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Todas as terceiras colocadas da Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina cresce mais a cada edição, e aqui no blog ela também ganha seu destaque. Na sequência, trazemos todos as nove seleções que terminaram na terceira colocação dos Mundiais entre 1991 e 2023. São quatro países ao todo, com vantagem para Suécia, que na última edição somou sua quarta medalha de bronze na competição. Confira!

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Todas as vice-campeãs da Copa do Mundo Feminina

Encerrada a Copa do Mundo Feminina de 2023, o compilado de hoje no blog traz a atualização sobre as vice-campeãs da competição. E a marca curiosa de nunca ter ocorrido uma segunda colocação repetida continua, com a entrada da Inglaterra. São nove seleções diferentes nas nove edições do Mundial, desde 1991. A seguir!

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Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 2019

Após um longo tempo longe, a Europa voltou a receber uma Copa do Mundo Feminina, em 2019. A França derrotou a Coreia do Sul na corrida para ser o país-sede, e organizou a maior competição em oito edições: a audiência passou de 1 bilhão de espectadores.

Atual campeã, a seleção dos Estados Unidos apareceu novamente como a maior favorita ao título. Junto com ela, a dona da casa puxou a fila com Alemanha, Inglaterra e a novidade Holanda, que apenas na sua segunda participação mostrou um time forte. Correndo por fora, vieram Japão, Suécia e Canadá. Mas a taça continuaria na posse do mesmo detentor. Quanto ao Brasil, a seleção chegou no Mundial com uma sequência de nove partidas sem vencer, e ficou longe de um favoritismo.

No grupo F, as norte-americanas iniciaram fazendo história: 13 a 0 contra a amadora Tailândia, na maior goleada de sempre. Cinco gols foram somente de Alex Morgan, que ali já garantiu a artilharia. Na sequência, vitórias por 3 a 0 sobre o Chile e por 2 a 0 sobre a Suécia confirmaram a primeira posição, com nove pontos.

Nas oitavas de final começou a aparecer o brilho de Megan Rapinoe, que fez os dois gols da vitória sobre a Espanha, por 2 a 1. A meia marcou mais dois nas quartas, nos 2 a 1 sobre a França. Na semifinal, foi a vez de Morgan voltar a marcar e ajudar na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra.

A decisão da Copa foi contra a surpresa Holanda, que eliminou Japão, Itália e Suécia antes de chegar no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, no dia 7 de julho. Duas campanhas de 100% de aproveitamento. O domínio foi dos Estados Unidos, mas as holandesas seguraram a onda até onde puderam.

Aos 16 minutos do segundo tempo, Rapinoe abriu o placar, de pênalti. Foi o sexto gol dela, que igualou Morgan na artilharia. Aos 24, Rose Lavelle fez 2 a 0 e deu os números finais à maior conquista entre todas que a seleção norte-americana já conseguiu. Foi o tetra mundial em cinco finais disputadas. Foi também a Copa do Mundo de Rapinoe que, além de ter sido a capitã do título, conquistou a Bola de Ouro do torneio.

A campanha dos Estados Unidos:
7 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Philippe Desmazes/AFP

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 2015

Novo marco na evolução da Copa do Mundo Feminina aconteceu entre 2011 e 2015. De 16 seleções, o torneio passou para 24, o que tornou possível o surgimento de novas forças e a estreia de muitos países que ainda engatinham na modalidade. Foram oito nesta primeira oportunidade, exatamente o número do aumento.

O país escolhido para sediar o Mundial de 2015 foi o Canadá, aclamado depois que o Zimbábue desistiu da disputa. Jogando em casa, as canadenses pintaram como possíveis candidatas ao título, mas o favoritismo recaía outra vez sobre as seleções tradicionais, como Alemanha, Suécia, Japão e Estados Unidos, além de França e Inglaterra, que apresentavam um ótimo crescimento. O Brasil já não tinha o mesmo peso que nas edições anteriores, mas podia chegar também. E foi o time estadunidense quem chegou para o tri, vindo de um amargo vice e sem vencer há 16 anos.

As estadunidenses foram sorteadas para o grupo D, e o começo foi com vitória por 3 a 1 sobre a Austrália. Contra a Suécia, empate por 0 a 0 adiou a classificação. A confirmação veio na rodada final, com 1 a 0 sobre a Nigéria. Com sete pontos, os Estados Unidos terminaram na liderança.

