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Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2025

A Copa do Nordeste completou mais uma edição em 2025, com 28 participantes, entre fase preliminar e grupos, mantendo a tradição de grande disputa regional há 31 anos. Nesta edição, houve uma mudança no regulamento: para reduzir o calendário, a CBF determinou que os times se enfrentassem apenas dentro dos próprios grupos na primeira fase, diferente do que foi feito entre 2019 e 2024, quando as chaves se cruzavam.

Em campo, o Bahia voltou a se destacar e chegou ao pentacampeonato da competição, tornando-se isoladamente o maior ganhador da história do torneio: 2001, 2002, 2017, 2021 e 2025. Na primeira fase, o Tricolor de Aço integrou o grupo B. Na estreia, goleou o Sampaio Corrêa por 4 a 0 na Fonte Nova. Depois, empatou em 0 a 0 com a Juazeirense fora de casa, mas retomou o ritmo com o triunfo por 5 a 1 sobre o América-RN em Salvador. Na sequência, ganhou do CSA por 2 a 1 fora de casa e derrotou o Ceará por 3 a 2 em casa.

A única derrota na campanha veio na partida atrasada diante do Confiança, por 2 a 0 em Aracaju, quando, por motivos de calendário apertado, o técnico Rogério Ceni escalou o time sub-20. Para fechar a primeira fase, o Bahia aplicou 3 a 1 no Náutico em Salvador, garantindo a liderança do grupo com 16 pontos.

O desempenho tricolor se manteve consistente nas disputas com os clubes cearenses no mata-mata. Nas quartas de final, eliminou o Fortaleza com vitória por 2 a 1 em Salvador. Na semifinal, bateu o Ceará por 1 a 0, também em casa, com gol de Tiago aos 48 minutos do segundo tempo.

A final trouxe uma surpresa: o adversário do Esquadrão foi o Confiança, que eliminou Vitória e CSA no mata-mata. No jogo de ida, disputado no Batistão, em Aracaju, o Bahia fez valer sua maior força e triunfou por 4 a 1, abrindo grande vantagem rumo ao penta. Os gols foram anotados por Luciano Rodríguez, Willian José, Rodrigo Nestor e Rezende. Na volta, realizada na Fonte Nova, Rodríguez e Rezende marcaram novamente, Tiago fez um hat-trick (tudo isso ainda no primeiro tempo), e o Tricolor de Aço goleou mais uma vez, por 5 a 0, para confirmar o título regional.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 29 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Rafael Rodrigues/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1981

Dois anos depois do histórico hepta estadual, o Bahia reconquistou o título em 1981, para dar início a mais uma sequência de títulos, um "modesto" tetracampeonato. Em 50 anos de existência, foi o 31º título estadual do clube tricolor.

Divididos em dois grupos, 12 times participaram da competição, que foi mais uma a ter um regulamento complicado. Foram disputadas duas grandes fases, ambas com dois turnos, cada turno seguido por dois triangulares de semifinal e um de final. No primeiro turno, as equipes de uma chave enfrentaram os da outra. Os três melhores de cada grupo avançaram para os triangular semifinal. Os líderes e o melhor vice passaram ao triangular final. O vencedor levou três pontos para a final da fase, enquanto o vice levou um. No segundo turno, as diferenças foram que os clubes se enfrentaram dentro das próprias chaves na etapa inicial, e um grupo enfrentou o outro no triangular semifinal. As finais de fase reuniram os campeões e os vices dos turnos. Por fim, a decisão do estadual juntou os os campeões e os vices das duas fases, também com três pontos extras aos ganhadores e um aos segundos colocados.

A maratona do Bahia começou no triunfo por 1 a 0 sobre o Itabuna, fora de casa. Depois, a equipe ganhou mais quatro jogos e empatou um no primeiro turno da primeira fase, sendo líder do grupo A com 11 pontos. No triangular semifinal, ganhou de Fluminense de Feira e Leônico. No triangular final, fez 2 a 0 no Vitória e 5 a 1 na Catuense, levando três pontos para a final da fase.

No segundo turno, o Tricolor de Aço iniciou com goleada por 9 a 0 sobre o Redenção. Na sequência, teve mais dois triunfos, um empate e uma derrota, liderando a chave com sete pontos. No triangular semifinal, derrotou Serrano, Itabuna e Vitória. Na decisão, perdeu por 2 a 1 para o Leônico e ganhou por 4 a 2 do Vitória, juntando mais um ponto e indo diretamente à final da primeira fase com quatro.

