Na edição de 2007, "los de viaducto" (os homens do viaduto) levaram para casa a maior conquista de sua história. Com um fato curioso: sem vencer uma única partida em casa. Naquele ano, a Conmebol repetiu o regulamento pela terceira temporada consecutiva. A diferença foi o retorno do DC United para uma das vagas de convidados.
"El arse" começou sua campanha na primeira fase, contra o San Lorenzo. Empatou por 1 a 1 na ida em seu estadio, o Julio Grondona, e venceu por 3 a 0 fora, no Nuevo Gasómetro. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Goiás, após vencer por 3 a 2, de virada, a ida em Goiânia e novamente empatar por 1 a 1 em Sarandí.
O adversário nas quartas foi o Chivas Guadalajara. Em casa, o Arsenal ficou no 0 a 0. A classificação veio no México, com uma bela vitória por 3 a 1 no Estádio Jalisco. A semifinal foi disputada contra o River Plate, e os dois jogos acabaram empatados sem gols. A vaga na final do Arsenal foi obtida nos pênaltis, ao vencer por 4 a 2 em pleno Monumental.
A decisão da Sul-Americana foi contra o América do México, que chegou lá ao eliminar Pachuca, Vasco e Millonarios. A ida foi jogada no Estádio Azteca, onde o Arsenal conseguiu uma baita vitória por 3 a 2, de virada. Aníbal Matellán e Alejandro Gómez (duas vezes) anotaram os gols do viaducto.
A volta aconteceu num estádio maior que o Julio Grondona, o Presidente Perón (ou El Cilindro), casa do Racing em Avellaneda. Lidando com a pouca experiência em finais, o Arsenal sofreu dois gols do América, um em cada tempo, que o fizeram perder o título a partir dos 17 minutos da etapa complementar. O alívio só chegou aos 38, depois que Martín Andrizzi saiu da reserva e anotou o tento que descontou para 2 a 1. A partir da regra dos gols anotados fora de casa, o clube argentino atingiu a principal glória no ano de seu cinquentenário.