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Manchester United Campeão da Recopa Europeia 1991

Depois de cinco temporadas banidos das competições da UEFA por causa da Tragédia de Heysel, os clubes ingleses retornaram a disputar na temporada 1990/91. O gosto da volta era bom, mas ficou mais especial na Recopa de 1991, vencida pelo Manchester United. Foi o primeiro título a nível continental sob o comando de Alex Ferguson, logo depois da conquista da Copa FA de 1990, a primeira no geral.

Se por um lado a Inglaterra voltou, pelo outro a Iugoslávia ficou de fora, pois o Hadjuk Split foi suspenso pela UEFA e não pode representar o ainda unido país do Leste Europeu. Desta forma, a Recopa seguiu com 33 participantes. A jornada do Manchester United começou contra o Pécsi, da Hungria, com vitórias por 2 a 0 no Old Trafford e por 1 a 0 fora de casa.

Nas oitavas de final, os red devils tiveram um confronto local com o Wrexham, do País de Gales, mas que também atuava no Campeonato Inglês. O primeiro jogo foi no Old Trafford, uma tranquila vitória por 3 a 0. A segunda partida aconteceu em solo galês, com novo triunfo do United, por 2 a 0.

Nas quartas de final, os red devils encararam o Montpellier. A ida novamente ocorreu em casa, mas desta vez os ingleses ficaram apenas no empate por 1 a 1. A volta foi na França, e o United precisou vencer por 2 a 0 no Stade de la Mosson para se classificar.

O Manchester United chegou na semifinal para enfrentar o Legia Varsóvia. A primeira partida foi realizada na Polônia, e os ingleses encaminharam bem a vaga na final ao vencerem por 3 a 1, gols de Brian McClair, Mark Hughes e Steve Bruce. O segundo jogo foi no Old Trafford, terminando empatado por 1 a 1.

Na decisão, Manchester United e Barcelona mediram forças. Os espanhóis bateram Trabzonspor, Fram, Dínamo Kiev e Juventus. A disputa aconteceu no De Kuip, em Roterdã, e, com autoridade, os red devils chegaram ao título inédito e invicto na vitória por 2 a 1, com os dois gols sendo anotados por Hughes.

A campanha do Manchester United:
9 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Neal Simpson/PA Images/Getty Images

Manchester United Campeão da Liga Europa 2017

O reinado do Sevilla na Liga Europa foi interrompido em 2017, quando o título acabou parando nas mãos do Manchester United. Desde 2013 sem vencer o Campeonato Inglês, a conquista europeia serviu para amenizar um pouco o momento de vacas magras do clube, que começou no momento em que o técnico Alex Ferguson se aposentou. No comando do time estava outro nome de peso: José Mourinho.

Os red devils entraram na Liga Europa depois de ser o quinto colocado da liga inglesa. Na fase de grupos, ficaram na chave A, contra Fenerbahçe, Feyenoord e Zorya Luhansk. A estreia foi com derrota por 1 a 0 para os holandeses em Roterdã. Na sequência no Old Trafford, fez 1 a 0 nos ucranianos e 4 a 1 nos turcos. No returno, levou 2 a 1 do Fenerbahçe em Istambul, goleou por 4 a 0 o Feyenoord em casa e fez 2 a 0 no Zorya em Odessa. Com 12 pontos, o United se classificou em segundo lugar no grupo.

No mata-mata, a campanha seguiu contra o Saint-Étienne. Na ida, os red devils venceram os franceses por 3 a 0 no Old Trafford. Na volta, a vitória foi por 1 a 0 no Geoffroy-Guichard. Nas oitavas de final, o adversário foi o Rostov. O primeiro jogo aconteceu na Rússia e acabou empatado por 1 a 1. A segunda partida foi na Inglaterra, e a classificação veio com vitória simples, por 1 a 0 e gol de Juan Mata.

O adversário do United nas quartas foi o Anderlecht. A ida foi na Bélgica e terminou empatada por 1 a 1. A volta aconteceu no Old Trafford, mas os ingleses não conseguiram a vitória no tempo normal. Após outro empate por 1 a 1, a disputa foi à prorrogação. Aos dois minutos do segundo tempo extra, Marcus Rashford anotou o gol da vitória por 2 a 1 e classificou o time à semifinal.

Na semi, os red devils encararam o Celta de Vigo. A primeira partida aconteceu em Balaídos, na Galícia, e o United obteve a vantagem mínima com vitória por 1 a 0, gol de Rashford. O segundo jogo foi no Old Trafford, para mais de 75 mil torcedores. Marouane Fellaini abriu o placar para os ingleses, que levaram o empate por 1 a 1 no fim, mas sem perder a vaga na decisão.