A primeira fase foi decidia por Bahia, com quatro pontos, Leônico, com três, e Catuense, com um. Na semifinal, a Catuense fez 2 a 0 no Leônico, igualou a pontuação do adversário e forçou a prorrogação. No tempo extra, deu Leônico por 2 a 0. Na final, o Bahia fez 8 a 1 no Leônico e foi campeão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço começou o primeiro turno com três triunfos, dois empates e uma derrota, que deixaram a equipe na liderança do grupo A com oito pontos. No triangular semifinal, o time levou 3 a 1 do Leônico e fez 4 a 0 no Fluminense de Feira. Com dois pontos no segundo lugar de sua chave, o Bahia não avançou ao triangular final, que teve o Vitória líder e o Leônico vice.

A campanha continuou no segundo turno. Em cinco partidas, o Bahia ganhou duas, empatou duas e perdeu uma, terminando em segundo de seu grupo, com seis pontos. No triangular semifinal, o time perdeu por 1 a 0 para o Serrano, goleou por 4 a 0 o Itabuna e empatou sem gols com o Fluminense de Feira. Com três pontos, o Tricolor de Aço ficou novamente na vice-liderança de chave e fora do triangular final. Este acabou vencido pelo Serrano, com a Catuense sendo a segunda colocada. O Bahia apenas assistiu a decisão da segunda fase, que acabou vencida pelo Vitória sobre a Catuense.

A fase final do Baianão reuniu Bahia, Leônico, Vitória e Catuense. A dupla Bavi com três pontos extras para cada e os outros com um ponto cada. Na semifinal, o campeão de uma fase enfrentou o vice da outra, portanto o adversário tricolor foi a Catuense. Na Fonte Nova, os times empataram por 2 a 2, que classificou o Bahia à decisão pela vantagem dos pontos de bonificação. No outro lado, o Leônico derrotou o Vitória por 2 a 1 e forçou uma segunda partida, que acabou ganha pelo rubro-negro por 1 a 0.

Depois de oito meses de um campeonato que nem jogadores, torcida e imprensa entenderam o funcionamento, uma única partida entre Bahia e Vitória decidiu o estadual. Na Fonte Nova, o Tricolor de Aço fez 2 a 1 nos rubro-negros e ficou com a taça. 

A campanha do Bahia:
39 jogos | 25 triunfos | 8 empates | 6 derrotas | 89 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Luciano Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 1979

Um grande ponto final para uma década quase perfeita. O Bahia conquistou nove dos dez títulos estaduais possíveis nos anos 1970, deixando escapar apenas a taça de 1972. Depois disso, o clube emplacou a maior sequência de títulos de sua história, o heptacampeonato, entre 1973 e 1979.

O Baianão de 1979 foi disputado por 11 equipes. Na primeira fase, todas se enfrentaram em turno único. Os cinco melhores avançaram ao pentagonal seguinte, realizado em dois turnos. O líder passou para a decisão com dois pontos extras. O vice teria direito a um ponto de bônus em caso de vaga à final pela segunda fase ou pela campanha geral. A segunda etapa do torneio aconteceu de maneira igual a primeira: turno único e pentagonal.

A campanha do Tricolor de Aço teve início no empate por 1 a 1 com a ABB de Salvador. O primeiro triunfo veio na partida seguinte, por 2 a 0 sobre o Redenção. Nos outros oito jogos, o time conseguiu mais três triunfos, três empates e duas derrotas. Com 12 pontos, a classificação ao pentagonal aconteceu no limite, na quinta colocação. Na sequência, o Bahia disputou mais oito partidas, ganhando três e empatando cinco. A equipe somou 11 pontos, encerrando a primeira fase na vice-liderança, um ponto atrás do Vitória.

Na segunda fase, o Bahia começou fazendo 2 a 0 na ABB. Nas demais dez partidas triunfou quatro, empatou três e perdeu duas. Os resultados o colocaram em terceiro lugar, com 13 pontos. No pentagonal, o Tricolor repetiu a campanha da etapa anterior, com três triunfos e cinco empate em oito jogos. De novo com 11 pontos, o time desta vez ficou empatado com o Vitória. Mas o rival ganhou uma partida a mais e o Bahia tornou a ser segundo colocado.

Dono da melhor campanha geral, fora o Vitória, o Tricolor de Aço chegou na decisão em desvantagem. Os rubro-negros tinham quatro pontos de bonificação contra dois do Bahia. Porém, havia um hepta a ser sonhado e uma taça a ser defendida em campo. Todos os Bavis aconteceram na Fonte Nova. No primeiro, os tricolores triunfaram por 2 a 1 já desfizeram a vantagem rival. Na segunda partida, tudo ficou no 0 a 0. A definição ficou para o terceiro jogo, e o Bahia levou seu 30º título estadual para casa no triunfo por 1 a 0, gol de Fito.

A campanha do Bahia:
39 jogos | 17 triunfos | 18 empates | 4 derrotas | 47 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Hipólito Pereira/Placar

Bahia Campeão Baiano 1978

Quem é capaz de parar o Bahia? Na década de 1970, quase ninguém. Em 1978, o clube chegou ao oitavo título naquele período, a 29ª taça ao todo e o hexacampeonato na sequência que começou a estabelecer em 1973. Melhor ainda: foi uma conquista sem derrotas.

O Campeonato Baiano de 1978 foi relativamente rápido, devido ao calendário apertado do segundo semestre. Foram nove participantes na disputa de duas fases iguais: os times se enfrentaram em turno único e os quatro melhores passaram para o quadrangular final. O vencedor de cada fase se classificou para a decisão, junto com a equipe de melhor campanha na soma das etapas. Todos os apêndices de pontuação adotados em 1977 foram abandonados no ano seguinte.

O Tricolor de Aço começou a trajetória do título com triunfo por 3 a 1 sobre a ABB de Salvador. Depois, o time oscilou atuações boas e medianas, ganhando mais duas vezes e empatando cinco jogos nos sete restantes. Com 11 pontos, o Bahia foi ao quadrangular na quarta colocação. Nesse momento, a equipe cresceu e conseguiu a vaga na final ao empatar por 1 a 1 com o Itabuna e triunfar por 3 a 0 sobre o Fluminense de Feira e por 1 a 0 sobre o Leônico, somando cinco pontos.

Na segunda fase, o Bahia manteve o ritmo. Na estreia, goleou o Redenção por 6 a 0. Na terceira rodada, aplicou 8 a 0 na ABB. Nas outras partidas, obteve dois triunfos e quatro empates, que deixaram a equipe em segundo lugar, com 12 pontos, em empate tríplice com Atlético Alagoinhas e Vitória. No quadrangular, o tricolor começou com empate por 2 a 2 com o Leônico. Na segunda rodada, bateu o Atlético por 2 a 0. Sobrou o Bavi na última rodada, e o Bahia garantiu uma vantagem extra na final ao ganhar o clássico por 1 a 0.

A decisão estadual reuniu dois times: Bahia e Leônico, que foi o dono da melhor campanha na soma das fases, exceto o próprio Tricolor de Aço. A vantagem que o Bahia conseguiu das fases anteriores foi a de garantir o título caso triunfasse no primeiro jogo da final, na Fonte Nova. Mas o surpreendente adversário arrancou o empate por 2 a 2 e forçou a realização da segunda partida. O novo confronto também aconteceu no principal estádio baiano, e desta vez os tricolores confirmaram o hexa de maneira invicta ao ganharem por 2 a 1.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 12 triunfos | 12 empates | 0 derrotas | 48 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Antônio Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 2025

O Bahia volta a conquistar o título baiano em 2025. No mesmo ano em que clube retornou à disputa da Libertadores, o clube chegou ao número de 51 taças estaduais, aumentando ainda mais sua frente no ranking histórico.

O Baianão de 2025 teve dez participantes, que jogaram em turno único na primeira fase. Em nove partidas, o Tricolor de Aço conseguiu cinco triunfos, três empates e uma derrota. Foram somados 18 pontos na campanha, que valeu a terceira colocação. Na semifinal, o Bahia tirou o Jacuipense depois de perder a ida na Fonte Nova por 2 a 1 e ganhar a volta fora por 5 a 0.

Na final, o Bahia encarou o Vitória, que havia eliminado o Atlético de Alagoinhas. A partida de ida foi disputada na Fonte Nova e terminou com triunfo tricolor por 2 a 0. O jogo de volta foi realizado no Barradão, onde o título foi confirmado com empate por 1 a 1.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 7 triunfos | 4 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Rafael Rodrigues/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1977

O Tricolor de Aço continuou a empilhar títulos baianos em 1977. Na oportunidade, o Bahia conquistou o pentacampeonato estadual, equivalente à 28ª taça do clube.

O campeonato contou com 12 equipes e dois grupos. Na primeira fase, elas se enfrentaram dentro das chaves e as cinco melhores avançaram ao pentagonal final, que deu uma vaga na decisão. Na segunda fase, foi a vez de os times de um grupo enfrentar os do outro, com os cinco melhores novamente indo a um pentagonal de definição. A terceira fase repetiu a dinâmica da primeira etapa, enquanto a quarta fase repetiu a segunda. A novidade em 1977 foi que as vitórias a partir de três gols de diferença nas fases de grupos valeram três pontos, enquanto que as partidas empatadas nos dois primeiros pentagonais foram definidas nos pênaltis, em que o ganhador ficava com dois pontos e perdedor não ficava com nenhum.

