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Argentina Campeã da Copa América 2021

Louca por invencionices, a Conmebol mexeu mais uma vez na estrutura da Copa América. Com a desculpa do realinhamento de calendário aos anos pares, a entidade resolveu organizar mais uma edição do campeonato em 2020, um ano depois da última edição realizada até ali, repetindo o que havia acontecido em 2015 e 2016. Ficou acertado então que a disputa seria sediada em dois países, Colômbia e Argentina, com 12 seleções divididas em dois grupos, seguido de quartas, semi e final.

Porém, o mundo entrou na pandemia de covid-19 no início de 2020, fazendo a Conmebol adiar a Copa América para 2021. Só que, perto de começar, os convidados Catar e Austrália desistiram de jogar e Colômbia e Argentina abriram de organizar o campeonato, um alegando caos social no país, o outro alegando a própria pandemia. No fim, o Brasil se ofereceu para ser o anfitrião, resolvendo o problema. Mais ainda no fim, nenhuma das quatro cidades-sedes - Rio de Janeiro, Brasília, Cuiabá e Goiânia - liberou o público nos estádios, a fim de evitar aglomerações e a propagação do vírus da covid-19.

A primeira fase do torneio aconteceu com duas chaves de cinco times. No grupo A, a Argentina deu início à campanha que colocou fim na fila de 28 anos sem títulos com o time principal e deu à Lionel Messi sua primeira conquista de seleções. Os adversários de La Albiceleste foram Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Na estreia, a equipe empatou por 1 a 1 com os chilenos. Depois do tropeço, os argentinos emendaram três vitórias, por 1 a 0 sobre os uruguaios, por 1 a 0 sobre os paraguaios e por 4 a 1 sobre os bolivianos. Ao final da fase, a Argentina se classificou na liderança, com dez pontos. 

Nas quartas de final, La Albiceleste enfrentou o Equador. Com gols de Rodrigo De Paul, Lautaro Martínez e Messi, os argentinos venceram por 3 a 0. Na semifinal, foi a vez de encarar a Colômbia. Depois de empatar por 1 a 1 no tempo normal, a Argentina conseguiu a vaga na final ao ganhar por 3 a 2 nos pênaltis. O destaque da classificação foi o goleiro Emiliano Martínez, que defendeu três cobranças colombianas.

Na final, a Argentina fez o clássico contra o Brasil, que superou Venezuela, Chile e Peru. A partida foi disputada no Maracanã, diante de 7.800 pessoas, sob autorização da prefeitura do Rio de Janeiro. La Albiceleste conquistou o título ao vencer por 1 a 0, gol marcado por Ángel Di María aos 22 minutos do primeiro tempo. Em plena casa brasileira, os argentinos quebraram o tabu de quase três décadas sem levantar uma taça. Além disso, também acabaram com outra marca histórica: o Brasil jamais havia perdido uma Copa América quando foi país-sede. Aconteceu pela primeira vez.

A campanha da Argentina:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Heuler Andrey/Dia Esportivo/Foto Baires

Villarreal Campeão da Liga Europa 2021

A Liga Europa mais estranha de todos os tempos teve mais um campeão inédito, com um velho vencedor em seu comando. Aconteceu em 2021, ainda em meio a pandemia de covid-19, que seguia obrigando que quase todas as partidas ocorressem sem público nos estádios.

O título seguiu na Espanha, mas pelas mãos do Villarreal, que até então possuía apenas uma terceira divisão espanhola em 1970 (atualmente é o quarto nível). Mas muito da conquista foi possível porque no comando do clube valenciano estava Unai Emery, que levou o Sevilla às taças de 2014, 2015 e 2016 e repetiu a façanha com uma das campanhas mais arrasadoras já vistas.

A jornada do "submarino amarillo" iniciou no grupo I, contra Maccabi Tel Aviv, Sivasspor e Qarabag. A primeira fase foi muito tranquila, começando pela vitória por 5 a 3 sobre os turcos no El Madrigal. Depois, foi a vez de bater o adversário do Azerbaijão por 3 a 1 fora e golear os israelenses por 4 a 0 em casa. No returno, o Villarreal empatou por 1 a 1 com o Maccabi venceu o Sivasspor por 1 a 0 fora. No fim, sobrou ainda um triunfo por W.O. (3 a 0) sobre o Qarabag, porque parte do time contraiu covid-19. Com 16 pontos, os espanhóis se classificaram em primeiro lugar na chave.

Na fase seguinte, o submarino passou pelo Red Bull Salzburg com vitórias por 2 a 0 na Áustria, e por 2 a 1 no El Madrigal. Nas oitavas de final, o adversário foi o Dínamo Kiev. Na ida, o Villarreal venceu mais uma vez por 2 a 0, agora na Ucrânia. Na volta em casa, o time repetiu os 2 a 0 e avançou.

