda rodada, no 1 a 0 sobre o Figueirense em Florianópolis. A campanha seguiu no fim de 1980 com mais seis vitórias, dois empates e três derrotas. Em 13 partidas, o time era o líder com 19 pontos, seguido pelo Criciúma com 18. Mas a definição ficaria para 1981.

O calendário de 1980 definido pela CBF acabava em novembro. Mas faltava ainda a última rodada para o encerramento do Campeonato Catarinense. Apenas Joinville e Criciúma disputavam o título, e eles jogariam o confronto direto apenas em março de 1981. No Ernestão, o JEC goleou por 4 a 1 e confirmou mais uma conquista. 

A campanha do Joinville:
58 jogos | 35 vitórias | 16 empates | 7 derrotas | 100 gols marcados | 37 gols sofridos


Foto Orestes Araújo/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1980

Com só dois títulos estaduais na década de 1970, o Sport entrou nos anos 1980 disposto a fazer diferente em Pernambuco. A conquista da 22ª taça em 1980, aconteceu depois de três anos sem ganhar.

O Campeonato Pernambucano teve dez participantes em três fases. Na primeira, todos iniciaram se enfrentando em turno único, com o líder passando à final da etapa. Após, os times se dividiram em dois grupos em novo turno, em que o líder de cada chave duelou pela outra vaga na decisão. A segunda fase contou com a mesma fórmula, mas com os oito melhores da etapa anterior. A terceira seguiu com a dinâmica, com os seis melhores da fase anterior. A final do estadual reuniu os vencedores das três fases.

O Sport começou a campanha na Ilha do Retiro, fazendo 4 a 0 no Caruaru. Nos outros oito jogos, venceu seis e empatou dois, com destaque para os 11 a 0 sobre o Íbis, no auge da fama de "pior time do mundo". Com 16 pontos, o Leão da Ilha empatou na liderança com o Santa Cruz e precisou de uma partida extra, a qual venceu por 2 a 1. Na segunda parte da primeira fase, o rubro-negro venceu três partidas e empatou uma no grupo A, ficando em primeiro com sete pontos. Depois, em dois clássicos com o Santa Cruz, perdeu ambos por 1 a 0: o cruzamento de chaves e a final da fase.

Na segunda fase, o Leão estreou com empate por 1 a 1 com o Santo Amaro, vindo a vencer a primeira na rodada seguinte, por 1 a 0 sobre o Ferroviário de Recife. No restante das cinco partidas, a equipe venceu quatro e perdeu uma, ficando em segundo com 11 pontos, um a menos que o líder Náutico. Na sequência, o Sport venceu os três jogos no grupo A, ficando na liderança com seis pontos. No cruzamento com a outra chave, o time bateu o Náutico por 3 a 1. Na decisão, em outro Clássico dos Clássicos, novo triunfo por 1 a 0 colocou o Sport na decisão geral.

A terceira fase começou com o Sport batendo o América de Recife por 2 a 1. Depois, mais duas vitórias e dois empates deixaram o time na liderança, com oito pontos. Ao mesmo tempo, uma repescagem entre os eliminados das fases anteriores trouxe dois clubes para a segunda metade da terceira etapa. Nesta, o Leão venceu dois jogos e empatou um, porém ficando em segundo na chave A, com cinco pontos. O time esperou o Náutico superar o Santa Cruz no cruzamento, para bater o rival por 1 a 0 na decisão.

A maratona de fases, turnos, grupos e finais culminou no Clássico das Multidões na decisão geral. Com duas etapas vencidas, o Sport entrou com a vantagem de levar o título já na primeira partida, em caso de vitória sobre o Santa Cruz. E foi o que aconteceu em plena casa rival, no Arruda, pelo placar de 2 a 0.