No grupo A, o Bahia estreou com goleada por 4 a 1 sobre o Redenção. Depois, ganhou mais dois jogos, empato um e perdeu outro, ficando em segundo lugar com oito pontos. No pentagonal, o time triunfou mais três vezes e perdeu uma partida, somando seis pontos e logo conquistando uma vaga na decisão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço iniciou aplicando 8 a 0 no Humaitá. Na sequência, conseguiu mais quatro triunfos e um empate, que deixaram a equipe na liderança com 13 pontos. No pentagonal, foram mais três triunfos e um empate. Esta igualdade foi no clássico com o Vitória, que terminou sem gols e foi para uma interminável disputa de pênaltis, que ficou em 16 a 15 para o Bahia. Os resultados deixaram o time líder com oito pontos, e isso o deu um segundo ponto extra na fase final.

O Bahia deu início à terceira fase goleando mais uma vez o Redenção, por 6 a 0. Na outras quatro partidas, ganhou duas e empatou duas, que fizeram o time líder de chave com nove pontos. No pentagonal, mais três triunfos e um empate deixaram o tricolor com sete pontos e outra vez em primeiro, com três pontos de bônus na final.

O penta baiano virou questão de tempo na quarta fase. O Bahia estreou fazendo 5 a 0 no Jequié, triunfou mais três vezes, empatou dois jogos e ficou líder do grupo A com 13 pontos. No pentagonal, dois triunfos e dois empates valeram a conquista antecipada, com as quatro fases vencidas e seis pontos. A partida do título aconteceu na última rodada, no empate sem gols com o Vitória na Fonte Nova.

A campanha do Bahia:
38 jogos | 26 triunfos | 10 empates | 2 derrotas | 71 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Antônio Andrade/Placar

Bahia Campeão Baiano 1976

A saga do Bahia rumo ao hepta estadual teve continuidade em 1976, com a conquista do tetra. Foi a terceira vez que o clube conseguiu quatro títulos consecutivos, repetindo os feitos de 1948 e 1961.

O Baianão de 1976 teve 12 times e foi disputado em quatro fases. Em todas elas, os participantes foram divididos em dois grupos. Na primeira e terceira fases, se enfrentaram dentro das próprias chaves. Na segunda e na quarta, uma chave enfrentou a outra. Ao final de cada etapa, os dois melhores colocados de cada grupo avançaram para um quadrangular que apontou um finalista e deu um ponto extra.

O Bahia ficou no grupo A, ao lado de Fluminense de Feira, Ypiranga, Jequié, Leônico e Redenção. Na estreia da primeira fase, o Tricolor de Aço goleou o Redenção por 6 a 0. Na partida seguinte, fez 9 a 0 no Leônico. Nos outros três jogos, conseguiu mais três triunfos e terminou na liderança com dez pontos. No quadrangular, o time ganhou de Jequié e Atlético Alagoinhas, mas perdeu para o Vitória por 1 a 0 e ficou em segundo lugar com quatro pontos, dois atrás do rival.

Na segunda fase, o Bahia começou triunfando sobre o Humaitá por 4 a 0. Depois, ganhou mais três jogos e empatou dois, voltando a ser líder do grupo A com dez pontos. Porém, no quadrangular, a equipe empatou sem gols com o Leônico, ganhou por 3 a 0 do Atlético e perdeu novamente por 1 a 0 para o Vitória, fechando mais uma vez em segundo lugar, com três pontos, três atrás do rubro-negro.

A chave começa a virar na terceira fase. O Bahia faz 2 a 0 no Leônico e ganha as outras quatro partidas do grupo, sendo líder novamente com dez pontos. No quadrangular, o Tricolor de Aço triunfa sobre Fluminense, Atlético e Vitória, somando seis pontos e conquistando a vaga na decisão.

Mas era preciso igualar os pontos extras do rival. Na quarta fase, o Bahia derrota o Humaitá por 2 a 0, ganha mais três jogos, empata um e perde um, sendo líder da chave com nove pontos. No quadrangular, o time bate Ypiranga, Atlético e Vitória para fazer seis pontos e conseguir a segunda bonificação.

Por fim, Bahia e Vitória chegar para a final com dois pontos extras para cada lado, ou seja, ninguém teve vantagem de fato. Em dois Bavis na Fonte Nova, o Tricolor de Aço chegou ao título com triunfos por 2 a 1 na ida e por 1 a 0 na volta.