O Manchester United enfrentou o Ajax na final da Liga Europa. Os holandeses eliminaram Standard Liège, Panathinaikos, Legia Varsóvia, Copenhagen, Schalke 04 e Lyon. O estádio da partida foi a Friends Arena, em Estocolmo. O adversário bem que dominou as ações de ataque, mas foi o United quem concluiu suas poucas chances. Paul Pogba abriu o placar aos 18 minutos do primeiro tempo. Aos três do segundo, Henrikh Mkhitaryan fez 2 a 0 e confirmou o título inédito dos red devils.

A campanha do Manchester United:
15 jogos | 10 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Paul Ellis/AFP/Getty Images

Manchester United Campeão da Liga dos Campeões 2008

A Liga dos Campeões de 2008 viu a primeira consagração de um dos principais jogadores do século 21 e, certamente, um dos maiores e melhores da história da própria competição. Naquela temporada, Cristiano Ronaldo liderou o Manchester United para o terceiro título europeu - e o seu primeiro em uma carreira que teria a conquista de outras quatro taças no futuro.

O campeão inglês começou a campanha do tricampeonato no grupo F da primeira fase, enfrentando Dínamo Kiev, Sporting e Roma. Em seis jogos, os red devils passearam, com cinco vitórias, um empate e a liderança folgada com 16 pontos. A classificação para o mata-mata veio antecipadamente, na quarta rodada, ao bater o adversário ucraniano por 4 a 2 fora de casa.

Nas oitavas de final, os ingleses enfrentaram o Lyon. Na ida, 1 a 1 na França. Na volta, 1 a 0 no Old Trafford e vaga na mão. Nas quartas, foi a vez de reencontrar a Roma. A primeira partida foi na Itália, e o United venceu por 2 a 0, gols de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney. O segundo jogo aconteceu na Inglaterra, com novo triunfo por 1 a 0, gol de Carlos Tevez.

A semifinal foi contra o Barcelona. No Camp Nou, o clube inglês segurou a pressão adversária e conseguiu o empate por 0 a 0. No Old Trafford, Paul Scholes marcou ainda no início e o United venceu por 1 a 0, garantindo a final pela terceira vez na história.

A decisão foi entre os ingleses Manchester United e Chelsea. A equipe londrina chegou lá após eliminar Valencia, Rosenborg, Olympiacos, Fenerbahçe e Liverpool. O local do jogo foi o Estádio Luzhniki, em Moscou. A capital russa viu uma disputa de dois estilos: o vermelho mais retraído e paciente contra o azul mais atacante e corredor.

Cristiano Ronaldo abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo, mas o Chelsea empatou aos 45. Após o 1 a 1, a disputa aos pênaltis. CR7 perdeu, mas o United acertou outros seis chutes. O rival conseguiu cinco e teve a última cobrança defendida por Edwin Van Der Sar. Por 6 a 5, os invictos comandados de Sir Alex Ferguson foram novamente campeões.

A campanha do Manchester United:
13 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 20 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images

Manchester United Campeão da Liga dos Campeões 1999

O fim dos anos 90 ficou marcado pelas quebras de longos jejuns na Liga dos Campeões da Europa. Se em 1998, o Real findou com 32 anos de fila, em 1999 foi a vez de o Manchester United colocar ponto final em 31 anos de espera. E a conquista do bicampeonato invicto não poderia ser mais agônica e dramática para o técnico Alex Ferguson e seus comandados.

Não houve alterações no regulamento de uma temporada para a outra, exceto pelo aumento de 55 para 56 participantes. Vice-campeões ingleses, os Red Devils tiveram que iniciar a trajetória na segunda fase preliminar. O adversário foi o LKS Lódz, da Polônia, o qual eliminou ao vencer por 2 a 0 no Old Trafford e empatar por 0 a 0 fora de casa.

O time passou para o grupo D, diante dos fortes Bayern de Munique e Barcelona, além do Brondby, da Dinamarca. A chave foi tão complicada, que o United não conseguiu vencer nenhum jogo contra alemães e espanhóis: foram quatro empates. Mas a classificação ainda assim veio na penúltima rodada, nos 3 a 3 sobre o Barcelona no Camp Nou. E foram as duas goleadas sobre os dinamarqueses - 6 a 2 fora e 5 a 0 em casa - que ajudaram os ingleses a buscar uma das duas vagas de melhor vice-líder, com dez pontos - um a menos que o Bayern.

