Mostrando postagens com marcador Bahia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bahia. Mostrar todas as postagens

Bahia Campeão Baiano 1974

Não bastou apenas reconquistar o título estadual em 1973, o Bahia queria ainda mais. Em 1974, o time chegou ao bicampeonato de uma sequência ao longo da década que iria até o hepta. Porém, muitas informações sobre o Campeonato Baiano de 1974 estão perdidas e ainda não foram resgatadas.

O que se sabe é que o torneio teve nove equipes. O regulamento é desconhecido, mas pode ser interpretado de acordo com as campanhas do campeão Bahia e do vice Vitória: um primeiro turno com oito jogos para cada time, seguido por um quadrangular de três rodadas; um segundo turno com mais oito jogos e outro quadrangular; um triangular com os vencedores dos turnos e a melhor campanha geral; e a decisão. O que pode corroborar com esta interpretação é a fórmula da edição de 1975, que se assemelha muito com esta descrição.  

O Bahia iniciou a competição com triunfo por 2 a 1 sobre o Jequié. Depois, fez 2 a 1 no Itabuna, ficou no 0 a 0 com o Ypiranga, fez 2 a 0 no Vitória, ficou no 1 a 1 com o Botafogo de Salvador, levou 1 a 0 do Fluminense de Feira, ficou no 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e fez 2 a 1 no Galícia. São quatro triunfos, três empates e uma derrota. No quadrangular, o Tricolor de Aço fez quatro pontos no empate sem gols com o Fluminense, no triunfo por 1 a 0 sobre o Galícia e no empate por 1 a 1 com o Vitória. Segundo a Revista Placar de 13 de dezembro de 1974, o Fluminense foi o vencedor do primeiro turno.

O segundo turno inicia no triunfo por 3 a 1 sobre o Atlético. E continua no empate sem 1 a 1 com o Ypiranga, no triunfo por 2 a 0 sobre o Jequié, no empates por 2 a 2 com o Vitória e por 1 a 1 com o Fluminense, e nos triunfos por 2 a 0 sobre o Galícia, por 4 a 1 sobre o Itabuna e por 2 a 1 sobre o Botafogo. Foram cinco triunfos e três empates. No quadrangular, o Bahia teve empates por 2 a 2 com o Fluminense e por 0 a 0 com o Vitória, e triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético. Estes resultados deixam os tricolores com quatro pontos ante cinco dos rubro-negros, que ganharam do Atlético e do Fluminense.

Se a interpretação do regulamento estiver correta, a fase seguinte foi disputada em triangular por Fluminense, campeão do turno, Vitória, campeão do returno, e Bahia, melhor campanha geral. Os resultados aqui foram: Bahia 2x1 Fluminense, Vitória 3x0 Fluminense e Bahia 0x0 Vitória. Por fim, com três pontos cada, tricolores e rubro-negros encerraram o campeonato em partida na Fonte Nova. Esta terminou 1 a 0 para o Bahia, que levou o 25º título estadual.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 13 triunfos | 11 empates | 1 derrota | 36 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto José Martins/Placar

Bahia Campeão Baiano 1973

O Bahia abriu uma sequência de título estaduais em 1970 e 1971 e parecia que ia dominar o Campeonato Baiano. Em 1972, porém, o rival Vitória acabou temporariamente com os planos tricolores. Só temporariamente, pois a partir de 1973 o time voltou a conquistar o título e deu início a maior hegemonia de sua história, o heptacampeonato, que foi até 1979.

Mais uma vez, o Baianão teve um regulamento complicado, com 13 participantes. Na primeira fase, as equipes foram divididas em dois grupos e jogaram um turno cruzado. Os dois melhores de cada chave disputaram um quadrangular que apontou um classificado à final. Na segunda fase, não houve divisão de grupos e os quatro melhores foram a mais um quadrangular, que apontou outro finalista. Na terceira fase, os oito melhores da etapa anterior ficaram em duas chaves, com o líder de cada indo à decisão que deu a terceira uma vaga na final. Os vencedores de fase ganharam um ponto extra na decisão geral.

No grupo A, o Bahia ficou ao lado de Leônico, Itabuna, Botafogo de Salvador, Jequié e Fluminense de Feira e enfrentou o grupo B. Na estreia, ganhou do Ypiranga por 2 a 1 na Fonte Nova. Nos seis jogos seguintes, o Tricolor de Aço teve mais quatro triunfos e dois empates. Com 12 pontos, a equipe foi ao quadrangular como líder, mas acabou surpreendido pelo Atlético de Alagoinhas no fim das três rodadas. O Bahia teve um triunfo e dois empates, com quatro pontos, enquanto o adversário teve duas vitórias e um empate, com cinco pontos.

O jeito foi buscar a vaga na final pela segunda fase. Na estreia, o time tricolor fez 5 a 0 no Conquista em casa. Depois, manteve a grande campanha com mais sete triunfos, três empates e uma derrota. Com 19 pontos o Bahia avançou ao quadrangular com vice-líder, dois pontos atrás do Vitória. O lugar na final foi conquistado com triunfos nos três jogos que disputou, com seis pontos obtidos.

Na terceira fase, o Bahia encarou Botafogo, Itabuna e Fluminense. Em mais três partidas, triunfou duas e empatou uma, indo à decisão com cinco pontos. Por fim, o placar de 2 a 0 sobre o Galícia na Fonte Nova deu ao Tricolor de Aço mais um ponto extra na final geral.

A decisão estadual reuniu Bahia, com dois pontos, e Atlético de Alagoinhas, com um ponto. Assim, bastou aos tricolores ganhar a primeira partida, por 2 a 0 na Fonte Nova, para levar o 24º título estadual.

A campanha do Bahia:
30 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 60 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Raimundo de Jesus/Placar

Bahia Campeão Baiano 1971

A década de 1970 foi muito especial para o Bahia. O clube só perdeu um dos dez estaduais disputados no período, aumentando ainda mais o rol de títulos conquistados. Em 1971, o time conseguiu a 23ª taça e foi bicampeão.

Depois do fim confuso de 1970, a Federação Bahiana mudou levemente o regulamento para 1971. Com 13 participantes, o Baianão daquele ano continuou a ter dois turnos, não mais distintos e sim corridos. Ou seja, quem chegou com mais pontos ao final da última rodada ficou com o título estadual. Outra novidade para a edição foi a reabertura da Fonte Nova, após reforma.

A estreia do Tricolor de Aço no estadual foi com empate por 1 a 1 com o Ilhéus fora de casa. O primeiro triunfo aconteceu na primeira partida na Fonte Nova, na rodada seguinte, por 2 a 1 sobre o Ypiranga. Os demais resultados do time foram quase sempre de poucos gols, exceto pela goleada por 6 a 1 sobre o Jequié, no oitavo jogo.

A disputa do Bahia pelo título teve dois adversários diretos, o Vitória e o Fluminense de Feira. Os três clubes alternaram a liderança do torneio entre si em vários momentos. Na virada do primeiro para o segundo turno, o tricolor era o líder com 18 pontos, seguidos pelos dois rivais com 17 cada. Foram sete triunfos, quatro empates e uma derrota nas primeiras 12 partidas.

A corrida foi cabeça a cabeça, com cada tropeço servindo de chance para o adversário pular à primeira colocação. No segundo turno, o Bahia engatou uma ótima sequência invicta, com sete triunfos e quatro empates até o fim da penúltima rodada. Com 36 pontos, o Tricolor de Aço chegava para a última rodada como líder, seguido pelo Vitória com 35. O Fluminense já estava sem chances, com 33 pontos.

A última rodada teve reservado o clássico Bavi. Na Fonte Nova lotada, o Bahia jogava pelo empate enquanto o Vitória precisava ganhar a partida. O tricolor fez seu gol ainda no primeiro tempo e depois se retrancou. No segundo tempo, a torcida ficou ansiosa para comemorar o bicampeonato e invadiu o campo antes do apito final. O clássico só chegou ao fim minutos depois, mas com o triunfo por 1 a 0 e o o título do Bahia confirmados.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 15 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2024

A segunda divisão do futebol feminino brasileiro conheceu mais um campeão em 2024. O Bahia chega ao título do Brasileirão Série A2 pela primeira vez, sendo esta a primeira conquista nacional do Tricolor de Aço no âmbito das mulheres. E o melhor, melhorando o desempenho obtido na competição em 2022 e se recuperando do rebaixamento ocorrido na Série A1, em 2023.

O torneio manteve pela segunda temporada consecutiva o regulamento de 16 participantes divididos em dois grupos regionalizados de oito. O Bahia, juntamente com o conterrâneo Doce Mel ficou no grupo A, que compreendeu também times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na outra chave, ficaram as outras equipes do Nordeste, além da região Norte.

A estreia das Meninas de Aço foi com triunfo por 2 a 0 sobre o Minas Brasília, em Pituaçu. Nas quatro partidas seguintes, o Bahia encaminhou a classificação ao fazer 2 a 1 no Mixto fora, 4 a 0 no Doce Mel fora, 4 a 1 no Athletico-PR em casa e 3 a 0 no Juventude em casa. Garantid na primeira colocação do grupo A, o time empatou por 0 a 0 com o AD Taubaté no interior paulista e perdeu por 2 a 1 para o São José-SP em Salvador.

Nas quartas de final, o Bahia enfrentou o JC, do Amazonas. A primeira partida aconteceu no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, e o tricolor ganhou por 2 a 0. O segundo jogo foi realizado em Pituaçu, e a vaga na primeira divisão foi comemorada com empate sem gols. Na semifinal, contra o Sport, as Meninas de Aço triunfaram mais duas vezes, por 2 a 1 em Recife e por 2 a 0 em Salvador.

A final foi entre Bahia e 3B da Amazônia, que subiu ao eliminar o Mixto e na semi bateu o Juventude (que também subiu, ao lado do Sport). O jogo de ida foi disputado em Manaus, na Arena da Amazônia, e terminou empatou por 0 a 0. A partida de volta aconteceu em Salvador, em Pituaçu. Com gols de Vilma e Aryane (um gol olímpico), o tricolor ganhou por 2 a 1 e confirmou o título, que fechou com chave de ouro uma campanha forte e sem problemas.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 triunfos | 3 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1970

O Campeonato Baiano é um caso de estadual que é dominado por apenas dois clubes, mas que tem o maior vencedor a dezenas de taças de distância para o segundo colocado. No caso, o clube que leva em seu nome o do próprio estado, o Bahia. Fundado em 1931, o Tricolor de Aço ascendeu ao posto de maior campeão já na década de 1940. Em 1970, o clube chegou na 22ª conquista.

O Baianão daquele ano tinha tudo para ser tranquilo, mas o final foi confuso. O regulamento reuniu 16 times em grupo único e dois turnos, com o ganhador de cada turno classificado à decisão. O Bahia estava sem ganhar desde 1967, vendo as taças de 1968 e 1969 irem para Galícia e Fluminense de Feira, respectivamente. Junto com o Vitória, eles eram de início os maiores obstáculos do Tricolor.

O Bahia iniciou o primeiro turno com triunfos por 1 a 0 sobre o Feira e por 3 a 1 sobre o Ypiranga, no Campo da Graça, em Salvador. Nas 13 partidas restantes, o Tricolor teve mais sete triunfos, cinco empates e uma derrota, conquistando o primeiro lugar e vaga na final com 23 pontos, um a mais que o vice Jequié. A confirmação veio na última rodada, no empate por 1 a 1 com o Monte Líbano.

No segundo turno, o Bahia foi atrás do título em definitivo, mas em seu caminho cruzou o Itabuna. O clube do interior surpreendeu a todos e foi vencedor do segundo turno com 24 pontos. Com 10 triunfos, três empates e duas derrotas, o Tricolor somou 23 pontos e ficou em segundo. Contudo, o clube entrou na justiça pedindo os dois pontos da partida contra o próprio Itabuna, que ficou empatada por 1 a 1.

A história extracampo não deu em nada. Itabuna e Bahia já haviam feito suas 15 partidas e estavam na final estadual. Tanto que os clubes que ainda tinham jogos a fazer no returno pediram à Federação Bahiana o cancelamento dos mesmos. Contudo (de novo), outro problema apareceu, a disputa do Campeonato Brasileiro por parte do Bahia, que fez com que a decisão fosse adiada em três meses.

Assim, Bahia e Itabuna, que deveriam ter feito a final em setembro, só atuaram em dezembro, em melhor de três jogos no Campo da Graça. Vindo de atividade no Brasileiro, o Bahia faturou o título estadual com facilidade e dispensando a necessidade do terceiro jogo, com triunfos por 3 a 0 e por 6 a 0 em cima de um adversário que estava parado, com diretoria nova e elenco remontado às pressas.

A campanha do Bahia:
32 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 3 derrotas | 63 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Manchete Esportiva

Bahia Campeão Baiano Feminino 2023

Na Bahia, o Tricolor de Aço venceu mais uma vez o estadual feminino, chegando ao sétimo título na história. Depois da campanha ruim e o rebaixamento no Brasileirão Série A1, o Bahia se recuperou na temporada 2023 com o tetracampeonato invicto.

O Baianão teve oito participantes em turno único na primeira fase. Em sete jogos, as Mulheres de Aço ganharam todas, com 50 gols marcados, graças a goleadas como os 8 a 1 sobre o Atlético de Alagoinhas, os 9 a 0 sobre o Lusaca, os 8 a 0 sobre o Leônico e os 15 a 0 sobre o Redenção. Na semifinal, mais dois triunfos sobre o Lusaca, por 4 a 0 e por 9 a 0.

A final foi contra o Vitória, que superou o Astro na semi, em duas partidas em Salvador. A ida foi disputada no Barradão, e o Bahia triunfou por 2 a 1. A volta aconteceu em Pituaçu, que ficou no empate por 0 a 0. O resultado frustrou a campanha 100% do tricolor, mas foi suficiente para mais um título.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 10 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 65 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Todos os vice-campeões do Brasileirão (de 1989 para 1937)

Todos os 69 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos de 1989 para o começo, em 1937.

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Adolfo Gerchmann/Placar

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Internacional

Foto Sérgio Berezovsky/Placar

Foto Ricardo Beliel/Placar

Foto Juha Tamminen

Foto Ignácio Ferreira/Placar

Foto Arquivo/Grêmio

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto J.B. Scalco/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto Arquivo/Corinthians

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/São Paulo

Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Foto Manoel Motta/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/Internacional

Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Internacional

Foto Arquivo/Náutico

Foto Arquivo/Santos


Foto Arquivo/Vasco

Foto Arquivo/Flamengo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Botafogo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Santos

Foto Arquivo/Fluminense

Bahia Campeão Baiano 2023

Chegar a 50 títulos de uma mesma competição é uma marca que raros clubes de futebol possuem. No Brasil, o Bahia tornou-se apenas no segundo a conseguir tal façanha, com a reconquista do Campeonato Baiano em 2023. Depois de três anos, o Tricolor de Aço voltou à decisão e conseguiu mais uma taça com méritos.

O Baianão contou com a participação de dez times, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em nove jogos, o Bahia obteve sete triunfos e só duas derrotas, que o deixaram tranquilo na liderança, com 21 pontos, quatro a mais que o vice Jacuipense. De quebra, o tricolor viu seu rival Vitória ficar fora da semifinal pela quinta temporada seguida, apenas na sexta posição.

Na semifinal, o Bahia superou o Itabuna depois de perder a ida fora por 1 a 0, e ganhar a volta em casa por 4 a 1. A final foi contra o Jacuipense, que eliminou o Juazeirense na semi. O primeiro jogo foi na cidade de Riachão do Jacuípe, e terminou empatada por 1 a 1. A segunda partida aconteceu na Fonte Nova, em Salvador, e o tricolor triunfou por 3 a 0, com todos os gols marcados no segundo tempo.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 20 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Bahia Campeão Baiano Feminino 2022

A Bahia possui um dos estaduais mais antigos do Brasil. São 34 edições em 39 anos de existência, desde 1984. E em 2022, o Bahia, além de ter conquistado o retorno à Série A1 do Brasileirão, foi coroado campeão pela sexta vez na sua história. As Meninas de Aço emendaram três conquistas consecutivas desde a reativação do departamento de futebol feminino.

O Baianão 2022 foi simples, com oito times se enfrentando em turno único, semifinal e final. Em sete partidas, o Bahia obteve seis triunfos e um empate, ficando na primeira colocação da fase inicial com 19 pontos e 36 gols marcados. Na semifinal, fez um Ba-Vi com o Vitória no CT Evaristo de Macedo, ganhou por 5 a 2 e avançou à decisão.

A final foi contra o Doce Mel, da cidade de Jequié. A ida aconteceu no Waldomirão, e acabou empatada por 0 a 0. A volta foi disputada em Pituaçu, em Salvador, e as Meninas de Aço golearam por 4 a 0 para ficarem, invictas, com mais uma taça.

