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Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2024

Um quase que doeu, mas que traz uma nova perspectiva. Pela terceira vez, e depois de 16 anos, o Brasil chegou na final olímpica do futebol feminino, nos Jogos de Paris em 2024. Surpreendendo muita gente, a seleção brasileira bateu a dona da casa França nas quartas de final e a atual campeã da Copa do Mundo Espanha na semifinal. Mas, na final, encontrou a camisa pesada dos Estados Unidos e ficou com a medalha de prata. As estadunidenses conseguiram o ouro pela quinta vez em oito edições.

As Olimpíadas de 2024 voltaram a acontecer com público e no ano certo, sem o perigo da pandemia de covid-19 que levou Tóquio fechar quase tudo em 2020 e 2021. Lá, a seleção dos Estados Unidos foi apenas bronze. O ouro não era disputado desde 2012, e a medalha volta para o país em 2024 em um momento de renovação do time, que na Copa do Mundo de 2023 fez sua pior campanha, caindo nas oitavas de final.

O torneio de futebol feminino teve o mesmo regulamento das quatro edições anteriores, com 12 times em três grupos. As únicas diferenças foram os nomes das chaves, A, B e C, independentes, no lugar de E, F e G, então consideradas extensões do masculino, e o calendário. Em 2024, as rodadas do feminino aconteceram um dia depois das do masculino, e não mais um dia antes.

No grupo A, os Estados Unidos estrearam com vitória por 3 a 0 sobre a Zâmbia. Na segunda rodada, foi a vez de fazer 4 a 1 na Alemanha. Na terceira partida, outro 4 a 1, mas contra a Austrália. Com nove pontos, a USWNT passou na liderança da chave.

Nas quartas de final, as estadunidenses venceram o Japão por 1 a 0, gol de Trinity Rodman na prorrogação. Na semifinal, mais uma vitória sobre a Alemanha, também por 1 a 0 e na prorrogação, gol anotado por Sophia Smith. As alemãs foram à disputa da medalha de bronze com a Espanha, vencendo pelo mesmo placar de 1 a 0.

Na final, Estados Unidos e Brasil se encontraram pela terceira vez. As brasileiras eliminaram Nigéria, França e Espanha e prometiam endurecer a decisão pelo ouro. No primeiro tempo, o Brasil teve um gol (bem) anulado e um pênalti não marcado. No segundo tempo, as estadunidense conseguiram neutralizar as brasileiras e chegaram ao penta com vitória por 1 a 0, gol de Mallory Swanson aos 12 minutos.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 12 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Justin Setterfield/Getty Images

Canadá Campeão Olímpico Feminino 2020

Em uma Olimpíada diferente de tudo que já foi visto, o futebol feminino conheceu um nova seleção campeã. O Canadá faturou sua primeira medalha de ouro na modalidade, que lhe permitiu ser o pioneiro de uma façanha solitária na história: ser o único país a ficar no lugar mais alto do pódio tanto entre os homens quanto entre as mulheres, repetindo o gesto dos Jogos de 1904, ainda na época fosse apenas exibição.

A competição disputada em Tóquio sofreu com os efeitos da pandemia. Primeiro, o COI adiou o evento de 2020 para 2021, mas sem alterar a marca e a nomenclatura. Segundo, a organização local optou por realizar tudo sem a presença de público, com as arquibancadas e as instalações ficando restritas ao pessoal credenciado.

O regulamento do futebol feminino continuou sem alteração em relação as edições anteriores, com 12 participantes. As canadenses começaram a campanha no grupo E, estreando com empate por 1 a 1 sobre o Japão, com o gol sendo marcado pela ídolo Christine Sinclair. Na segunda rodada, a equipe encaminhou a classificação ao vencer o Chile por 2 a 1. No fechamento das três rodadas, foi a vez de empatar por 1 a 1 com a Grã-Bretanha. Ao fim da primeira fase, o Canadá ficou na segunda posição, com cinco pontos.

Nas quartas de final, o time canadense passou pelo Brasil, com vitória por 4 a 3 nos pênaltis após 0 a 0 nos 120 minutos de partida. Na semifinal, eliminaram os Estados Unidos, vencendo o clássico por 1 a 0, gol marcado por Jessie Fleming.

A final foi contra a Suécia, que chegou lá batendo Nova Zelândia, Japão e Austrália. Na disputa pela medalha de bronze, as norte-americanas derrotaram as australianas por 4 a 3.

A decisão olímpica foi jogada no Estádio Internacional de Yokohama. O placar foi aberto pelas suecas, aos 34 minutos do primeiro tempo, com Stina Blackstenius. O empate canadense veio aos 24 do segundo tempo, com o pênalti convertido de Fleming. O 1 a 1 permaneceu no resultado até o fim da prorrogação. Na disputa de penalidades, o Canadá foi levemente mais eficiente e venceu por 3 a 2, levando seu primeiro ouro no feminino.