A campanha do Sport:
38 jogos | 28 vitórias | 7 empates | 3 derrotas | 80 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Flávio Canalonga/Placar

Vitória Campeão Baiano 1980

A década de 1970 não foi nenhum pouco positiva em termos de títulos para o Vitória. Desde 1972 sem vencer o estadual, o clube viu o rival Bahia ganhar sete vezes consecutivas entre 1973 e 1979. Em 1980, porém, a conquista mudaria de lado, indo para os rubro-negros pela nona vez.

Treze equipes participaram do Baianão de 1980, dividido em três fases. Na primeira e na segunda, todos se enfrentaram em turno único. Os oito primeiros avançaram para dois quadrangulares, também em turno único. Os dois melhores de cada grupo classificaram para outro quadrangular, novamente em mão única. O líder garantiu três pontos extras para a fase final, enquanto o vice ficou com um ponto extra. Na decisão, com duas, três ou quatro equipes, ficou com o título quem primeiro atingiu seis pontos.

O Vitória abriu a campanha no empate por 1 a 1 com o Botafogo de Salvador. O restante da primeira parte da fase seguiu com mais cinco empates, três vitórias e três derrotas em 11 partidas. O Leão da Barra somou 12 pontos, avançando em oitavo. No primeiro quadrangular, a campanha seguiu com empates sem gols com Fluminense de Feira e Leônico, e vitória por 2 a 0 sobre o Bahia. Com quatro pontos, o Vitória foi ao segundo quadrangular e repetiu a sequência de resultados: empates de zero com Itabuna e Galícia, e vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense. O rubro-negro fechou a primeira fase em segundo lugar, classificado para a final com um ponto extra. O Galícia foi o líder.

Na segunda fase, o Leão iniciou com derrota por 1 a 0 para o Ypiranga. A primeira vitória veio na terceira rodada, por 5 a 0 sobre a ABB. Nos demais dez jogos, a equipe venceu cinco, empatou quatro e perdeu uma. O Vitória ficou em quarto lugar, com 16 pontos. No quadrangular seguinte, o time fez 3 a 1 no Atlético Alagoinhas, 3 a 0 no Redenção e empatou por 1 a 1 com o Bahia, somando cinco pontos e passando ao próximo grupo. Por fim, os rubro-negros disputaram o segundo quadrangular e venceram as partidas por 1 a 0, sobre Leônico, Galícia e o Bavi. O Vitória terminou a fase com seis pontos e em primeiro lugar, conquistando mais três pontos extras para a decisão. O Bahia ficou na segunda posição.

A decisão ficou entre Vitória, Galícia e Bahia. Rubro-negros tinham quatro pontos, contra três dos azulinos e um dos tricolores. Ou seja, o título podia ser conquistado com vitória simples sobre qualquer adversário. Na primeira rodada, Galícia e Bahia empataram por 1 a 1. A conquista do Leão foi confirmada na segunda partida, na vitória por 1 a 0 em cima do Galícia.

A campanha do Vitória:
37 jogos | 17 vitórias | 15 empates | 5 derrotas | 44 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Arquivo/Vitória

Colorado e Cascavel EC Campeões Paranaenses 1980

Um campeonato histórico com final caótico. Esta é a definição mais correta do Campeonato Paranaense de 1980. Dois clubes chegaram a uma conquista inédita e solitária, decidida no tapetão: Cascavel Esporte Clube e Colorado. O primeiro foi fundado em 1979 e estreava no estadual. Já o segundo era fruto de uma fusão de três times (Britânia, Ferroviário e Palestra Itália), à sombra dos rivais de Curitiba.

O Paranaense foi disputado por 20 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único, e os oito melhores avançaram. Na segunda fase, os classificados jogaram mais uma vez em turno único com o líder indo à etapa final. A terceira fase foi igual a anterior. A fase final foi um quadrangular de dois turnos, com os dois líderes dos octogonais e as duas melhores campanhas na soma destas etapas.