A campanha do Bahia:
36 jogos | 29 triunfos | 4 empates | 3 derrotas | 94 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Baiano Feminino 2024

Ninguém pode com as Mulheres de Aço na Bahia. Em 2024, a equipe conquistou o título do Baianão Feminino pela oitava vez, chegando a um pentacampeonato histórico durante uma das melhores temporadas do Bahia, em que o clube também foi vencedor do Brasileirão Série A2, voltando para a Série A1 em 2025, e vice da Ladies Cup. O time venceu todos os jogos e marcou 119 gols na campanha.

O estadual foi disputado por dez times, divididos em dois grupos na primeira fase, sucedida por semifinal e final. O Bahia ficou no grupo B e fez 100% de aproveitamento com oito triunfos em oito partidas. Logo na estreia, o tricolor aplicou 12 a 0 no Barcelona de Ilhéus. Depois, fez mais de dez gols em quase todos jogos, como os 19 a 1 e os 16 a 0 sobre o Jacuipense e os 20 a 0 na outra partida contra o Barcelona. As Mulheres de Aço lideraram a chave com 24 pontos.

Na semifinal, o Bahia passou pelo FSA com mais duas goleadas: 8 a 0 em Feira de Santana e 12 a 0 em Salvador. A final foi contra o Vitória, que também tinha uma campanha 100% até ali. Mas as Mulheres de Aço mostraram mais qualidade que as rivais e ganharam os dois Ba-Vis da decisão: por 1 a 0 em Simões Filho (mando do Vitória) e por 4 a 0 em Pituaçu, em Salvador.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 12 triunfos | 0 empates | 0 derrotas | 119 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1975

Em 1975, o Bahia chegou ao tricampeonato baiano invicto e ao 26º título estadual em sua história. O título consolidou a hegemonia e demostrou a consistência do clube durante a década de 1970, consolidando-se como a principal potência do futebol baiano na época.

O Campeonato Baiano daquele ano teve a participação de dez times. Na primeira fase, todos se enfrentaram uma vez, com os quatro primeiros passando ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. A segunda fase foi idêntica a anterior, com as equipes jogando mais uma vez entre si e os quatro melhores disputando a segunda vaga na decisão. Caso o mesmo time levasse as duas fases do torneio, a melhor campanha no geral pegaria o lugar que sobrou na final. Foi o que aconteceu, mas nada que fosse capaz de parar o ímpeto do Bahia.

O Tricolor de Aço começou a campanha ganhando por 1 a 0 do Itabuna fora de casa. Nos nove jogos seguintes, a equipe engatou mais quatro triunfos e quatro empates. Com 14 pontos na tabela, o Bahia liderou a etapa e foi ao quadrangular que definiu um lugar na final. Nas três partidas que disputou, bateu o Botafogo de Salvador por 1 a 0, empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e empatou sem gols com o Vitória. Os quatro pontos foram suficientes para a equipe faturar a primeira fase, com um a mais que seu maior rival.

A segunda fase teve a tabela espelhada. Na estreia, o Bahia fez 2 a 1 no Itabuna na Fonte Nova. Depois, repetiu o roteiro da etapa anterior com mais quatro triunfos e quatro empates nas oito partidas seguintes. Novamente com 14 pontos, o time foi líder e avançou, ao lado dos mesmos adversários. No quadrangular, o Tricolor empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas, goleou por 4 a 0 o Botafogo e empatou por 1 a 1 com o Vitória. Outra vez com quatro pontos, o Bahia superou o maior rival no saldo de gols e acumulou a segunda vaga na decisão.

De tal forma, o melhor índice técnico contando as duas fases se classificou à final, e este clube foi o Vitória. O Bavi decisivo foi realizado na Fonte Nova, e a vantagem era toda do Bahia, que por ter ganhado as duas fases podia ser campeão até mesmo com empate. Foi exatamente o que ocorreu, pois os dois times não saíram do 0 a 0. Assim, mais uma taça foi para a galeria do Tricolor de Aço, que ampliou ainda mais sua frente de títulos.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 12 triunfos | 13 empates | 0 derrotas | 35 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Bahia

Todos os vice-campeões do Brasileirão (1937 - 1989)

Todos os 70 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos de 1989 para o começo, em 1937.

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Adolfo Gerchmann/Placar

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Internacional

Foto Sérgio Berezovsky/Placar

Foto Ricardo Beliel/Placar

Foto Juha Tamminen

Foto Ignácio Ferreira/Placar

Foto Arquivo/Grêmio

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto J.B. Scalco/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto Arquivo/Corinthians

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/São Paulo

Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Cruzeiro

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Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Internacional

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Foto Arquivo/Santos

Foto Arquivo/Vasco

Foto Arquivo/Flamengo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Botafogo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Santos

Foto Arquivo/Fluminense

Bahia Campeão Baiano 1974

Não bastou apenas reconquistar o título estadual em 1973, o Bahia queria ainda mais. Em 1974, o time chegou ao bicampeonato de uma sequência ao longo da década que iria até o hepta. Porém, muitas informações sobre o Campeonato Baiano de 1974 estão perdidas e ainda não foram resgatadas.