A campanha do Canadá:
6 jogos | 2 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 6 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Naomi Baker/Getty Images

Alemanha Campeã Olímpica Feminina 2016

Na primeira Olimpíada disputada na América do Sul, o futebol feminino apresentou uma nova seleção vencedora. A hegemonia que pertencia aos Estados Unidos foi quebrada pela Alemanha, que levou a medalha de ouro da modalidade de volta à Europa depois de 16 anos. Os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, mantiveram o mesmo regulamento pela terceira edição consecutiva, com 12 países divididos em três grupos na primeira fase.

Sorteada para o grupo F, a Nationalelf começou a campanha goleando o Zimbábue por 6 a 1. Na segunda rodada, o time buscou um bom empate por 2 a 2 com Austrália. Quase classificada, a Alemanha perdeu a chance de ser líder da chave ao ser derrotada por 2 a 1 para o Canadá. Mas os resultados paralelos ajudaram e a seleção terminou na zona direta de qualificação à fase seguinte, com quatro pontos no segundo lugar, superando a equipe australiana no saldo de gols (4 a 3).

Nas quaras de final, as alemãs derrotaram a China por 1 a 0. A semifinal foi de reencontro com o Canadá, e desta vez a Alemanha conseguiu a vitória, por 2 a 0. A decisão foi 100% europeia, contra a Suécia, que eliminou África do Sul, Estados Unidos e Brasil.

A chance do ouro brasileiro em casa foi desmanchada pelas suecas nos pênaltis, que fizeram 4 a 3 após 0 a 0 nos 120 minutos. No fim das contas não deu nem para ficar com o bronze, pois as canadenses venceram a disputa pela medalha por 2 a 1.

Alemanha e Suécia disputaram pelo posto mais alto do pódio no Maracanã, diante de mais de 52 mil pessoas. O primeiro tempo do jogo foi morno e o gol não apareceu. Só nos 45 minutos finais que as coisas andaram. Dzsenifer Marozsán abriu o placar aos três do segundo tempo. Aos 17, Linda Sembrant anotou contra e deu o segundo tento às alemãs. Aos 22, Stina Blackstenius descontou. O 2 a 1 seguiu no placar até o apito final e a Alemanha pôde comemorar pela primeira vez história uma conquista de ouro no futebol, seja no masculino ou no feminino.

A campanha da Alemanha:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Buda Mendes/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2012

O futebol feminino na Olimpíada desembarcou pela primeira vez em Londres, em 2012. E a cidade-sede trouxe a estreia de uma seleção que foi tradicional entre os homens no passado, mas que entre as mulheres o destino e a política até então não permitiam sua presença. Ainda que composta quase na sua totalidade de atletas inglesas, a Grã-Bretanha debutou nos Jogos em casa. O time foi bem na primeira fase, venceu todas as partidas, mas caiu nas quartas de final para o Canadá.

A força que chegava para conquistar o ouro também atravessou o Oceano Atlântico. Surpreendendo um total de zero pessoas, os Estados Unidos partiram rumo ao tetra olímpico com uma campanha perfeita, a melhor entre todas as quatro que levaram ao título.

No grupo G, a equipe estreou vencendo a França de virada por 4 a 2. Na segunda rodada, as norte-americanas confirmaram a classificação antecipada ao fazerem 3 a 0 na Colômbia. E no último jogo da primeira fase, um simples 1 a 0 sobre a Coreia do Norte garantiu também a liderança da chave, com nove pontos.

Nas quartas de final, a USWNT eliminou a Nova Zelândia, vencendo-a por 2 a 0. Na semifinal, o time fez um dos melhores clássicos contra o Canadá já vistos. Foi de virada e aos 18 minutos do segundo tempo da prorrogação que os Estados Unidos conseguiram a vitória por 4 a 3.

Na final, a equipe de Abby Wambach, Carli Lloyd, Alex Morgan e Megan Rapinoe encontrou o Japão, que durante a competição passou por África do Sul, Brasil e França. Antes da decisão, na disputa pela medalha de bronze, as canadenses derrotaram as francesas por 1 a 0.

O ouro entre norte-americanas e japonesas foi disputado em Wembley. A partida ficou marcada por ser a revanche da Copa do Mundo de 2011, em que o Japão foi campeão nos pênaltis. E os Estados Unidos conseguiram se vingar do vice, vencendo a nova final por 2 a 1. Os dois gols foram marcados por Lloyd, o primeiro aos oito minutos do primeiro tempo e o segundo aos nove do segundo. Yuki Ogimi descontou aos 18, insuficiente para impedir a quarta medalha dourada na história do futebol feminino norte-americano.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Martin Bernetti/AFP/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2008

A quarta edição do Torneio Olímpico de futebol feminino, em 2008, foi realizada com muita expectativa ao seu redor, várias seleções favoritas para conquistar a medalha de ouro. Além do bicho-papão Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Noruega, Japão e a anfitriã China apareciam como postulantes do lugar mais alto do pódio. Os Jogos aconteceram na cidade de Pequim.