A campanha do Bahia:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 45 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano Feminino 2021

Não realizado em 2020, o Campeonato Baiano Feminino voltou a acontecer em 2021. Um torneio padrão, com seis clubes se enfrentando em turno único. Integrante da Série A1 do Brasileirão nesta temporada, o Bahia chegou ao quinto título estadual na história, sendo este o segundo seguido. Na primeira fase, o Tricolor de Aço ganhou quatro jogos, empatou um e somou 13 pontos, livrando um relação ao rival Vitória.

Na semifinal, o Bahia eliminou o Juventude Esportiva com triunfos por 1 a 0, fora, e por 2 a 0, em casa. Na final, as Meninas de Aço enfrentaram o Doce Mel, que despachou o Vitória. Na ida, em Jequié, o tricolor perdeu por 1 a 0. A volta foi em Pituaçu, em Salvador, e o Bahia reverteu a desvantagem e conquistou o torneio com goleada por 4 a 0. Os gols foram marcados por Gadu - três vezes - e Dan Nunes.

A campanha do Bahia:
9 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 25 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2021

Mantendo o mesmo regulamento pela terceira temporada seguida (um grupo enfrentando o outro e depois mata-mata), a Copa do Nordeste de 2021 reencontra um velho campeão. Pela quarta vez, o Bahia conquista o título, acabando com a sina de derrotas decisivas para o Ceará e recuperando a taça já erguida em 2001, 2002 e 2017.

Inteiramente disputada sem a presença de público nos estádios - pois a pandemia de Covid-19 ainda assola o Brasil e não há uma previsão mínima de quando as coisas irão voltar ao normal -, a competição regional começou com o Tricolor de Aço no grupo A da primeira fase. Sua estreia foi contra o Salgueiro fora de casa, triunfando por 3 a 2.

Na sequência, empatou por 1 a 1 com o Botafogo-PB em casa, perdeu por 1 a 0 o clássico contra o Vitória no Barradão, goleou por 4 a 0 sobre o Sport em Salvador, perdeu por 2 a 0 para o CSA em Maceió, triunfou por 5 a 0 sobre o Altos em Pituaçu, perdeu por 2 a 1 para o Fortaleza no Castelão e triunfou por 2 a 1 sobre o ABC em casa.

O Bahia encerrou a fase de grupos na segunda posição, com 13 pontos. Nas quartas de final, enfrentou o CRB em partida única em Salvador, ganhando por 4 a 0. Na semifinal, foi a vez de eliminar o Fortaleza ao empatar por 0 a 0 e ganhar por 4 a 2 nos pênaltis, atuando fora de casa. Do outro lado da chave, o Ceará passou por Sampaio Corrêa e Vitória.

Dessa forma, Ceará e Bahia decidiram a Copa do Nordeste pela terceira vez na história, a segunda consecutiva. Mas diferentemente das outras duas, o Tricolor conseguiria sua revanche. A ida foi em Pituaçu, terminando com derrota por 1 a 0 para os cearenses.

A volta foi no Castelão. O jogo foi dramático, com os baianos abrindo 2 a 0 no segundo tempo, mas sofrendo o 2 a 1 faltando seis minutos para o fim. Na disputa de penalidades, o Bahia chegou ao tetra ao triunfar por 4 a 3, com o goleiro Matheus Teixeira defendendo uma cobrança e o argentino Germán Conti convertendo a bola que decidiu o título.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 4 derrotas | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Thais Magalhães/CBF

Bahia Campeão Baiano 2020

Com 191.401 casos e 3.899 mortes por Covid-19 até 8 de agosto, a Bahia conheceu seu campeão estadual. O Bahia conquistou o incrível número de 49 títulos baianos na sua história de 89 anos.

Devido ao fato de o clube ter participado ao mesmo tempo da Copa do Nordeste, o time B foi o mais utilizado no Baianão, embora o time principal tenha atuado na volta da final. Na primeira fase, o Tricolor de Aço ficou na liderança entre dez times, com 18 pontos. De quebra, viu o rival Vitória ser eliminado em quinto lugar, com apenas 13.

O campeonato precisou ser paralisado na sétima rodada por causa da pandemia e só voltou depois de quatro meses, mas isso não tirou o Bahia do caminho do tricampeonato. Na semifinal contra o Jacuipense, a equipe tricolor triunfou na ida por 2 a 0 e empatou a volta por 2 a 2.