Nas quartas de final, o United superou a Internazionale com vitória por 2 a 0 no Old Trafford e empate por 1 a 1 no San Siro. A semifinal foi contra o Juventus. Na ida em casa, empate por 1 a 1 obtido aos 47 minutos do segundo tempo. Na volta fora, virada por 3 a 2 após levar dois gols nos primeiros 11 minutos.

A final foi contra o mesmo Bayern de Munique da fase de grupos. Eles passaram por Kaiserslautern  e Dínamo Kiev. E a partida ocorreu no mesmo Camp Nou da classificação. O Manchester United saiu perdendo cedo, aos seis do primeiro tempo, e parecia não ter solução. A luz veio do banco de reservas, nas entradas de Teddy Sheringham e Ole Solskjaer. Aos 47 do segundo tempo, Sheringham empatou. Aos 49, Solskjaer virou para 2 a 1, num dos momentos mais épicos já registrados na Champions.

A campanha do Manchester United:
13 jogos | 6 vitórias | 7 empates | 0 derrotas | 31 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Popperfoto/Getty Images

Manchester United Campeão da Liga dos Campeões 1968

O caminho britânico para as glórias europeias foi aberto pela Escócia. Mas quem o pavimentou foi a Inglaterra, e não demorou muito para que isso começasse a ocorrer. Foi logo na temporada seguinte ao título do Celtic, em 1968, com o Manchester United.

E mais do que ser a primeira conquista inglesa, aquela Copa dos Campeões representou o ponto alto de uma reconstrução vermelha: dez anos antes (em 1958), oito atletas morreram no Desastre Aéreo de Munique. O time voltava de Belgrado após passar à semifinal da mesma Copa. Na escala em Munique, a pista com gelo não permitiu que o avião decolasse normalmente, e o mesmo caiu matando 23 dos 44 ocupantes.

Dois dos 21 sobreviventes do acidente foram Matt Busby - o técnico - e Bobby Charlton - o craque do meio-campo. Junto à futura lenda George Best, eles foram os principais pilares do título inédito do United.

Na primeira fase, a equipe passou pelo Hibernians, de Malta, com goleada por 4 a 0 em casa e empate por 0 a 0 fora. Nas oitavas de final, foi a vez de eliminar o Sarajevo com outro empate sem gols como visitante, na Iugoslávia, e vitória por 2 a 1 no Old Trafford. Nas quartas, o adversário foi o Górnik Zabrze, da Polônia. Na ida, triunfo por 2 a 0 em Manchester. Na volta, derrota por 1 a 0 fora e vaga na semifinal.

O desafio seguinte foi contra o Real Madrid. No primeiro jogo, 1 a 0 para os ingleses em casa. Na segunda partida, os espanhóis chegaram a abrir 3 a 1 no Santiago Bernabéu, mas o United buscou o histórico empate por 3 a 3 e chegou na decisão.

A final foi contra o Benfica, já incomodado com os vices recentes colecionados e que eliminou Glentoran (Irlanda do Norte), Saint-Étienne, Vasas (Hungria) e Juventus. O jogo foi na própria Inglaterra, mas em Londres, no Wembley. No tempo normal, Charlton marcou uma vez e os portugueses empataram. Na prorrogação, o Manchester United sobrou e foi campeão outra vez ao golear por 4 a 1, com outro gol de Charlton e dois de Best e Brian Kidd.

A campanha do Manchester United:
9 jogos | 5 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/Manchester United

Manchester United Campeão Mundial 2008

Firme e forte, o novo Mundial de Clubes seguiu para 2008 sem nenhuma alteração em relação à temporada anterior. Embora muita gente não concordasse com a inclusão de um representante do país-sede, a FIFA deu continuidade à vaga na quarta edição seguida organizada por ela.

Os principais participantes da vez foram clubes em patamares bem diferentes entre si. Pelo lado europeu, o Manchester United chegou com o peso do tricampeonato na Liga dos Campeões, vencida em cima do rival Chelsea, nos pênaltis. Com 22 anos no comando técnico da equipe, Alex Ferguson tinha entre seus titulares um atacante português que começava a entrar em um longo auge: Cristiano Ronaldo, que em 2008 mesmo venceria seu primeiro prêmio de melhor jogador do mundo. No lado sul-americano, um time inesperado venceu sua primeira Libertadores. Sem ser favorita, a LDU Quito levou o Equador ao primeiro título continental após derrotar o Fluminense, também nos pênaltis.

Pelas demais confederações, entraram: Pachuca (Concacaf), Gamba Osaka (Ásia), Al-Ahly (África) e Waitakere United (Oceania). Mais uma vez, um clube japonês levou o título asiático. Então, a vaga do país-sede caiu novamente nas mãos do vice continental, o australiano Adelaide United.

O Mundial teve início com o confronto os times do Pacífico Sul, e o Adelaide venceu o Waitakere por 2 a 1. Nas quartas de final, o Pachuca eliminou o Al-Ahly por 4 a 2, na prorrogação. Na outra chave, o Gamba Osaka derrubou outra vez o Adelaide, por 1 a 0.

Chegada a semifinal. Primeiro com a LDU, que não teve problemas para fazer 2 a 0 no Pachuca. Depois, no dia 18 de dezembro, com o Manchester United, que enfrentou o Gamba Osaka em Yokohama. O primeiro tempo contou com dois gols, marcados por Nemanja Vidic e Cristiano Ronaldo. Os Red Devils deslancharam no segundo tempo com outros três, sendo outro de Ronaldo, um de Wayne Rooney e um de Darren Fletcher. No fim, o Gamba marcou três vezes, e a partida acabou 5 a 3 para os ingleses. Antes da esperada decisão, o Adelaide conseguiu o quinto lugar ao derrotar por 1 a 0 o Al-Ahly, e o Gamba ficou em terceiro ao fazer o mesmo placar no Pachuca.

Manchester United e LDU Quito se enfrentaram no dia 21, sempre em Yokohama. O favoritismo europeu era claro mais uma vez, enquanto os equatorianos se apegavam à famigerada raça sul-americana. O United dominou a primeira etapa, mas o gol não saiu. A LDU ficou esperançosa no segundo tempo e igualou a atuação. Mas a presença dos craques pesou a favor do time inglês. Aos 28 minutos, Cristiano Ronaldo recebeu passe na entrada da área e tocou para Rooney, que chutou colocado no canto esquerdo do goleiro José Cevallos e fez 1 a 0. Manchester United bicampeão mundial, em final mais complicada que o imaginado.


Foto Tadayuki Yoshikawa/AFP

Manchester United Campeão Mundial 1999

Inventores do futebol moderno, os britânicos se achavam, durante muitos anos, importantes demais para disputar competições contra clubes e seleções de outros países. Principalmente os ingleses, que sobressaíam diante dos escoceses, galeses e irlandeses. Para eles, o mundo era composto apenas por suas duas ilhas. A figura só mudou nos anos 50, e o preço pela arrogância foi caro. Na Copa Intercontinental, demorou quase quatro décadas para que um time do Reino Unido chegasse ao título.

O feito coube ao inglês Manchester United em 1999, que havia sido vice em 1968. Já com 13 anos de comando no clube, Alex Ferguson encaixou uma ótima equipe, com David Beckham, Ryan Giggs, Paul Scholes e Gary Neville. Mas o heroísmo no título na Liga dos Campeões da temporada coube a dois reservas: Teddy Sheringham e Ole Solskjaer. Foram eles os autores dos gols na final contra o Bayern de Munique, uma histórica virada de 2 a 1 nos acréscimos do segundo tempo. Antes, os Red Devils já tinham deixado para trás Barcelona, Internazionale e Juventus.

O oponente inglês no Mundial veio do Brasil, que conseguia a terceira taça consecutiva na Libertadores. O Palmeiras enfim chegava ao seu primeiro título com bem lembradas eliminações sobre Vasco, Corinthians e River Plate. Na decisão contra o Deportivo Cali, derrota na ida por 1 a 0 e vitória na volta por 2 a 1 levou o Verdão a precisar vencer também nos pênaltis. E conseguiu fazê-lo, por 4 a 3.

O Nacional de Tóquio recebeu o Mundial de 1999 no dia 30 de novembro. O Palmeiras não devia nada ao United, pois contava com grandes jogadores, como Alex, Zinho, Paulo Nunes, Francisco Arce e César Sampaio. O foco estava todo no time inglês, mas não houve facilidade pelo lado brasileiro, que teve quase o dobro de finalizações durante os 90 minutos.

Dois lances decidiram o título em favor do Manchester United. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Giggs fez boa jogada na ponta esquerda e cruzou na área. O goleiro Marcos saiu mal, não achou a bola, e ela sobrou para Roy Keane finalizar e abrir o placar. Aos nove do segundo tempo, Evair lançou em profundidade para Alex, que saiu de trás da defesa, ficou cara a cara com Mark Bosnich e empatou o jogo. Ou quase isso, pois o lance acabou mal anulado pelo bandeirinha. Até hoje os palmeirenses reclamam do lance, e com razão.

O fato é que o 1 a 0 permaneceu até o fim, apesar da pressão brasileira. E o United, que não mostrou muita coisa no Japão, ficou com o título inédito não só para si, mas também para toda a Inglaterra, que via na quinta tentativa um clube seu ser campeão mundial.


Foto Masahide Tomikoshi