A estreia do Cascavel foi com vitória por 3 a 0 sobre o Guarapuava em casa. Já o Colorado perdeu por 3 a 1 para o Coritiba fora. Nos outros 18 jogos, a Serpente venceu oito, empatou cinco e perdeu cinco, somando 25 pontos e encerrando a primeira fase em sétimo. O Boca Negra se recuperou do início ruim com dez vitórias, seis empates e duas derrotas, ficando na segunda colocação com 26 pontos.

Cascavel e Colorado foram aos octogonais com Coritiba, Grêmio Maringá, Pinheiros, Londrina, Toledo e União Bandeirante. O tricolor começou a segunda fase vencendo o Londrina por 1 a 0 fora, enquanto os cascavelenses fizeram 3 a 1 no Maringá em casa, no Ninho da Cobra. Nas seis rodadas seguintes, o Colorado obteve duas derrotas, um empates e três derrotas, terminando em terceiro com sete pontos. O Cascavel venceu três, empatou duas e perdeu uma, fazendo dez pontos e se classificando na liderança.

A terceira fase iniciou com o Colorado marcando 3 a 0 no Londrina na Vila Capanema, enquanto o Cascavel empatou por 1 a 1 com o Grêmio Maringá fora. Depois, o Boca Negra conseguiu mais três vitórias, um empate e duas derrotas, ficando na segunda colocação com nove pontos. A Serpente venceu uma, empatou duas e perdeu três, encerrando em sétimo com cinco pontos. O líder classificado foi o Pinheiros. O Colorado só se garantiu no quadrangular pela soma de pontos, junto com o Londrina.

Cascavel e Colorado disputaram o título cabeça a cabeça, com resultados iguais a cada rodada: duas vitórias, um empate e uma derrota. A única diferença foi o primeiro confronto direto realizado, na terceira rodada, quando os cascavelenses fizeram 3 a 0 nos tricolores dentro do Ninho da Cobra.

Faltando uma rodada para o fim do quadrangular, o Cascavel era o líder com sete pontos, seguido pelo Colorado com cinco. Pinheiros e Londrina tinham quatro cada e não tinham mais chances de título. Assim, teríamos um confronto direto entre cascavelenses e tricolores pelo título na última rodada. A partida estava marcada para a Vila Capanema, em Curitiba, em 30 de novembro. A Serpente tinha a vantagem do empate e podia até mesmo perder por dois gols de diferença, pois tinha quatro gols saldo. Para o Boca Negra, apenas a vitória por três gols de diferença interessava, devido ao saldo zerado.

O Colorado abriu o placar com Jorge Nobre aos cinco minutos. Após gol, os jogadores do Cascavel iniciaram uma confusão e o árbitro expulsou o atleta Marcos. Aos 23 minutos, os tricolores fizeram 2 a 0. No fim do primeiro tempo, Maurinho foi expulso em nova confusão, e os cascavelenses ficaram com dois a menos. Mas a Serpente voltou do intervalo com apenas sete jogadores, com o médico da equipe alegando supostas contusões dos jogadores Nelo e Dudu.

O Cascavel não acreditava mais conseguir o resultado que precisava em campo. Na saída de bola do segundo tempo, o goleiro Zico caiu no gramado e o árbitro encerrou a partida por causa do número de jogadores cascavelenses abaixo do permitido. O Colorado comemorou o título e deu a volta olímpica. O Cascavel também fez festa, pois o 2 a 0 ainda era favorável. Mas o caso seria julgado no tapetão.

Em 4 de dezembro, o TJD do Paraná puniu o Cascavel com a perda de pontos, mas não confirmou o título do Colorado. A decisão ficou para a Federação Paranaense, que decretou os dois clubes como campeões. Curiosamente, ambos terminariam extintos: o Colorado fundiu-se com o Pinheiros em 1989, dando lugar ao Paraná Clube, e o Cascavel EC ajudou a originar o Cascavel Clube Recreativo em 2001.