A final foi disputada contra o Atlético de Alagoinhas, em duas partidas no Pituaçu vazio. Na primeira, 0 a 0. Na segunda, o Bahia largou atrás no placar, mas buscou o 1 a 1 e levou a parada aos pênaltis. E com um longo 7 a 6, o time do técnico Roger Machado ficou com o título.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 6 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 17 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Daniel Duarte/AFP/Getty Images (26/02/2020: Nacional-PAR x Bahia)

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2017

Viramos para o ano de 2017. Pela terceira edição seguida, a Copa do Nordeste mantém seu formato. De todas as grandes força da região, somente uma ficou fora da disputa: o Ceará, quinto colocado no seu estadual. As demais que marcaram presença protagonizaram uma das mais acirradas edições dos últimos anos, e no fim, o título ficou com o Bahia. Com uma campanha impecável, aliás.

O Tricolor de Aço ficou no grupo B da primeira fase, no qual a dificuldade foi zero. Empatou sem gols na estreia contra o Fortaleza no Castelão, depois ganhou por 2 a 0 do Moto Club na Fonte Nova. Na virada do turno, outro 0 a 0 como visitante, desta vez contra o piauiense Altos. No returno, mais três triunfos: 3 a 0 sobre o Altos em Salvador, 4 a 0 sobre o Moto Club em São Luís e 2 a 0 sobre o Fortaleza em Salvador. Invicto e sem sofrer gols, o Bahia ficou na liderança da chave com 14 pontos. 

Não bastasse isso, o time também fez a melhor campanha geral da fase, o que lhe rendeu fazer a volta em casa todos os confrontos do mata-mata. Nas quartas de final, o adversário tricolor foi o Sergipe. No primeiro jogo em Aracaju, 4 a 2 a favor dos baianos. No segundo jogo na Fonte Nova, triunfo por 3 a 0 e classificação.

Na semifinal, aconteceu o clássico com o Vitória. O primeiro Bavi foi no Barradão, e o Bahia teve sua única derrota aqui, de virada por 2 a 1. Na volta na Fonte Nova, o Tricolor de Aço superou a pancadaria e reverteu o confronto fazendo 2 a 0. Enquanto a vaga na final já estava na mão, o Sport fazia o mesmo caminho do outro lado, eliminando o Santa Cruz e chegando para o encontro na fase derradeira.

Bahia e Sport chegam para uma decisão pesada, um clássico regional. A primeira partida foi disputada na Ilha do Retiro. Sob pressão dos recifenses, o Tricolor consegue um bom resultado, empate por 1 a 1, apesar de ter feito o gol primeiro. A segunda partida foi na Fonte Nova, e nada menor que o triunfo seria aceito. Tudo deu certo, e o Bahia ganhou por 1 a 0, gol de Edigar Junio marcado logo com 12 minutos do primeiro tempo. Depois de 15 anos, o Tricolor de Aço enfim voltava a conquistar a Copa do Nordeste, conseguindo o tricampeonato.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2002

Chegamos a 2002. Nesta temporada, os estaduais foram deixados em segundo plano, e os regionais foram a prioridade do futebol brasileiro no primeiro semestre. Não foi diferente com a Copa do Nordeste, que também atingiu o seu ápice neste ano.

Em nome do sucesso, o regulamento de 2001 foi mantido, com a diferença que a fase final seria em jogos de ida e volta. Com o bom elenco da temporada anterior, e o consequente bom Brasileirão realizado depois (8º lugar), o Bahia entrou mai uma vez como o maior favorito ao título.

O Tricolor de Aço fez uma boa campanha na primeira fase, apesar de abaixo da média em relação ao ano anterior. A estreia foi com empate sem gols com o América-RN na Fonte Nova. O primeiro triunfo foi na segunda rodada, também em casa: 3 a 1 sobre o Náutico. Na quarta partida, a primeira das quatro derrotas, por 2 a 1 para o Ceará fora de casa.

Enquanto o Bahia fazia seus pontos necessários para se manter na briga por vaga, seu rival disparava na liderança. Tanto que na nona rodada, o Vitória impôs uma derrota por 3 a 0 ao Tricolor. Foi o período mais complicado do time no campeonato, que também levou 1 a 0 do Fluminense em Feira de Santana. 

