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Chelsea Campeão da Liga Europa 2019

O Chelsea chegou ao bicampeonato da Liga Europa em 2019. Depois de ter falhado na missão de se classificar para a Liga dos Campeões, em 2018, o time inglês rumou à outra conquista europeia com uma campanha invicta e quase perfeita, com ampla superioridade sobre quase todos seus adversários.

A campanha dos blues começou no grupo L da segunda fase, contra Bate Borisov, Vidi (antigo Videoton e atual Fehévár) e PAOK. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre os gregos fora de casa. Na sequência no Stamford Bridge, venceu os húngaros por 1 a 0 e os bielorrussos por 3 a 1. No returno, o Chelsea fez 1 a 0 no Borisov em Belarus, 4 a 0 no PAOK em casa, além de ficar no empate por 2 a 2 com o Vidi na Hungria. Com 16 pontos, a equipe ficou na liderança da chave.

Na terceira fase, o mata-mata teve início contra o Malmö. O primeiro jogo foi na Suécia, e os blues venceram por 2 a 1. A segunda partida foi no Stamford Bridge, e a classificação foi confirmada com outro triunfo, por 3 a 0. Nas oitavas de final, foi a vez de eliminar o Dínamo Kiev com mais duas vitórias tranquilas, por 3 a 0 em Londres, e por 5 a 0 na Ucrânia, com três gols de Olivier Giroud.

Nas quartas de final, o Chelsea enfrentou o Slavia Praga. A primeira partida foi realizada na República 
Tcheca, e os ingleses venceram por 1 a 0. O segundo jogo foi no Stamford Bridge. Os blues fizeram quatro gols no primeiro tempo, permitiram a reação adversária no segundo, mas garantiram a vaga na semifinal com vitória por 4 a 3.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Eintracht Frankfurt. A ida foi no Waldstadion, e o Chelsea ficou no empate por 1 a 1 com os alemães. A volta aconteceu em Londres, mas os blues não conseguiram vencer nos 90 minutos e na prorrogação, ficando em outro empate por 1 a 1. A classificação veio nos pênaltis, por 4 a 3.

Na final, tivemos um dos vários clássicos de Londres, entre Chelsea e Arsenal. O rival vermelho bateu Vorskla Poltava, Qarabag, Zürich, Rennes, Napoli e Valencia. A partida aconteceu muito distante da Inglaterra, no Estádio Olímpico de Baku, no Azerbaijão. Os blues só conseguiram abrir o placar no segundo, mas foi logo para construir uma goleada, por 4 a 1. Giroud fez o primeiro aos quatro minutos, Pedro marcou o segundo aos 15, e Eden Hazard completou com os outros dois tentos aos 20 e aos 27.

A campanha do Chelsea:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 36 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Luca Bruno/AP

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 2019

Após um longo tempo longe, a Europa voltou a receber uma Copa do Mundo Feminina, em 2019. A França derrotou a Coreia do Sul na corrida para ser o país-sede, e organizou a maior competição em oito edições: a audiência passou de 1 bilhão de espectadores.

Atual campeã, a seleção dos Estados Unidos apareceu novamente como a maior favorita ao título. Junto com ela, a dona da casa puxou a fila com Alemanha, Inglaterra e a novidade Holanda, que apenas na sua segunda participação mostrou um time forte. Correndo por fora, vieram Japão, Suécia e Canadá. Mas a taça continuaria na posse do mesmo detentor. Quanto ao Brasil, a seleção chegou no Mundial com uma sequência de nove partidas sem vencer, e ficou longe de um favoritismo.

No grupo F, as norte-americanas iniciaram fazendo história: 13 a 0 contra a amadora Tailândia, na maior goleada de sempre. Cinco gols foram somente de Alex Morgan, que ali já garantiu a artilharia. Na sequência, vitórias por 3 a 0 sobre o Chile e por 2 a 0 sobre a Suécia confirmaram a primeira posição, com nove pontos.

Nas oitavas de final começou a aparecer o brilho de Megan Rapinoe, que fez os dois gols da vitória sobre a Espanha, por 2 a 1. A meia marcou mais dois nas quartas, nos 2 a 1 sobre a França. Na semifinal, foi a vez de Morgan voltar a marcar e ajudar na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra.

A decisão da Copa foi contra a surpresa Holanda, que eliminou Japão, Itália e Suécia antes de chegar no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, no dia 7 de julho. Duas campanhas de 100% de aproveitamento. O domínio foi dos Estados Unidos, mas as holandesas seguraram a onda até onde puderam.

Aos 16 minutos do segundo tempo, Rapinoe abriu o placar, de pênalti. Foi o sexto gol dela, que igualou Morgan na artilharia. Aos 24, Rose Lavelle fez 2 a 0 e deu os números finais à maior conquista entre todas que a seleção norte-americana já conseguiu. Foi o tetra mundial em cinco finais disputadas. Foi também a Copa do Mundo de Rapinoe que, além de ter sido a capitã do título, conquistou a Bola de Ouro do torneio.

A campanha dos Estados Unidos:
7 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Philippe Desmazes/AFP

Audax Osasco Campeão Paulista Série A3 2019

No Paulistão Série A3 de 2019, vimos a tentativa de recuperação do Audax Osasco, que chegou a ser vice-campeão estadual em 2016, mas que caiu para a Série A2 em 2017 e desceu ainda mais em 2018. O clube vermelho conquistou na ocasião seu título mais importante, porém não conseguiu dar passos mais largos nos anos seguintes, voltando a cair para o terceiro nível em 2022, e para a nova Série A4 em 2023.

O regulamento da Série A3 de 2019 foi igual ao de 2018, com a diferença no número de participantes, que caiu de 20 para 16. Na primeira fase, o Audax fez 15 jogos. Venceu cinco, empatou sete e perdeu três e somou 22 pontos. A classificação foi obtida somente na última rodada, na oitava e última posição possível.

No mata-mata, tudo zerou. Nas quartas de final, o Audax passou pelo Velo Clube após empatar por 0 a 0 em casa e vencer por 2 a 0 fora. Na semifinal, o acesso veio depois de eliminar o Barretos, ao perder por 1 a 0 em Osasco e vencer mais uma vez por 2 a 0 fora.

O Audax enfrentou o Monte Azul na final. O adversário chegou lá após superar Capivariano e Desportivo Brasil. A partida de ida foi em Osasco, no José Liberatti, e acabou empatada por 2 a 2. O jogo de volta ocorreu em Monte Azul Paulista, no Otacília Arroyo, e os vermelhos foram campeões ao ganharem outra vez por 2 a 0.

A campanha do Audax Osasco:
21 jogos | 8 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 34 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Célio Messias/FPF

Independiente Del Valle Campeão da Copa Sul-Americana 2019

A Copa Sul-Americana de 2019 foi mais uma das muitas edições das novidades. No regulamento e no campo. A grande adição no papel foi a introdução da final em partida única. Inicialmente marcada para estrear em Lima, no Peru, a Conmebol moveria a decisão para Assunção, no Paraguai.

A novidade no gramado veio do Equador. Que não era tão nova assim, pois já havia se engraçado numa final de Libertadores. Desde 2014 no circuito internacional, o Independiente Del Valle foi vice na maior competição da América do Sul em 2016. Foi o primeiro aviso de um clube saído das divisões inferiores e do interior equatoriano, da cidade de Sangolquí.

Na primeira fase, os "rayados del valle" enfrentaram o Unión Santa Fe. Perderam por 2 a 0 na Argentina e devolveram a diferença no Equador. Nos pênaltis, vitória por 4 a 2. Na segunda fase, passaram pela Universidad Católica após golear por 5 a 0 em casa e perder por 3 a 2 no Chile.

Nas oitavas de final, o Del Valle enfrentou o Caracas. Na ida, empatou por 0 a 0 na Venezuela. Na volta, no Olímpico Atahualpa, venceu por 2 a 0. Nas quartas, o adversário foi o Independiente argentino. O primeiro duelo dos xarás acabou 2 a 1 para os argentinos em Avellaneda. No segundo jogo, os rayados fizeram 1 a 0 e avançaram na regra do gol marcado fora de casa.

A semifinal foi contra o Corinthians. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o Del Valle conseguiu uma histórica vitória por 2 a 0. A segunda partida foi em Quito. Com alguma dificuldade, os equatorianos empataram por 2 a 2 e se garantiram na decisão.

A final da Sul-Americana foi contra a Colón, que derrubou Deportivo Municipal, River Plate do Uruguai, Argentinos Juniors, Zulia e Atlético-MG. O confronto foi no Estádio General Pablo Rojas, com direito a interrupção aos 32 minutos do primeiro tempo devido a chuva forte. Antes, aos 24, Fernando León abriu o placar ao Del Valle. Depois, aos 41, Jhon Sánchez ampliou. Quase lá, o rayado levou gol aos 43 do segundo tempo. Mas aos 50, Cristian Dájome fez 3 a 1 e coroou mais um título para o futebol do Equador.

A campanha do Independiente Del Valle:
11 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 20 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Norberto Duarte/AFP

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 2019

A década de 2010 foi praticamente de dominação espanhola na Liga dos Campeões da Europa. Entre 2014 e 2018, o país emendou cinco títulos e ampliou a vantagem que já possuía no ranking de taças: 18 contra 12 da Inglaterra. O maior representante na construção dessa reputação britânica é o Liverpool, dono de cinco conquistas. Sob o comando do técnico Jürgen Klopp, faltou pouco para a sexta em 2018, mas de 2019 ela não passou.

Antes, os reds tiveram que passar por um incio trepidante da campanha. No grupo C da primeira fase, os adversários foram Paris Saint-Germain, Napoli e Estrela Vermelha. Em seis jogos, o Liverpool só venceu os três em casa e perdeu os outros fora.

A chave foi tão equilibrada que ninguém chegou classificado na última rodada. Em confronto direto, os reds garantiram a vice-liderança com nove pontos após derrotar os italianos por 1 a 0 no Anfield Road. E a definição da segunda vaga foi no número de gols marcados (nove do Liverpool contra sete do Napoli).

A trajetória melhorou a partir das oitavas de final. Contra o Bayern, o clube inglês passou depois de empatar sem gols a ida em casa e vencer por 3 a 1 a volta fora. Nas quartas, diante do Porto, o Liverpool avançou ao ganhar por 2 a 0 no Anfield e por 4 a 1 em Portugal.

Eis que chega a semifinal com o Barcelona. A primeira partida foi no Camp Nou, e os reds voltaram de lá derrotados por 3 a 0. O segundo jogo aconteceu no Anfield, e a história se fez: Liverpool 4 a 0, com dois gols de Georginio Wijnaldum e outros dois de Divock Origi.

Na final, foi a vez de enfrentar o conterrâneo Tottenham, que eliminou Internazionale, PSV Eindhoven, Borussia Dortmund, Manchester City e Ajax. A partida foi disputada no Estádio Metropolitano, em Madrid. Com segurança em campo, o Liverpool chegou ao hexa após vencer por 2 a 0, com gols de Mohamed Salah, de pênalti, aos dois minutos do primeiro tempo, e Origi, aos 42 do segundo.

A campanha do Liverpool:
13 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 4 derrotas | 24 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Paul Ellis/AFP/Getty Images

Portugal Campeão da Liga das Nações 2019

Para otimizar mais as janelas de tempo das Datas FIFA, a UEFA criou uma segunda competição de seleções, chamada de Nations League, ou Liga das Nações, para a participação de todas as seleções filiadas no continente europeu. Desta forma, mesmo aqueles países mais fracos e com futebol amador teriam um calendário de jogos mais extenso, além de uma maior participação na fatia dos valores de direitos de transmissão.