A campanha do Colorado:
39 jogos | 20 vitórias | 9 empates | 10 derrotas | 44 gols marcados | 25 gols sofridos

A campanha do Cascavel EC:
39 jogos | 17 vitórias | 11 empates | 11 derrotas | 51 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Ignácio Ferreira/Placar


Foto José Eugênio/Placar

Atlético-MG Campeão Mineiro 1980

Com uma dominância poucas vezes vista, o Atlético-MG faturou o tricampeonato mineiro em 1980, meses após o vice no Campeonato Brasileiro. Nenhum adversário foi capaz de evitar o 27º título estadual do clube alvinegro, nem mesmo os seus principais rivais.

A competição foi disputada por 21 equipes, com uma duração bem mais curta em relação a outros estaduais naquela mesma temporada. Na primeira fase, os times foram divididos em três grupos e se enfrentaram em turno único. Os dois melhores de cada chave e os dois melhores terceiros colocados avançaram. Na etapa seguinte, os oito classificados jogaram um octogonal de dois turnos, valendo o título para o líder.

O Galo ficou no grupo A da primeira fase, junto com Valeriodoce, Alfenense, Nacional de Muriaé, Caldense, Araxá e Nacional de Uberaba. Na estreia, goleou o Nacional de Muriaé por 5 a 1 em Belo Horizonte. Nos cinco jogos seguintes, venceu mais quatro e perdeu um, conseguindo a classificação na liderança da chave com dez pontos.

Os classificados para o octogonal foram: Atlético, Valeriodoce, Cruzeiro, Democrata de Governador Valadares, Guaxupé, América, Uberaba e Guarani de Divinópolis. O Galo iniciou a luta pelo título com vitória por 2 a 1 sobre o Democrata no Mineirão. A sequência seguiu com mais triunfos: 3 a 1 no América, 4 a 0 no Uberaba, 1 a 0 no Cruzeiro, 1 a 0 no Guaxupé e 2 a 0 no Valeriodoce. O primeiro e único tropeço alvinegro na fase final foi o empate sem gols com o Guarani, na sétima rodada.

O Atlético venceria todos os sete jogos restantes no octogonal. Antes de confirmar o título, o time fez 5 a 0 no Democrata, 3 a 0 no Guarani, 2 a 0 no Uberaba e 2 a 1 no Valeriodoce. Na 12ª rodada, contra o América no Mineirão, o Galo goleou por 5 a 1 e ficou inalcançável para todos os adversários, garantindo o título com duas rodadas de antecedência. A campanha alvinegra foi encerrada com mais duas vitórias: 6 a 1 no Guaxupé e 2 a 0 no Cruzeiro, coroando uma trajetória quase perfeita.

A campanha do Atlético-MG:
20 jogos | 18 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 55 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Auremar de Castro/Placar

Grêmio Campeão Gaúcho 1980

A década de 1980 começou da mesma forma que a de 1970 terminou para o Grêmio: sendo campeão. O clube venceu o 22º título estadual em 1980 e voltou a conquistar um bicampeonato estadual desde de 17 anos na mesma temporada em que o Estádio Olímpico teve a conclusão da obra do anel superior.

A competição daquele ano contou com 16 participantes: os sete melhores da edição de 1979 e os nove melhores da Copa Governador do Estado de 1980. O regulamento foi simples. Na primeira fase, todos os times se enfrentaram em tuno único, com o líder levando um ponto extra para a fase final. Na segunda fase, aconteceu a mesma coisa. Na etapa final, os seis melhores na soma das fases anteriores disputaram um hexagonal em dois turnos, valendo o título.

A campanha do Grêmio teve início na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas fora de casa. Na primeira partida no Olímpico, o tricolor fez 2 a 1 no Novo Hamburgo. Nos outros 13 jogos, a equipe venceu nove, empatou três e perdeu um. Com 25 pontos, o clube garantiu a liderança e um ponto extra para o hexagonal. Foram nove pontos de vantagem em relação ao Internacional, que foi apenas o nono.

Na segunda fase, o Imortal começou fazendo 1 a 0 no Lajeadense, em Lajeado. Depois, o time obteve mais nove vitórias, três empates e duas derrotas. O Grêmio somou 23 pontos ao todo e ficou na segunda colocação, um ponto atrás do líder Internacional, que levou o outro ponto extra para o hexagonal.

Além da dupla Grenal, o hexagonal final foi disputado por Inter de Santa Maria, Juventude, Novo Hamburgo e São Borja. O Grêmio estreou goleando o São Borja por 6 a 0 no Olímpico. Nos sete jogos seguintes, o time teve cinco vitórias e dois empates, lutando ponto a ponto pelo título com o Internacional. Ao fim da oitava rodada, os colorados lideravam com 16 pontos, contra 15 dos gremistas.

Os rumos do Gauchão mudariam na penúltima rodada. No Olímpico, o Grêmio fez 1 a 0 no Juventude e foi a 17 pontos. Já o Inter perdeu fora para o São Borja e acabou ultrapassado pelo rival. Desta forma, o Imortal entrou no Grenal da última rodada jogando pelo empate para ser campeão. E a festa aconteceu em pleno Beira-Rio, após o tricolor segurar o 0 a 0 no placar.

A campanha do Grêmio:
40 jogos | 28 vitórias | 9 empates | 3 derrotas | 65 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Ricardo Chaves/Placar

Fluminense Campeão Carioca 1980

Com a bênção do João de Deus, o Fluminense gritou campeão. O ano era 1980, e o Papa João Paulo II fez sua primeira visita ao Brasil, passando pelo Rio de Janeiro. Dias depois, no Maracanã, a torcida tricolor entoou uma música em sua homenagem na final do primeiro turno do Campeonato Carioca, contra o Vasco. O Flu, que não era favorito, venceu a disputa e ganhou moral para a conquista de seu 24º título estadual.

O torneio contou com 18 participantes. Na primeira fase, sete deles disputaram três vagas para as outras duas etapas. A segunda fase foi a Taça Preguinho, em que 14 times jogaram em turno único. O campeão se classificou para a final. A terceira fase foi a Taça Gustavo de Carvalho, com a mesma fórmula e os dez melhores colocados da etapa anterior. O vencedor também foi à decisão. Em caso de empate de pontos na liderança destas fases, partidas extras decidiriam o ganhador. Uma observação sobre o regulamento é a ausência da Taça Guanabara, que pela última vez na história foi disputada à parte, antes do estadual.

A campanha do Fluminense teve início na segunda fase. Na estreia, a equipe fez 2 a 0 no Bonsucesso. Nas demais 12 partidas que teve, conseguiu mais oito vitórias, três empates e uma derrota. O Tricolor somou 21 pontos, a mesma coisa que o Vasco. Ambos acabaram na liderança e precisaram fazer um jogo-desempate. Após 1 a 1 no tempo normal, o Flu fez 4 a 1 nos pênaltis e conquistou a vaga na decisão.

Na terceira fase, o Fluminense perdeu um pouco do ritmo. Na primeira rodada, empatou por 1 a 1 com o Americano. A primeira vitória só veio na terceira partida, quando fez 2 a 0 no Serrano. Nos outros sete jogos, o time teve só mais um triunfo, com três empates e três derrotas. Com apenas oito pontos, o Tricolor ficou em sexto lugar e viu o Vasco somar quase o dobro (15) para ser o primeiro colocado e também e ir à final.

A decisão carioca em 1980 foi simples e direta, com uma partida única entre Fluminense e Vasco. Mais uma vez sem o favoritismo, a torcida tricolor fez a voz do João de Deus nas arquibancadas e o time correspondeu em campo. De falta, Edinho marcou o gol da vitória por 1 a 0 e do título.

A campanha do Fluminense:
24 jogos | 12 vitórias | 8 empates | 4 derrotas | 43 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Arquivo/Fluminense