A recuperação começou no 11º jogo, ao golear o CSA por 4 a 1 na Fonte Nova, passou pelo suado triunfo de 4 a 3 sobre o Treze na Paraíba no jogo seguinte, e culminou na histórica goleada por 10 a 2 sobre o Confiança em casa, na última rodada. Este resultado ajudou o Bahia a se classificar na vice-liderança com 27 pontos e quatro gols de saldo a mais que o Náutico.

Ainda assim, foram oito ponto a menos que o líder Vitória. Mas no mata-mata a competição zerou. Na semifinal contra o time pernambucano, o Tricolor segurou empate por 0 a 0 nos Aflitos e vencer por 1 a 0 na Fonte Nova. Enquanto isto, o Vitória eliminou o Santa Cruz.

A final da Copa do Nordeste reservou dois Ba-Vis. O primeiro foi na Fonte Nova, onde o trio de ataque Nonato, Robson e Sérgio Alves comandou o triunfo por 3 a 1. Com a vantagem, o Bahia foi ao Barradão no segundo jogo. Sem se descontrolar, o time buscou duas vezes o empate no segundo tempo, sempre com o artilheiro Nonato. Com 2 a 2 no placar, o Bahia chegou ao bicampeonato.

A campanha do Bahia:
19 jogos | 10 vitórias | 5 empates | 4 derrotas | 42 gols marcados | 24 gols sofridos


Foto Edson Ruiz/Placar

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2001

A Copa do Nordeste passa por mudanças significativas para 2001. Neste ano, os principais clubes da região fundaram a Liga do Nordeste, e a organização da competição começou a ser feita em conjunto com a CBF. Assim, os 16 times deixaram de ser qualificados pelo estadual e entraram na disputa unicamente por estarem filiados à nova entidade.

O regulamento também mudou, os times não foram mais divididos em grupos. Em turno único, todos enfrentaram todos em busca de quatro lugares na semifinal. Logo, quem tivesse mais elenco teria vantagem sobre os outros. E isso o Bahia tinha, com jogadores como Emerson, Preto Casagrande, Luís Carlos Capixaba, Robson "Robgol" e Nonato.

Em busca do título inédito, o Tricolor de Aço deu mostras do seu poderio na estreia: 4 a 0 sobre o América-RN na Fonte Nova. A invencibilidade durou até a quinta rodada, quando levou 3 a 0 do Santa Cruz no Arruda. Mas derrotas foram raras para o Bahia, que sofreria outro revés na oitava partida, por 4 a 1 para o ABC em Natal. E só. Já no nono jogo, a goleada em casa por 4 a 1 sobre o Vitória apagou qualquer desconfiança.

Este triunfo, inclusive, deu início a uma sequência invicta de nove partidas. Sete delas na primeira fase, que encerrou com o resultado de 5 a 3 sobre o Confiança em Aracaju. Com 35 pontos, 11 triunfos, dois empates e duas derrotas, o Tricolor se classificou em segundo lugar. Na semifinal em jogo único, o adversário foi o Fortaleza. Na Fonte Nova, 2 a 1 sobre o time cearense e vaga garantida na final.

Na final, o oponente baiano foi o Sport, quarto colocado da fase anterior e que eliminou na semi o líder Náutico. Assim, a única partida da decisão seria em Salvador. Quase 66 mil torcedores compareceram na Fonte Nova. Com todo esse apoio, o Bahia não teve grandes problemas para ganhar a final. Até o intervalo, Preto Casagrande e Nonato já haviam marcado para o Tricolor. No segundo tempo, os pernambucanos chegaram a descontar, mas o artilheiro Nonato deu o golpe de misericórdia. Com o triunfo de 3 a 1, o Bahia enfim conquistou seu primeiro título na Copa do Nordeste.

A campanha do Bahia:
17 jogos | 13 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 38 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Edson Ruiz/Placar

Bahia Campeão Baiano 2019

O Bahia é campeão baiano pela 48ª vez. O Tricolor de Aço conseguiu mais um bicampeonato com uma campanha simples, mas consistente. Na primeira fase, o time foi terceiro colocado com quatro vitórias, três empates e duas derrotas.

Na semifinal, contra o Atlético de Alagoinhas, vitórias por 3 a 0 fora de casa e 2 a 0 em casa. A final foi contra o Bahia de Feira. Na ida em Feira de Santana, empate por 1 a 1. Na volta na Fonte Nova, 1 a 0 para o Bahia, gol de Gilberto.


Foto Felipe Oliveira/Bahia