Mostrando postagens com marcador Hungria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hungria. Mostrar todas as postagens

Todos os vice-campeões da Copa do Mundo

Após a longa série com todos os campeões mundiais e o fim da Copa do Mundo 2022, é a hora de trazer também todos os vice-campeões mundiais.
São 22 equipes que quase mudaram a história do futebol. Para rever todos os campeões da Copa do Mundo, acesse o link.

Foto Anthony Bibard/FEP/Icon Sport/Getty Images

Foto Martin Meissner/AP

Foto Adrian Dennis/AFP

Foto Arquivo/Rex Features

Foto Michael Steele/Getty Images

Foto Matthias Schrader/Picture-Alliance

Foto Christian Liewig/TempSport/Corbis/Getty Images

Foto Peter Robinson/PA Images/Getty Images

Foto Imago/Werek

Foto Bob Thomas/Getty Images

Foto Peter Robinson/PA Images

Foto Arquivo/AFP

Foto Arquivo/Getty Images

Foto Alessandro Sabattini/Getty Images

Foto Evening News/Shutterstock

Foto Arquivo/ČTK

Foto Arquivo/Wikimedia Commons

Foto Arquivo/FIFA

Foto Arquivo/AFP

Foto Arquivo/FIFA

Foto Arquivo/FIFA

Foto Bob Thomas Sports Photography/Popperfoto/Getty Images

Hungria Campeã Olímpica 1968

O Torneio Olímpico de futebol aterrissa pela primeira vez no terceiro mundo. Os Jogos de 1968 aconteceram na Cidade do México, em meio à efervescência social, por causa dos protestos estudantis na capital (e que infelizmente culminariam no Massacre de Tlatelolco), e às sucessivas quebras de recorde nas provas do programa, devido a altitude. No meio futebolístico, quase nada mudou. Quem tinha a vantagem de ser amador desde a raiz largava em vantagem.
Desta vez, o regulamento seria mantido sem alterações. A única diferença para 1964 foi no número de participantes, já que não houve desistências nem proibições dentre as 16 seleções. Bicampeã, a Hungria chegava novamente com força, mirando sua terceira medalha de ouro. No grupo C da competição, o time magiar estreou muito bem, goleando El Salvador por 4 a 0. Na segunda rodada, porém, a equipe foi surpreendida por Gana no empate por 2 a 2. A recuperação veio na última partida, na vitória sobre Israel por 2 a 0. Com cinco pontos, os húngaros ficaram na liderança da chave. Nas quartas de final, foi a vez de passar pela Guatemala, vencendo-a por 1 a 0. Mais uma goleada viria a ocorrer, agora na semifinal, por 5 a 0 sobre o Japão. A final foi marcada por duas forças do Leste Europeu, entre Hungria e Bulgária. 
Os búlgaros chegaram para disputar o ouro depois de eliminar Tchecoslováquia, Tailândia, Israel e México. Antes, no jogo valendo o bronze, o time japonês venceu o mexicano por 2 a 0. A decisão foi realizada no Estádio Azteca, diante de 75 mil pessoas. A Bulgária abriu o placar aos 22 minutos do primeiro tempo, com Tsvetan Veselinov. Apesar do revés, a Hungria se acertou aos poucos e buscou a virada. Aos 40, Iván Menczel empatou. Aos 41, Antal Dunai virou. Já no segundo tempo, aos quatro, Antal ampliou, e aos 17, István Juhász fechou a conta. Com 4 a 1 no placar, os magiares chegavam ao tricampeonato olímpico, uma marca jamais superada, pelo menos entre os homens.

A campanha da Hungria:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 17 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/MLSZ

Hungria Campeã Olímpica 1964

Continuando com a saga olímpica, o torneio de futebol chega dos Jogos de 1964, sediados em Tóquio. Era a hora de compensar a capital japonesa pela interrupção causada pela Segunda Guerra Mundial, em 1940. O regulamento com fase de grupos, adotado na edição anterior, fez sucesso e acabou mantido para o futuro. Com modificações: ao invés de passar só o líder de cada chave, os vices também ganhariam a chance de seguir em frente. Mas como nem tudo são flores, houve um time desistente e outro barrado das partidas. A Coreia do Norte retirou-se porque alguns de seus jogadores foram proibidos de pisar em solo japonês, e a Itália foi eliminada sumariamente pois seu elenco era profissional. Com 14 seleções, as Olimpíadas deram início ao torneio.
Outrora a melhor equipe do mundo, a Hungria perdera muita força após a invasão soviética ao país. Muitos dos seus craques preferiram atuar no exterior, como os agora espanhóis Ferenc Puskás e László Kubala. Porém, como seu futebol seguia 100% amador desde a seleção principal, o time magiar era um dos favoritos ao ouro. E confirmou em campo. No grupo B, a estreia húngara foi com goleada por 6 a 0 sobre o Marrocos. Depois de folgar na segunda rodada (jogaria contra os norte-coreanos), confirmou a classificação na última partida da fase de grupos, ao derrotar a Iugoslávia em um inesquecível 6 a 5. Líder com quatro pontos, os húngaros enfrentaram a Romênia nas quartas de final, vencendo por 2 a 0. Na semifinal, 6 a 0 sobre a República Árabe Unida (Egito e Síria).
A luta pelo bicampeonato teve o seu encerramento contra a Tchecoslováquia, que passou por Brasil, Coreia do Sul, Japão e Alemanha. Na disputa pelo bronze, os alemães derrotaram os árabes por 3 a 1. A decisão entre magiares e tchecos aconteceu no Estádio Nacional de Tóquio. O placar só foi aberto no segundo tempo, quando Vladimír Weiss anotou contra aos húngaros, aos dois minutos. Ferenc Bene aumentou aos 14. Jan Brumovsky descontou para 2 a 1 aos 35, mas a Hungria soube garantir o resultado, ficando com seu segundo ouro no futebol.

A campanha da Hungria:
5 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 22 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/MLSZ

Hungria Campeã Olímpica 1952

Os rumos do futebol olímpico começaram a mudar a partir da edição de 1952, sediada em Helsinque, capital da Finlândia. O profissionalismo já era a maioria entre os países nessa época, o que inviabilizava as seleções de colocar seus melhores jogadores em campo. Mas isso não era uma regra geral em um mundo claramente dividido após a Segunda Guerra. O amadorismo imperava em todo o bloco socialista, majoritariamente ocupado pelos países do Leste Europeu. Os atletas de lá eram funcionários do governo, ou dos exércitos e, na prática, não recebiam salários. Então era normal ver estas nações atuando com força máxima nas Olimpíadas.
Era o caso da Hungria, que no início dos anos 50 formou um dos melhores times da história do futebol, com jogadores do nível de Ferenc Puskás, Zoltán Czibor e Sándor Kocsis. A seleção magiar encarou os Jogos Olímpicos de 1952 como uma preparação para a Copa do Mundo de 1954. O comando da equipe era feito pelo próprio Ministro do Esporte do país, Gusztáv Sebes. A competição em si levou o mesmo de sempre, com 25 participantes disputando cinco fases de mata-mata. O time húngaro estreou ainda na preliminar, derrotando a Romênia por 2 a 1. Nas oitavas de final, venceu a Itália por 3 a 0. Nas quartas de final, goleou a Turquia por 7 a 1. Na semifinal, outra goleada, mas sobre a Suécia por 6 a 0. Não foi nem um pouco difícil para atingir a final. Do outro lado chegava a Iugoslávia, que eliminou Índia, União Soviética, Dinamarca e Alemanha. Na disputa valendo a medalha de bronze, os suecos venceram os alemães por 2 a 0.
O ouro ficaria entre húngaros e iugoslavos, que atuaram no Estádio Olímpico de Helsinque. Com uma equipe amplamente superior, a Hungria conquistou seu primeiro título com uma vitória tranquila, por 2 a 0. Os gols aconteceram no segundo tempo, com Puskás aos 25 minutos e com Czibor aos 43. Uma nova era começava. Se para o Mundial não serviu de nada, em Olimpíadas foi o início de um tricampeonato. A nota final sobre os Jogos de 1952 fica por conta de um estreante sul-americano: o Brasil. Sua primeira jornada olímpica foi até às quartas de final, com vitórias sobre Holanda e Luxemburgo e derrota para a Alemanha.

A campanha da Hungria:
5 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 20 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Arquivo/Getty Images