O oponente do Villarreal nas quartas foi o Dínamo Zagreb, e outra vez o confronto foi aberto fora de casa. E outra vez os amarelos venceram, por 1 a 0 na Croácia. No segundo jogo, 2 a 1 para os espanhóis no El Madrigal. Na semifinal, o submarino seguiu inivicto e eliminou o Arsenal. Na ida, vitória por 2 a 1 em casa, com gols de Manu Trigueros e Raúl Albiol. Na volta, empate por 0 a 0 em Londres.

Sem nenhum torcedor poder ver o time atuar em casa, o Villarreal chegou na decisão contra o Manchester United. Os ingleses passaram por Real Sociedad, Milan, Granada e Roma. A partida aconteceu no Estádio Miejski, em Gdansk, na Polônia. Pouco mais de nove mil torcedores assistiram (25% da capacidade) Gerard Moreno abrir o placar para o submarino aos 29 minutos do primeiro tempo. O adversário fez 1 a 1 na segunda etapa, e o resultado foi esse até os intermináveis pênaltis. Depois de 22 cobranças, os espanhóis venceram por 11 a 10 e chegaram ao título histórico e invicto.

A campanha do Villarreal:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 31 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Boris Streubel/UEFA/Getty Images

Linense Campeão Paulista Série A3 2021

O Paulistão Série A3 de 2021 também foi realizado num contexto pandêmico. Todas as partidas da competição acontecem sem a presença de público no estádios, repetindo a limitação imposta pela covid-19 em 2020. O campeão nestas condições foi o Linense, que chegou no seu primeiro título no terceiro nível de São Paulo.

O regulamento seguiu o modelo dos últimos dois anos, com 16 clubes se enfrentando na primeira fase, seguida por um mata-mata. Em 15 jogos, o Elefante da Noroeste conseguiu sete vitórias, três empates e cinco derrotas, que o deixaram na quinta posição com 24 pontos.

Nas quartas de final, o Linense enfrentou o São José. Na ida, perdeu por 1 a 0 em Lins. A derrota em casa fez a equipe correr em dobro na volta fora. Em São José dos Campos, a vitória por 3 a 1 classificou e deu moral. Na semifinal, o Elefante comemorou o acesso em cima do Nacional, após empatar a ida em casa sem gols e vencer a volta em São Paulo por 1 a 0.

O Linense enfrentou o Primavera na final. No mata-mata, o adversário passou por Barretos e Votuporanguense. O primeiro jogo foi em Indaiatuba, no Ítalo Mário, e acabou no 0 a 0. A segunda partida aconteceu no Gilbertão, em Lins, e o Elefante confirmou o título ao vencer por 1 a 0.

A campanha do Linense:
21 jogos | 10 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 26 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/FPF

Athletico-PR Campeão da Copa Sul-Americana 2021

O Brasil voltou a conquistar o título da Copa Sul-Americana depois de três anos, em 2021. E com o mesmo clube que havia faturado em 2018: o Athletico-PR. Antes escrito "Atlético", o Furacão tornou-se no primeiro brasileiro a ter mais uma taça da segunda maior competição da América do Sul. E pela primeira vez na história, a final foi entre brasileiros.

Esta edição da Sul-Americana teve uma grande mudança de regulamento. As duas primeiras fases de mata-mata foram trocadas por uma fase de oito grupos. Foram 28 times que entraram pelo índice técnico de seus países e quatro da eliminação na terceira fase preliminar da Libertadores. Para as oitavas de final, o líder de cada chave juntou-se aos terceiros colocados da competição de cima.

O Brasil teve seis vagas diretas, uma da preliminar e outra de terceiro colocado. Desde o início no torneio, o Athletico esteve no grupo D e praticamente passeou diante de Melgar, Aucas e Metropolitanos. Foram cinco vitórias em seis partidas, 15 pontos e a classificação com a segunda melhor campanha geral.

Nas oitavas de final, o rubro-negro paranaense enfrentou o América de Cali, vencendo a ida na Colômbia por 1 a 0, e a volta em Curitiba por 4 a 1. Nas quartas, um pouco de sofrimento contra a LDU Quito. Depois de perder por 1 a 0 no Equador, o Furacão reverteu fazendo 4 a 2 na Arena da Baixada. A semifinal foi contra o Peñarol, e com mais duas vitórias, por 2 a 1 no Uruguai e por 2 a 0 no Paraná, o clube rubro-negro chegou na sua segunda decisão.

O adversário do Athletico na final veio do interior de São Paulo. O Bragantino chegou lá  pela primeira vez depois de passar por Emelec, Talleres, Deportes Tolima, Independiente del Valle, Rosario Central e Libertad. O lugar escolhido para a decisão em 2021 foi o Centenario, em Montevidéu. Em campo, a experiência athleticana fez a diferença, e o Furacão levou o bicampeonato com vitória por 1 a 0, gol marcado por Nilkão aos 29 minutos do primeiro tempo.

A campanha do Athletico-PR:
13 jogos | 11 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 22 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Franklin de Freitas/AGBPhoto

São Paulo Campeão da Brasil Ladies Cup 2021

A Brasil Ladies Cup é uma competição que acontece ao final da temporada nacional de futebol feminino. Foi criada em 2021 numa parceria entre a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Federação Internacional de Football Soccer Society (FIFOS). O torneio acontece com oito times, divididos em dois grupos, com o líder de cada passando para a final. Tudo em turno único, em tiro curto.

A primeira edição aconteceu no mês de dezembro de 2021. Inicialmente, os participantes seriam as equipes do América de Cali, Ferroviária, Flamengo, Palmeiras, River Plate, Santiago Morning, Santos e São Paulo. Mas o clube do Chile desistiu e foi substituído pelo Internacional. As partidas da primeira fase foram realizadas no Estádio Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba, enquanto a final aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo.

O primeiro time campeão da história da Ladies Cup foi o São Paulo. Na fase de grupos, as tricolores ficaram na chave B. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre a Ferroviária. O segundo jogo foi contra o América de Cali, outro triunfo por 1 a 0. A terceira partida valeu a classificação. Contra o Internacional, mais uma vitória por 1 a 0 deixou o São Paulo com nove pontos e embalado para final.

A decisão foi contra o Santos, que no outro lado somou sete pontos e bateu o Palmeiras no saldo de gols (6 a 5). E o clássico Sansão foi mesmo na casa alviverde. Duda Francelino abriu o placar para as são-paulinas aos 31 minutos do primeiro tempo. Naná ampliou aos 38 e encaminhou o título. No segundo tempo, o Santos desconta aos três minutos, mas Thaís Regina marca o terceiro gol aos 14. As alvinegras descontam mais uma vez aos 31, e esse placar de 3 a 2 não seria mais alterado. A primeira Ladies Cup ficou de maneira incontestável com o São Paulo.

A campanha do São Paulo:
4 jogos | 4 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 6 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Divulgação/Satff Images Woman

Chelsea Campeão da Liga dos Campeões 2021

Passado o fim da remendada Liga dos Campeões de 2020, era a hora de tentar se adaptar a uma realidade jamais vista no futebol. Em meio a pandemia de covid-19, uma doença transmitida pelo ar e pelo contato entre humanos, a edição de 2021 da competição europeia precisou seguir algumas regras de emergência, como a da restrição de público nos estádios.

Foram poucos os locais que ainda liberaram a presença reduzida de torcedores. E também a restrição de viagens entre alguns países, no que forçou a realização de algumas partidas em campo neutro. Ao menos, o regulamento voltou ao normal. E o título voltou a ficar em mãos inglesas, a do Chelsea, que chegou ao bi.

No grupo E da primeira fase, os blues enfrentaram Sevilla, Krasnodar e Rennes. A classificação foi tranquila, com ampla vantagem sobre russos e franceses. A disputa real foi com os espanhóis pela liderança: 14 pontos contra 13. Com quatro vitórias e dois empates em seis jogos, o time inglês se garantiu no mata-mata após vencer o Rennes por 2 a 1 fora de casa, na quarta rodada. E o primeiro lugar veio na partida seguinte, na goleada por 4 a 0 sobre o Sevilla, também fora.

Nas oitavas de final, o Chelsea passou pelo Atlético de Madrid depois de vencer a ida por 1 a 0 na Romênia (a Espanha passou a vetar a entrada de ingleses no pais), e a volta por 2 a 0 no Stamford Bridge.

Nas quartas, foi a vez de eliminar o Porto em dois jogos realizados em Sevilha (a Espanha voltou a liberar ingleses, enquanto a Inglaterra vetou portugueses e vice-versa). No primeiro, os blues ganharam por 2 a 0. No segundo, perderam por 1 a 0. Na semifinal, o adversário do Chelsea foi o Real Madrid. Na ida, empate por 1 a 1 fora. Na volta, a vitória por 2 a 0 em Londres colocou os blues na final.

A decisão foi contra o Manchester City, que estreou nessa fase ao bater Olympiacos, Olympique Marselha, Borussia Mönchengladbach, Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain. A partida aconteceu no Estádio do Dragão, na cidade do Porto, para pouco mais de 14 mil torcedores. Com poucas finalizações, dos dois lados, o resultado só podia ser 1 a 0 para o time mais experiente em finais. O gol do segundo título do Chelsea saiu aos 42 minutos do primeiro tempo, pelos pés de Kai Havertz.

A campanha do Chelsea:
13 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Darren Walsh/Chelsea/Getty Images

França Campeã da Liga das Nações 2021

A segunda edição da Liga das Nações da UEFA foi prejudicada pela pandemia de covid-19. Sua fase final, que deveria ter acontecido em junho de 2021, foi marcada para outubro do mesmo ano. Isso porque a Eurocopa, que era para ter sido em 2020 foi postergada para o período que era o original da temporada 2020/21.

E a competição ainda sofreu mudanças no regulamento. Os rebaixamentos de 2018/19 foram cancelados, e as Ligas A, B e C foram aumentadas para 16 equipes em quatro grupos. Já a Liga D foi reduzida para só sete seleções em duas chaves.

Todos os jogos da Liga das Nações transcorreram com a presença de público limitada ou proibida, dependendo do país. E o título desta vez ficou com a França. A seleção teve uma ótima primeira fase entre setembro e novembro de 2020, um momento de incerteza após o fracasso na Eurocopa e uma recuperação nas finais.

No grupo 3, Les Bleus começaram a campanha com vitórias por 1 a 0 sobre a Suécia fora, e por 4 a 2 sobre a Croácia em casa. Na virada do turno, os únicos pontos foram perdidos no empate sem gols com Portugal, no Stade de France. No returno, 2 a 1 nos croatas e 1 a 0 nos portugueses fora, além do 4 a 2 sobre os suecos em casa, garantiram a classificação francesa com 16 pontos, três a mais que Portugal.

A fase final da Liga foi realizada na Itália, quase um ano após os grupos. A França estava lá, mas a empolgação estava cortada após a queda nas oitavas da Eurocopa. A semifinal foi no Estádio Juventus, em Turim, contra a Bélgica. Os belgas fizeram dois gols no primeiro tempo e pareciam encaminhar a vaga na decisão, mas os franceses viraram para 3 a 2 no segundo tempo. Na outra partida, a Espanha vingou-se da eliminação para a equipe italiana na Euro e venceu a dona da casa por 2 a 1. Antes da final, valendo o terceiro lugar, a Itália fez 2 a 1 na Bélgica.

O San Siro, em Milão, recebeu França e Espanha pelo título da Liga das Nações. O jogo foi bem amarrado na etapa inicial, e as coisas só andaram no 45 minutos derradeiros. Aos 19, Mikel Oyarzabal abriu o placar para os espanhóis. Aos 21, Karim Benzema empatou. A virada francesa veio aos 35, com Kylian Mbappé fazendo 2 a 1 e garantindo a conquista azul.

A campanha da França:
8 jogos | 7 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 17 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Emilio Andreoli/UEFA/Getty Images

Chelsea Campeão Mundial 2021

O mundo começou a retomada em 2021. A pandemia de covid-19 persistiu, mas a vacinação em escala global permitiu que muitos países pudessem reabrir, aos poucos, suas atividades. Com o futebol não foi diferente. Se em 2020 quase todos os campeonatos foram disputados ou sem público ou com grandes limitações, na temporada seguinte o que se viu foi um afrouxamento das regras.

O Mundial de Clubes também passou por essas privações. A disputa anterior, realizada no Catar, contou com somente 30% da ocupação dos estádios. E a competição de 2021 foi marcada para acontecer no Japão. Mas o país oriental desistiu de ser sede após não dar as garantias sanitárias necessárias (lembrando que a Olímpiada de Tóquio foi quase toda sem público). Com isso, a FIFA precisou abrir um novo processo eletivo, e os Emirados Árabes foram a casa mundialista pela quinta vez. Devido ao tempo curto até dezembro para organizar tudo, o torneio foi novamente postergado para fevereiro de 2022.

Impulsionado pelo dinheiro do milionário russo Roman Abramovich, o Chelsea subiu de patamar no futebol europeu e conquistou o bicampeonato da Liga dos Campeões ao vencer o Manchester City. Só faltava o Mundial de Clubes para completar a galeria de taças. Seu principal oponente foi o Palmeiras. O clube brasileiro venceu a Libertadores pela segunda vez seguida ao derrotar o Flamengo. Os demais times foram: Al-Ahly, campeão africano; Al-Hilal, vencedor asiático; Monterrey, ganhador pela Concacaf; Pirae, indicado da Oceania; e Al-Jazira, representante do anfitrião.

A disputa teve início na goleada por 4 a 1 dos donos da casa sobre o Pirae, clube amador do Taiti. Nas quartas de final, o Al-Hilal fez 1 a 0 no Monterrey e o Al-Jazira levou 6 a 1 do Al-Ahly. Na primeira semifinal, o Palmeiras vingou-se da derrota nos pênaltis para os egípcios no ano anterior e venceu por 2 a 0. E no dia seguinte, o Chelsea fez 1 a 0 no adversário saudita. Nas disputas de posição, os mexicanos foram quinto ao derrotarem por 3 a 1 o Al-Jazira, e o Al-Ahly foi terceiro ao golear por 4 a 0 Al-Hilal.

No dia 12 de fevereiro de 2022, Chelsea e Palmeiras se enfrentaram no Mohamed Bin Zayed, em Abu Dhabi. Mais de 32 mil torcedores compareceram ao estádio. A partida foi equilibrada na maior parte do tempo. Mas os ingleses aproveitaram melhor suas qualidades e saíram na frente aos aos nove minutos do segundo com o belga Romelu Lukaku. Aos 19, o VAR detectou um toque de mão do zagueiro Thiago Silva, e Raphael Veiga empatou de pênalti para os brasileiros.

O jogo foi à prorrogação, e a preparação física do Chelsea então se sobressaiu. Aos 12 minutos do segundo tempo, o árbitro de vídeo viu outro toque de mão, agora na área palmeirense, e o alemão Kai Havertz fez 2 a 1 cobrando outro pênalti. Comandados pelo técnico - também alemão - Thomas Tuchel, o Chelsea chegou ao título que faltava e ampliou mais ainda o domínio da Europa sobre o restante do planeta.


Foto Darren Walsh/Chelsea/Getty Images

Corinthians Campeão Paulista Feminino 2021

Confirmando a posição de melhor time do futebol feminino da atualidade no Brasil, após levar os títulos do Brasileirão e da Libertadores, o Corinthians também levou a taça do Paulistão de 2021. O tricampeonato da Minas do Timão coroou uma temporada histórica, em que as derrotas quase não existiram.

Neste ano, o estadual foi disputado por 12 equipes, que jogaram todas contra todas em turno único. Das 11 partidas que disputou, o Corinthians venceu dez e empatou uma, com 47 gols marcados e três sofridos. Com 31 pontos, a liderança veio após disputa ponto a ponto com o São Paulo, que somou 30. Quatro clubes passaram à semifinal, e o alvinegro enfrentou a sempre presente Ferroviária. Na ida, em Araraquara, vitória corinthiana por 1 a 0. Na volta, em Barueri, as minas ganharam por 4 a 0 e chegaram à final.

Contra o São Paulo, o Corinthians passou por um pequeno sufoco ao perder no Morumbi por 1 a 0. Precisando vencer no Majestoso da volta, na Neo Química Arena, as alvinegras foram ao ataque.Gabi Zanotti marcou duas vezes no primeiro tempo, mas as são-paulinas descontaram ainda antes do intervalo. Quando tudo se encaminhava para ir aos pênaltis, Adriana fez 3 a 1 e confirmou o tricampeonato estadual.

A campanha do Corinthians:
15 jogos | 13 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 55 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/FPF

Flamengo Campeão Carioca Feminino 2021

O Flamengo voltou ao topo do futebol feminino no Rio de Janeiro. Depois do penta estadual entre 2015 e 2019, o clube ficou fora da final em 2020. Mas retornou para levar o sexto título em 2021. Foram 12 os participantes do último Cariocão, que se enfrentaram em turno único na Taça Guanabara. As rubro-negras passearam nos 11 jogos que disputaram, com dez vitórias, um empate e 67 gols marcados. Líder, a equipe foi campeã da taça e se garantiu na semifinal.

Contra o Vasco, venceu por 4 a 1 em casa e avançou à final. A partida derradeira foi contra o Fluminense. Na Gávea, o Fla-Flu de jogo único que decidiu o estadual terminou empatado por 1 a 1. Nos pênaltis, o Flamengo teve muito mais eficiência que o rival, venceu por 3 a 0 e se sagrou campeão invicto.

A campanha do Flamengo:
13 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 72 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Paula Reis/Flamengo

Internacional Campeão Gaúcho Feminino 2021

No Rio Grande do Sul, o Internacional manteve a hegemonia no futebol feminino e levou o tricampeonato estadual em 2021, somando 11 títulos na sua história. Oito clubes participaram do Gauchão, divididos em dois grupos e atuando em dois turnos.

As Gurias Coloradas ficaram na chave B, e venceram todos os seis jogos. Cinco deles foi por goleada: 10 a 0 no Elite, 8 a 0 e 6 a 0 no Flamengo de Tenente Portela, e 8 a 0 e 13 a 0 no Juventude. Com 18 pontos, o Inter liderou seu grupo e foi à semifinal. Contra o Brasil de Farroupilha, mais duas partidas e duas vitórias largas, por 6 a 1 na ida, fora, e por 10 a 0 na volta, em casa.

Na final, o previsível Grenal, com o Grêmio tendo eliminado o Flamengo. Desde 2019, a decisão acontece em partida única. E tal qual em 2020, a disputa  de 2021 foi na Arena Cruzeiro, em Cachoeirinha. O Inter saiu atrás no placar aos sete minutos do primeiro tempo, mas conseguiu o 1 a 1 com Fabi Simões, aos 41. Nos pênaltis, as coloradas venceram por 4 a 3.

A campanha do Internacional:
9 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 65 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto André Ávila/Agência RBS

Atlético-MG Campeão Mineiro Feminino 2021

O Atlético-MG teve um 2021 positivo também no feminino. O clube foi vice da Série A2 do Brasileirão, subiu para a Série A1 em 2022 e levou mais um título do Mineiro. As Vingadoras consolidaram o bicampeonato estadual e o sétimo título ao todo.

Seis times estiveram na competição local, que foi disputada em grupo e turnos únicos. Nas cinco partidas que fez, o Atlético empatou uma e venceu três -  4 a 0 no Funorte, 1 a 0 no Ipatinga e 3 a 0 no Social -, somando dez pontos e garantindo o terceiro lugar na classificação.

Na semifinal, as alvinegras enfrentaram o América-MG e venceram os dois jogos: 3 a 0 na ida, fora, e 1 a 0 na volta, em casa. A final foi contra o Cruzeiro, em partida única no Mineirão. E se na primeira fase as Vingadoras levaram 3 a 0 no clássico, na decisão elas conseguiram a vitória por 1 a 0 - gol de Dayana - e o título.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 14 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Cristiane Mattos/FMF

Athletico-PR Campeão Paranaense Feminino 2021

O Paraná teve dois estaduais femininos em 2021. O primeiro foi em maio, ainda equivalente ao ano de 2020. O segundo aconteceu entre setembro e outubro e valeu para a temporada em vigência. Em comum entre eles, o título do Athletico-PR. O clube levou a primeira taça, classificou-se à Série A2 do Brasileirão, quase levou o acesso (caiu nas quartas de final) e faturou o bicampeonato na segunda competição.

Três times participaram do estadual, em um triangular de dois turnos. As Gurias Furacão tiveram de enfrentar o Toledo e o Imperial para chegar à conquista. Fora de casa, elas derrotaram o Imperial por 4 a 0. Depois, em casa, golearam o Toledo por 6 a 1 e o Imperial por 8 a 0.

O título veio antecipadamente, quando o Imperial venceu o Toledo e ambas as equipes deixaram de poder alcançar o Athletico. Na última rodada, o rubro-negro ainda empatou por 1 a 1 com o Toledo e encerrou a campanha.

A campanha do Athletico-PR:
4 jogos | 3 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 19 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Cahuê Miranda/Athletico-PR

Avaí/Kindermann Campeão Catarinense Feminino 2021

Em Santa Catarina, só dava Kindermann no futebol feminino. Sim, a frase está no passado porque o time foi desativado no fim de 2021. Mas não sem antes levar o 12º título estadual seguido, também (raramente) conhecido como "dodecacampeonato". O Campeonato Catarinense Feminino foi disputado por seis clubes, divididos em dois grupos, com cada líder avançando à final.

O Kindermann, que desde 2019 atuava em parceria com o Avaí - incluindo cores, escudo e uniforme -, ficou no grupo B, contra a Chapecoense e o rival Napoli. Sem problemas, a equipe fez 7 a 0 nas alviverdes e 6 a 0 na adversária de sua própria cidade, Caçador. Com seis pontos, o Avaí/Kindermann avançou rumo à decisão, contra o Criciúma, que passou por Açores e Atlético de Ibirama. Em partida única, no Estádio Carlos Alberto Costa Neves, em Caçador, as donas da casa golearam por 4 a 0 e conquistaram o título, o 12º em 13 edições do estadual.

De todas as conquistas, foi a única que o fundador Salézio Kindermann não presenciou: a final aconteceu em outubro e o patrono faleceu em maio, vítima da covid-19. Em novembro, após a disputa da Libertadores, sua família anunciou a paralisação total do clube e a dispensa de todas as atletas e todos os funcionários.

A campanha do Kindermann:
3 jogos | 3 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 0 gols sofridos



Foto Andrielli Zambonin/Avaí/Kindermann

Remo Campeão Paraense Feminino 2021

Com o alto número de 21 participantes, o Paraense Feminino foi o último estadual de 2021 a ser encerrado, já em 2022. E não foi nem pela quantidade elevada de times e nem por causa da pandemia, e sim devido a arrastos judiciais. O campeão foi o Remo, que 39 anos após a conquista do incipiente campeonato de 1983 ergueu sua segunda taça.

Na primeira fase, as equipes foram divididas em oito grupos - cinco de três em turno único e três de duas em ida e volta -, classificando a líder para as quartas de final. Na chave C, as Leoas Azulinas golearam o Paraense por 11 a 1 e o Terra Alta por 7 a 1, avançando ao mata-mata com seis pontos. Nas quartas, eliminaram o Pinheirense depois de perder fora por 2 a 1 e vencer em casa por 4 a 0.

Na semifinal, passou pela forte Esmac ao fazer 2 a 1 fora, levar 1 a 0 em casa e ganhar por 4 a 2 nos pênaltis. Foi quando os tribunais apareceram, antes da final. O Remo foi excluído após ser acusado de homofobia contra uma jogadora do Cabanos, mas recorreu e recuperou sua vaga. No outro lado, o Castelo dos Sonhos perdeu o lugar na decisão porque escalou uma atleta irregular na semi, contra o Gavião Kyikatejê.

A final enfim aconteceu, e na ida, em Bom Jesus do Tocantins, as Leoas golearam o clube de origem indígena por 6 a 1. A volta foi no Baenão, em Belém, mas o Gavião não compareceu. Foram então declarados o W.O., a vitória por 3 a 0 e o título estadual remista.

A campanha do Remo:
8 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 34 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Samara Miranda/Remo

Bahia Campeão Baiano Feminino 2021

Não realizado em 2020, o Campeonato Baiano Feminino voltou a acontecer em 2021. Um torneio padrão, com seis clubes se enfrentando em turno único. Integrante da Série A1 do Brasileirão nesta temporada, o Bahia chegou ao quinto título estadual na história, sendo este o segundo seguido. Na primeira fase, o Tricolor de Aço ganhou quatro jogos, empatou um e somou 13 pontos, livrando um relação ao rival Vitória.

Na semifinal, o Bahia eliminou o Juventude Esportiva com triunfos por 1 a 0, fora, e por 2 a 0, em casa. Na final, as Meninas de Aço enfrentaram o Doce Mel, que despachou o Vitória. Na ida, em Jequié, o tricolor perdeu por 1 a 0. A volta foi em Pituaçu, em Salvador, e o Bahia reverteu a desvantagem e conquistou o torneio com goleada por 4 a 0. Os gols foram marcados por Gadu - três vezes - e Dan Nunes.

A campanha do Bahia:
9 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 25 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Ceará Campeão Cearense Feminino 2021

O giro pelos estaduais femininos de 2021 vai para o Ceará. O título voltou às mãos das Meninas do Vozão que, após o vice em 2020 chegou na terceira conquista em quatro temporadas. O campeonato foi curto, com a participação de seis clubes, que se enfrentaram em grupo e turno únicos.

Em cinco jogos, o Ceará conseguiu 100% de aproveitamento, com 15 pontos somados. Três vitórias foram por 7 a 0: sobre o Guarany de Sobral, sobre o São Gonçalo e sobre o Tianguá. Quatro times foram à semifinal, e o alvinegro voltou a enfrentar o Guarany, com goleadas por 4 a 0 na ida, fora, e por 8 a 0 na volta, em casa.

A final foi contra o Fortaleza, que bateu a Menina Olímpica. Na primeira partida, vitória por 2 a 1 no CT do rival. O segundo jogo aconteceu no Franzé Morias, a casa do Ceará, e o empate por 3 a 3 bastou para que as alvinegras cearenses conseguissem o terceiro título estadual.

A campanha do Ceará:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 30 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Stephan Eilert/Ceará

Real Brasília Campeão Brasiliense Feminino 2021

O Real Brasília, nascido Dom Pedro II, chegou ao terceiro título estadual feminino consecutivo, em 2021. Principal força do Distrito Federal e integrante da Série A1 do Brasileirão, o Leão do Planalto teve de superar outros cinco clubes para chegar na conquista.

Na primeira fase, os seis participantes se enfrentaram em dois turnos, totalizando dez rodadas. E o Real passou tranquilamente, com oito vitórias, dois empates e a liderança, com 26 pontos. Foram quatro pontos de vantagem para os rivais mais próximos, o Minas Brasília e o Cresspom. As goleadas da equipe foram: 11 a 0 e 7 a 0 no Estrelinha e 8 a 0 na ARUC.

Na final, o Real enfrentou o Minas. Partida única no Estádio Defelê. Com dois gols de Geovana Alves  - o segundo nos acréscimos -, o Real Brasília venceu por 2 a 1 e levou o tricampeonato, que é a totalidade de títulos estaduais que o clube possui.

A campanha do Real Brasília:
11 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 43 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Júlio César Silva/Real Brasília

Real Ariquemes Campeão Rondoniense Feminino 2021

Pela segunda temporada consecutiva, o blog abre espaço para os estaduais femininos. E se em 2020 a pandemia de Covid-19 atrapalhou demais a modalidade, motivando o cancelamento de oito competições, em 2021 foram realizados 26, que deram vaga aos melhores clubes não-divisionados à inédita Série A3 do Brasileirão, em 2022. Apenas o Maranhão não organizou um torneio.

E o blog seguirá o mesmo critério do ano passado para as publicações dos pôsteres: o Estado teve que ter presença ou na Série A1 do Brasileiro, ou nas quartas de final da Série A2 da temporada abordada. As postagens serão feitas em ordem crescente de importância. 


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Rondônia é um dos três Estados que puxam para cima a região Norte no futebol feminino. Em 2021, o Real Ariquemes teve uma temporada histórica. Na Série A2 do Brasileirão, o Furacão do Jamari foi até as quartas de final, onde perdeu para o Esmac e garantiu uma vaga fixa na competição de 2022. No estadual, o clube sobrou.

O torneio foi curtíssimo, com somente três equipes, que se enfrentaram em turno único. Foram só três jogos na cidade de Cacoal, no Estádio Aglair Tonelli. No primeiro, o Real Ariquemes aplicou 14 a 0 no Espigão. No segundo, o Real folgou e o Barcelona de Vilhena estreou goleando o Espigão por 11 a 0.

A decisão foi na terceira partida. Dois times equivalentes, mas o Real Ariquemes se fez valer do maior entrosamento para vencer o Barcelona por 2 a 0, gols marcados por Emy e Thaynara. Desta forma, o clube rubro-negro chegou ao tricampeonato seguido, que é também o número total de títulos estaduais no feminino.

A campanha do Real Ariquemes:
2 jogos | 2 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 0 gols sofridos


Foto Alexandre Almeida/FFER

Palmeiras Campeão da Libertadores 2021

Uma Copa do Brasil com convidados. É assim que podemos definir a reta final da edição de 2021 da Libertadores. Dos oito brasileiros que participaram, cinco chegaram nas quartas de final. A semifinal foi composta por três deles e a final foi mais uma vez caseira. No fim, o título ficou pela terceira vez com o Palmeiras, coroando uma bela campanha desde o início.

No grupo A da primeira fase, o Verdão enfrentou Defensa y Justicia, Independiente del Valle e Universitario. O clube, em casa, goleou os equatorianos por 5 a 0 e os peruanos por 6 a 0. E isso somado a outras três vitórias rendeu 15 pontos e a liderança.

Nas oitavas de final, o Palmeiras enfrentou a Universidad Católica, e venceu as duas partidas por 1 a 0, no Chile e no Brasil. Nas quartas, passou pelo rival São Paulo depois de empatar por 1 a 1 no Morumbi e vencer por 3 a 0 no Allianz Parque.

A semifinal foi contra o Atlético-MG. A ida foi jogada em casa, ainda sem a presença do público, e terminou empatada por 0 a 0. A volta foi no Mineirão, com torcida, e o Alviverde buscou o empate por 1 a 1 para se fazer valer da regra do gol fora de casa e se classificar à final.

O adversário do Palmeiras na decisão foi o Flamengo, que também tentava seu terceiro título e tinha passado por Defensa y Justicia, Olimpia e Barcelona de Guayaquil. A sede foi Montevidéu, com o mítico Estádio Centenario. Tudo ficou legal aos quatro minutos do primeiro tempo, quando Raphael Veiga abriu o placar. Mas aos 26 do segundo tempo, Gabriel Barbosa empatou e levou o jogo à prorrogação.

Eis que, aos cinco minutos da primeira etapa extra, Deyverson, que havia saído do banco de reservas, aproveitou-se do vacilo de Andreas Pereira, entrou cara a cara com o goleiro Diego Alves e fez 2 a 1. Depois, o time por Abel Ferreira soube segurar o resultado contra um oponente quase sem fôlego e partiu rumo à terceira conquista, a segunda consecutiva - algo que não ocorria desde 2001.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Ettore Chiereguini/AGIF