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Manchester City Campeão da Recopa Europeia 1970

Começou a década de 1970, e com ela veio uma fase de três temporadas de domínio britânico na Recopa Europeia. O ponto de partida foi a conquista do Manchester City na edição de 1970. Naquele momento, o clube era apenas mais um entre tantos médios que beliscavam um título de vez em quando, como por exemplo, o tetra da Copa FA de 1969, que levou ao torneio continental.

A Recopa registrou aumento de participantes em 1970, de 32 para 33, obrigando a UEFA a voltar com a fase preliminar. Os citizens iniciaram a campanha na primeira fase, contra o Athletic Bilbao. Na ida, empate por 3 a 3 na Espanha. Na volta, vitória por 3 a 0 em Maine Road, antigo estádio do City.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Lierse, da Bélgica. Com mais time, os citizens não tiveram nenhuma dificuldade para se classificar, com vitória por 3 a 0 no primeiro jogo fora de casa, e goleada por 5 a 0 na segunda partida em casa.

As coisas complicaram mais nas quartas de final, contra o Académica, de Portugal. A ida foi disputada em Coimbra, no Estádio Municipal, e ficou empatada por 0 a 0. A volta aconteceu em Maine Road, e o placar insistia em permanecer no zero. Foi assim nos 90 minutos e estava assim na prorrogação. Foi quando, aos 15 minutos do segundo tempo, Tony Towers fez 1 a 0, evitou a terceira partida e classificou o City.

A semifinal foi jogada contra o Schalke 04, e a primeira partida na Alemanha registrou a única derrota do City na Recopa Europeia, por 1 a 0. No segundo jogo, os citizens golearam por 5 a 1 na Inglaterra e carimbaram a passagem rumo à decisão.

Na final, o rival do Manchester City foi o Górnik Zabrze, time polonês que bateu Olympiacos, Rangers, Levski Sofia e Roma. A partida aconteceu no Praterstadion, em Viena. Neil Young abriu o placar aos ingleses aos 12 do primeiro tempo e Francis Lee fez o segundo aos 43. Deu tempo para o adversário descontar para 2 a 1 no segundo tempo, mas sem tirar o brilho da conquista do City. 

A campanha do Manchester City:
9 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto PA Images/Getty Images

Manchester City Campeão Mundial 2023

Se faltou pouco para que o Mundial de 2022 fosse o último de uma era, de 2023 não passou. O fim do formato criado em 2005 foi confirmado pela FIFA em meio a construção da nova competição, a partir de 2025, com 32 times e quadrienal. Mas não foi apenas isso. Paralelamente ao novo Mundial, a entidade máxima do futebol anunciou, já a partir de 2024 e em modo anual, a Copa Intercontinental.

Não, você não leu errado. A FIFA criou um segundo campeonato de clubes com o mesmo nome da histórica competição que deu origem à tudo que veio depois de 1960. O regulamento é simples, embora com diferenças ao que se viu desde 2005: aqui o campeão europeu entra já na decisão, contra o vencedor de um mata-mata entre Oceania, Ásia e Africa de um lado e as Américas do outro. Outra diferença é a ausência do país-sede. Só as finais (mata-mata e geral) têm campo neutro.

Mas antes, o último Mundial de Clubes clássico. Para 2023, a FIFA escolheu a Arábia Saudita como anfitriã. E foi nas terras (ou seriam areias?) do Oriente Médio que o Manchester City escreveu a história pela primeira vez na competição e levou o título. Sob o comando de Pep Guardiola - vencedor outrora por Barcelona e Bayern de Munique -, o time inglês chegou lá pelo título da Liga dos Campeões, obtido em cima da Internazionale.

O principal oponente do clube europeu também estreou no Mundial. Do Brasil, o Fluminense venceu a Libertadores após bater o Boca Juniors na decisão.. Os outros participantes foram: Al-Ahly, outra vez campeão africano; Urawa Red Diamonds, vencedor asiático; León, o mexicano que recuorpou o posto do país na Concacaf; Auckland City, quase sempre campeão na Oceania; e Al-Ittihad, sendo o anfitrião vencedor da liga saudita.

Na primeira rodada, o Al-Ittihad bateu o Auckland por 3 a 0. Nas quartas, o Urawa aplicou 1 a 0 no Leon, e o Al-Ahly eliminou o dono da casa ao vencer por 3 a 1. Na primeira semifinal, o Fluminense derrotou o adversário egípcio por 2 a 0. Na segunda semi, o Manchester City fez 3 a 0 no oponente japonês. Na disputa do terceiro lugar, o Al-Ahly derrotou o Urawa por 4 a 2.

A decisão aconteceu em 22 de dezembro, depois de três edições seguidas em fevereiro do ano seguinte. O palco foi o Estádio King Abdullah, em Jeddah. Não demorou mais do que 40 segundos para os citizens abrirem vantagem sobre o Fluminense, com o gol de Julian Álvarez. Os outros tentos saíram aos poucos, com o brasileiro Nino anotando contra aos 27 minutos do primeiro tempo, Phil Foden aos 27 da segunda etapa e outro de Álvarez aos 43.

A goleada por 4 a 0 e o título para o City escancarou ainda mais o abismo que se abriu entre o futebol praticado na Europa e na América do Sul. São 11 conquistas consecutivas para o Velho Continente.


Foto Robbie Jay Barratt/AMA/Getty Images

Manchester City Campeão da Liga dos Campeões 2023

Vinte e cinco anos antes, o rebaixamento para a terceira divisão da Inglaterra. Quinze anos antes, a compra do clube por parte de investidores dos Emirados Árabes. E em 2023, o Manchester City atingiu o ápice de sua história com o título inédito da Liga dos Campeões da Europa, num roteiro daqueles que mais parecem ter saído de um filme.

Sob o comando do técnico Pep Guardiola, o City iniciou a campanha da conquista invicta no grupo G, junto com Borussia Dortmund, Sevilla e Copenhagen. Conseguiu quatro vitórias e dois empates em seis partidas. Não foi difícil obter a liderança, com 14 pontos. A classificação veio no quarto jogo, no empate sem gols com o Copenhagen, na Dinamarca.

Nas oitavas de final, o sorteio da UEFA reservou o RB Leipzig no caminho do City. A primeira partida aconteceu na Alemanha, terminando empatada por 1 a 1. O segundo jogo foi no City of Manchester (ou Estádio Etihad), e foi um passeio inglês. Com cinco gols anotados por Erling Haaland (o artilheiro do torneio, com 12 tentos), o time goleou o adversário por 7 a 0 e avançou de fase.

Nas quartas, o rival foi o Bayern de Munique. Desta vez o primeiro jogo ocorreu em casa, e a vitória por 3 a 0 abriu boa vantagem para a volta. Na segunda partida, na Alemanha, outro empate por 1 a 1 selou a classificação dos citizens.

A semifinal foi contra o Real Madrid, defensor da taça e que reeditou o confronto desta mesma fase de uma temporada antes. A ida foi realizado no Santiago Bernabéu, e o City conseguiu lá outro resultado que confirmou a tendência de seu desempenho no mata-mata: empate por 1 a 1, com Kevin De Bruyne evitando a derrota. A volta foi em Manchester, e os azuis garantiram a revanche com uma histórica goleada por 4 a 0. Os gols foram marcados por Bernardo Silva (dois), Manuel Akanji e Julián Álvarez.

A final foi jogada contra a Internazionale, que chegou lá ao passar por Barcelona, Viktoria Plzen, Porto, Benfica e Milan. A partida aconteceu na Turquia, no Estádio Olímpico Atatürk. Em campo, times preocupados e arriscando pouco, no que se tornou comum nas últimas decisões da competição. O gol do título do Manchester City só saiu aos 23 minutos do segundo tempo, quando Rodri aproveitou a sobra de bola e soltou a bomba de fora de área: 1 a 0 e taça no armário. 

A campanha do Manchester City:
13 jogos | 8 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 32 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images