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Bahia Campeão Baiano 2025

O Bahia volta a conquistar o título baiano em 2025. No mesmo ano em que clube retornou à disputa da Libertadores, o clube chegou ao número de 51 taças estaduais, aumentando ainda mais sua frente no ranking histórico.

O Baianão de 2025 teve dez participantes, que jogaram em turno único na primeira fase. Em nove partidas, o Tricolor de Aço conseguiu cinco triunfos, três empates e uma derrota. Foram somados 18 pontos na campanha, que valeu a terceira colocação. Na semifinal, o Bahia tirou o Jacuipense depois de perder a ida na Fonte Nova por 2 a 1 e ganhar a volta fora por 5 a 0.

Na final, o Bahia encarou o Vitória, que havia eliminado o Atlético de Alagoinhas. A partida de ida foi disputada na Fonte Nova e terminou com triunfo tricolor por 2 a 0. O jogo de volta foi realizado no Barradão, onde o título foi confirmado com empate por 1 a 1.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 7 triunfos | 4 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Rafael Rodrigues/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1977

O Tricolor de Aço continuou a empilhar títulos baianos em 1977. Na oportunidade, o Bahia conquistou o pentacampeonato estadual, equivalente à 28ª taça do clube.

O campeonato contou com 12 equipes e dois grupos. Na primeira fase, elas se enfrentaram dentro das chaves e as cinco melhores avançaram ao pentagonal final, que deu uma vaga na decisão. Na segunda fase, foi a vez de os times de um grupo enfrentar os do outro, com os cinco melhores novamente indo a um pentagonal de definição. A terceira fase repetiu a dinâmica da primeira etapa, enquanto a quarta fase repetiu a segunda. A novidade em 1977 foi que as vitórias a partir de três gols de diferença nas fases de grupos valeram três pontos, enquanto que as partidas empatadas nos dois primeiros pentagonais foram definidas nos pênaltis, em que o ganhador ficava com dois pontos e perdedor não ficava com nenhum.

No grupo A, o Bahia estreou com goleada por 4 a 1 sobre o Redenção. Depois, ganhou mais dois jogos, empato um e perdeu outro, ficando em segundo lugar com oito pontos. No pentagonal, o time triunfou mais três vezes e perdeu uma partida, somando seis pontos e logo conquistando uma vaga na decisão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço iniciou aplicando 8 a 0 no Humaitá. Na sequência, conseguiu mais quatro triunfos e um empate, que deixaram a equipe na liderança com 13 pontos. No pentagonal, foram mais três triunfos e um empate. Esta igualdade foi no clássico com o Vitória, que terminou sem gols e foi para uma interminável disputa de pênaltis, que ficou em 16 a 15 para o Bahia. Os resultados deixaram o time líder com oito pontos, e isso o deu um segundo ponto extra na fase final.

O Bahia deu início à terceira fase goleando mais uma vez o Redenção, por 6 a 0. Na outras quatro partidas, ganhou duas e empatou duas, que fizeram o time líder de chave com nove pontos. No pentagonal, mais três triunfos e um empate deixaram o tricolor com sete pontos e outra vez em primeiro, com três pontos de bônus na final.

O penta baiano virou questão de tempo na quarta fase. O Bahia estreou fazendo 5 a 0 no Jequié, triunfou mais três vezes, empatou dois jogos e ficou líder do grupo A com 13 pontos. No pentagonal, dois triunfos e dois empates valeram a conquista antecipada, com as quatro fases vencidas e seis pontos. A partida do título aconteceu na última rodada, no empate sem gols com o Vitória na Fonte Nova.

A campanha do Bahia:
38 jogos | 26 triunfos | 10 empates | 2 derrotas | 71 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Baiano 1976

A saga do Bahia rumo ao hepta estadual teve continuidade em 1976, com a conquista do tetra. Foi a terceira vez que o clube conseguiu quatro títulos consecutivos, repetindo os feitos de 1948 e 1961.