Na ocasião, o regulamento da competição sofreu nova mudança, com o número de participantes aumentando para os 12 definitivos até o presente momento e todos os três grupos passando a ter quatro seleções. E apesar da variedade de equipes candidatas ao título, no fim das contas a glória ficou mesmo com o time norte-americano. 

Na chave G da primeira fase, a USWNT começou mal a trajetória, perdendo por 2 a 0 para a Noruega. A recuperação veio nas rodadas seguintes, com as vitórias por 1 a 0 sobre o Japão e por 4 a 0 sobre a Nova Zelândia. Com seis ponto ao todo, os Estados Unidos encerraram a fase de grupos na liderança, superando as norueguesas no saldo de gols.

As quartas de final foram disputadas contra o Canadá. E no confronto regional as norte-americanas levaram a melhor, mas de maneira apertada: 2 a 1, na prorrogação. A semifinal foi muito mais tranquila, com vitória sobre o Japão de virada por 4 a 2.

Na final, houve a reedição da partida que decidiu o ouro quatro anos antes contra o Brasil. As brasileiras cruzaram novamente o caminho dos Estados Unidos após passarem por Coreia do Norte, Nigéria, Noruega e Alemanha. As alemãs levaram a medalha de bronze contra as japonesas, vencendo-as por 2 a 0.

O Estádio dos Trabalhadores, na capital chinesa, foi o palco de mais uma decisão entre norte-americanas e brasileiras. Tal qual em 2004, o jogo foi de mais tensão e poucas oportunidades. Os 90 minutos acabaram sem gols. Foi a primeira final sem a regra do gol de ouro, então a prorrogação teria forçosamente os 30 minutos regulamentares. Porém os Estados Unidos não precisaram de tudo isso para marcar o gol do título. Aos oito do primeiro tempo, Carli Lloyd fez  o 1 a 0 deu o tricampeonato olímpico à equipe norte-americana e impôs o segundo vice seguido ao Brasil.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Lars Baron/Bongarts/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2004

Algumas mudanças aconteceram para a terceira edição do Torneio Olímpico Feminino, nos Jogos de Atenas, em 2004. Primeiro, as seleções de várias confederações teriam de conseguir a classificação por meio de pré-olímpicos. Somente a UEFA manteve a qualificação europeia pela Copa do Mundo de um ano antes. Já a Conmebol optou por utilizar a Copa América Feminina, sem criar uma eliminatória. A segunda mudança foi no número de participantes, que aumentou de oito para dez. As modificações permitiram que, pela primeira vez entre as mulheres, todos os continentes fossem representados.

Depois do ouro na estreia em casa e da prata amarga na disputa seguinte, os Estados Unidos foram ao território grego para corrigir esse percurso. Na primeira fase da Olimpíadas, as equipes foram divididas em três chaves: duas com três lugares, outra com quatro.

As norte-americanas ficaram no grupo quadrangular, o G. O primeiro jogo foi contra a Grécia, com vitória por 3 a 0 sobre a anfitriã. Na segunda rodada, foi a vez de derrotar o Brasil por 2 a 0, em uma prévia do último capítulo da história. Já classificado, o time dos  Estados Unidos confirmaram a liderança com sete pontos ao empatarem com Austrália por 1 a 1.

Nas quartas de final, a seleção passou pelo Japão, vencendo por 2 a 1. Na semifinal, contra a Alemanha, a vaga na decisão veio pela morte súbita na prorrogação, com o gol de Heather O'Reilly anotando 2 a 1 no placar. Na final, o reencontro com o Brasil, que eliminou México e Suécia. Antes, as alemãs levaram o bronze ao baterem as suecas por 1 a 0.

A medalha de ouro foi decidida no Estádio Karaiskakis, na própria Atenas. Apesar do crescimento brasileiro durante a competição, as norte-americanas ainda eram as favoritas ao título. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Lindsay Tarpley abriu o marcador. Tanta torcida e vontade pelo lado do Brasil valeu a pena quando Pretinha empatou aos 28 do segundo tempo. O resultado seguiu até a prorrogação, onde mais uma vez o gol de ouro valeu uma medalha e a felicidade dos Estados Unidos. Aos nove do primeiro tempo, a artilheira do time, Abby Wambach, marcou o tento dos 2 a 1 e deu o bicampeonato ao USWNT.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 12 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Noruega Campeã Olímpica Feminina 2000

Depois do sucesso que foi a estreia do futebol feminino nas Olimpíadas, na edição do centenário, a modalidade mostrou que veio para ficar nos ciclos seguintes. Nos Jogos que abriram o novo milênio, na australiana Sydney em 2000, foi mantido exatamente o mesmo regulamento e o mesmo sistema de classificação: oito equipes, com sete vagas destinadas às melhores da Copa do Mundo de 1999 mais a do país-sede.

Num esporte em que se há a dominância de apenas uma seleção, é preciso aproveitar bem as oportunidades quando elas surgem. Foi o caso da Noruega, que repetiu a receita do Mundial cinco anos antes e levou a medalha de ouro para casa.

No grupo F da primeira fase, as "Gresshoppene" começaram mal, pois foram derrotadas pelos Estados Unidos por 2 a 0. A primeira vitória veio na rodada seguinte, por 3 a 1 sobre a Nigéria. Na terceira partida, as norueguesas confirmaram a classificação ao fazerem 2 a 1 na China. Com seis pontos, elas ficaram na vice-liderança, com um a menos em relação ao time norte-americano.

Na semifinal, contra a Alemanha, vitória simples por 1 a 0 colocou a Noruega na final, justamente contra os Estados Unidos, que despacharam o Brasil na outra chave. Na disputa do bronze, as alemãs levaram a medalha com vitória por 2 a 0 sobre as brasileiras.

O duelo na decisão entre norueguesas e norte-americanas aconteceu no Estádio Sydney Football. A partida foi muito movimentada, com viradas, empate nos acréscimos e o gol que literalmente valeu ouro. Aos cinco minutos do primeiro tempo, os Estados Unidos abriram o placar com Tiffeny Milbrett. O empate da Noruega veio aos 44, com Gro Espeseth. Aos 33 do segundo tempo, Ragnhild Gulbrandsen virou o jogo e deixou o time europeu perto do título, mas Milbrett empatou novamente aos 47 minutos. Na prorrogação, a morte súbita apareceu: aos 12 do primeiro tempo, Dagny Mellgren anotou o 3 a 2 que deu a única medalha dourada que não ficou nas mãos das norte-americanas, até a edição de 2016.

A campanha da Noruega:
5 jogos | 4 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 9 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Tony Marshall/PA Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 1996

A história das mulheres nas Olimpíadas é composta de pequenas vitórias ao longo do tempo depois de séculos de segregação. Na Era Antiga, elas eram proibidas até mesmo de assistirem às atividades, quanto mais de competirem. Quando aconteceu a retomada, em 1896, somente homens disputaram a primeira edição. A estreia feminina nos Jogos só aconteceu em 1900: foram 22 em contraste aos 975 do gênero masculino.

Ao longo do tempo, cada modalidade foi incorporando sua versão feminina ao programa. O futebol foi a última de todas a introduzi-la, apenas em 1996, na cidade de Atlanta. Um arco de 92 anos de diferença desde a estreia geral.

Para o primeiro torneio olímpico das mulheres, COI e FIFA decidiram montar o regulamento para oito participantes. Fora o anfitrião Estados Unidos, as outras sete vagas foram distribuídas de acordo o desempenho na Copa do Mundo de 1995. A Inglaterra seria uma dessas beneficiadas, mas como o país não existe nas Olimpíadas e a Grã-Bretanha estava com o futebol desativado, o Brasil herdou seu lugar. 

Mas não teve para ninguém quando a dona da casa entrou em campo. A seleção norte-americana começou sua campanha no grupo E (a nomenclatura das chaves no feminino segue a sequência deixada pelo torneio masculino) vencendo a Dinamarca por 3 a 0. Na segunda rodada, foi a vez de derrotar a Suécia por 2 a 1. Já classificada, a USWNT ficou no 0 a 0 com a China e encerrou a primeira fase na vice-liderança, com sete pontos. A equipe ficou atrás das chinesas por causa do saldo de gols.

Na semifinal, as norte-americanas bateram a Noruega, por 2 a 1, no gol de ouro anotado por Shannon MacMillan na prorrogação. A medalha de bronze ficou com as próprias norueguesas, que venceram o Brasil por 2 a 0.

A primeira final olímpica feminina foi entre Estados Unidos e China, no Estádio Sanford, em Athens (cidade a 110 km de Atlanta). Diferentemente do confronto na fase de grupos, os gols saíram, para a alegria da torcida local. Aos 19 minutos do primeiro tempo, MacMillan abriu o placar. Aos 32, Sun Wen empatou. O gol do primeiro ouro norte-americano no futebol feminino aconteceu aos 23 do segundo tempo, pela atacante Tiffeny Milbrett.

A campanha dos Estados Unidos:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 9 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images