Sobraram oito seleções na competição, incluindo a estreante Venezuela. Ainda assim, a Conmebol julgou ser um número muito alto para a disputa e resolveu fazer uma pequena preliminar com quatro equipes, no fim de 1966: o Chile passou pela Colômbia e o Paraguai bateu o Equador. Foi a única vez houveram eliminatórias na Copa América.
Finalmente, com seis países, o Campeonato Sul-Americano teve início no clássico formato de pontos corridos em um turno só e todos os jogos no Estádio Centenario, em Montevidéu. Com o fator local a favor, o Uruguai conseguiu o 11º título na história, consolidando-se como o maior vencedor do torneio. A campanha de "La Celeste" começou na goleada por 4 a 0 sobre a Bolívia.
O segundo compromisso uruguaio foi contra a Venezuela, com o mesmo resultado final de 4 a 0. Na terceira rodada, aconteceu o único tropeço do time na competição, no empate por 2 a 2 com o Chile, evitando o que seria uma derrota. Com cinco pontos, o Uruguai acabou ultrapassado pela Argentina, que venceu todos os jogos até ali e somou seis pontos.
Na quarta partida, La Celeste bateu o Paraguai por 2 a 0, enquanto a Argentina fez o mesmo placar em cima do Chile. Ao fim da penúltima rodada, a classificação apontava os argentinos em primeiro lugar, com oito pontos, seguidos por uruguaios com sete, chilenos com cinco, paraguaios e venezuelanos com dois, e bolivianos com nenhum.
Com apenas Uruguai e Argentina com chances de título, a última rodada reservou uma decisão em confronto direto entre os eternos rivais. La Celeste precisava da vitória, enquanto para os argentinos o empate já servia. Nesse contexto, o Centenario encheu com 65 mil torcedores, a maioria de uruguaios. A partida foi tensa, de poucas chances aproveitadas. O placar se arrastou zerado até os 29 minutos do segundo tempo, quando o ídolo Pedro Rocha encontrou o gol e fez 1 a 0. A partir de então, bastou segurar o resultado, para levar o Uruguai aos nove pontos na tabela e conquistar mais título diante do próprio povo.