O que se sabe é que o torneio teve nove equipes. O regulamento é desconhecido, mas pode ser interpretado de acordo com as campanhas do campeão Bahia e do vice Vitória: um primeiro turno com oito jogos para cada time, seguido por um quadrangular de três rodadas; um segundo turno com mais oito jogos e outro quadrangular; um triangular com os vencedores dos turnos e a melhor campanha geral; e a decisão. O que pode corroborar com esta interpretação é a fórmula da edição de 1975, que se assemelha muito com esta descrição.  

O Bahia iniciou a competição com triunfo por 2 a 1 sobre o Jequié. Depois, fez 2 a 1 no Itabuna, ficou no 0 a 0 com o Ypiranga, fez 2 a 0 no Vitória, ficou no 1 a 1 com o Botafogo de Salvador, levou 1 a 0 do Fluminense de Feira, ficou no 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e fez 2 a 1 no Galícia. São quatro triunfos, três empates e uma derrota. No quadrangular, o Tricolor de Aço fez quatro pontos no empate sem gols com o Fluminense, no triunfo por 1 a 0 sobre o Galícia e no empate por 1 a 1 com o Vitória. Segundo a Revista Placar de 13 de dezembro de 1974, o Fluminense foi o vencedor do primeiro turno.

O segundo turno inicia no triunfo por 3 a 1 sobre o Atlético. E continua no empate sem 1 a 1 com o Ypiranga, no triunfo por 2 a 0 sobre o Jequié, no empates por 2 a 2 com o Vitória e por 1 a 1 com o Fluminense, e nos triunfos por 2 a 0 sobre o Galícia, por 4 a 1 sobre o Itabuna e por 2 a 1 sobre o Botafogo. Foram cinco triunfos e três empates. No quadrangular, o Bahia teve empates por 2 a 2 com o Fluminense e por 0 a 0 com o Vitória, e triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético. Estes resultados deixam os tricolores com quatro pontos ante cinco dos rubro-negros, que ganharam do Atlético e do Fluminense.

Se a interpretação do regulamento estiver correta, a fase seguinte foi disputada em triangular por Fluminense, campeão do turno, Vitória, campeão do returno, e Bahia, melhor campanha geral. Os resultados aqui foram: Bahia 2x1 Fluminense, Vitória 3x0 Fluminense e Bahia 0x0 Vitória. Por fim, com três pontos cada, tricolores e rubro-negros encerraram o campeonato em partida na Fonte Nova. Esta terminou 1 a 0 para o Bahia, que levou o 25º título estadual.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 13 triunfos | 11 empates | 1 derrota | 36 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto José Martins/Placar

Bahia Campeão Baiano 1973

O Bahia abriu uma sequência de título estaduais em 1970 e 1971 e parecia que ia dominar o Campeonato Baiano. Em 1972, porém, o rival Vitória acabou temporariamente com os planos tricolores. Só temporariamente, pois a partir de 1973 o time voltou a conquistar o título e deu início a maior hegemonia de sua história, o heptacampeonato, que foi até 1979.

Mais uma vez, o Baianão teve um regulamento complicado, com 13 participantes. Na primeira fase, as equipes foram divididas em dois grupos e jogaram um turno cruzado. Os dois melhores de cada chave disputaram um quadrangular que apontou um classificado à final. Na segunda fase, não houve divisão de grupos e os quatro melhores foram a mais um quadrangular, que apontou outro finalista. Na terceira fase, os oito melhores da etapa anterior ficaram em duas chaves, com o líder de cada indo à decisão que deu a terceira uma vaga na final. Os vencedores de fase ganharam um ponto extra na decisão geral.

No grupo A, o Bahia ficou ao lado de Leônico, Itabuna, Botafogo de Salvador, Jequié e Fluminense de Feira e enfrentou o grupo B. Na estreia, ganhou do Ypiranga por 2 a 1 na Fonte Nova. Nos seis jogos seguintes, o Tricolor de Aço teve mais quatro triunfos e dois empates. Com 12 pontos, a equipe foi ao quadrangular como líder, mas acabou surpreendido pelo Atlético de Alagoinhas no fim das três rodadas. O Bahia teve um triunfo e dois empates, com quatro pontos, enquanto o adversário teve duas vitórias e um empate, com cinco pontos.

