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Todos os terceiros colocados da Copa do Mundo

Tirando o campeão, a única seleção que também sai feliz da Copa do Mundo é a que vence a disputa do terceiro lugar. Por isso, o blog trás a partir de hoje todas as 22 seleções que já ficaram no terceiro posto dos Mundiais ao longo de 92 anos de história. Para ver os campeões e o vices, clique nos links.

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Chile Campeão da Copa América 2016

No ano de seu 100º aniversário, a Conmebol resolveu criar uma edição extra da Copa América, apenas uma temporada depois da versão mais recente e três antes da próxima programada. Para justificar o marco e o furo no cronograma, a entidade a nomeou Copa América Centenário, com formato e taça diferentes do convencional. A organização foi em parceria com a Concacaf, que comanda o futebol nas Américas do Norte e Central. O país-sede escolhido foram os Estados Unidos, e os participantes foram aumentados para 16: todos os sul-americanos mais seis convidados (os próprios EUA junto com México, Costa Rica, Jamaica, Haiti e Panamá). E o regulamento foi levemente alterado, apenas acrescentando um grupo na primeira fase, depois seguindo o mata-mata clássico a partir das quartas.
Defensor do título, o Chile entrou no torneio sem o mesmo favoritismo de outrora, pois a equipe ainda sentia a transição do comando de Jorge Sampaoli para Juan Antonio Pizzi. No grupo D, a estreia foi contra a Argentina, sua vice de um ano antes, perdendo por 2 a 1. Na sequência, sofreu para vencer a Bolívia por 2 a 1, conseguindo somente com gol de Arturo Vidal aos 55 minutos do segundo tempo. A fase terminou com vitória por 4 a 2 sobre o Panamá, o que deixou a Roja na vice-liderança, com seis pontos. O time foi embalando, e nas quartas de final eliminou o México com impiedosos 7 a 0, com quatro gols de Eduardo Vargas. Na semifinal, venceu a Colômbia por 2 a 0, o que garantiu outra final aos chilenos. E o adversário seria mais uma vez a Argentina.
Para chegar na decisão, os hermanos passaram por Venezuela e Estados Unidos. E o campo agora era neutro de fato, no MetLife Stadium, que fica localizado no distrito de East Rutherford, na região de Nova York e Nova Jersey. Com menos apoio do torcedor, o Chile se reservou apenas a espantar o ataque argentino e especular os contra-ataques. Os times tiveram um expulso de cada lado, e a final voltou a não registrar gols nos 120 minutos. Após o 0 a 0, os pênaltis estavam mais uma vez na vida das seleções. E a Roja chegou ao bicampeonato vencendo por 4 a 2, com a primeira cobrança contra perdida por Lionel Messi, e a última a favor convertida por Francisco Silva.

A campanha do Chile:
6 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 16 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Omar Torres/AFP/Getty Images

Chile Campeão da Copa América 2015

O tempo de espera entre Copas América aumentou, mas as boas histórias continuaram na mesma medida. Na edição de 2015, tivemos um grande exemplo do que acontece quando torcida e time jogam juntos pelo mesmo objetivo. A disputa era para ter sido no Brasil, seguindo fielmente o rodízio de países. Mas o excesso de eventos em solo brasileiro (Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016) fez com que a Conmebol invertesse a sede com o Chile. Sorte dos andinos.
Com a melhor geração de jogadores em 20 anos e sob ordens do técnico Jorge Sampaoli, A Roja ficou no grupo A do torneio, fazendo todos os jogos no Estádio Nacional de Santiago. Na estreia, vitória tranquila por 2 a 0 sobre o Equador. A segunda partida foi um emocionante empate por 3 a 3 com o México. Na última rodada, goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia para deixar a equipe de Arturo Vidal, Jorge Valdivia, Alexis Sánchez e Eduardo Vargas na liderança da chave, com sete pontos. Nas quartas de final, vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai. Já na semifinal, 2 a 1 em cima do rival Peru. Depois de 36 anos, o Chile estava de volta em uma decisão. O adversário foi a Argentina, que no caminho passou por Jamaica, Colômbia e Paraguai. Eles vinham ávidos para acabar com a fila de 32 anos sem títulos e enfim dar uma conquista de seleção para Lionel Messi, mas o Chile tinha o ambiente a seu favor.
Mais de 45 mil torcedores encheram o Nacional de Santiago para a final. A partida foi bem disputada, com lances de parar o coração, como o gol argentino perdido por Gonzalo Higuaín nos acréscimos do segundo tempo. Mas no geral, a Roja foi superior, apesar de a bola não ter entrado em 120 minutos. Com o 0 a 0 no placar, a conquista foi definida nos pênaltis. Matías Fernández e Messi acertaram a primeira série. Na segunda, Vidal converteu e Higuaín errou. Depois, foi a vez Charles Aránguiz acertar e Éver Banega perder. Na cobrança decisiva, Sánchez acertou uma cavadinha com a maior frieza do mundo para fazer 4 a 1 e dar o título inédito ao Chile. O país enfim vencua uma Copa América, mas não haveria muito tempo para ostentar o posto, pois no ano seguinte a Conmebol daria início a mais uma de suas invencionices.

A campanha do Chile:
6 jogos | 3 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 13 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/FFCH