Encerrada a Copa do Mundo Feminina de 2023, o compilado de hoje no blog traz a atualização sobre as vice-campeãs da competição. E a marca curiosa de nunca ter ocorrido uma segunda colocação repetida continua, com a entrada da Inglaterra. São nove seleções diferentes nas nove edições do Mundial, desde 1991. A seguir!
Mostrando postagens com marcador Noruega. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Noruega. Mostrar todas as postagens
Noruega Campeã da Copa do Mundo Feminina 1995
Um pequeno passo para o crescimento do futebol feminino foi dado com a criação da Copa do Mundo. A estreia realizada em 1991 foi aprovada pela FIFA, e desde então a competição não parou mais. Seguindo os moldes já conhecidos, a segunda edição ficou marcada para 1995. Inicialmente, a Bulgária foi o país escolhido como sede, mas sua federação não cumpriu os prazos. Então, a Suécia acabou ficando com a responsabilidade de receber outras 11 seleções.
O primeiro mundial a contar três pontos para as vitórias e 45 minutos para cada tempo de jogo teve os favoritos de sempre: Estados Unidos, Alemanha, a própria Suécia, China e Noruega. E coube ao time norueguês o orgulho de levar o primeiro título de uma seleção europeia. O fator geográfico ajudou, já que a torcida das "lovinnene" (leoas) podia chegar muito rapidamente aos jogos.
No grupo B, a Noruega estreou com um acachapante 8 a 0 sobre a Nigéria, com três gols de Kristin Sandberg. A segunda partida foi contra a Inglaterra, e a vitória foi mais simples, por 2 a 0. A goleada voltou na rodada final, contra o Canadá. Foi por 7 a 0, e o hat-trick desta vez foi anotado por Ann Kristin Aarones, que já havia guardado dois nas africanas e guardaria outro no mata-mata, na semifinal.
Estes seis gols a deixariam como artilheira da Copa. Com nove pontos, a liderança ficou fácil. Nas quartas de final, as norueguesas passaram pela Dinamarca, por 3 a 1. A semi marcou o reencontro com os Estados Unidos, e a revanche deu certo: vitória por 1 a 0 e a vaga na final garantida.
Dia 18 de junho, e o Estádio Rasunda, em Estocolmo, entrou para a história como o primeiro a receber finais de Copa em ambas as modalidades. O desafio da Noruega foi contra a Alemanha, que anteriormente derrotou Japão, Brasil, Inglaterra e China. As duas equipes estavam embaladas, mas as alemãs vinham para a decisão com mais dificuldades.
O título norueguês foi conquistado com vitória por 2 a 0, gols de Hege Riise e Marianne Pettersen aos 37 e 40 minutos do primeiro tempo. Uma conquista incontestável, com o prêmio maior da taça sendo erguido pelas mãos da capitã, a zagueira Gro Espeseth.
Noruega Campeã Olímpica Feminina 2000
Depois do sucesso que foi a estreia do futebol feminino nas Olimpíadas, na edição do centenário, a modalidade mostrou que veio para ficar nos ciclos seguintes. Nos Jogos que abriram o novo milênio, na australiana Sydney em 2000, foi mantido exatamente o mesmo regulamento e o mesmo sistema de classificação: oito equipes, com sete vagas destinadas às melhores da Copa do Mundo de 1999 mais a do país-sede.
Num esporte em que se há a dominância de apenas uma seleção, é preciso aproveitar bem as oportunidades quando elas surgem. Foi o caso da Noruega, que repetiu a receita do Mundial cinco anos antes e levou a medalha de ouro para casa.
No grupo F da primeira fase, as "Gresshoppene" começaram mal, pois foram derrotadas pelos Estados Unidos por 2 a 0. A primeira vitória veio na rodada seguinte, por 3 a 1 sobre a Nigéria. Na terceira partida, as norueguesas confirmaram a classificação ao fazerem 2 a 1 na China. Com seis pontos, elas ficaram na vice-liderança, com um a menos em relação ao time norte-americano.
Na semifinal, contra a Alemanha, vitória simples por 1 a 0 colocou a Noruega na final, justamente contra os Estados Unidos, que despacharam o Brasil na outra chave. Na disputa do bronze, as alemãs levaram a medalha com vitória por 2 a 0 sobre as brasileiras.
O duelo na decisão entre norueguesas e norte-americanas aconteceu no Estádio Sydney Football. A partida foi muito movimentada, com viradas, empate nos acréscimos e o gol que literalmente valeu ouro. Aos cinco minutos do primeiro tempo, os Estados Unidos abriram o placar com Tiffeny Milbrett. O empate da Noruega veio aos 44, com Gro Espeseth. Aos 33 do segundo tempo, Ragnhild Gulbrandsen virou o jogo e deixou o time europeu perto do título, mas Milbrett empatou novamente aos 47 minutos. Na prorrogação, a morte súbita apareceu: aos 12 do primeiro tempo, Dagny Mellgren anotou o 3 a 2 que deu a única medalha dourada que não ficou nas mãos das norte-americanas, até a edição de 2016.
Assinar:
Postagens (Atom)