O Baianão de 1976 teve 12 times e foi disputado em quatro fases. Em todas elas, os participantes foram divididos em dois grupos. Na primeira e terceira fases, se enfrentaram dentro das próprias chaves. Na segunda e na quarta, uma chave enfrentou a outra. Ao final de cada etapa, os dois melhores colocados de cada grupo avançaram para um quadrangular que apontou um finalista e deu um ponto extra.

O Bahia ficou no grupo A, ao lado de Fluminense de Feira, Ypiranga, Jequié, Leônico e Redenção. Na estreia da primeira fase, o Tricolor de Aço goleou o Redenção por 6 a 0. Na partida seguinte, fez 9 a 0 no Leônico. Nos outros três jogos, conseguiu mais três triunfos e terminou na liderança com dez pontos. No quadrangular, o time ganhou de Jequié e Atlético Alagoinhas, mas perdeu para o Vitória por 1 a 0 e ficou em segundo lugar com quatro pontos, dois atrás do rival.

Na segunda fase, o Bahia começou triunfando sobre o Humaitá por 4 a 0. Depois, ganhou mais três jogos e empatou dois, voltando a ser líder do grupo A com dez pontos. Porém, no quadrangular, a equipe empatou sem gols com o Leônico, ganhou por 3 a 0 do Atlético e perdeu novamente por 1 a 0 para o Vitória, fechando mais uma vez em segundo lugar, com três pontos, três atrás do rubro-negro.

A chave começa a virar na terceira fase. O Bahia faz 2 a 0 no Leônico e ganha as outras quatro partidas do grupo, sendo líder novamente com dez pontos. No quadrangular, o Tricolor de Aço triunfa sobre Fluminense, Atlético e Vitória, somando seis pontos e conquistando a vaga na decisão.

Mas era preciso igualar os pontos extras do rival. Na quarta fase, o Bahia derrota o Humaitá por 2 a 0, ganha mais três jogos, empata um e perde um, sendo líder da chave com nove pontos. No quadrangular, o time bate Ypiranga, Atlético e Vitória para fazer seis pontos e conseguir a segunda bonificação.

Por fim, Bahia e Vitória chegar para a final com dois pontos extras para cada lado, ou seja, ninguém teve vantagem de fato. Em dois Bavis na Fonte Nova, o Tricolor de Aço chegou ao título com triunfos por 2 a 1 na ida e por 1 a 0 na volta.

A campanha do Bahia:
36 jogos | 29 triunfos | 4 empates | 3 derrotas | 94 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Baiano Feminino 2024

Ninguém pode com as Mulheres de Aço na Bahia. Em 2024, a equipe conquistou o título do Baianão Feminino pela oitava vez, chegando a um pentacampeonato histórico durante uma das melhores temporadas do Bahia, em que o clube também foi vencedor do Brasileirão Série A2, voltando para a Série A1 em 2025, e vice da Ladies Cup. O time venceu todos os jogos e marcou 119 gols na campanha.

O estadual foi disputado por dez times, divididos em dois grupos na primeira fase, sucedida por semifinal e final. O Bahia ficou no grupo B e fez 100% de aproveitamento com oito triunfos em oito partidas. Logo na estreia, o tricolor aplicou 12 a 0 no Barcelona de Ilhéus. Depois, fez mais de dez gols em quase todos jogos, como os 19 a 1 e os 16 a 0 sobre o Jacuipense e os 20 a 0 na outra partida contra o Barcelona. As Mulheres de Aço lideraram a chave com 24 pontos.

Na semifinal, o Bahia passou pelo FSA com mais duas goleadas: 8 a 0 em Feira de Santana e 12 a 0 em Salvador. A final foi contra o Vitória, que também tinha uma campanha 100% até ali. Mas as Mulheres de Aço mostraram mais qualidade que as rivais e ganharam os dois Ba-Vis da decisão: por 1 a 0 em Simões Filho (mando do Vitória) e por 4 a 0 em Pituaçu, em Salvador.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 12 triunfos | 0 empates | 0 derrotas | 119 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1975

Em 1975, o Bahia chegou ao tricampeonato baiano invicto e ao 26º título estadual em sua história. O título consolidou a hegemonia e demostrou a consistência do clube durante a década de 1970, consolidando-se como a principal potência do futebol baiano na época.

O Campeonato Baiano daquele ano teve a participação de dez times. Na primeira fase, todos se enfrentaram uma vez, com os quatro primeiros passando ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. A segunda fase foi idêntica a anterior, com as equipes jogando mais uma vez entre si e os quatro melhores disputando a segunda vaga na decisão. Caso o mesmo time levasse as duas fases do torneio, a melhor campanha no geral pegaria o lugar que sobrou na final. Foi o que aconteceu, mas nada que fosse capaz de parar o ímpeto do Bahia.

O Tricolor de Aço começou a campanha ganhando por 1 a 0 do Itabuna fora de casa. Nos nove jogos seguintes, a equipe engatou mais quatro triunfos e quatro empates. Com 14 pontos na tabela, o Bahia liderou a etapa e foi ao quadrangular que definiu um lugar na final. Nas três partidas que disputou, bateu o Botafogo de Salvador por 1 a 0, empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e empatou sem gols com o Vitória. Os quatro pontos foram suficientes para a equipe faturar a primeira fase, com um a mais que seu maior rival.

A segunda fase teve a tabela espelhada. Na estreia, o Bahia fez 2 a 1 no Itabuna na Fonte Nova. Depois, repetiu o roteiro da etapa anterior com mais quatro triunfos e quatro empates nas oito partidas seguintes. Novamente com 14 pontos, o time foi líder e avançou, ao lado dos mesmos adversários. No quadrangular, o Tricolor empatou por 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas, goleou por 4 a 0 o Botafogo e empatou por 1 a 1 com o Vitória. Outra vez com quatro pontos, o Bahia superou o maior rival no saldo de gols e acumulou a segunda vaga na decisão.

De tal forma, o melhor índice técnico contando as duas fases se classificou à final, e este clube foi o Vitória. O Bavi decisivo foi realizado na Fonte Nova, e a vantagem era toda do Bahia, que por ter ganhado as duas fases podia ser campeão até mesmo com empate. Foi exatamente o que ocorreu, pois os dois times não saíram do 0 a 0. Assim, mais uma taça foi para a galeria do Tricolor de Aço, que ampliou ainda mais sua frente de títulos.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 12 triunfos | 13 empates | 0 derrotas | 35 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Bahia

Todos os vice-campeões do Brasileirão (1937 - 1989)

Todos os 70 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos de 1989 para o começo, em 1937.

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Adolfo Gerchmann/Placar

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Internacional

Foto Sérgio Berezovsky/Placar

Foto Ricardo Beliel/Placar

Foto Juha Tamminen

Foto Ignácio Ferreira/Placar

Foto Arquivo/Grêmio

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto J.B. Scalco/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Atlético-MG

Foto Arquivo/Corinthians

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/São Paulo

Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/Internacional

Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Internacional

Foto Arquivo/Náutico

Foto Arquivo/Santos

Foto Arquivo/Vasco

Foto Arquivo/Flamengo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Botafogo

Foto Arquivo/Bahia

Foto Arquivo/Fortaleza

Foto Arquivo/Santos

Foto Arquivo/Fluminense

Bahia Campeão Baiano 1974

Não bastou apenas reconquistar o título estadual em 1973, o Bahia queria ainda mais. Em 1974, o time chegou ao bicampeonato de uma sequência ao longo da década que iria até o hepta. Porém, muitas informações sobre o Campeonato Baiano de 1974 estão perdidas e ainda não foram resgatadas.

O que se sabe é que o torneio teve nove equipes. O regulamento é desconhecido, mas pode ser interpretado de acordo com as campanhas do campeão Bahia e do vice Vitória: um primeiro turno com oito jogos para cada time, seguido por um quadrangular de três rodadas; um segundo turno com mais oito jogos e outro quadrangular; um triangular com os vencedores dos turnos e a melhor campanha geral; e a decisão. O que pode corroborar com esta interpretação é a fórmula da edição de 1975, que se assemelha muito com esta descrição.  

O Bahia iniciou a competição com triunfo por 2 a 1 sobre o Jequié. Depois, fez 2 a 1 no Itabuna, ficou no 0 a 0 com o Ypiranga, fez 2 a 0 no Vitória, ficou no 1 a 1 com o Botafogo de Salvador, levou 1 a 0 do Fluminense de Feira, ficou no 1 a 1 com o Atlético Alagoinhas e fez 2 a 1 no Galícia. São quatro triunfos, três empates e uma derrota. No quadrangular, o Tricolor de Aço fez quatro pontos no empate sem gols com o Fluminense, no triunfo por 1 a 0 sobre o Galícia e no empate por 1 a 1 com o Vitória. Segundo a Revista Placar de 13 de dezembro de 1974, o Fluminense foi o vencedor do primeiro turno.

O segundo turno inicia no triunfo por 3 a 1 sobre o Atlético. E continua no empate sem 1 a 1 com o Ypiranga, no triunfo por 2 a 0 sobre o Jequié, no empates por 2 a 2 com o Vitória e por 1 a 1 com o Fluminense, e nos triunfos por 2 a 0 sobre o Galícia, por 4 a 1 sobre o Itabuna e por 2 a 1 sobre o Botafogo. Foram cinco triunfos e três empates. No quadrangular, o Bahia teve empates por 2 a 2 com o Fluminense e por 0 a 0 com o Vitória, e triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético. Estes resultados deixam os tricolores com quatro pontos ante cinco dos rubro-negros, que ganharam do Atlético e do Fluminense.

Se a interpretação do regulamento estiver correta, a fase seguinte foi disputada em triangular por Fluminense, campeão do turno, Vitória, campeão do returno, e Bahia, melhor campanha geral. Os resultados aqui foram: Bahia 2x1 Fluminense, Vitória 3x0 Fluminense e Bahia 0x0 Vitória. Por fim, com três pontos cada, tricolores e rubro-negros encerraram o campeonato em partida na Fonte Nova. Esta terminou 1 a 0 para o Bahia, que levou o 25º título estadual.

A campanha do Bahia:
25 jogos | 13 triunfos | 11 empates | 1 derrota | 36 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto José Martins/Placar

Bahia Campeão Baiano 1973

O Bahia abriu uma sequência de título estaduais em 1970 e 1971 e parecia que ia dominar o Campeonato Baiano. Em 1972, porém, o rival Vitória acabou temporariamente com os planos tricolores. Só temporariamente, pois a partir de 1973 o time voltou a conquistar o título e deu início a maior hegemonia de sua história, o heptacampeonato, que foi até 1979.

Mais uma vez, o Baianão teve um regulamento complicado, com 13 participantes. Na primeira fase, as equipes foram divididas em dois grupos e jogaram um turno cruzado. Os dois melhores de cada chave disputaram um quadrangular que apontou um classificado à final. Na segunda fase, não houve divisão de grupos e os quatro melhores foram a mais um quadrangular, que apontou outro finalista. Na terceira fase, os oito melhores da etapa anterior ficaram em duas chaves, com o líder de cada indo à decisão que deu a terceira uma vaga na final. Os vencedores de fase ganharam um ponto extra na decisão geral.

No grupo A, o Bahia ficou ao lado de Leônico, Itabuna, Botafogo de Salvador, Jequié e Fluminense de Feira e enfrentou o grupo B. Na estreia, ganhou do Ypiranga por 2 a 1 na Fonte Nova. Nos seis jogos seguintes, o Tricolor de Aço teve mais quatro triunfos e dois empates. Com 12 pontos, a equipe foi ao quadrangular como líder, mas acabou surpreendido pelo Atlético de Alagoinhas no fim das três rodadas. O Bahia teve um triunfo e dois empates, com quatro pontos, enquanto o adversário teve duas vitórias e um empate, com cinco pontos.

O jeito foi buscar a vaga na final pela segunda fase. Na estreia, o time tricolor fez 5 a 0 no Conquista em casa. Depois, manteve a grande campanha com mais sete triunfos, três empates e uma derrota. Com 19 pontos o Bahia avançou ao quadrangular com vice-líder, dois pontos atrás do Vitória. O lugar na final foi conquistado com triunfos nos três jogos que disputou, com seis pontos obtidos.

Na terceira fase, o Bahia encarou Botafogo, Itabuna e Fluminense. Em mais três partidas, triunfou duas e empatou uma, indo à decisão com cinco pontos. Por fim, o placar de 2 a 0 sobre o Galícia na Fonte Nova deu ao Tricolor de Aço mais um ponto extra na final geral.

A decisão estadual reuniu Bahia, com dois pontos, e Atlético de Alagoinhas, com um ponto. Assim, bastou aos tricolores ganhar a primeira partida, por 2 a 0 na Fonte Nova, para levar o 24º título estadual.

A campanha do Bahia:
30 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 60 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Raimundo de Jesus/Placar

Bahia Campeão Baiano 1971

A década de 1970 foi muito especial para o Bahia. O clube só perdeu um dos dez estaduais disputados no período, aumentando ainda mais o rol de títulos conquistados. Em 1971, o time conseguiu a 23ª taça e foi bicampeão.

Depois do fim confuso de 1970, a Federação Bahiana mudou levemente o regulamento para 1971. Com 13 participantes, o Baianão daquele ano continuou a ter dois turnos, não mais distintos e sim corridos. Ou seja, quem chegou com mais pontos ao final da última rodada ficou com o título estadual. Outra novidade para a edição foi a reabertura da Fonte Nova, após reforma.

A estreia do Tricolor de Aço no estadual foi com empate por 1 a 1 com o Ilhéus fora de casa. O primeiro triunfo aconteceu na primeira partida na Fonte Nova, na rodada seguinte, por 2 a 1 sobre o Ypiranga. Os demais resultados do time foram quase sempre de poucos gols, exceto pela goleada por 6 a 1 sobre o Jequié, no oitavo jogo.

A disputa do Bahia pelo título teve dois adversários diretos, o Vitória e o Fluminense de Feira. Os três clubes alternaram a liderança do torneio entre si em vários momentos. Na virada do primeiro para o segundo turno, o tricolor era o líder com 18 pontos, seguidos pelos dois rivais com 17 cada. Foram sete triunfos, quatro empates e uma derrota nas primeiras 12 partidas.

A corrida foi cabeça a cabeça, com cada tropeço servindo de chance para o adversário pular à primeira colocação. No segundo turno, o Bahia engatou uma ótima sequência invicta, com sete triunfos e quatro empates até o fim da penúltima rodada. Com 36 pontos, o Tricolor de Aço chegava para a última rodada como líder, seguido pelo Vitória com 35. O Fluminense já estava sem chances, com 33 pontos.

A última rodada teve reservado o clássico Bavi. Na Fonte Nova lotada, o Bahia jogava pelo empate enquanto o Vitória precisava ganhar a partida. O tricolor fez seu gol ainda no primeiro tempo e depois se retrancou. No segundo tempo, a torcida ficou ansiosa para comemorar o bicampeonato e invadiu o campo antes do apito final. O clássico só chegou ao fim minutos depois, mas com o triunfo por 1 a 0 e o o título do Bahia confirmados.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 15 triunfos | 8 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Bahia Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2024

A segunda divisão do futebol feminino brasileiro conheceu mais um campeão em 2024. O Bahia chega ao título do Brasileirão Série A2 pela primeira vez, sendo esta a primeira conquista nacional do Tricolor de Aço no âmbito das mulheres. E o melhor, melhorando o desempenho obtido na competição em 2022 e se recuperando do rebaixamento ocorrido na Série A1, em 2023.

O torneio manteve pela segunda temporada consecutiva o regulamento de 16 participantes divididos em dois grupos regionalizados de oito. O Bahia, juntamente com o conterrâneo Doce Mel ficou no grupo A, que compreendeu também times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na outra chave, ficaram as outras equipes do Nordeste, além da região Norte.

A estreia das Meninas de Aço foi com triunfo por 2 a 0 sobre o Minas Brasília, em Pituaçu. Nas quatro partidas seguintes, o Bahia encaminhou a classificação ao fazer 2 a 1 no Mixto fora, 4 a 0 no Doce Mel fora, 4 a 1 no Athletico-PR em casa e 3 a 0 no Juventude em casa. Garantid na primeira colocação do grupo A, o time empatou por 0 a 0 com o AD Taubaté no interior paulista e perdeu por 2 a 1 para o São José-SP em Salvador.

Nas quartas de final, o Bahia enfrentou o JC, do Amazonas. A primeira partida aconteceu no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara, e o tricolor ganhou por 2 a 0. O segundo jogo foi realizado em Pituaçu, e a vaga na primeira divisão foi comemorada com empate sem gols. Na semifinal, contra o Sport, as Meninas de Aço triunfaram mais duas vezes, por 2 a 1 em Recife e por 2 a 0 em Salvador.

A final foi entre Bahia e 3B da Amazônia, que subiu ao eliminar o Mixto e na semi bateu o Juventude (que também subiu, ao lado do Sport). O jogo de ida foi disputado em Manaus, na Arena da Amazônia, e terminou empatou por 0 a 0. A partida de volta aconteceu em Salvador, em Pituaçu. Com gols de Vilma e Aryane (um gol olímpico), o tricolor ganhou por 2 a 1 e confirmou o título, que fechou com chave de ouro uma campanha forte e sem problemas.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 triunfos | 3 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 1970

O Campeonato Baiano é um caso de estadual que é dominado por apenas dois clubes, mas que tem o maior vencedor a dezenas de taças de distância para o segundo colocado. No caso, o clube que leva em seu nome o do próprio estado, o Bahia. Fundado em 1931, o Tricolor de Aço ascendeu ao posto de maior campeão já na década de 1940. Em 1970, o clube chegou na 22ª conquista.

O Baianão daquele ano tinha tudo para ser tranquilo, mas o final foi confuso. O regulamento reuniu 16 times em grupo único e dois turnos, com o ganhador de cada turno classificado à decisão. O Bahia estava sem ganhar desde 1967, vendo as taças de 1968 e 1969 irem para Galícia e Fluminense de Feira, respectivamente. Junto com o Vitória, eles eram de início os maiores obstáculos do Tricolor.

O Bahia iniciou o primeiro turno com triunfos por 1 a 0 sobre o Feira e por 3 a 1 sobre o Ypiranga, no Campo da Graça, em Salvador. Nas 13 partidas restantes, o Tricolor teve mais sete triunfos, cinco empates e uma derrota, conquistando o primeiro lugar e vaga na final com 23 pontos, um a mais que o vice Jequié. A confirmação veio na última rodada, no empate por 1 a 1 com o Monte Líbano.

No segundo turno, o Bahia foi atrás do título em definitivo, mas em seu caminho cruzou o Itabuna. O clube do interior surpreendeu a todos e foi vencedor do segundo turno com 24 pontos. Com 10 triunfos, três empates e duas derrotas, o Tricolor somou 23 pontos e ficou em segundo. Contudo, o clube entrou na justiça pedindo os dois pontos da partida contra o próprio Itabuna, que ficou empatada por 1 a 1.

A história extracampo não deu em nada. Itabuna e Bahia já haviam feito suas 15 partidas e estavam na final estadual. Tanto que os clubes que ainda tinham jogos a fazer no returno pediram à Federação Bahiana o cancelamento dos mesmos. Contudo (de novo), outro problema apareceu, a disputa do Campeonato Brasileiro por parte do Bahia, que fez com que a decisão fosse adiada em três meses.

Assim, Bahia e Itabuna, que deveriam ter feito a final em setembro, só atuaram em dezembro, em melhor de três jogos no Campo da Graça. Vindo de atividade no Brasileiro, o Bahia faturou o título estadual com facilidade e dispensando a necessidade do terceiro jogo, com triunfos por 3 a 0 e por 6 a 0 em cima de um adversário que estava parado, com diretoria nova e elenco remontado às pressas.

A campanha do Bahia:
32 jogos | 21 triunfos | 8 empates | 3 derrotas | 63 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Arquivo/Revista Manchete

Bahia Campeão Baiano Feminino 2023

Na Bahia, o Tricolor de Aço venceu mais uma vez o estadual feminino, chegando ao sétimo título na história. Depois da campanha ruim e o rebaixamento no Brasileirão Série A1, o Bahia se recuperou na temporada 2023 com o tetracampeonato invicto.

O Baianão teve oito participantes em turno único na primeira fase. Em sete jogos, as Mulheres de Aço ganharam todas, com 50 gols marcados, graças a goleadas como os 8 a 1 sobre o Atlético de Alagoinhas, os 9 a 0 sobre o Lusaca, os 8 a 0 sobre o Leônico e os 15 a 0 sobre o Redenção. Na semifinal, mais dois triunfos sobre o Lusaca, por 4 a 0 e por 9 a 0.

A final foi contra o Vitória, que superou o Astro na semi, em duas partidas em Salvador. A ida foi disputada no Barradão, e o Bahia triunfou por 2 a 1. A volta aconteceu no Pituaçu e ficou no empate por 0 a 0. O resultado frustrou a campanha 100% do tricolor, mas foi suficiente para mais um título.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 10 triunfos | 1 empate | 0 derrotas | 65 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano 2023

Chegar a 50 títulos de uma mesma competição é uma marca que raros clubes de futebol possuem. No Brasil, o Bahia tornou-se apenas no segundo a conseguir tal façanha, com a reconquista do Campeonato Baiano em 2023. Depois de três anos, o Tricolor de Aço voltou à decisão e conseguiu mais uma taça com méritos.

O Baianão contou com a participação de dez times, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em nove jogos, o Bahia obteve sete triunfos e só duas derrotas, que o deixaram tranquilo na liderança, com 21 pontos, quatro a mais que o vice Jacuipense. De quebra, o tricolor viu seu rival Vitória ficar fora da semifinal pela quinta temporada seguida, apenas na sexta posição.

Na semifinal, o Bahia superou o Itabuna depois de perder a ida fora por 1 a 0, e ganhar a volta em casa por 4 a 1. A final foi contra o Jacuipense, que eliminou o Juazeirense na semi. O primeiro jogo foi na cidade de Riachão do Jacuípe, e terminou empatada por 1 a 1. A segunda partida aconteceu na Fonte Nova, em Salvador, e o tricolor triunfou por 3 a 0, com todos os gols marcados no segundo tempo.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 20 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Bahia Campeão Baiano Feminino 2022

A Bahia possui um dos estaduais mais antigos do Brasil. São 34 edições em 39 anos de existência, desde 1984. E em 2022, o Bahia, além de ter conquistado o retorno à Série A1 do Brasileirão, foi coroado campeão pela sexta vez na sua história. As Meninas de Aço emendaram três conquistas consecutivas desde a reativação do departamento de futebol feminino.

O Baianão 2022 foi simples, com oito times se enfrentando em turno único, semifinal e final. Em sete partidas, o Bahia obteve seis triunfos e um empate, ficando na primeira colocação da fase inicial com 19 pontos e 36 gols marcados. Na semifinal, fez um Ba-Vi com o Vitória no CT Evaristo de Macedo, ganhou por 5 a 2 e avançou à decisão.

A final foi contra o Doce Mel, da cidade de Jequié. A ida aconteceu no Waldomirão, e acabou empatada por 0 a 0. A volta foi disputada em Pituaçu, em Salvador, e as Meninas de Aço golearam por 4 a 0 para ficarem, invictas, com mais uma taça.

A campanha do Bahia:
10 jogos | 8 triunfos | 2 empates | 0 derrotas | 45 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Letícia Martins/Bahia

Bahia Campeão Baiano Feminino 2021

Não realizado em 2020, o Campeonato Baiano Feminino voltou a acontecer em 2021. Um torneio padrão, com seis clubes se enfrentando em turno único. Integrante da Série A1 do Brasileirão nesta temporada, o Bahia chegou ao quinto título estadual na história, sendo este o segundo seguido. Na primeira fase, o Tricolor de Aço ganhou quatro jogos, empatou um e somou 13 pontos, livrando um relação ao rival Vitória.

Na semifinal, o Bahia eliminou o Juventude Esportiva com triunfos por 1 a 0, fora, e por 2 a 0, em casa. Na final, as Meninas de Aço enfrentaram o Doce Mel, que despachou o Vitória. Na ida, em Jequié, o tricolor perdeu por 1 a 0. A volta foi em Pituaçu, em Salvador, e o Bahia reverteu a desvantagem e conquistou o torneio com goleada por 4 a 0. Os gols foram marcados por Gadu - três vezes - e Dan Nunes.

A campanha do Bahia:
9 jogos | 8 triunfos | 0 empates | 1 derrota | 25 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2021

Mantendo o mesmo regulamento pela terceira temporada seguida (um grupo enfrentando o outro e depois mata-mata), a Copa do Nordeste de 2021 reencontra um velho campeão. Pela quarta vez, o Bahia conquista o título, acabando com a sina de derrotas decisivas para o Ceará e recuperando a taça já erguida em 2001, 2002 e 2017.

Inteiramente disputada sem a presença de público nos estádios - pois a pandemia de Covid-19 ainda assola o Brasil e não há uma previsão mínima de quando as coisas irão voltar ao normal -, a competição regional começou com o Tricolor de Aço no grupo A da primeira fase. Sua estreia foi contra o Salgueiro fora de casa, triunfando por 3 a 2.

Na sequência, empatou por 1 a 1 com o Botafogo-PB em casa, perdeu por 1 a 0 o clássico contra o Vitória no Barradão, goleou por 4 a 0 sobre o Sport em Salvador, perdeu por 2 a 0 para o CSA em Maceió, triunfou por 5 a 0 sobre o Altos em Pituaçu, perdeu por 2 a 1 para o Fortaleza no Castelão e triunfou por 2 a 1 sobre o ABC em casa.

O Bahia encerrou a fase de grupos na segunda posição, com 13 pontos. Nas quartas de final, enfrentou o CRB em partida única em Salvador, ganhando por 4 a 0. Na semifinal, foi a vez de eliminar o Fortaleza ao empatar por 0 a 0 e ganhar por 4 a 2 nos pênaltis, atuando fora de casa. Do outro lado da chave, o Ceará passou por Sampaio Corrêa e Vitória.

Dessa forma, Ceará e Bahia decidiram a Copa do Nordeste pela terceira vez na história, a segunda consecutiva. Mas diferentemente das outras duas, o Tricolor conseguiria sua revanche. A ida foi em Pituaçu, terminando com derrota por 1 a 0 para os cearenses.

A volta foi no Castelão. O jogo foi dramático, com os baianos abrindo 2 a 0 no segundo tempo, mas sofrendo o 2 a 1 faltando seis minutos para o fim. Na disputa de penalidades, o Bahia chegou ao tetra ao triunfar por 4 a 3, com o goleiro Matheus Teixeira defendendo uma cobrança e o argentino Germán Conti convertendo a bola que decidiu o título.

A campanha do Bahia:
12 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 4 derrotas | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Thais Magalhães/CBF