O jeito foi buscar a vaga na final pela segunda fase. Na estreia, o time tricolor fez 5 a 0 no Conquista em casa. Depois, manteve a grande campanha com mais sete triunfos, três empates e uma derrota. Com 19 pontos o Bahia avançou ao quadrangular com vice-líder, dois pontos atrás do Vitória. O lugar na final foi conquistado com triunfos nos três jogos que disputou, com seis pontos obtidos.

Na terceira fase, o Bahia encarou Botafogo, Itabuna e Fluminense. Em mais três partidas, triunfou duas e empatou uma, indo à decisão com cinco pontos. Por fim, o placar de 2 a 0 sobre o Galícia na Fonte Nova deu ao Tricolor de Aço mais um ponto extra na final geral.

A decisão estadual reuniu Bahia, com dois pontos, e Atlético de Alagoinhas, com um ponto. Assim, bastou aos tricolores ganhar a primeira partida, por 2 a 0 na Fonte Nova, para levar o 24º título estadual.

A campanha do Bahia:
30 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 60 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Raimundo de Jesus/Placar

Bahia Campeão Baiano 1971

A década de 1970 foi muito especial para o Bahia. O clube só perdeu um dos dez estaduais disputados no período, aumentando ainda mais o rol de títulos conquistados. Em 1971, o time conseguiu a 23ª taça e foi bicampeão.

Depois do fim confuso de 1970, a Federação Bahiana mudou levemente o regulamento para 1971. Com 13 participantes, o Baianão daquele ano continuou a ter dois turnos, não mais distintos e sim corridos. Ou seja, quem chegou com mais pontos ao final da última rodada ficou com o título estadual. Outra novidade para a edição foi a reabertura da Fonte Nova, após reforma.

A estreia do Tricolor de Aço no estadual foi com empate por 1 a 1 com o Ilhéus fora de casa. O primeiro triunfo aconteceu na primeira partida na Fonte Nova, na rodada seguinte, por 2 a 1 sobre o Ypiranga. Os demais resultados do time foram quase sempre de poucos gols, exceto pela goleada por 6 a 1 sobre o Jequié, no oitavo jogo.

A disputa do Bahia pelo título teve dois adversários diretos, o Vitória e o Fluminense de Feira. Os três clubes alternaram a liderança do torneio entre si em vários momentos. Na virada do primeiro para o segundo turno, o tricolor era o líder com 18 pontos, seguidos pelos dois rivais com 17 cada. Foram sete triunfos, quatro empates e uma derrota nas primeiras 12 partidas.

A corrida foi cabeça a cabeça, com cada tropeço servindo de chance para o adversário pular à primeira colocação. No segundo turno, o Bahia engatou uma ótima sequência invicta, com sete triunfos e quatro empates até o fim da penúltima rodada. Com 36 pontos, o Tricolor de Aço chegava para a última rodada como líder, seguido pelo Vitória com 35. O Fluminense já estava sem chances, com 33 pontos.

A última rodada teve reservado o clássico Bavi. Na Fonte Nova lotada, o Bahia jogava pelo empate enquanto o Vitória precisava ganhar a partida. O tricolor fez seu gol ainda no primeiro tempo e depois se retrancou. No segundo tempo, a torcida ficou ansiosa para comemorar o bicampeonato e invadiu o campo antes do apito final. O clássico só chegou ao fim minutos depois, mas com o triunfo por 1 a 0 e o o título do Bahia confirmados.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 15 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2024

A segunda divisão do futebol feminino brasileiro conheceu mais um campeão em 2024. O Bahia chega ao título do Brasileirão Série A2 pela primeira vez, sendo esta a primeira conquista nacional do Tricolor de Aço no âmbito das mulheres. E o melhor, melhorando o desempenho obtido na competição em 2022 e se recuperando do rebaixamento ocorrido na Série A1, em 2023.

O torneio manteve pela segunda temporada consecutiva o regulamento de 16 participantes divididos em dois grupos regionalizados de oito. O Bahia, juntamente com o conterrâneo Doce Mel ficou no grupo A, que compreendeu também times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na outra chave, ficaram as outras equipes do Nordeste, além da região Norte.

A estreia das Meninas de Aço foi com triunfo por 2 a 0 sobre o Minas Brasília, em Pituaçu. Nas quatro partidas seguintes, o Bahia encaminhou a classificação ao fazer 2 a 1 no Mixto fora, 4 a 0 no Doce Mel fora, 4 a 1 no Athletico-PR em casa e 3 a 0 no Juventude em casa. Garantida na primeira colocação do grupo A, o time empatou por 0 a 0 com o AD Taubaté no interior paulista e perdeu por 2 a 1 para o São José-SP em Salvador.

