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Todos os vice-campeões do Brasileirão (1937 - 1989)

Todos os 71 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos de 1989 para o começo, em 1937.

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Bahia Campeão Baiano 1982

De novo imparável, o Bahia levou o bicampeonato estadual em 1982. A conquista representou o 32º título na história do clube, dentro de uma hegemonia com 11 conquistas nos últimos 13 campeonatos.

O torneio de 1982 teve 12 participantes divididos em dois grupos e na disputa de três fases extensas. Na primeira, as equipes se enfrentaram em dois turnos, com os quatro melhores de cada chave avançando para dois quadrangulares, também de dois turnos. Os dois melhores de cada grupo passaram para o quadrangular, de turno único, que deu dois pontos extras na fase final ao vencedor e um ao vice. A segunda e terceira etapas foram quase iguais a primeira, com a diferença que os enfrentamentos das chaves iniciais aconteceram em turno único. O campeão e vice de cada fase se garantiu na decisão.

Quase sem erros, o Bahia deu início a longa campanha fazendo 3 a 0 no Botafogo de Salvador. Depois, triunfou mais cinco vezes e empatou quatro e liderou a chave com 16 pontos. No quadrangular seguinte, ganhou mais três partidas e empatou três, voltando a ser líder com nove pontos. Na decisão, o Tricolor de Aço fez 3 a 1 no Fluminense de Feira, 1 a 0 no Atlético de Alagoinhas e empatou sem gols com o Leônico. Com cinco pontos, o time levou os primeiros dois pontos extras.

Na segunda fase, o Bahia estreou com triunfo por 4 a 1 sobre o Botafogo, seguido por mais quatro resultados positivos. A equipe liderou o grupo 1 com dez pontos. Na etapa seguinte, repetiu três triunfos e três empates, com mais nove pontos e a liderança. No quadrangular final, o time fez 1 a 0 no Itabuna, 5 a 1 no Serrano e 1 a 0 no Vitória, que levou o Bahia a vencer a fase com seis pontos.

O Tricolor de Aço começou a terceira fase fazendo 2 a 0 no Redenção. Na sequência, mais três triunfos e um empate deixaram o clube como líder da chave 1, com nove pontos. No quadrangular semifinal, ganhou quatro jogos, empatou dois e liderou com dez pontos. Na final, fez 4 a 0 no Serrano, 3 a 0 no Fluminense e ficou no 0 a 0 com o Galícia. Com cinco pontos, o Bahia ficou de novo em primeiro.

Com as três fases ganhas e seis pontos extras, o Bahia já estava na final do estadual. Enquanto isso, Vitória, Atlético e Galícia disputaram um triangular semifinal. Os rubro-negros empataram suas duas partidas, mas o Galícia venceu o Atlético e foi o desafiante do Tricolor do Aço na decisão. Porém, o clube precisaria de três vitórias seguidas para tirar o título do Bahia. O que não aconteceu, pois os tricolores fizeram 1 a 0 logo na primeira partida, na Fonte Nova, e garantiram a taça de forma invicta.

A campanha do Bahia:
48 jogos | 33 triunfos | 15 empates | 0 derrotas | 91 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Bahia

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2025

A Copa do Nordeste completou mais uma edição em 2025, com 28 participantes, entre fase preliminar e grupos, mantendo a tradição de grande disputa regional há 31 anos. Nesta edição, houve uma mudança no regulamento: para reduzir o calendário, a CBF determinou que os times se enfrentassem apenas dentro dos próprios grupos na primeira fase, diferente do que foi feito entre 2019 e 2024, quando as chaves se cruzavam.

Em campo, o Bahia voltou a se destacar e chegou ao pentacampeonato da competição, tornando-se isoladamente o maior ganhador da história do torneio: 2001, 2002, 2017, 2021 e 2025. Na primeira fase, o Tricolor de Aço integrou o grupo B. Na estreia, goleou o Sampaio Corrêa por 4 a 0 na Fonte Nova. Depois, empatou em 0 a 0 com a Juazeirense fora de casa, mas retomou o ritmo com o triunfo por 5 a 1 sobre o América-RN em Salvador. Na sequência, ganhou do CSA por 2 a 1 fora de casa e derrotou o Ceará por 3 a 2 em casa.

A única derrota na campanha veio na partida atrasada diante do Confiança, por 2 a 0 em Aracaju, quando, por motivos de calendário apertado, o técnico Rogério Ceni escalou o time sub-20. Para fechar a primeira fase, o Bahia aplicou 3 a 1 no Náutico em Salvador, garantindo a liderança do grupo com 16 pontos.

O desempenho tricolor se manteve consistente nas disputas com os clubes cearenses no mata-mata. Nas quartas de final, eliminou o Fortaleza com vitória por 2 a 1 em Salvador. Na semifinal, bateu o Ceará por 1 a 0, também em casa, com gol de Tiago aos 48 minutos do segundo tempo.

A final trouxe uma surpresa: o adversário do Esquadrão foi o Confiança, que eliminou Vitória e CSA no mata-mata. No jogo de ida, disputado no Batistão, em Aracaju, o Bahia fez valer sua maior força e triunfou por 4 a 1, abrindo grande vantagem rumo ao penta. Os gols foram anotados por Luciano Rodríguez, Willian José, Rodrigo Nestor e Rezende. Na volta, realizada na Fonte Nova, Rodríguez e Rezende marcaram novamente, Tiago fez um hat-trick (tudo isso ainda no primeiro tempo), e o Tricolor de Aço goleou mais uma vez, por 5 a 0, para confirmar o título regional.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 29 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Rafael Rodrigues/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1981

Dois anos depois do histórico hepta estadual, o Bahia reconquistou o título em 1981, para dar início a mais uma sequência de títulos, um "modesto" tetracampeonato. Em 50 anos de existência, foi o 31º título estadual do clube tricolor.

Divididos em dois grupos, 12 times participaram da competição, que foi mais uma a ter um regulamento complicado. Foram disputadas duas grandes fases, ambas com dois turnos, cada turno seguido por dois triangulares de semifinal e um de final. No primeiro turno, as equipes de uma chave enfrentaram os da outra. Os três melhores de cada grupo avançaram para os triangular semifinal. Os líderes e o melhor vice passaram ao triangular final. O vencedor levou três pontos para a final da fase, enquanto o vice levou um. No segundo turno, as diferenças foram que os clubes se enfrentaram dentro das próprias chaves na etapa inicial, e um grupo enfrentou o outro no triangular semifinal. As finais de fase reuniram os campeões e os vices dos turnos. Por fim, a decisão do estadual juntou os os campeões e os vices das duas fases, também com três pontos extras aos ganhadores e um aos segundos colocados.

A maratona do Bahia começou no triunfo por 1 a 0 sobre o Itabuna, fora de casa. Depois, a equipe ganhou mais quatro jogos e empatou um no primeiro turno da primeira fase, sendo líder do grupo A com 11 pontos. No triangular semifinal, ganhou de Fluminense de Feira e Leônico. No triangular final, fez 2 a 0 no Vitória e 5 a 1 na Catuense, levando três pontos para a final da fase.

No segundo turno, o Tricolor de Aço iniciou com goleada por 9 a 0 sobre o Redenção. Na sequência, teve mais dois triunfos, um empate e uma derrota, liderando a chave com sete pontos. No triangular semifinal, derrotou Serrano, Itabuna e Vitória. Na decisão, perdeu por 2 a 1 para o Leônico e ganhou por 4 a 2 do Vitória, juntando mais um ponto e indo diretamente à final da primeira fase com quatro.

A primeira fase foi decidia por Bahia, com quatro pontos, Leônico, com três, e Catuense, com um. Na semifinal, a Catuense fez 2 a 0 no Leônico, igualou a pontuação do adversário e forçou a prorrogação. No tempo extra, deu Leônico por 2 a 0. Na final, o Bahia fez 8 a 1 no Leônico e foi campeão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço começou o primeiro turno com três triunfos, dois empates e uma derrota, que deixaram a equipe na liderança do grupo A com oito pontos. No triangular semifinal, o time levou 3 a 1 do Leônico e fez 4 a 0 no Fluminense de Feira. Com dois pontos no segundo lugar de sua chave, o Bahia não avançou ao triangular final, que teve o Vitória líder e o Leônico vice.

A campanha continuou no segundo turno. Em cinco partidas, o Bahia ganhou duas, empatou duas e perdeu uma, terminando em segundo de seu grupo, com seis pontos. No triangular semifinal, o time perdeu por 1 a 0 para o Serrano, goleou por 4 a 0 o Itabuna e empatou sem gols com o Fluminense de Feira. Com três pontos, o Tricolor de Aço ficou novamente na vice-liderança de chave e fora do triangular final. Este acabou vencido pelo Serrano, com a Catuense sendo a segunda colocada. O Bahia apenas assistiu a decisão da segunda fase, que acabou vencida pelo Vitória sobre a Catuense.

A fase final do Baianão reuniu Bahia, Leônico, Vitória e Catuense. A dupla Bavi com três pontos extras para cada e os outros com um ponto cada. Na semifinal, o campeão de uma fase enfrentou o vice da outra, portanto o adversário tricolor foi a Catuense. Na Fonte Nova, os times empataram por 2 a 2, que classificou o Bahia à decisão pela vantagem dos pontos de bonificação. No outro lado, o Leônico derrotou o Vitória por 2 a 1 e forçou uma segunda partida, que acabou ganha pelo rubro-negro por 1 a 0.

Depois de oito meses de um campeonato que nem jogadores, torcida e imprensa entenderam o funcionamento, uma única partida entre Bahia e Vitória decidiu o estadual. Na Fonte Nova, o Tricolor de Aço fez 2 a 1 nos rubro-negros e ficou com a taça. 

A campanha do Bahia:
39 jogos | 25 triunfos | 8 empates | 6 derrotas | 89 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Luciano Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 1979

Um grande ponto final para uma década quase perfeita. O Bahia conquistou nove dos dez títulos estaduais possíveis nos anos 1970, deixando escapar apenas a taça de 1972. Depois disso, o clube emplacou a maior sequência de títulos de sua história, o heptacampeonato, entre 1973 e 1979.

O Baianão de 1979 foi disputado por 11 equipes. Na primeira fase, todas se enfrentaram em turno único. Os cinco melhores avançaram ao pentagonal seguinte, realizado em dois turnos. O líder passou para a decisão com dois pontos extras. O vice teria direito a um ponto de bônus em caso de vaga à final pela segunda fase ou pela campanha geral. A segunda etapa do torneio aconteceu de maneira igual a primeira: turno único e pentagonal.

A campanha do Tricolor de Aço teve início no empate por 1 a 1 com a ABB de Salvador. O primeiro triunfo veio na partida seguinte, por 2 a 0 sobre o Redenção. Nos outros oito jogos, o time conseguiu mais três triunfos, três empates e duas derrotas. Com 12 pontos, a classificação ao pentagonal aconteceu no limite, na quinta colocação. Na sequência, o Bahia disputou mais oito partidas, ganhando três e empatando cinco. A equipe somou 11 pontos, encerrando a primeira fase na vice-liderança, um ponto atrás do Vitória.

Na segunda fase, o Bahia começou fazendo 2 a 0 na ABB. Nas demais dez partidas triunfou quatro, empatou três e perdeu duas. Os resultados o colocaram em terceiro lugar, com 13 pontos. No pentagonal, o Tricolor repetiu a campanha da etapa anterior, com três triunfos e cinco empate em oito jogos. De novo com 11 pontos, o time desta vez ficou empatado com o Vitória. Mas o rival ganhou uma partida a mais e o Bahia tornou a ser segundo colocado.

Dono da melhor campanha geral, fora o Vitória, o Tricolor de Aço chegou na decisão em desvantagem. Os rubro-negros tinham quatro pontos de bonificação contra dois do Bahia. Porém, havia um hepta a ser sonhado e uma taça a ser defendida em campo. Todos os Bavis aconteceram na Fonte Nova. No primeiro, os tricolores triunfaram por 2 a 1 já desfizeram a vantagem rival. Na segunda partida, tudo ficou no 0 a 0. A definição ficou para o terceiro jogo, e o Bahia levou seu 30º título estadual para casa no triunfo por 1 a 0, gol de Fito.

A campanha do Bahia:
39 jogos | 17 triunfos | 18 empates | 4 derrotas | 47 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Hipólito Pereira/Placar

Bahia Campeão Baiano 1978

Quem é capaz de parar o Bahia? Na década de 1970, quase ninguém. Em 1978, o clube chegou ao oitavo título naquele período, a 29ª taça ao todo e o hexacampeonato na sequência que começou a estabelecer em 1973. Melhor ainda: foi uma conquista sem derrotas.

O Campeonato Baiano de 1978 foi relativamente rápido, devido ao calendário apertado do segundo semestre. Foram nove participantes na disputa de duas fases iguais: os times se enfrentaram em turno único e os quatro melhores passaram para o quadrangular final. O vencedor de cada fase se classificou para a decisão, junto com a equipe de melhor campanha na soma das etapas. Todos os apêndices de pontuação adotados em 1977 foram abandonados no ano seguinte.

O Tricolor de Aço começou a trajetória do título com triunfo por 3 a 1 sobre a ABB de Salvador. Depois, o time oscilou atuações boas e medianas, ganhando mais duas vezes e empatando cinco jogos nos sete restantes. Com 11 pontos, o Bahia foi ao quadrangular na quarta colocação. Nesse momento, a equipe cresceu e conseguiu a vaga na final ao empatar por 1 a 1 com o Itabuna e triunfar por 3 a 0 sobre o Fluminense de Feira e por 1 a 0 sobre o Leônico, somando cinco pontos.

Na segunda fase, o Bahia manteve o ritmo. Na estreia, goleou o Redenção por 6 a 0. Na terceira rodada, aplicou 8 a 0 na ABB. Nas outras partidas, obteve dois triunfos e quatro empates, que deixaram a equipe em segundo lugar, com 12 pontos, em empate tríplice com Atlético Alagoinhas e Vitória. No quadrangular, o tricolor começou com empate por 2 a 2 com o Leônico. Na segunda rodada, bateu o Atlético por 2 a 0. Sobrou o Bavi na última rodada, e o Bahia garantiu uma vantagem extra na final ao ganhar o clássico por 1 a 0.

A decisão estadual reuniu dois times: Bahia e Leônico, que foi o dono da melhor campanha na soma das fases, exceto o próprio Tricolor de Aço. A vantagem que o Bahia conseguiu das fases anteriores foi a de garantir o título caso triunfasse no primeiro jogo da final, na Fonte Nova. Mas o surpreendente adversário arrancou o empate por 2 a 2 e forçou a realização da segunda partida. O novo confronto também aconteceu no principal estádio baiano, e desta vez os tricolores confirmaram o hexa de maneira invicta ao ganharem por 2 a 1.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 12 triunfos | 12 empates | 0 derrotas | 48 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Antônio Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 2025

O Bahia volta a conquistar o título baiano em 2025. No mesmo ano em que clube retornou à disputa da Libertadores, o clube chegou ao número de 51 taças estaduais, aumentando ainda mais sua frente no ranking histórico.

O Baianão de 2025 teve dez participantes, que jogaram em turno único na primeira fase. Em nove partidas, o Tricolor de Aço conseguiu cinco triunfos, três empates e uma derrota. Foram somados 18 pontos na campanha, que valeu a terceira colocação. Na semifinal, o Bahia tirou o Jacuipense depois de perder a ida na Fonte Nova por 2 a 1 e ganhar a volta fora por 5 a 0.

Na final, o Bahia encarou o Vitória, que havia eliminado o Atlético de Alagoinhas. A partida de ida foi disputada na Fonte Nova e terminou com triunfo tricolor por 2 a 0. O jogo de volta foi realizado no Barradão, onde o título foi confirmado com empate por 1 a 1.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 7 triunfos | 4 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Rafael Rodrigues/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1977

O Tricolor de Aço continuou a empilhar títulos baianos em 1977. Na oportunidade, o Bahia conquistou o pentacampeonato estadual, equivalente à 28ª taça do clube.

O campeonato contou com 12 equipes e dois grupos. Na primeira fase, elas se enfrentaram dentro das chaves e as cinco melhores avançaram ao pentagonal final, que deu uma vaga na decisão. Na segunda fase, foi a vez de os times de um grupo enfrentar os do outro, com os cinco melhores novamente indo a um pentagonal de definição. A terceira fase repetiu a dinâmica da primeira etapa, enquanto a quarta fase repetiu a segunda. A novidade em 1977 foi que as vitórias a partir de três gols de diferença nas fases de grupos valeram três pontos, enquanto que as partidas empatadas nos dois primeiros pentagonais foram definidas nos pênaltis, em que o ganhador ficava com dois pontos e perdedor não ficava com nenhum.

No grupo A, o Bahia estreou com goleada por 4 a 1 sobre o Redenção. Depois, ganhou mais dois jogos, empato um e perdeu outro, ficando em segundo lugar com oito pontos. No pentagonal, o time triunfou mais três vezes e perdeu uma partida, somando seis pontos e logo conquistando uma vaga na decisão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço iniciou aplicando 8 a 0 no Humaitá. Na sequência, conseguiu mais quatro triunfos e um empate, que deixaram a equipe na liderança com 13 pontos. No pentagonal, foram mais três triunfos e um empate. Esta igualdade foi no clássico com o Vitória, que terminou sem gols e foi para uma interminável disputa de pênaltis, que ficou em 16 a 15 para o Bahia. Os resultados deixaram o time líder com oito pontos, e isso o deu um segundo ponto extra na fase final.

O Bahia deu início à terceira fase goleando mais uma vez o Redenção, por 6 a 0. Na outras quatro partidas, ganhou duas e empatou duas, que fizeram o time líder de chave com nove pontos. No pentagonal, mais três triunfos e um empate deixaram o tricolor com sete pontos e outra vez em primeiro, com três pontos de bônus na final.

O penta baiano virou questão de tempo na quarta fase. O Bahia estreou fazendo 5 a 0 no Jequié, triunfou mais três vezes, empatou dois jogos e ficou líder do grupo A com 13 pontos. No pentagonal, dois triunfos e dois empates valeram a conquista antecipada, com as quatro fases vencidas e seis pontos. A partida do título aconteceu na última rodada, no empate sem gols com o Vitória na Fonte Nova.

A campanha do Bahia:
38 jogos | 26 triunfos | 10 empates | 2 derrotas | 71 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Antônio Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 1976

A saga do Bahia rumo ao hepta estadual teve continuidade em 1976, com a conquista do tetra. Foi a terceira vez que o clube conseguiu quatro títulos consecutivos, repetindo os feitos de 1948 e 1961.

O Baianão de 1976 teve 12 times e foi disputado em quatro fases. Em todas elas, os participantes foram divididos em dois grupos. Na primeira e terceira fases, se enfrentaram dentro das próprias chaves. Na segunda e na quarta, uma chave enfrentou a outra. Ao final de cada etapa, os dois melhores colocados de cada grupo avançaram para um quadrangular que apontou um finalista e deu um ponto extra.

O Bahia ficou no grupo A, ao lado de Fluminense de Feira, Ypiranga, Jequié, Leônico e Redenção. Na estreia da primeira fase, o Tricolor de Aço goleou o Redenção por 6 a 0. Na partida seguinte, fez 9 a 0 no Leônico. Nos outros três jogos, conseguiu mais três triunfos e terminou na liderança com dez pontos. No quadrangular, o time ganhou de Jequié e Atlético Alagoinhas, mas perdeu para o Vitória por 1 a 0 e ficou em segundo lugar com quatro pontos, dois atrás do rival.

Na segunda fase, o Bahia começou triunfando sobre o Humaitá por 4 a 0. Depois, ganhou mais três jogos e empatou dois, voltando a ser líder do grupo A com dez pontos. Porém, no quadrangular, a equipe empatou sem gols com o Leônico, ganhou por 3 a 0 do Atlético e perdeu novamente por 1 a 0 para o Vitória, fechando mais uma vez em segundo lugar, com três pontos, três atrás do rubro-negro.

A chave começa a virar na terceira fase. O Bahia faz 2 a 0 no Leônico e ganha as outras quatro partidas do grupo, sendo líder novamente com dez pontos. No quadrangular, o Tricolor de Aço triunfa sobre Fluminense, Atlético e Vitória, somando seis pontos e conquistando a vaga na decisão.

Mas era preciso igualar os pontos extras do rival. Na quarta fase, o Bahia derrota o Humaitá por 2 a 0, ganha mais três jogos, empata um e perde um, sendo líder da chave com nove pontos. No quadrangular, o time bate Ypiranga, Atlético e Vitória para fazer seis pontos e conseguir a segunda bonificação.

Por fim, Bahia e Vitória chegar para a final com dois pontos extras para cada lado, ou seja, ninguém teve vantagem de fato. Em dois Bavis na Fonte Nova, o Tricolor de Aço chegou ao título com triunfos por 2 a 1 na ida e por 1 a 0 na volta.

A campanha do Bahia:
36 jogos | 29 triunfos | 4 empates | 3 derrotas | 94 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Baiano Feminino 2024

Ninguém pode com as Mulheres de Aço na Bahia. Em 2024, a equipe conquistou o título do Baianão Feminino pela oitava vez, chegando a um pentacampeonato histórico durante uma das melhores temporadas do Bahia, em que o clube também foi vencedor do Brasileirão Série A2, voltando para a Série A1 em 2025, e vice da Ladies Cup. O time venceu todos os jogos e marcou 119 gols na campanha.

O estadual foi disputado por dez times, divididos em dois grupos na primeira fase, sucedida por semifinal e final. O Bahia ficou no grupo B e fez 100% de aproveitamento com oito triunfos em oito partidas. Logo na estreia, o tricolor aplicou 12 a 0 no Barcelona de Ilhéus. Depois, fez mais de dez gols em quase todos jogos, como os 19 a 1 e os 16 a 0 sobre o Jacuipense e os 20 a 0 na outra partida contra o Barcelona. As Mulheres de Aço lideraram a chave com 24 pontos.

Na semifinal, o Bahia passou pelo FSA com mais duas goleadas: 8 a 0 em Feira de Santana e 12 a 0 em Salvador. A final foi contra o Vitória, que também tinha uma campanha 100% até ali. Mas as Mulheres de Aço mostraram mais qualidade que as rivais e ganharam os dois Ba-Vis da decisão: por 1 a 0 em Simões Filho (mando do Vitória) e por 4 a 0 em Pituaçu, em Salvador.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 12 triunfos | 0 empates | 0 derrotas | 119 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1975

Em 1975, o Bahia chegou ao tricampeonato baiano invicto e ao 26º título estadual em sua história. O título consolidou a hegemonia e demostrou a consistência do clube durante a década de 1970, consolidando-se como a principal potência do futebol baiano na época.

O Campeonato Baiano daquele ano teve a participação de dez times. Na primeira fase, todos se enfrentaram uma vez, com os quatro primeiros passando ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. A segunda fase foi idêntica a anterior, com as equipes jogando mais uma vez entre si e os quatro melhores disputando a segunda vaga na decisão. Caso o mesmo time levasse as duas fases do torneio, a melhor campanha no geral pegaria o lugar que sobrou na final. Foi o que aconteceu, mas nada que fosse capaz de parar o ímpeto do Bahia.

O Tricolor de Aço começou a campanha ganhando por 1 a 0 do Itabuna fora de casa. Nos nove jogos seguintes, a equipe engatou mais quatro triunfos e quatro empates. Com 14 pontos na tabela, o Bahia liderou a etapa e foi ao quadrangular que definiu um lugar na final. Nas três partidas que disputou, bateu o Botafogo de Salvador por 1 a 0, empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e empatou sem gols com o Vitória. Os quatro pontos foram suficientes para a equipe faturar a primeira fase, com um a mais que seu maior rival.

A segunda fase teve a tabela espelhada. Na estreia, o Bahia fez 2 a 1 no Itabuna na Fonte Nova. Depois, repetiu o roteiro da etapa anterior com mais quatro triunfos e quatro empates nas oito partidas seguintes. Novamente com 14 pontos, o time foi líder e avançou, ao lado dos mesmos adversários. No quadrangular, o Tricolor empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas, goleou por 4 a 0 o Botafogo e empatou por 1 a 1 com o Vitória. Outra vez com quatro pontos, o Bahia superou o maior rival no saldo de gols e acumulou a segunda vaga na decisão.

De tal forma, o melhor índice técnico contando as duas fases se classificou à final, e este clube foi o Vitória. O Bavi decisivo foi realizado na Fonte Nova, e a vantagem era toda do Bahia, que por ter ganhado as duas fases podia ser campeão até mesmo com empate. Foi exatamente o que ocorreu, pois os dois times não saíram do 0 a 0. Assim, mais uma taça foi para a galeria do Tricolor de Aço, que ampliou ainda mais sua frente de títulos.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 12 triunfos | 13 empates | 0 derrotas | 35 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1974

Não bastou apenas reconquistar o título estadual em 1973, o Bahia queria ainda mais. Em 1974, o time chegou ao bicampeonato de uma sequência ao longo da década que iria até o hepta. Porém, muitas informações sobre o Campeonato Baiano de 1974 estão perdidas e ainda não foram resgatadas.

O que se sabe é que o torneio teve nove equipes. O regulamento é desconhecido, mas pode ser interpretado de acordo com as campanhas do campeão Bahia e do vice Vitória: um primeiro turno com oito jogos para cada time, seguido por um quadrangular de três rodadas; um segundo turno com mais oito jogos e outro quadrangular; um triangular com os vencedores dos turnos e a melhor campanha geral; e a decisão. O que pode corroborar com esta interpretação é a fórmula da edição de 1975, que se assemelha muito com esta descrição.  

O Bahia iniciou a competição com triunfo por 2 a 1 sobre o Jequié. Depois, fez 2 a 1 no Itabuna, ficou no 0 a 0 com o Ypiranga, fez 2 a 0 no Vitória, ficou no 1 a 1 com o Botafogo de Salvador, levou 1 a 0 do Fluminense de Feira, ficou no 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e fez 2 a 1 no Galícia. São quatro triunfos, três empates e uma derrota. No quadrangular, o Tricolor de Aço fez quatro pontos no empate sem gols com o Fluminense, no triunfo por 1 a 0 sobre o Galícia e no empate por 1 a 1 com o Vitória. Segundo a Revista Placar de 13 de dezembro de 1974, o Fluminense foi o vencedor do primeiro turno.

O segundo turno inicia no triunfo por 3 a 1 sobre o Atlético. E continua no empate sem 1 a 1 com o Ypiranga, no triunfo por 2 a 0 sobre o Jequié, no empates por 2 a 2 com o Vitória e por 1 a 1 com o Fluminense, e nos triunfos por 2 a 0 sobre o Galícia, por 4 a 1 sobre o Itabuna e por 2 a 1 sobre o Botafogo. Foram cinco triunfos e três empates. No quadrangular, o Bahia teve empates por 2 a 2 com o Fluminense e por 0 a 0 com o Vitória, e triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético. Estes resultados deixam os tricolores com quatro pontos ante cinco dos rubro-negros, que ganharam do Atlético e do Fluminense.

Se a interpretação do regulamento estiver correta, a fase seguinte foi disputada em triangular por Fluminense, campeão do turno, Vitória, campeão do returno, e Bahia, melhor campanha geral. Os resultados aqui foram: Bahia 2x1 Fluminense, Vitória 3x0 Fluminense e Bahia 0x0 Vitória. Por fim, com três pontos cada, tricolores e rubro-negros encerraram o campeonato em partida na Fonte Nova. Esta terminou 1 a 0 para o Bahia, que levou o 25º título estadual.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 13 triunfos | 11 empates | 1 derrota | 36 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto José Martins/Placar

Bahia Campeão Baiano 1973

O Bahia abriu uma sequência de título estaduais em 1970 e 1971 e parecia que ia dominar o Campeonato Baiano. Em 1972, porém, o rival Vitória acabou temporariamente com os planos tricolores. Só temporariamente, pois a partir de 1973 o time voltou a conquistar o título e deu início a maior hegemonia de sua história, o heptacampeonato, que foi até 1979.

Mais uma vez, o Baianão teve um regulamento complicado, com 13 participantes. Na primeira fase, as equipes foram divididas em dois grupos e jogaram um turno cruzado. Os dois melhores de cada chave disputaram um quadrangular que apontou um classificado à final. Na segunda fase, não houve divisão de grupos e os quatro melhores foram a mais um quadrangular, que apontou outro finalista. Na terceira fase, os oito melhores da etapa anterior ficaram em duas chaves, com o líder de cada indo à decisão que deu a terceira uma vaga na final. Os vencedores de fase ganharam um ponto extra na decisão geral.

No grupo A, o Bahia ficou ao lado de Leônico, Itabuna, Botafogo de Salvador, Jequié e Fluminense de Feira e enfrentou o grupo B. Na estreia, ganhou do Ypiranga por 2 a 1 na Fonte Nova. Nos seis jogos seguintes, o Tricolor de Aço teve mais quatro triunfos e dois empates. Com 12 pontos, a equipe foi ao quadrangular como líder, mas acabou surpreendido pelo Atlético de Alagoinhas no fim das três rodadas. O Bahia teve um triunfo e dois empates, com quatro pontos, enquanto o adversário teve duas vitórias e um empate, com cinco pontos.

O jeito foi buscar a vaga na final pela segunda fase. Na estreia, o time tricolor fez 5 a 0 no Conquista em casa. Depois, manteve a grande campanha com mais sete triunfos, três empates e uma derrota. Com 19 pontos o Bahia avançou ao quadrangular com vice-líder, dois pontos atrás do Vitória. O lugar na final foi conquistado com triunfos nos três jogos que disputou, com seis pontos obtidos.

Na terceira fase, o Bahia encarou Botafogo, Itabuna e Fluminense. Em mais três partidas, triunfou duas e empatou uma, indo à decisão com cinco pontos. Por fim, o placar de 2 a 0 sobre o Galícia na Fonte Nova deu ao Tricolor de Aço mais um ponto extra na final geral.

A decisão estadual reuniu Bahia, com dois pontos, e Atlético de Alagoinhas, com um ponto. Assim, bastou aos tricolores ganhar a primeira partida, por 2 a 0 na Fonte Nova, para levar o 24º título estadual.

A campanha do Bahia:
30 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 60 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Raimundo de Jesus/Placar

Bahia Campeão Baiano 1971

A década de 1970 foi muito especial para o Bahia. O clube só perdeu um dos dez estaduais disputados no período, aumentando ainda mais o rol de títulos conquistados. Em 1971, o time conseguiu a 23ª taça e foi bicampeão.

Depois do fim confuso de 1970, a Federação Bahiana mudou levemente o regulamento para 1971. Com 13 participantes, o Baianão daquele ano continuou a ter dois turnos, não mais distintos e sim corridos. Ou seja, quem chegou com mais pontos ao final da última rodada ficou com o título estadual. Outra novidade para a edição foi a reabertura da Fonte Nova, após reforma.

A estreia do Tricolor de Aço no estadual foi com empate por 1 a 1 com o Ilhéus fora de casa. O primeiro triunfo aconteceu na primeira partida na Fonte Nova, na rodada seguinte, por 2 a 1 sobre o Ypiranga. Os demais resultados do time foram quase sempre de poucos gols, exceto pela goleada por 6 a 1 sobre o Jequié, no oitavo jogo.

A disputa do Bahia pelo título teve dois adversários diretos, o Vitória e o Fluminense de Feira. Os três clubes alternaram a liderança do torneio entre si em vários momentos. Na virada do primeiro para o segundo turno, o tricolor era o líder com 18 pontos, seguidos pelos dois rivais com 17 cada. Foram sete triunfos, quatro empates e uma derrota nas primeiras 12 partidas.

A corrida foi cabeça a cabeça, com cada tropeço servindo de chance para o adversário pular à primeira colocação. No segundo turno, o Bahia engatou uma ótima sequência invicta, com sete triunfos e quatro empates até o fim da penúltima rodada. Com 36 pontos, o Tricolor de Aço chegava para a última rodada como líder, seguido pelo Vitória com 35. O Fluminense já estava sem chances, com 33 pontos.

A última rodada teve reservado o clássico Bavi. Na Fonte Nova lotada, o Bahia jogava pelo empate enquanto o Vitória precisava ganhar a partida. O tricolor fez seu gol ainda no primeiro tempo e depois se retrancou. No segundo tempo, a torcida ficou ansiosa para comemorar o bicampeonato e invadiu o campo antes do apito final. O clássico só chegou ao fim minutos depois, mas com o triunfo por 1 a 0 e o o título do Bahia confirmados.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 15 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2024

A segunda divisão do futebol feminino brasileiro conheceu mais um campeão em 2024. O Bahia chega ao título do Brasileirão Série A2 pela primeira vez, sendo esta a primeira conquista nacional do Tricolor de Aço no âmbito das mulheres. E o melhor, melhorando o desempenho obtido na competição em 2022 e se recuperando do rebaixamento ocorrido na Série A1, em 2023.

O torneio manteve pela segunda temporada consecutiva o regulamento de 16 participantes divididos em dois grupos regionalizados de oito. O Bahia, juntamente com o conterrâneo Doce Mel ficou no grupo A, que compreendeu também times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na outra chave, ficaram as outras equipes do Nordeste, além da região Norte.

A estreia das Meninas de Aço foi com triunfo por 2 a 0 sobre o Minas Brasília, em Pituaçu. Nas quatro partidas seguintes, o Bahia encaminhou a classificação ao fazer 2 a 1 no Mixto fora, 4 a 0 no Doce Mel fora, 4 a 1 no Athletico-PR em casa e 3 a 0 no Juventude em casa. Garantida na primeira colocação do grupo A, o time empatou por 0 a 0 com o AD Taubaté no interior paulista e perdeu por 2 a 1 para o São José-SP em Salvador.

Nas quartas de final, o Bahia enfrentou o JC, do Amazonas. A primeira partida aconteceu no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, e o tricolor ganhou por 2 a 0. O segundo jogo foi realizado em Pituaçu, e a vaga na primeira divisão foi comemorada com empate sem gols. Na semifinal, contra o Sport, as Meninas de Aço triunfaram mais duas vezes, por 2 a 1 em Recife e por 2 a 0 em Salvador.

A final foi entre Bahia e 3B da Amazônia, que subiu ao eliminar o Mixto e na semi bateu o Juventude (que também subiu, ao lado do Sport). O jogo de ida foi disputado em Manaus, na Arena da Amazônia, e terminou empatou por 0 a 0. A partida de volta aconteceu em Salvador, em Pituaçu. Com gols de Vilma e Aryane (um gol olímpico), o tricolor ganhou por 2 a 1 e confirmou o título, que fechou com chave de ouro uma campanha forte e sem problemas.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 triunfos | 3 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1970

O Campeonato Baiano é um caso de estadual que é dominado por apenas dois clubes, mas que tem o maior vencedor a dezenas de taças de distância para o segundo colocado. No caso, o clube que leva em seu nome o do próprio estado, o Bahia. Fundado em 1931, o Tricolor de Aço ascendeu ao posto de maior campeão já na década de 1940. Em 1970, o clube chegou na 22ª conquista.

O Baianão daquele ano tinha tudo para ser tranquilo, mas o final foi confuso. O regulamento reuniu 16 times em grupo único e dois turnos, com o ganhador de cada turno classificado à decisão. O Bahia estava sem ganhar desde 1967, vendo as taças de 1968 e 1969 irem para Galícia e Fluminense de Feira, respectivamente. Junto com o Vitória, eles eram de início os maiores obstáculos do Tricolor.

O Bahia iniciou o primeiro turno com triunfos por 1 a 0 sobre o Feira e por 3 a 1 sobre o Ypiranga, no Campo da Graça, em Salvador. Nas 13 partidas restantes, o Tricolor teve mais sete triunfos, cinco empates e uma derrota, conquistando o primeiro lugar e vaga na final com 23 pontos, um a mais que o vice Jequié. A confirmação veio na última rodada, no empate por 1 a 1 com o Monte Líbano.

No segundo turno, o Bahia foi atrás do título em definitivo, mas em seu caminho cruzou o Itabuna. O clube do interior surpreendeu a todos e foi vencedor do segundo turno com 24 pontos. Com 10 triunfos, três empates e duas derrotas, o Tricolor somou 23 pontos e ficou em segundo. Contudo, o clube entrou na justiça pedindo os dois pontos da partida contra o próprio Itabuna, que ficou empatada por 1 a 1.

A história extracampo não deu em nada. Itabuna e Bahia já haviam feito suas 15 partidas e estavam na final estadual. Tanto que os clubes que ainda tinham jogos a fazer no returno pediram à Federação Bahiana o cancelamento dos mesmos. Contudo (de novo), outro problema apareceu, a disputa do Campeonato Brasileiro por parte do Bahia, que fez com que a decisão fosse adiada em três meses.

Assim, Bahia e Itabuna, que deveriam ter feito a final em setembro, só atuaram em dezembro, em melhor de três jogos no Campo da Graça. Vindo de atividade no Brasileiro, o Bahia faturou o título estadual com facilidade e dispensando a necessidade do terceiro jogo, com triunfos por 3 a 0 e por 6 a 0 em cima de um adversário que estava parado, com diretoria nova e elenco remontado às pressas.

A campanha do Bahia:
32 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 3 derrotas | 63 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Revista Manchete