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Marrocos Campeão Mundial Sub-20 2025

A FIFA escolheu o Chile como país-sede do Mundial Sub-20 de 2025. A competição aconteceu em terras chilenas pela segunda vez, 38 anos após a edição de 1987. Com isso, o país tornou-se o terceiro país a receber o torneio mais de uma vez, juntando-se a Austrália e Argentina. Foi também a segunda edição consecutiva realizada na América do Sul, depois de a própria Argentina receber em 2023.

O formato do campeonato manteve o modelo tradicional com 24 seleções, divididas em seis grupos de quatro equipes. Classificaram-se às oitavas de final os dois melhores de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados, compondo o mata-mata até a final que definiu o campeão da categoria.

O Marrocos entrou para a história ao se tornar campeão inédito do Mundial Sub-20, sendo o segundo país africano a conquistar o título, 16 anos após o feito de Gana em 2009. A equipe marroquina voltou ao torneio depois de 20 anos e apresentou uma geração promissora, com nomes como Yassir Zabiri, Fouad Zahouani e Othmane Maamma, apontados como talentos de futuro para a seleção principal.

Na fase de grupos, o Marrocos liderou o Grupo C com seis pontos, após vencer a Espanha por 2 a 0, superar o Brasil por 2 a 1 e perder por 1 a 0 para o México. O ótimo desempenho dos Leões do Atlas garantiu a primeira colocação da chave e a classificação às oitavas de final.

No mata-mata, a seleção marroquina manteve a consistência: venceu por 2 a 1 a Coreia do Sul nas oitavas de final, fez 3 a 1 contra os Estados Unidos nas quartas e empatou em 1 a 1 com a França na semifinal, vencendo por 5 a 4 nos pênaltis para chegar à decisão inédita. Do outro lado, a Argentina voltou a final depois de 18 anos, após eliminar Austrália, Cuba, Nigéria, México e Colômbia.

A decisão foi realizada em Santiago, no Estádio Nacional. A façanha do Marrocos foi coroada com vitória por 2 a 0 sobre a Argentina. A definição se deu ainda no primeiro tempo, com dois gols de Zabiri, aos 12 e aos 29 minutos, confirmando o título e marcando toda a geração marroquina na história do torneio.

A campanha do Marrocos:
7 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 12 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Esteban Garay/EFE

Uruguai Campeão Mundial Sub-20 2023

Em 2023, o Mundial Sub-20 foi realizado pela segunda vez na história na Argentina. A escolha como sede aconteceu de última hora após a exclusão da Indonésia. O país asiático perdeu o direito de organizar a competição por se recusar a receber a seleção de Israel (classificado via UEFA), que não é reconhecido oficialmente pelo governo indonésio. A edição marcou também o retorno da competição após quatro anos, já que o torneio de 2021 havia sido cancelado devido à pandemia de covid-19.

A fórmula do campeonato seguiu o padrão de quase 30 anos, com 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes. Os dois melhores de cada grupo avançaram às oitavas de final, junto com os quatro melhores terceiros colocados, dando início à fase eliminatória até a decisão do título.

O Uruguai conquistou o troféu pela primeira vez, tornando-se mais um campeão inédito da categoria. Depois de dois vice-campeonatos, La Celeste encerrou uma espera histórica e interrompeu a sequência de títulos europeus, devolvendo o protagonismo à América do Sul. A equipe contou com uma geração promissora, com alguns nomes integrados à seleção principal.

Na fase de grupos, o Uruguai ficou no Grupo E. Estreou com goleada de 4 a 0 sobre o Iraque, perdeu por 3 a 2 para a Inglaterra e venceu a Tunísia por 1 a 0, somando seis pontos e terminando na segunda posição, classificado às oitavas de final.

Nas fases eliminatórias, o time uruguaio superou Gâmbia por 1 a 0 nas oitavas de final, venceu os Estados Unidos por 2 a 0 nas quartas e derrotou Israel por 1 a 0 na semifinal. Dos quatro gols anotados no mata-mata, três foram de Anderson Duarte, enquanto um foi contra. Os uruguaios se garantiram na decisão contra a Itália, que passou por República Dominicana, Inglaterra, Colômbia e Coreia do Sul.

A final do Mundial Sub-20 foi disputada em La Plata, no Estádio Único Diego Armando Maradona. Diante de uma forte presença da torcida que atravessou o Rio da Prata, o Uruguai conquistou o título ao vencer a Itália por 1 a 0, com gol de Luciano Rodríguez aos 41 minutos do segundo tempo.

A campanha do Uruguai:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Gustavo Garello/AP

Ucrânia Campeã do Mundial Sub-20 2019

O Mundial Sub-20 de 2019 foi realizado na Polônia, país escolhido pela FIFA como sede pela primeira vez na história da competição. A edição marcou o retorno do campeonato à Europa após seis anos, reunindo grandes promessas do futebol mundial em cidades do interior do país.

O formato foi mantido em relação às edições anteriores: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes, com os dois melhores de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançando às oitavas de final. A partir daí, os confrontos seguiram no sistema eliminatório até a decisão.

A Ucrânia chegou ao torneio com uma geração talentosa e acabou se tornando mais um campeão inédito entre os países europeus, aumentando a hegemonia do continente na categoria para quatro títulos consecutivos. Foi a primeira conquista mundial do país como nação independente, embora o futebol ucraniano já tivesse sido campeão em 1977, quando ainda integrava a antiga União Soviética.

