Com 14 times, o chaveamento da Supercopa ficou mais amigável, com seis confrontos nas oitavas de final e duas equipes já colocadas nas quartas, o então campeão Racing e o Boca Juniors. A sorte xeneize já estava em alta desde o sorteio das partidas. O clube estava adormecido desde o bi da Libertadores em 1978, e o título da Supercopa deu um alento ao torcedor.
A campanha do Boca teve início exatamente contra o Racing. O primeiro confronto foi disputado em La Bombonera, mas acabou empatado por 0 a 0. A vitória precisaria vir em Avellaneda. A segunda partida aconteceu no El Cilindro, e o xeneize conseguiu a classificação ao fazer 2 a 1 no rival.
O adversário argentino na semifinal foi o Grêmio. Um ano antes, os brasileiros foram algozes do Boca nas oitavas de final, portanto esta acabou sendo a revanche. Na ida, no Olímpico Monumental, em Porto Alegre, empate sem gols. A volta foi em Buenos Aires, com La Bombonera lotada. Em 24 minutos, Claudio Marangoni e José Luis Cuciuffo anotaram os gols da vitória por 2 a 0.
A final foi entre Boca Juniors e Independiente, que passou por Santos, Atlético Nacional e Argentinos Juniors. A primeira partida foi realizada em La Bombonera, terminando com mais um empate por 0 a 0. O segundo jogo ocorreu na Doble Visera, em Avellaneda, e novamente os dois times não conseguiram balançar as redes. Nos pênaltis, o goleiro Navarro Montoya defendeu a quarta cobrança do Independiente, Blas Giunta converteu a última batida xeneize e os demais jogadores não erraram nenhuma outra. O Boca levou o título invicto da Supercopa por 5 a 3.
A campanha do Boca Juniors: