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Portugal Campeão Mundial Sub-20 1991

O Mundial Sub-20 de 1991 foi movimentado. A Nigéria seria a sede original do torneio, mas foi excluída pela FIFA, e Portugal acabou escolhido como país anfitrião. A decisão da entidade ocorreu em razão da adulteração da idade de jogadores cometidas pelos nigerianos em competições anteriores.

O regulamento manteve o formato de 16 seleções divididas em quatro grupos, com os dois melhores de cada chave avançando às quartas de final. O torneio ainda trouxe dois fatos marcantes: a Coreia do Sul e a Coreia do Norte formaram uma seleção unificada após ambas se classificarem, e a União Soviética participou pela última vez antes de sua dissolução oficial no fim daquele ano.

A seleção portuguesa chegou embalada pelo título conquistado em 1989, jogando em casa e contando com uma geração considerada ainda mais promissora, com nomes como Luís Figo e Rui Costa. Eles seriam fundamentais no futuro para o retorno do país à Copa do Mundo, em 2002, depois de longa ausência e marcando o reinício da consolidação lusitana no campeonato.

Na fase de grupos, Portugal esteve no Grupo A. Estreou vencendo a Irlanda por 2 a 0, depois bateu a Argentina por 3 a 0 e derrotou a Coreia unificada por 1 a 0, terminando a primeira metade da campanha com seis pontos e na liderança da chave.

Nas quartas de final, a Seleção das Quinas eliminou o México por 2 a 1, mas vencendo apenas na prorrogação. Na semifinal, superou a Austrália por 1 a 0 e foi para a decisão para enfrentar o Brasil, que chegou lá após superar Suécia, Costa do Marfim, Coreia e União Soviética.

A final contra o Brasil foi disputada no antigo Estádio da Luz, em Lisboa. O palco registrou o maior público da história do Mundial Sub-20, com 127 mil torcedores. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis e Portugal venceu por 4 a 2. Jorge Costa, Figo, Paulo Torres e Rui Costa converteram suas cobranças. Já os brasileiros falharam em duas tentativas, uma no travessão e outra defendida pelo goleiro Fernando Brassard, confirmando o bicampeonato português.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 9 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Arquivo/FPF

Portugal Campeão Mundial Sub-20 1989

A FIFA levou o Mundial Sub-20 de 1989 de volta para a Ásia. Naquele ano, a competição foi realizada na Arábia Saudita. Para evitar o calor intenso do meio do ano no Oriente Médio, os jogos foram disputados entre fevereiro e março, em uma adaptação necessária em relação ao que vinha acontecendo nas edições anteriores, com disputas do meio para o fim da temporada.

O regulamento manteve o formato com 16 seleções divididas em quatro grupos, com as duas melhores de cada chave avançando para as quartas de final. O torneio também ficou marcado pela ausência do México, suspenso pela FIFA devido ao escândalo dos Cachirules um ano antes, sendo substituído pelos Estados Unidos.

Portugal chegou ao Mundial em busca de afirmação no cenário de base. A conquista acabou sendo o primeiro título sub-20 do país, conquistado por uma geração que ocuparia a década de 1990 no futebol português, mas sem repetir grandes feitos na seleção principal.

Na fase de grupos, Portugal ficou no Grupo A. Venceu a Tchecoslováquia por 1 a 0 na estreia e repetiu o placar contra a Nigéria na segunda partida. Na última rodada, a Seleção das Quinas perdeu por 3 a 0 para a anfitriã Arábia Saudita, mas o resultado não afetou a classificação, muito menos a liderança da chave, com quatro pontos somados.

Nas quartas de final, os portugueses derrotaram a Colômbia por 1 a 0. Na semifinal, superaram o Brasil com outro 1 a 0, garantindo presença na decisão sem empolgar muito. O adversário foi mais uma vez a Nigéria, em um reencontro da primeira fase. Os nigerianos eliminaram União Soviética e Estados Unidos no mata-mata. 

A final contra a Nigéria foi realizada no Estádio King Fahd, na cidade de Riad. Em sua melhor apresentação no Mundial Sub-20, Portugal venceu por 2 a 0. Abel Silva abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo e Jorge Couto ampliou aos 31 da segunda etapa, assegurando o título inédito para a equipe.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 6 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/FPF

Portugal Campeão da Liga das Nações 2025

A quarta edição da Liga da Nações da UEFA, em 2025, celebrou o primeiro bicampeonato. A seleção de Portugal conquistou o segundo título na história da competição, seis anos depois da vitória inaugural, em 2019. Um título marcado pela mescla da juventude de uma nova geração portuguesa com a experiência de Cristiano Ronaldo, que, aos 40 anos e na busca pelo gol mil, ainda é o líder da seleção.

A UEFA promoveu duas mudanças no regulamento da Liga das Nações: a inclusão das quartas de final na Liga A e a extensão dos playoffs de acesso e rebaixamento para todas as divisões. O número de participantes na primeira divisão permaneceu em 16, bem como o banimento da Rússia.

Entre os principais destaques da primeira fase do torneio, estão o acesso da Inglaterra da Liga B para a Liga A e as derrotas de Escócia e Hungria no playoff de rebaixamento, para Grécia e Turquia, respectivamente. No mais, sem surpresas no campeonato principal. No grupo 1, Portugal enfrentou Croácia, Escócia e Polônia. Em seis partidas, foram obtidas quatro vitórias e dois empates, que deixaram a equipe na liderança da chave, com 14 pontos.

Na campanha em casa na primeira fase, em Lisboa e no Porto, a Esquadra das Quinas venceu Escócia e Croácia por 2 a 1, e goleou a Polônia por 5 a 1. Fora, ficou no 0 a 0 com escoceses em Glasgow, no 1 a 1 com os croatas em Split, e venceu os poloneses por 3 a 1 em Varsóvia. Nas quartas de final, Portugal sofreu a única derrota na competição, por 1 a 0 para a Dinamarca na ida em Copenhagen. Na volta, os portugueses reverteram fazendo 5 a 2 em Lisboa.

A semifinal e a final da Liga das Nações foram sediadas na Alemanha. Na semi, Portugal enfrentou a dona da casa em Munique, na Allianz Arena. De virada, Francisco Conceição e Cristiano Ronaldo fizeram os gols da vitória por 2 a 1. No outro confronto, Espanha e França protagonizaram um emocionante 5 a 4, em que os espanhóis chegaram a abrir 5 a 1 no placar.

Também em Munique, Portugal enfrentou a Espanha na luta pelo bicampeonato. Os espanhóis chegaram a ficar duas vezes na frente do placar, com Martín Zubimendi e Mikel Oyarzabal, mas os portugueses empataram nas duas, com Nuno Mendes e Cristiano Ronaldo, que fez 2 a 2 aos 17 minutos do segundo tempo. Nos pênaltis, Diogo Costa defendeu uma cobrança e Portugal venceu por 5 a 3.

A campanha de Portugal:
10 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Martin Meissner/AP

Todos os terceiros colocados da Copa do Mundo

Tirando o campeão, a única seleção que também sai feliz da Copa do Mundo é a que vence a disputa do terceiro lugar. Por isso, o blog trás a partir de hoje todas as 22 seleções que já ficaram no terceiro posto dos Mundiais ao longo de 92 anos de história. Para ver os campeões e o vices, clique nos links.

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Portugal Campeão da Liga das Nações 2019

Para otimizar mais as janelas de tempo das Datas FIFA, a UEFA criou uma segunda competição de seleções, chamada de Nations League, ou Liga das Nações, para a participação de todas as seleções filiadas no continente europeu. Desta forma, mesmo aqueles países mais fracos e com futebol amador teriam um calendário de jogos mais extenso, além de uma maior participação na fatia dos valores de direitos de transmissão.

O torneio foi aprovado pelas federações do velho continente em 2014, no itinerário de uma edição a cada dois anos, entre setembro e junho, sempre entre Copa do Mundo/Eurocopa e as próximas Eliminatórias. O início ficou marcado para a temporada 2018/19. No primeiro torneio, os 55 membros da UEFA foram divididos em quatro divisões, de acordo com o coeficiente da entidade: 12 nas Ligas A e B, 15 na Liga C e 16 na Liga D, divididos em quatro grupos cada e rebaixamento e acesso entre ligas (um por grupo, quatro por divisão).

O primeiro campeão da Liga das Nações foi Portugal. Detentor do título da Eurocopa de 2016, o time vinha de uma participação mediana Copa do Mundo de 2018, mas conseguiu crescer durante a primeira fase. No grupo 3, a Esquadra das Quinas enfrentou Itália e Polônia. No turno, venceu os italianos, em casa, por 1 a 0 e os poloneses, fora, por 3 a 2. A classificação veio no returno, com os empates com a Itália, fora, por 0 a 0 e com a Polônia, em casa, por 1 a 1. Portugal finalizou com oito pontos.

Conforme o regulamento, a fase final da Ligas das Nações foi centralizada num único país. E Portugal foi escolhido em 2019. A semifinal foi jogada contra a Suíça, no Estádio do Dragão, no Porto. Liderada pela bela atuação de Cristiano Ronaldo, que anotou um hat-trick, a anfitriã avançou para a decisão com vitória por 3 a 1. Na outra chave, a Holanda passou pela Inglaterra com o mesmo placar de 3 a 1, mas na prorrogação. Na disputa do terceiro lugar, ingleses e suíços empataram sem gols, com vitória inglesa nos pênaltis por 6 a 5.

Portugal e Holanda fizeram a primeira final da Liga das Nações no Estádio do Dragão. O time português soube fazer uso do fator local, empurrou os holandeses para trás e conseguiu o gol do título inédito no segundo tempo, aos 15 minutos, com Gonçalo Guedes.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 9 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Celso Bayo/International Sports Images/Folhapress

Portugal Campeão da Eurocopa 2016

A constante expansão da Eurocopa teve mais um passo na edição de 2016, quando a UEFA aumentou mais uma vez o número de seleções participantes e de grupos, passando de 16 para 24 e de quatro para seis. Com quase meio continente na disputa, houve o recorde de estreantes nos estádios da França, a sede do torneio: cinco, com as de Islândia e País de Gales tornando-se as mais memoráveis, de campanhas até as quartas e até a semifinal, respectivamente.

Fora disso, o título ficou com a uma equipe que vinha de muitas batidas na trave e que contava (e ainda conta) com um dos melhores jogadores do século. Portugal e Cristiano Ronaldo atingiram o auge da relação. No grupo F, a campanha portuguesa iniciou longe de parecer um time campeão. Foram três empates nas três partidas. Começou no 1 a 1 com a Islândia, continuou no 0 a 0 com a Áustria e terminou no 3 a 3 com a Hungria. A classificação ficou ameaçada na rodada final, já que os húngaros ficaram três vezes à frente do placar, mas Portugal conseguiu no fim uma vaga de terceiro colocado, com apenas três pontos. 

Depois de tantos três, era a hora do mata-mata. O adversário nas oitavas de final foi a Croácia, vencida somente na prorrogação, por 1 a 0. Nas quartas, mais um empate, agora por 1 a 1 contra a Polônia. Nos pênaltis, 5 a 3 aos portugueses. A semifinal foi jogada contra o País de Gales, e Portugal finalmente conseguiria uma vitória nos 90 minutos: 2 a 0, com gols de Cristiano Ronaldo e Nani.

Na decisão, o encontro com a dona da casa França, que eliminou Irlanda, Islândia e Alemanha. O jogo no Stade de France, em Saint-Denis, foi o tempo todo sob tensão. O capitão CR7 só durou 25 minutos em campo, sendo substituído após sofrer lesão. A partida desenrolou sem gols por 108 minutos, invadindo a prorrogação.

Aos quatro do segundo tempo extra, coube ao reserva Eder anotar o gol do título, com um chute forte e rasteiro de fora da área, sem alcance para o goleiro Hugo Lloris. Calando quase todo o estádio, enfim estava selada a conquista tão sonhada de Portugal. Depois de tantas tentativas frustradas, algumas bem dolorosas, era a hora da comemoração.

A campanha de Portugal:
7 jogos | 3 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 9 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Nick Potts/Empics/Getty Images