Na fase de grupos, os ucranianos ficaram no Grupo D. Eles começaram a campanha vencendo os Estados Unidos por 2 a 1, depois superaram o Catar por 1 a 0 e empataram com a Nigéria em 1 a 1. Com sete pontos, os "Zhovto-Blakytni" (amarelos e azuis) obtiveram a liderança da chave.

Nas fases eliminatórias, a Ucrânia manteve a consistência defensiva e a eficiência no ataque. Nas oitavas de final, venceu o Panamá por 4 a 1. Nas quartas, eliminou a Colômbia por 1 a 0. Na semifinal, superou a Itália também por 1 a 0, gol anotado por Serhiy Buletsa. Os ucranianos foram à final da competição para encarar a Coreia do Sul, que ao longo do caminho derrubou Portugal, África do Sul, Japão, Senegal e Equador.

A final foi disputada em Lodz, no Estádio Widzew. De virada, a Ucrânia derrotou a Coreia do Sul por 3 a 1 e confirmou o título inédito. Os sul-coreanos abriram o placar aos cinco minutos do primeiro tempo, mas Vladyslav Supriaha empatou aos 34 e virou aos oito da segunda etapa. Já aos 44 minutos, Heorhiy Tsitaishvili (atualmente representando a Geórgia) marcou o terceiro gol e determinou a conquista.

A campanha da Ucrânia:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Darko Vojinovic/AP

Inglaterra Campeã do Mundial Sub-20 2017

Após 14 anos, Ásia voltou a sediar o Mundial Sub-20. Em 2017, o torneio aconteceu na Coreia do Sul. O país-sede recebeu o torneio pela primeira vez, reforçando a aposta da FIFA em levar suas competições a diferentes mercados.

O formato seguiu o padrão das edições anteriores: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes cada. Os dois melhores de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançaram às oitavas de final, iniciando o mata-mata até a decisão.

Para a Inglaterra, o torneio representou um feito inédito. O país conquistou seu primeiro título mundial na categoria sub-20, no mesmo ano em que venceu também o Mundial Sub-17. A geração vitoriosa revelou jovens talentosos, embora apenas parte tenha se consolidado na seleção principal. Alguns seguiram outros caminhos, e dois jogadores optaram por defender seleções diferentes na carreira adulta: Ademola Lookman foi para a Nigéria e Luke Southwood para a Irlanda do Norte.

Na primeira fase, a seleção dos Três Leões ficou no Grupo A. Estreou com uma vitória por 3 a 0 sobre a Argentina, empatou em 1 a 1 com a Guiné e venceu a Coreia do Sul por 1 a 0. No fim, a Inglaterra somou sete pontos e conseguiu a liderança da chave.

No mata-mata, a Inglaterra superou a Costa Rica por 2 a 1 nas oitavas de final e o México por 1 a 0 nas quartas. Na semifinal, venceu a Itália de virada por 3 a 1, com dois gols de Dominic Solanke e um de Lookman. Pela primeira vez, os ingleses avançaram à decisão de um Mundial Sub-20. O adversário foi uma das grandes surpresas na história do torneio: a Venezuela, que eliminou Vanuatu, Japão, Estados Unidos e Uruguai, além de ter derrotado Alemanha e México na primeira fase.

A final entre Inglaterra e Venezuela foi disputada em Suwon, no Estádio World Cup. A seleção inglesa colocou um fim no roteiro venezuelano e ficou com o título inédito ao vencer por 1 a 0. O gol da conquista foi marcado por Dominic Calvert-Lewin aos 35 minutos do primeiro tempo.

A campanha da Inglaterra:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Chung Sung-Jun/The FA/Getty Images

Sérvia Campeã do Mundial Sub-20 2015

O Mundial Sub-20 de 2015 foi realizado na Nova Zelândia, o que fez a competição retornar à Oceania após 22 anos. A disputa representou um marco importante para o futebol neozelandês, que buscava ampliar seu espaço no cenário internacional, diante das limitações competitivas que possui na região.

O regulamento manteve o formato tradicional com 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes. Classificaram-se para as oitavas de final os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos quatro melhores terceiros. A partir dessa fase, o torneio passou a ser disputado em sistema eliminatório.

A seleção sub-20 da Sérvia, em sua primeira participação como país independente, conquistou um título inédito, embora já tivesse sido campeã em 1987 sob a bandeira da antiga Iugoslávia. A conquista simbolizou a força de uma geração promissora, da qual mais da metade dos atletas posteriormente integrou a seleção principal, como os irmãos Sergej e Vanja Milinkovic-Savic. Um atleta optou por representar Montenegro na carreira adulta: Stanisa Mandic, autor de um dos gols na final.

Na primeira fase, a Sérvia integrou o Grupo D e estreou com derrota por 1 a 0 para o Uruguai. Depois, reagiu ao vencer Mali por 2 a 0 e o México também por 2 a 0, o que levou os "Orlovi" (águias) a somar seis pontos e garantir a classificação na liderança da chave.

Nas oitavas de final, os sérvios superaram a Hungria por 2 a 1, de virada e na prorrogação. Nas quartas, empataram sem gols com os Estados Unidos, avançando após vitória por 6 a 5 nos pênaltis. Na semifinal, a Sérvia reencontrou Mali e venceu novamente, dessa vez por 2 a 1 na prorrogação. O rival na decisão foi o Brasil, que chegou lá ao superar Coreia do Norte, Uruguai, Portugal e Senegal.

A final entre Sérvia e Brasil foi disputada em Auckland, no Estádio North Harbour, Também na prorrogação, os sérvios venceram por 2 a 1 e ficaram com o título. Mandic abriu o placar aos 25 minutos do segundo tempo, os brasileiros empataram aos 28, e Nemanja Maksimovic marcou o gol do título aos 13 minutos da segunda etapa extra, confirmando a conquista.

A campanha da Sérvia:
7 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 10 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto David Rowland/AP

França Campeã do Mundial Sub-20 2013

A Europa voltou a receber o Mundial Sub-20 em 2013, na Turquia. A competição ficou marcada por um fato inédito: foi a primeira vez na história que Brasil e Argentina, ao mesmo tempo, não participaram de um torneio mundial organizado pela FIFA, logo na categoria onde são os maiores vencedores.

O regulamento manteve o formato tradicional com 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes. Classificaram-se para as oitavas de final os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos quatro melhores terceiros. A partir daí, o torneio seguiu no sistema eliminatório até a decisão do título.

Nesta edição, a França buscou seu primeiro título mundial sub-20. O triunfo colocou a Europa no topo após 14 anos e deu início a uma sequência de campeões europeus. A geração contava com quatro futuros campeões mundiais em 2018: Paul Pogba, Samuel Umtiti, Florian Thauvin e Alphonse Areola. Outros quatro jogadores optariam por defender os países de seus familiares: Geoffrey Kondogbia (Rep. Centro-Africana), Mario Lemina (Gabão), Youssouf Sabaly (Senegal) e Dimitri Foulquier (Guadalupe).

Na fase de grupos, a França foi sorteada para o Grupo A. Estreou vencendo Gana por 3 a 1, depois empatou em 1 a 1 com os Estados Unidos e perdeu por 2 a 1 para a Espanha. Com quatro pontos, os Bleus se classificaram para as oitavas de final na vice-liderança.

A partir do mata-mata, a seleção francesa mostrou mais força: nas oitavas, goleou a anfitriã Turquia por 4 a 1. Nas quartas de final, aplicou 4 a 0 no Uzbequistão. Na semifinal, superou Gana novamente, por 2 a 1, gols marcados por Thauvin. Os franceses foram à final para enfrentar o Uruguai, que bateu Nova Zelândia, Nigéria, Espanha e Iraque.

A decisão contra o Uruguai foi disputada em Istambul, no Complexo Ali Sami Yen. A partida terminou empatada sem gols no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, a França venceu por 4 a 1 e se sagrou campeã. O goleiro Areola defendeu duas cobranças, e Foulquier converteu o chute que garantiu o título inédito para os franceses.

A campanha da França:
7 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 15 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Behrouz Mehri/AFP

Brasil Campeão Mundial Sub-20 2011

Em 2011, o Mundial Sub-20 foi disputado na Colômbia, no que representou a volta do torneio à América do Sul também depois de dez anos. O país-sede recebeu jogos nas principais cidades e estádios, com grande interesse do público local, garantindo uma ótima média de torcedores.

O regulamento manteve o formato com 24 seleções divididas em seis grupos de quatro. Os dois primeiros colocados de cada grupo e os quatro melhores terceiros avançaram às oitavas de final, dando início à fase eliminatória até a decisão do título.

O Brasil chegou à Colômbia em busca do pentacampeonato, após oito anos sem vencer o torneio. O time contou com uma geração promissora que revelou jogadores como Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho, nomes que disputariam Copas do Mundo com a equipe principal. Neymar, destaque no título do Sul-Americano Sub-20, ficou fora da competição, já integrado à seleção principal.

Na primeira fase, o Brasil ficou no Grupo E. A equipe Canarinho estreou empatando com o Egito por 1 a 1, mas depois venceu a Áustria por 3 a 0 e o Panamá por 4 a 0. Ao fim da primeira fase, os brasileiros somaram sete pontos e conseguiram a liderança da chave.

Nas oitavas de final, o time brasileiro venceu a Arábia Saudita por 3 a 0. Nas quartas, empatou com a Espanha por 2 a 2 e venceu por 4 a 2 nos pênaltis. Na semifinal, a Seleção superou o México por 2 a 0 e avançou à decisão contra Portugal. Os portugueses passaram por Nova Zelândia, Uruguai, Guatemala, Argentina e França.

Mais uma final de Mundial Sub-20 foi reeditada, desta vez a de 1991. No El Campín, em Bogotá, a disputa entre Brasil e Portugal terminou com vitória brasileira por 3 a 2, na prorrogação. Oscar abriu o placar aos cinco minutos do primeiro tempo, mas os portugueses empataram aos nove e viraram aos 14 do segundo tempo. O meia brasileiro empatou aos 33, levou o jogo para o tempo extra, e garantiu o título com mais um gol aos seis minutos da segunda etapa da prorrogação, completando um hat-trick.

A campanha do Brasil:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 18 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/CBF

Gana Campeã do Mundial Sub-20 2009

Chegamos em 2009. Neste ano, o Mundial Sub-20 foi disputado no Egito, marcando o retorno do torneio à África após dez anos. O país-sede recebeu o campeonato entre setembro e outubro, reforçando o papel do continente africano no cenário das categorias de base.

A competição manteve o formato de 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes. Classificaram-se para as oitavas de final os dois primeiros de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados, dando início à fase eliminatória. A partir daí, os confrontos seguiram em jogos únicos até a final.

A seleção sub-20 de Gana fez história ao conquistar seu primeiro título mundial da categoria, tornando-se o primeiro país africano a vencer o torneio. O feito repetiu o sucesso das gerações ganesas campeãs mundiais sub-17 em 1991 e 1995. O elenco de 2009 revelou vários nomes que alcançariam a seleção principal, como André Ayew, filho do ex-jogador Abedi Pelé.

Na fase de grupos, Gana integrou o Grupo D e teve uma campanha sólida. Na estreia, a equipe venceu o Uzbequistão por 2 a 1. Na segunda rodada, goleou a Inglaterra por 4 a 0. Na última partida, empatou em 2 a 2 com o Uruguai. Ao todo, as Estrelas Negras somaram sete pontos e garantiram a liderança.

Nas fases seguintes, os ganeses mantiveram o bom desempenho. Nas oitavas, venceram a África do Sul por 2 a 1, com gol de Dominic Adiyiah na prorrogação. Nas quartas, superaram a Coreia do Sul por 3 a 2. Na semifinal, eliminaram a Hungria com o mesmo placar de 3 a 2, chegando à decisão pela terceira vez na história. O adversário foi o Brasil, que eliminou Austrália, Uruguai, Alemanha e Costa Rica.

A final contra o Brasil foi uma reedição da disputa de 1993 e aconteceu no Estádio Internacional do Cairo. A partida terminou empatada sem gols no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, Gana venceu por 4 a 2. O goleiro Daniel Adjei defendeu duas cobranças, e Emmanuel Agyemang-Badu converteu a penalidade decisiva que garantiu o título histórico.

A campanha de Gana:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Arquivo/GFA

Argentina Campeã do Mundial Sub-20 2007

O Mundial Sub-20 de 2007 teve como sede o Canadá, escolhido pela FIFA para levar o torneio de volta à América do Norte após 24 anos, aproveitando a boa estrutura esportiva e o interesse crescente pelo futebol entre o público canadense.

O regulamento seguiu o formato adotado desde 1997: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes cada, avançando às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos quatro melhores terceiros. A partir daí, a fase final foi disputada em sistema de mata-mata até a decisão do título.

A Argentina chegou ao Canadá em busca do hexacampeonato, tendo vencido quatro das últimas seis edições. Entre os destaques estava Sergio Agüero, que havia sido reserva no time penta dois anos antes e agora era o capitão. Além dele, o elenco contava com Ángel Di María e Papu Gómez, que viriam a conquistar a Copa do Mundo de 2022 com a seleção principal.

Na fase de grupos, a Argentina foi sorteada no Grupo E. Estreou com empate sem gols diante da Tchéquia. Depois, a seleção albiceleste goleou o Panamá por 6 a 0. No fechamento da primeira fase venceu a Coreia do Norte por 1 a 0. Com sete pontos, os argentinos terminaram na liderança da chave.

Nas oitavas de final, a Argentina venceu a Polônia por 3 a 1, de virada. Nas quartas, superou o México por 1 a 0. Na semifinal, enfrentou o Chile e conseguiu um triunfo por 3 a 0, garantindo vaga na decisão contra a Tchéquia. O reencontro foi possível após os tchecos eliminarem Japão, Espanha e Áustria no mata-mata.

A final entre Argentina e Tchéquia foi disputada em Toronto, no BMO Field. Quem abriu o placar foi a seleção tcheca, já no segundo tempo, aos 15 minutos. Pouco depois, aos 17, Agüero empatou para os argentinos. A virada veio aos 41, com gol de Mauro Zárate, confirmando a vitória por 2 a 1 e o sexto título da Argentina na história do torneio.

A campanha do Argentina:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 16 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Arquivo/AFA

Argentina Campeã do Mundial Sub-20 2005

Em estádios secundários e cidades médias da Holanda, a FIFA organizou o Mundial Sub-20 em 2005, levando a competição de volta à vitrine do futebol europeu depois de 14 anos.

O regulamento seguiu com 24 seleções divididas em seis grupos, com classificação para as oitavas de final dos dois primeiros colocados de cada chave e também dos quatro melhores terceiros. A partir daí, o torneio se desenvolvia em sistema eliminatório até a final.

A seleção argentina chegava em busca de seu quinto título mundial, consolidando-se outra vez como a maior vencedora isolada da categoria. Apesar de a geração de 2005 não ter produzido tantos jogadores de destaque em alto nível, contou com o brilho de Lionel Messi, então com apenas 17 anos, que se tornaria campeão do mundo em 2022 e um dos maiores da história do futebol. O elenco ainda tinha Sergio Agüero, à época com 16 anos, começando sua trajetória na equipe e na reserva.

Na fase de grupos, a Argentina caiu no Grupo D. A estreia aconteceu com derrota por 1 a 0 contra os Estados Unidos, mas o time se recuperou vencendo o Egito por 2 a 0 e a Alemanha por 1 a 0. Com seis pontos, La Albiceleste garantiu a vice-liderança da chave.

Nas oitavas de final, os argentinos venceram a Colômbia por 2 a 1 de virada, aos 48 minutos do segundo tempo. Nas quartas, encararam a Espanha e triunfaram pelo placar de 3 a 1. Na semifinal, a Argentina derrotou o Brasil por 2 a 1 com outro gol aos 48 do segundo tempo, anotado por Pablo Zabaleta. A Argentina garantiu presença em mais uma decisão para enfrentar a Nigéria, que bateu Coreia do Sul, Suíça, Ucrânia, Holanda e Marrocos.

Argentina e Nigéria disputaram a final, em Utrecht, no Estádio Galgenwaard. Messi abriu o placar aos 40 minutos do primeiro tempo em cobrança de pênalti. Os nigerianos empataram aos oito da etapa complementar, mas novamente Messi, aos 30 minutos, converteu outro pênalti e definiu a vitória por 2 a 1, assegurando o penta sub-20 para a Argentina.

A campanha do Argentina:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/EFE

Brasil Campeão Mundial Sub-20 2003

O Mundial Sub-20 de 2003 voltou para a Ásia e foi realizado nos Emirados Árabes. A competição estava inicialmente prevista para acontecer entre março e abril, mas acabou adiada para os meses de novembro e dezembro em função do início da Guerra do Iraque, o que alterou o calendário e a preparação das seleções.

O torneio manteve o regulamento com 24 seleções divididas em seis grupos. Os dois primeiros de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançaram para as oitavas de final, dando início ao mata-mata até a decisão do título.

A seleção brasileira chegou à competição buscando encerrar um jejum de dez anos sem conquistas na categoria, desde 1993. O time acabou alcançando o tetracampeonato com uma geração que revelou atletas importantes no cenário nacional e internacional, entre eles Daniel Alves, que posteriormente se consolidaria como um dos principais nomes da seleção principal e em clubes do futebol europeu.

Na fase de grupos, o Brasil esteve no Grupo C. Sua estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre o Canadá. Na segunda rodada, empatou em 1 a 1 com a Tchéquia. Na última partida, a Seleção perdeu por 3 a 2 para a Austrália. Com quatro pontos, o time brasileiro avançou apenas em segundo lugar na chave.

No mata-mata, o Brasil precisava mostrar mais futebol, e foi crescendo aos poucos. Nas oitavas de final, superou a Eslováquia por 2 a 1 de virada e na prorrogação, depois de gol de ouro marcado por Dudu Cearense. Nas quartas, aplicou 5 a 1 sobre o Japão, e na semifinal venceu a Argentina por 1 a 0, garantindo vaga na grande decisão para enfrentar a Espanha. A equipe espanhola passou por Mali, Uzbequistão, Paraguai, Canadá e Colômbia

Brasil e Espanha reeditaram a final de 1985 no Zayed Sports City, em Abu Dhabi. Em uma partida difícil, o time canarinho conquistou o título com vitória por 1 a 0. O gol decisivo foi marcado por Fernandinho aos 43 minutos do segundo tempo, selando o tetracampeonato da equipe sub-20.

A campanha do Brasil:
7 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Rahbi Moghrabi/AFP/Getty Images

Argentina Campeã do Mundial Sub-20 2001

De volta à América do Sul, a FIFA escolheu a Argentina como sede do Mundial Sub-20 de 2001, país que já havia demonstrado tradição e estrutura no futebol de base. As partidas foram disputadas em várias regiões argentinas, proporcionando à competição boa visibilidade e grande apoio local.

O regulamento manteve o formato estabelecido desde 1997: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes. Os dois melhores de cada chave avançaram para as oitavas de final, junto com os quatro melhores terceiros colocados. A partir dessa fase, o torneio foi disputado em eliminatórias diretas até a decisão do título.

A Argentina sub-20 buscava o tetracampeonato da categoria, buscando retomar a hegemonia após as conquistas de 1995 e 1997, mas não ir bem na edição de 1999. Atuando em casa e empurrada pela torcida, a equipe contou com jovens promessas que se destacaram ao longo da campanha, especialmente Maxi Rodríguez e Javier Saviola, que terminou como artilheiro isolado do torneio com 11 gols. A seleção albiceleste fez história com a campanha mais dominante de um campeão na história do torneio.

Na fase de grupos, a Argentina ficou no Grupo A e mostrou logo de cara sua superioridade. Estreou com vitória por 2 a 0 sobre a Finlândia, depois goleou o Egito por 7 a 1 e encerrou a chave superando a Jamaica por 5 a 1. Com nove pontos conquistados, o time avançou na liderança do grupo.

No mata-mata, os argentinos mantiveram o ritmo. Nas oitavas de final venceram a China por 2 a 1, depois passaram pela França com triunfo por 3 a 1 nas quartas de final. Na semifinal, enfrentaram o Paraguai e conquistaram uma vitória expressiva por 5 a 0, garantindo vaga na decisão diante de Gana, que eliminou Irã, Equador, Brasil e Egito.

Na final, disputada no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, a Argentina confirmou o título ao vencer Gana por 3 a 0. Os gols foram marcados por Diego Colotto aos seis minutos do primeiro tempo, Javier Saviola aos 14 e Maxi Rodríguez aos 28 do segundo tempo, assegurando o tetracampeonato.

A campanha da Espanha:
7 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 27 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/AFA

Espanha Campeã do Mundial Sub-20 1999

A Nigéria conseguiu receber o Mundial Sub-20 em 1999. O país havia sido escolhido como sede em 1991, mas perdeu o direito após uma punição da FIFA por fraudes na idade de jogadores. Em 1995, voltou a ser nomeado, mas desistiu devido a um surto de meningite. Depois de duas tentativas frustradas, os nigerianos conseguiram finalmente organizar a competição.

O regulamento manteve o modelo ampliado a partir da edição anterior: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes, com classificação dos dois melhores de cada chave e também dos quatro melhores terceiros colocados. A fase eliminatória, portanto, começava já nas oitavas de final.

A Espanha conquistou seu primeiro título mundial sub-20 naquele ano. Foi a primeira vez em oito anos que uma seleção europeia levantava a taça, desde Portugal em 1991. O elenco espanhol contava com Xavi Hernández como principal referência, além de mais dois nomes que fariam parte da conquista da Copa do Mundo de 2010: Carlos Marchena e Iker Casillas, então goleiro reserva.

Na primeira fase, La Roja integrou o Grupo F e estreou com vitória por 2 a 0 sobre o Brasil. Na sequência, a equipe empatou sem gols com Zâmbia e venceu Honduras por 3 a 1, terminando na liderança da chave com sete pontos.

Nas oitavas de final, a Espanha superou os Estados Unidos por 3 a 2 em um jogo equilibrado. Nas quartas, empatou em 1 a 1 com Gana e avançou nos pênaltis por 8 a 7. Na semifinal, venceu Mali por 3 a 1, garantindo a vaga na decisão. O adversário foi o Japão, que deixou pelo caminho Inglaterra, Portugal, México e Uruguai.

A final contra o Japão foi disputada no Estádio Nacional de Lagos. Na melhor apresentação em toda a competição, a Espanha selou a conquista inédita ao golear por 4 a 0. Os gols foram marcados por José Barkero logo aos cinco minutos do primeiro tempo, Pablo Couñago duas vezes também na etapa inicial, aos 14 e 30, e Gabri, aos seis minutos do segundo tempo.

A campanha da Espanha:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/RFEF

Argentina Campeã do Mundial Sub-20 1997

O Mundial Sub-20 de 1997 aconteceu em um momento de expansão da competição, quando a FIFA escolheu a Malásia como sede. O país do sudeste da Ásia recebeu pela primeira vez um torneio desse porte, reforçando a antiga ideia de globalização do futebol e a abertura a nações fora do eixo tradicional.

A edição marcou uma mudança importante no regulamento, que foi o aumento de 16 para 24 seleções, divididas em seis grupos de quatro equipes. Os dois primeiros de cada grupo avançavam para as oitavas de final, junto com os quatro melhores terceiros colocados.

A Argentina chegou no torneio embalada pela busca do tricampeonato e com uma geração considerada ainda mais promissora que a de 1995. O time contava com nomes que marcariam a década de 2000, como Juan Román Riquelme, Esteban Cambiasso, Walter Samuel e Pablo Aimar. Entre os convocados também estava Lionel Scaloni, que não teve o mesmo destaque em campo, mas se projetaria anos depois como técnico campeão da Copa do Mundo em 2022.

Na fase de grupos, a Argentina ficou no grupo E. A estreia foi positiva, com vitória por 3 a 0 sobre a Hungria, seguida por um triunfo de 2 a 1 contra o Canadá. Na última rodada, a albiceleste sofreu uma derrota por 4 a 3 para a Austrália, avançando a etapa com seis pontos, na segunda colocação da chave.

O caminho seguiu no mata-mata. Nas oitavas de final, a Argentina venceu a Inglaterra por 2 a 1. Nas quartas, superou o Brasil por 2 a 0. Na semifinal, garantiu a vaga na decisão ao derrotar a Irlanda por 1 a 0. O adversário argentino na final foi outro rival sul-americano, o Uruguai, que deixou pelo caminho Malásia, Estados Unidos, Framça e Gana

A final colocou frente a frente Argentina e Uruguai no Estádio de Shah Alam, cidade próxima a capital Kuala Lumpur. O time uruguaio abriu o placar aos 15 minutos do primeiro tempo, mas Cambiasso empatou aos 26. A virada argentina veio ainda antes do intervalo, com gol de Diego Quintana aos 43 minutos. Com 2 a 1 no placar, a albiceleste conquistou o tricampeonato mundial Sub-20.

A campanha da Argentina:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 15 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/El Gráfico

Argentina Campeã do Mundial Sub-20 1995

O Mundial Sub-20 de 1995 foi realizado com outra mudança de sede. Assim como em 1991, a Nigéria seria o anfitrião do torneio, mas um surto de meningite no país o fez desistir da organização. No lugar, o Catar foi escolhido pela FIFA. A troca ocorreu depois do sorteio dos grupos, a poucas semanas do início, e isso resultou em duas seleções asiáticas ficando em um mesmo grupo (Catar e Síria), algo proibido pela entidade.

Pela última vez, o torneio contou com 16 seleções divididas em quatro grupos, avançando para as quartas de final os dois melhores de cada chave. Nesta edição, houve a adoção do novo sistema oficial de pontuação, com a vitória passando a valer três pontos, em vez de dois.

A Argentina buscou o bicampeonato na categoria com uma geração de jovens jogadores bons e esforçados. Eles seguiriam carreiras em clubes tanto locais quanto internacionais, mas poucos se destacaram de fato. Juan Pablo Sorín foi o que alcançou maior notoriedade, disputando duas Copas do Mundo com a seleção principal.

Na primeira fase, a albiceleste integrou o Grupo D. Na abertura, venceu a Holanda por 1 a 0. Na segunda partida, perdeu para Portugal por 1 a 0. Na última rodada, a equipe se recuperou e derrotou Honduras por 4 a 2. Ao todo, a Argentina somou seis pontos e se classificou na vice-liderança da chave.

Nas quartas de final, os argentinos venceram Camarões por 2 a 0, enquanto na semifinal superaram a Espanha por 3 a 0. Cada vez mais embalada, a Argentina garantiu presença na final para enfrentar o Brasil, na reedição da confronto ocorrido na decisão de 1983. Os brasileiros deixaram para trás Síria, Catar, Japão e Portugal.

Doze anos depois, Argentina e Brasil decidiram o título em Doha, no Estádio Khalifa. Desta vez, o resultado foi mais feliz para os argentinos, que venceram por 2 a 0. Os gols do bi foram marcados por Leonardo Biagini, aos 25 minutos do primeiro tempo, e Francisco Guerrero, aos 44 do segundo tempo.

A campanha da Argentina:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/Sólo Fútbol

Brasil Campeão Mundial Sub-20 1993

A Austrália organizou o Mundial Sub-20 de 1993, consumando a volta da competição ao país depois de 12 anos. A escolha do país como sede trouxe novamente a atenção para o futebol para a Oceania, além de reforçar o ciclo global de torneios da FIFA, permitindo que torcidas de diferentes continentes desfrutassem de seus torneios.

A competição contou com 16 seleções divididas em quatro grupos, avançando para as quartas de final as duas melhores de cada chave. Nesta edição, a Rússia fez sua estreia como país independente, enquanto a Alemanha participou pela primeira vez unificada, refletindo as mudanças políticas recentes na Europa.

O Brasil sub-20 chegou à competição para buscar o tricampeonato. A Seleção trouxe uma geração inicialmente considerada promissora, mas que acabaria com poucos nomes alcançando sucesso internacional. O destaque maior ficou para o goleiro Dida, que mais tarde conquistaria a Copa do Mundo de 2002 com a seleção principal, contribuindo para o futuro penta brasileiro.

Na primeira fase, o Brasil ficou no Grupo D, empatando em 0 a 0 com a Arábia Saudita na estreia, vencendo o México por 2 a 1 na segunda rodada, e a Noruega por 2 a 0 na última partida. No fim, a seleção brasileira somou cinco pontos e garantiu a liderança da chave.

Nas quartas de final, o time brasileiro derrotou os Estados Unidos por 3 a 0. Na semifinal, venceu a dona da casa Austrália por 2 a 0, assegurando a classificação para a final. O oponente na luta pelo título foi Gana, que logo na estreia surpreendeu a todos eliminando somente europeus: Alemanha, Portugal, Rússia e Inglaterra.

A final foi disputada em Sydney, no Estádio Football, e o Brasil teve que correr dobrado para superar Gana, conseguido fazê-lo pelo placar de 2 a 1. Os africanos abriram o placar aos 15 minutos do primeiro tempo. Os brasileiros só conseguiram o empate aos cinco da segunda etapa, com Yan. Aos 43, Gian marcou o gol da virada e da vitória, garantindo o tricampeonato mundial para a equipe brasileira.

A campanha do Brasil:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 11 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Guilherme Bastos/Agência O Globo

Portugal Campeão Mundial Sub-20 1991

O Mundial Sub-20 de 1991 foi movimentado. A Nigéria seria a sede original do torneio, mas foi excluída pela FIFA, e Portugal acabou escolhido como país anfitrião. A decisão da entidade ocorreu em razão da adulteração da idade de jogadores cometidas pelos nigerianos em competições anteriores.

O regulamento manteve o formato de 16 seleções divididas em quatro grupos, com os dois melhores de cada chave avançando às quartas de final. O torneio ainda trouxe dois fatos marcantes: a Coreia do Sul e a Coreia do Norte formaram uma seleção unificada após ambas se classificarem, e a União Soviética participou pela última vez antes de sua dissolução oficial no fim daquele ano.

A seleção portuguesa chegou embalada pelo título conquistado em 1989, jogando em casa e contando com uma geração considerada ainda mais promissora, com nomes como Luís Figo e Rui Costa. Eles seriam fundamentais no futuro para o retorno do país à Copa do Mundo, em 2002, depois de longa ausência e marcando o reinício da consolidação lusitana no campeonato.

Na fase de grupos, Portugal esteve no Grupo A. Estreou vencendo a Irlanda por 2 a 0, depois bateu a Argentina por 3 a 0 e derrotou a Coreia unificada por 1 a 0, terminando a primeira metade da campanha com seis pontos e na liderança da chave.

Nas quartas de final, a Seleção das Quinas eliminou o México por 2 a 1, mas vencendo apenas na prorrogação. Na semifinal, superou a Austrália por 1 a 0 e foi para a decisão para enfrentar o Brasil, que chegou lá após superar Suécia, Costa do Marfim, Coreia e União Soviética.

A final contra o Brasil foi disputada no antigo Estádio da Luz, em Lisboa. O palco registrou o maior público da história do Mundial Sub-20, com 127 mil torcedores. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis e Portugal venceu por 4 a 2. Jorge Costa, Figo, Paulo Torres e Rui Costa converteram suas cobranças. Já os brasileiros falharam em duas tentativas, uma no travessão e outra defendida pelo goleiro Fernando Brassard, confirmando o bicampeonato português.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 9 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Arquivo/FPF

Portugal Campeão Mundial Sub-20 1989

A FIFA levou o Mundial Sub-20 de 1989 de volta para a Ásia. Naquele ano, a competição foi realizada na Arábia Saudita. Para evitar o calor intenso do meio do ano no Oriente Médio, os jogos foram disputados entre fevereiro e março, em uma adaptação necessária em relação ao que vinha acontecendo nas edições anteriores, com disputas do meio para o fim da temporada.

O regulamento manteve o formato com 16 seleções divididas em quatro grupos, com as duas melhores de cada chave avançando para as quartas de final. O torneio também ficou marcado pela ausência do México, suspenso pela FIFA devido ao escândalo dos Cachirules um ano antes, sendo substituído pelos Estados Unidos.

Portugal chegou ao Mundial em busca de afirmação no cenário de base. A conquista acabou sendo o primeiro título sub-20 do país, conquistado por uma geração que ocuparia a década de 1990 no futebol português, mas sem repetir grandes feitos na seleção principal.

Na fase de grupos, Portugal ficou no Grupo A. Venceu a Tchecoslováquia por 1 a 0 na estreia e repetiu o placar contra a Nigéria na segunda partida. Na última rodada, a Seleção das Quinas perdeu por 3 a 0 para a anfitriã Arábia Saudita, mas o resultado não afetou a classificação, muito menos a liderança da chave, com quatro pontos somados.

Nas quartas de final, os portugueses derrotaram a Colômbia por 1 a 0. Na semifinal, superaram o Brasil com outro 1 a 0, garantindo presença na decisão sem empolgar muito. O adversário foi mais uma vez a Nigéria, em um reencontro da primeira fase. Os nigerianos eliminaram União Soviética e Estados Unidos no mata-mata. 

A final contra a Nigéria foi realizada no Estádio King Fahd, na cidade de Riad. Em sua melhor apresentação no Mundial Sub-20, Portugal venceu por 2 a 0. Abel Silva abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo e Jorge Couto ampliou aos 31 da segunda etapa, assegurando o título inédito para a equipe.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 6 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/FPF

Iugoslávia Campeã do Mundial Sub-20 1987

O Mundial Sub-20 de 1987 foi realizado no Chile, na primeira vez que a competição aconteceu na América do Sul. Com isso, a FIFA completou o ciclo de levar o torneio para todas as confederações, após edições anteriores na África, Ásia, Oceania, América do Norte e Europa.

O regulamento manteve o formato tradicional da época: 16 seleções divididas em quatro grupos de quatro equipes, com os dois melhores de cada chave avançando às quartas de final. A partir daí, os jogos eram eliminatórios até a decisão do título.

A Iugoslávia conquistou seu único título na categoria nesta edição, com uma geração que ficaria marcada pela qualidade e também pelo simbolismo histórico, já que poucos anos depois o país se fragmentaria em diversas nações. Entre os destaques estavam nomes que fariam sucesso sobretudo na Croácia e no que sobraria da nova Iugoslávia, como Zvonimir Boban, Davor Suker, Robert Prosinecki e Predrag Mijatovic.

Na primeira fase, a equipe iugoslava integrou o Grupo A e teve campanha impecável. Logo na estreia, venceu o dono da casa Chile por 4 a 2. Na sequência, goleou a Austrália por 4 a 0. Na última rodada, aplicou 4 a 1 sobre Togo, fechando a chave na liderança com seis pontos.

Nas quartas de final, a Iugoslávia eliminou o Brasil com vitória de virada por 2 a 1, gols anotados por Mijatovic e Prosinecki. Na semifinal, o time bateu a Alemanha Oriental também por 2 a 1, garantindo vaga na grande final contra a outra Alemanha, a Ocidental, que passou por Estados Unidos, Arábia Saudita, Escócia e Chile.

O Estádio Nacional, em Santiago, recebeu a decisão entre Iugoslávia e Alemanha Ocidental. O jogo terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal, com Boban marcando aos 40 minutos do segundo tempo e os alemães empatando de pênalti dois minutos depois. Após prorrogação sem gols, a disputa foi definida nos pênaltis, em que a Iugoslávia venceu por 5 a 4, com o goleiro Dragoje Lekovic defendendo a primeira cobrança alemã e selando o título.

A campanha da Iugoslávia:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 17 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/FSS

Brasil Campeão Mundial Sub-20 1985

Em 1985, a União Soviética foi escolhida como sede do Mundial Sub-20, marcando a primeira vez que a competição foi disputada na Europa. Os jogos foram realizados em estádios distribuídos por cinco diferentes repúblicas soviéticas, hoje países independentes: Rússia, Geórgia, Azerbaijão, Belarus e Armênia.

Assim como aconteceu nas quatro edições anteriores, o torneio contou com 16 seleções, organizadas em quatro grupos na primeira fase. As duas melhores de cada grupo avançaram para as quartas de final, iniciando a fase eliminatória até a decisão.

A seleção brasileira sub-20 buscava o bicampeonato mundial, após o título conquistado em 1983. O elenco em solo europeu contava com mais dois jogadores que depois fariam parte da conquista do tetra pela equipe principal: o goleiro Taffarel e o atacante Müller. Além deles, outros bons nomes completavam a base daquela geração campeã.

Na primeira fase, o Brasil esteve no Grupo B e venceu todos os jogos. Na estreia, fez 2 a 1 contra a Irlanda. Na segunda rodada, aplicou 2 a 0 sobre a Espanha. Na última partida, fez 1 a 0 diante da Arábia Saudita. A seleção canarinho somou seis pontos e garantiu a liderança.

Nas quartas de final, a equipe brasileira superou a Colômbia com uma sonora goleada por 6 a 0, com três gols de Gerson, um de Silas, outro de Dida e outro de Müller. Na semifinal, eliminou a Nigéria com uma vitória por 2 a 0. Na final, um reencontro com a Espanha, que no mata-mata eliminou Bulgária e União Soviética.

A decisão contra a Espanha aconteceu em Moscou, no Estádio Luzhniki (chamado à época de Central Lenin). A disputa foi muito mais equilibrada que a partida na primeira fase. Após empate sem gols no tempo normal, o zagueiro Henrique marcou o gol do título aos dois minutos da prorrogação, garantindo o 1 a 0 e o bicampeonato mundial para o Brasil com 100% de aproveitamento.

A campanha do Brasil:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 14 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Lemyr Martins/Placar