Nas oitavas de final, a vítima foi a Colômbia, derrotada por 2 a 0. Carli Lloyd fez o segundo gol desta partida e iniciou (tardiamente) o caminho rumo à artilharia. Nas quartas, contra a China, Lloyd fez o gol da vitória por 1 a 0. E na semifinal, a vitória foi sobre a Alemanha, por 2 a 0.

Em 5 de julho, a final reservou a revanche dos Estados Unidos contra o Japão, que eliminou Equador, Holanda, Austrália e Inglaterra. O jogo foi disputado no BC Place, em Vancouver, e a torcida viu ali um time mordido, disposto a vingar o vice sofrido na Copa passada. Em 16 minutos, as estadunidenses já marcavam quatro vezes, com Lauren Holiday e um hat-trick de Lloyd, que completou a série com um golaço, chutando a bola do meio de campo.

As japonesas reagiram com um gol de Yūki Ogimi e outro contra de Julie Johnston, mas Tobin Heath fez 5 a 2 aos nove do segundo tempo e decretou o maior placar em finais da Copa Feminina. Finalmente, os Estados Unidos chegavam ao tricampeonato, e Lloyd completava sua escalada com o prêmio de melhor jogadora do torneio e a honra de ser a capitã do título.

A campanha dos Estados Unidos:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 14 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Ronald Martinez/Getty Images

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 1999

A Copa do Mundo Feminina partiu para a sua grande casa em 1999. A terceira edição foi sediada nos Estados Unidos, que recebeu esse direito por aclamação. Austrália e Chile chegaram a manifestar um desejo de entrar na eleição, mas retiraram-se logo depois. O Mundial contou com mais avanços. As partidas enfim passaram a ter 90 minutos de duração, e o número de participantes subiu de 12 para 16.

Primeira seleção campeã, os Estados Unidos tinham o maior favoritismo, ao lado de Noruega, Alemanha, China e Suécia. Correndo por fora, o Brasil pela primeira vez chamava a atenção das adversárias.

Mas era o próprio time estadunidense que levava os maiores holofotes, com Michelle Akers comandando o meio-campo, Mia Hamm liderando o ataque, Brandi Chastain e Carla Overbeck se garantido na defesa, e Briana Scurry fechando o gol. Todas elas integrariam a seleção da competição. No grupo A da Copa, as estadunidenses começaram fazendo 3 a 0 na Dinamarca. Nas outras duas partidas, 7 a 1 na Nigéria e 3 a 0 na Coreia do Norte garantiram a liderança, com nove pontos.

Nas quartas de final, um confronto gigante contra a Alemanha. Foi sofrido, mas os Estados Unidos venceram de virada por 3 a 2 e avançaram. A semifinal foi jogada contra o Brasil. A força caseira fez a diferença no confronto, no Stanford de San Francisco: o time estadunidense venceu por 2 a 0, gols de Cynthia Parlow e Akers.

A final da Copa do Mundo Feminina aconteceu no dia de 10 de julho, no Rose Bowl de Los Angeles. Eram mais de 90 mil torcedores no estádio, que adquiriu a sina de ser um palco que não recebe gols em decisões mundiais. Assim como ocorreu com os homens em 1994, as mulheres também não conseguiram marcar em 120 minutos. Estados Unidos e China, que chegou lá ao passar por Gana, Austrália, Rússia e Noruega, ficaram no 0 a 0 e precisaram definir nos pênaltis.

Quatro chinesas converteram suas cobranças, exceto Liu Ying, que viu sua bola ser defendida por Scurry. Todas as estadunidenses acertaram, com a lateral-esquerda Chastain marcando o 5 a 4 e entrando para a história junto com as duas dez companheiras. A capitã do bicampeonato dos Estados Unidos foi a zagueira Overbeck.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto George Tiedemann/Sports Illustrated/Getty Images

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 1991

Quando criada, em 1930, a Copa do Mundo foi um sucesso imediato entre jogadores e torcedores. Mas desde o início e pelos 60 anos seguintes, a competição só existiu na versão masculina. O futebol feminino começou a crescer nos anos 1970, quando começou a ser possível fazer uma competição equivalente, embora a modalidade fosse restrita em muitos lugares (o próprio Brasil proibiu que mulheres praticassem até 1979).

Entre 1970 e 1971, Itália e México sediaram duas edições de uma "Copa do Mundo", organizadas por uma entidade independente europeia. A Dinamarca venceu as duas. Entre 1981 e 1988, houve cinco edições de um torneio chamado Mundialito, sediados entre Japão e Itália, com três conquistas aos italianos e duas à Inglaterra.

Foi nesta época que a FIFA capitulou. Durante congresso em 1986, foi levantada a proposta de se desenvolver uma competição mundial de seleções entre as mulheres. E em 1988, foi disputado o Torneio Internacional, na China. Com 12 países convidados, o evento foi criado para servir de teste à FIFA. A Noruega foi campeã batendo a Suécia na final, a competição foi um sucesso e acabou aprovada pela entidade, que deu início de fato à Copa do Mundo Feminina.

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A primeira edição da Copa do Mundo Feminina foi em 1991, na China. A FIFA resolveu repetir quase toda a receita que funcionou em 1988 no torneio teste: 12 seleções divididas em três grupos. A diferença é que a definição delas se deu por meio de eliminatórias. Foram cinco da UEFA, três da Ásia e uma cada de Conmebol, Concacaf, África e Oceania. Ainda, na época as partidas femininas possuíam duração de 40 minutos cada tempo.

O favoritismo recaiu sobre a dona da casa e as equipes europeias, mas quem levou a primeira Copa foi uma seleção que jogava para valer há apenas seis anos. Com um forte investimento no futebol feminino universitário, os Estados Unidos chegaram ao primeiro título com uma campanha arrasadora, liderada pelos gols e habilidade do quarteto de ataque formado por Michelle Akers, Carin Jennings, April Heinrichs e Mia Hamm. Juntas, elas somaram 22 dos 25 gols do time.

As estadunidenses ficaram no grupo B da Copa. A estreia foi contra a Suécia, na partida mais difícil da fase: vitória por 3 a 2, após abrir os três gols de vantagem e levar a reação. Na sequência, goleadas por 5 a 0 sobre o Brasil e por 3 a 0 sobre o Japão deixaram a equipe na liderança da chave, com seis pontos.

Nas quartas de final, o adversário dos Estados Unidos foi Taiwan (oficialmente chamado de Taipé Chinês). Foi aqui que aconteceu a maior goleada das estadunidenses, por 7 a 0. Na semifinal, outro passeio, agora por 5 a 2 diante da Alemanha.

A final da primeira Copa Feminina aconteceu no dia 30 de novembro, no Estádio Tianhe, em Guangzhou, entre Estados Unidos e Noruega, que passou por Nova Zelândia, Dinamarca, Itália e Suécia. As estadunidenses não encontraram a mesma facilidade, mas contavam com a ótima fase de Akers, que abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo.

Aos 29, as norueguesas empataram com Linda Medalen. O jogo permaneceu empatado até os 33 do segundo tempo, quando Akers fez 2 a 1 e confirmou a primeira conquista estadunidense. A primeira capitã a erguer uma Copa Feminina foi a atacante Heinrichs.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 25 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Todos os terceiros colocados da Copa do Mundo

Tirando o campeão, a única seleção que também sai feliz da Copa do Mundo é a que vence a disputa do terceiro lugar. Por isso, o blog trás a partir de hoje todas as 22 seleções que já ficaram no terceiro posto dos Mundiais ao longo de 92 anos de história. Para ver os campeões e o vices, clique nos links.

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Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2012

O futebol feminino na Olimpíada desembarcou pela primeira vez em Londres, em 2012. E a cidade-sede trouxe a estreia de uma seleção que foi tradicional entre os homens no passado, mas que entre as mulheres o destino e a política até então não permitiam sua presença. Ainda que composta quase na sua totalidade de atletas inglesas, a Grã-Bretanha debutou nos Jogos em casa. O time foi bem na primeira fase, venceu todas as partidas, mas caiu nas quartas de final para o Canadá.
A força que chegava para conquistar o ouro também atravessou o Oceano Atlântico. Surpreendendo um total de zero pessoas, os Estados Unidos partiram rumo ao tetra olímpico com uma campanha perfeita, a melhor entre todas as quatro que levaram ao título. No grupo G, a equipe estreou vencendo a França de virada por 4 a 2. Na segunda rodada, as norte-americanas confirmaram a classificação antecipada ao fazerem 3 a 0 na Colômbia. E no último jogo da primeira fase, um simples 1 a 0 sobre a Coreia do Norte garantiu também a liderança da chave, com nove pontos. Nas quartas de final, a USWNT eliminou a Nova Zelândia, vencendo-a por 2 a 0. Na semifinal, o time fez um dos melhores clássicos contra o Canadá já vistos. Foi de virada e aos 18 minutos do segundo tempo da prorrogação que os Estados Unidos conseguiram a vitória por 4 a 3. Na final, a equipe de Abby Wambach, Carli Lloyd, Alex Morgan e Megan Rapinoe encontrou o Japão, que durante a competição passou por África do Sul, Brasil e França.
Antes da decisão, na disputa pela medalha de bronze, as canadenses derrotaram as francesas por 1 a 0. O ouro entre norte-americanas e japonesas foi disputado em Wembley. A partida ficou marcada por ser a revanche da Copa do Mundo de 2011, em que o Japão foi campeão nos pênaltis. E os Estados Unidos conseguiram se vingar do vice, vencendo a nova final por 2 a 1. Os dois gols foram marcados por Lloyd, o primeiro aos oito minutos do primeiro tempo e o segundo aos nove do segundo. Yuki Ogimi descontou aos 18, insuficiente para impedir a quarta medalha dourada na história do futebol feminino norte-americano.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Julian Finney/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2008

A quarta edição do Torneio Olímpico de futebol feminino, em 2008, foi realizada com muita expectativa ao seu redor, várias seleções favoritas para conquistar a medalha de ouro. Além do bicho-papão Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Noruega, Japão e a anfitriã China apareciam como postulantes do lugar mais alto do pódio. Os Jogos aconteceram na cidade de Pequim. Na ocasião, o regulamento da competição sofreu nova mudança, com o número de participantes aumentando para os 12 definitivos até o presente momento e todos os três grupos passando a ter quatro seleções. E apesar da variedade de equipes candidatas ao título, no fim das contas a glória ficou mesmo com o time norte-americano. 
Na chave G da primeira fase, a USWNT começou mal a trajetória, perdendo por 2 a 0 para a Noruega. A recuperação veio nas rodadas seguintes, com as vitórias por 1 a 0 sobre o Japão e por 4 a 0 sobre a Nova Zelândia. Com seis ponto ao todo, os Estados Unidos encerraram a fase de grupos na liderança, superando as norueguesas no saldo de gols. As quartas de final foram disputadas contra o Canadá. E no confronto regional as norte-americanas levaram a melhor, mas de maneira apertada: 2 a 1, na prorrogação. A semifinal foi muito mais tranquila, com vitória sobre o Japão de virada por 4 a 2. Na final, a reedição da partida que decidiu o ouro quatro anos antes contra o Brasil. As brasileiras cruzaram novamente o caminho dos Estados Unidos após passarem por Coreia do Norte, Nigéria, Noruega e Alemanha. E as alemãs levaram a medalha de bronze contra as japonesas, vencendo-as por 2 a 0.
O Estádio dos Trabalhadores, na capital chinesa, foi o palco de mais uma decisão entre norte-americanas e brasileiras. Tal qual em 2004, o jogo foi de mais tensão e poucas oportunidades. Os 90 minutos acabaram sem gols. Foi a primeira final sem a regra do gol de ouro, então a prorrogação teria forçosamente os 30 minutos regulamentares. Porém os Estados Unidos não precisaram de tudo isso para marcar o gol do título. Aos oito do primeiro tempo, Carli Lloyd fez  o 1 a 0 deu o tricampeonato olímpico à equipe norte-americana e impôs o segundo vice seguido ao Brasil.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Lars Baron/Bongarts/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 2004

Algumas mudanças aconteceram para a terceira edição do Torneio Olímpico Feminino, nos Jogos de Atenas, em 2004. Primeiro, as seleções de várias confederações teriam de conseguir a classificação por meio de pré-olímpicos. Somente a UEFA manteve a qualificação europeia pela Copa do Mundo de um ano antes. Já a Conmebol optou por utilizar a Copa América Feminina, sem criar uma eliminatória. A segunda mudança foi no número de participantes, que aumentou de oito para dez. As modificações permitiram que, pela primeira vez entre as mulheres, todos os continentes fossem representados.
Depois do ouro na estreia em casa e da prata amarga na disputa seguinte, os Estados Unidos foram ao território grego para corrigir esse percurso. Na primeira fase da Olimpíadas, as equipes foram divididas em três chaves: duas com três lugares, outra com quatro. As norte-americanas ficaram no grupo quadrangular, o G. O primeiro jogo foi contra a Grécia, com vitória por 3 a 0 sobre a anfitriã. Na segunda rodada, foi a vez de derrotar o Brasil por 2 a 0, em uma prévia do último capítulo da história. Já classificado, o time dos  Estados Unidos confirmaram a liderança com sete pontos ao empatarem com Austrália por 1 a 1. Nas quartas de final, a seleção passou pelo Japão, vencendo por 2 a 1. Na semifinal, contra a Alemanha, a vaga na decisão veio pela morte súbita na prorrogação, com o gol de Heather O'Reilly anotando 2 a 1 no placar. Na final, o reencontro com o Brasil, que eliminou México e Suécia. Antes, as alemãs levaram o bronze ao baterem as suecas por 1 a 0.
A medalha de ouro foi decidida no Estádio Karaiskakis, na própria Atenas. Apesar do crescimento brasileiro durante a competição, as norte-americanas ainda eram as favoritas ao título. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Lindsay Tarpley abriu o marcador. Tanta torcida e vontade pelo lado do Brasil valeu a pena quando Pretinha empatou aos 28 do segundo tempo. O resultado seguiu até a prorrogação, onde mais uma vez o gol de ouro valeu uma medalha e a felicidade dos Estados Unidos. Aos nove do primeiro tempo, a artilheira do time, Abby Wambach, marcou o tento dos 2 a 1 e deu o bicampeonato ao USWNT.

A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 12 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Estados Unidos Campeão Olímpico Feminino 1996

A história das mulheres nas Olimpíadas é composta de pequenas vitórias ao longo do tempo depois de séculos de segregação. Na Era Antiga, elas eram proibidas até mesmo de assistirem às atividades, quanto mais de competirem. Quando aconteceu a retomada, em 1896, somente homens disputaram a primeira edição. A estreia feminina nos Jogos só aconteceu em 1900: foram 22 em contraste aos 975 do gênero masculino. E ao longo do tempo, cada modalidade foi incorporando sua versão feminina ao programa. O futebol foi a última de todas a introduzi-la, apenas em 1996, na cidade de Atlanta. Um arco de 92 anos de diferença desde a estreia geral.
Para o primeiro torneio olímpico das mulheres, COI e FIFA decidiram montar o regulamento para oito participantes. Fora o anfitrião Estados Unidos, as outras sete vagas foram distribuídas de acordo o desempenho na Copa do Mundo de 1995. A Inglaterra seria uma dessas beneficiadas, mas como o país não existe nas Olimpíadas e a Grã-Bretanha estava com o futebol desativado, o Brasil herdou seu lugar. Mas não teve para ninguém quando a dona da casa entrou em campo. A seleção norte-americana começou sua campanha no grupo E (a nomenclatura das chaves no feminino segue a sequência deixada pelo torneio masculino) vencendo a Dinamarca por 3 a 0. Na segunda rodada, foi a vez de derrotar a Suécia por 2 a 1. Já classificada, a USWNT ficou no 0 a 0 com a China e encerrou a primeira fase na vice-liderança, com sete pontos. A equipe ficou atrás das chinesas por causa do saldo de gols. Na semifinal, as norte-americanas bateram a Noruega, por 2 a 1, no gol de ouro anotado por Shannon MacMillan na prorrogação. A medalha de bronze ficou com as próprias norueguesas, que venceram o Brasil por 2 a 0.
E a primeira final olímpica feminina foi entre Estados Unidos e China, no Estádio Sanford, em Athens (cidade a 110 km de Atlanta). Diferentemente do confronto na fase de grupos, os gols saíram, para a alegria da torcida local. Aos 19 minutos do primeiro tempo, MacMillan abriu o placar. Aos 32, Sun Wen empatou. O gol do primeiro ouro norte-americano no futebol feminino aconteceu aos 23 do segundo tempo, pela atacante Tiffeny Milbrett.

A campanha dos Estados Unidos:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 9 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images