Nas quartas de final, o Bahia enfrentou o JC, do Amazonas. A primeira partida aconteceu no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, e o tricolor ganhou por 2 a 0. O segundo jogo foi realizado em Pituaçu, e a vaga na primeira divisão foi comemorada com empate sem gols. Na semifinal, contra o Sport, as Meninas de Aço triunfaram mais duas vezes, por 2 a 1 em Recife e por 2 a 0 em Salvador.

A final foi entre Bahia e 3B da Amazônia, que subiu ao eliminar o Mixto e na semi bateu o Juventude (que também subiu, ao lado do Sport). O jogo de ida foi disputado em Manaus, na Arena da Amazônia, e terminou empatou por 0 a 0. A partida de volta aconteceu em Salvador, em Pituaçu. Com gols de Vilma e Aryane (um gol olímpico), o tricolor ganhou por 2 a 1 e confirmou o título, que fechou com chave de ouro uma campanha forte e sem problemas.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 triunfos | 3 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1970

O Campeonato Baiano é um caso de estadual que é dominado por apenas dois clubes, mas que tem o maior vencedor a dezenas de taças de distância para o segundo colocado. No caso, o clube que leva em seu nome o do próprio estado, o Bahia. Fundado em 1931, o Tricolor de Aço ascendeu ao posto de maior campeão já na década de 1940. Em 1970, o clube chegou na 22ª conquista.

O Baianão daquele ano tinha tudo para ser tranquilo, mas o final foi confuso. O regulamento reuniu 16 times em grupo único e dois turnos, com o ganhador de cada turno classificado à decisão. O Bahia estava sem ganhar desde 1967, vendo as taças de 1968 e 1969 irem para Galícia e Fluminense de Feira, respectivamente. Junto com o Vitória, eles eram de início os maiores obstáculos do Tricolor.

O Bahia iniciou o primeiro turno com triunfos por 1 a 0 sobre o Feira e por 3 a 1 sobre o Ypiranga, no Campo da Graça, em Salvador. Nas 13 partidas restantes, o Tricolor teve mais sete triunfos, cinco empates e uma derrota, conquistando o primeiro lugar e vaga na final com 23 pontos, um a mais que o vice Jequié. A confirmação veio na última rodada, no empate por 1 a 1 com o Monte Líbano.

No segundo turno, o Bahia foi atrás do título em definitivo, mas em seu caminho cruzou o Itabuna. O clube do interior surpreendeu a todos e foi vencedor do segundo turno com 24 pontos. Com 10 triunfos, três empates e duas derrotas, o Tricolor somou 23 pontos e ficou em segundo. Contudo, o clube entrou na justiça pedindo os dois pontos da partida contra o próprio Itabuna, que ficou empatada por 1 a 1.

A história extracampo não deu em nada. Itabuna e Bahia já haviam feito suas 15 partidas e estavam na final estadual. Tanto que os clubes que ainda tinham jogos a fazer no returno pediram à Federação Bahiana o cancelamento dos mesmos. Contudo (de novo), outro problema apareceu, a disputa do Campeonato Brasileiro por parte do Bahia, que fez com que a decisão fosse adiada em três meses.

Assim, Bahia e Itabuna, que deveriam ter feito a final em setembro, só atuaram em dezembro, em melhor de três jogos no Campo da Graça. Vindo de atividade no Brasileiro, o Bahia faturou o título estadual com facilidade e dispensando a necessidade do terceiro jogo, com triunfos por 3 a 0 e por 6 a 0 em cima de um adversário que estava parado, com diretoria nova e elenco remontado às pressas.

A campanha do Bahia:
32 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 3 derrotas | 63 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Revista Manchete

Bahia Campeão Baiano Feminino 2023

Na Bahia, o Tricolor de Aço venceu mais uma vez o estadual feminino, chegando ao sétimo título na história. Depois da campanha ruim e o rebaixamento no Brasileirão Série A1, o Bahia se recuperou na temporada 2023 com o tetracampeonato invicto.

O Baianão teve oito participantes em turno único na primeira fase. Em sete jogos, as Mulheres de Aço ganharam todas, com 50 gols marcados, graças a goleadas como os 8 a 1 sobre o Atlético de Alagoinhas, os 9 a 0 sobre o Lusaca, os 8 a 0 sobre o Leônico e os 15 a 0 sobre o Redenção. Na semifinal, mais dois triunfos sobre o Lusaca, por 4 a 0 e por 9 a 0.

A final foi contra o Vitória, que superou o Astro na semi, em duas partidas em Salvador. A ida foi disputada no Barradão, e o Bahia triunfou por 2 a 1. A volta aconteceu no Pituaçu e ficou no empate por 0 a 0. O resultado frustrou a campanha 100% do tricolor, mas foi suficiente para mais um título.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 10 triunfos | 1 empate | 0 derrotas | 65 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia