A sequência de títulos brasileiros na Libertadores Feminina foi quebrada após a conquista de três taças no período 2013-2015. Em 2016, a equipe campeã foi a do Sportivo Limpeño, do Paraguai, que na final derrotou o Estudiantes de Guárico, da Venezuela. As melhores brasileiras foram as do Foz Cataratas, que terminaram em terceiro lugar.
A hegemonia foi retomada em 2017 com o Audax Osasco, ganhador da Copa do Brasil do ano anterior. O clube paulista atuou na Libertadores em parceria com o Corinthians, que forneceu uniforme, escudo, elenco e ajudou nos custos das jogadoras e da comissão técnica. O regulamento da competição, realizada na região de Assunção e Luque, no Paraguai, manteve-se intacto.
No grupo C, o Corinthians/Audax conseguiu os nove pontos a liderança com muita folga. O time venceu suas três partidas no Estádio La Arboleda, na capital paraguaia: 2 a 0 no Sportivo Limpeño, 6 a 1 no boliviano Deportivo ITA e 2 a 1 no colombiano Santa Fe.
Na semifinal, as vermelhas enfrentaram as outras donas da casa, o Cerro Porteño. Jogando no Luis Alfonso Giagni, em Villa Elisa, o Corinthians/Audax venceu por 3 a 0 e se classificou para a decisão.
A final foi contra o Colo Colo, no Estádio Arsenio Erico, em Assunção. Partida dura, com duas equipes muito boas. O placar ficou no 0 a 0 o tempo todo, até a prorrogação. Na decisão por pênaltis, foram necessárias 14 cobranças. Na última série, Ana Vitória converteu para o Corinthians/Audax e Rocío Soto perdeu para o time chileno.
Por 5 a 4, o clube paulista conquistou a Libertadores Feminina. E embora a vaga pertencesse ao Audax Osasco, o Corinthians estivesse presente em quase tudo na equipe. Portanto, a Conmebol computa a conquista para os dois clubes.
A campanha do Corinthians/Audax:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 2 gols sofridos
Foto Arquivo/Conmebol