O torneio foi aprovado pelas federações do velho continente em 2014, no itinerário de uma edição a cada dois anos, entre setembro e junho, sempre entre Copa do Mundo/Eurocopa e as próximas Eliminatórias. O início ficou marcado para a temporada 2018/19. No primeiro torneio, os 55 membros da UEFA foram divididos em quatro divisões, de acordo com o coeficiente da entidade: 12 nas Ligas A e B, 15 na Liga C e 16 na Liga D, divididos em quatro grupos cada e rebaixamento e acesso entre ligas (um por grupo, quatro por divisão).

O primeiro campeão da Liga das Nações foi Portugal. Detentor do título da Eurocopa de 2016, o time vinha de uma participação mediana Copa do Mundo de 2018, mas conseguiu crescer durante a primeira fase. No grupo 3, a Esquadra das Quinas enfrentou Itália e Polônia. No turno, venceu os italianos, em casa, por 1 a 0 e os poloneses, fora, por 3 a 2. A classificação veio no returno, com os empates com a Itália, fora, por 0 a 0 e com a Polônia, em casa, por 1 a 1. Portugal finalizou com oito pontos.

Conforme o regulamento, a fase final da Ligas das Nações foi centralizada num único país. E Portugal foi escolhido em 2019. A semifinal foi jogada contra a Suíça, no Estádio do Dragão, no Porto. Liderada pela bela atuação de Cristiano Ronaldo, que anotou um hat-trick, a anfitriã avançou para a decisão com vitória por 3 a 1. Na outra chave, a Holanda passou pela Inglaterra com o mesmo placar de 3 a 1, mas na prorrogação. Na disputa do terceiro lugar, ingleses e suíços empataram sem gols, com vitória inglesa nos pênaltis por 6 a 5.

Portugal e Holanda fizeram a primeira final da Liga das Nações no Estádio do Dragão. O time português soube fazer uso do fator local, empurrou os holandeses para trás e conseguiu o gol do título inédito no segundo tempo, aos 15 minutos, com Gonçalo Guedes.

A campanha de Portugal:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 9 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Paulo Novais/EPA

Flamengo Campeão da Libertadores 2019

O Brasil voltou a assumir o comando da Libertadores. Em 2019, o Flamengo desbancou a todos e chegou ao bicampeonato depois de 38 anos. Na competição em si, houve uma mudança relevante: a final passou a ser em jogo único, em sede neutra previamente escolhida. Partidas de ida e volta, só até a semifinal.

Para chegar ao título, o rubro-negro começou no grupo D da primeira fase, contra LDU Quito, Peñarol e San José. Sob o comando de Abel Braga, a equipe não apresentava um futebol vistoso. Embora tenha vencido duas vezes o clube da Bolívia - em casa por 6 a 1 -, alguns pontos foram deixados para trás contra equatorianos e uruguaios.

Ao todo, o Fla venceu três jogos, empatou um e somou dez pontos, bem como LDU e Peñarol. O empate tríplice foi desfeito no saldo de gols, e a liderança ficou a favor dos cariocas: 6 gols, contra 4 do time do Equador e 2 do clube do Uruguai. Porém, a sorte do clube mudou quando Jorge Jesus assumiu como técnico. Não antes de a equipe levar um susto.

Nas oitavas de final, contra o Emelec, o rubro-negro perdeu a primeira, fora, por 2 a 0. O resultado foi devolvido no Maracanã, e nos pênaltis o Flamengo venceu por 4 a 3. Embalado, os cariocas eliminaram o Internacional nas quartas, com vitória por 2 a 0, no Rio de Janeiro, e empate por 1 a 1, em Porto Alegre. A semifinal foi contra o Grêmio. Na ida, empate por 1 a 1, na Arena. Na volta, uma inesquecível goleada por 5 a 0, no Maracanã colocou o Fla na decisão.

Na final, o Flamengo enfrentou o River Plate, que passou por Cruzeiro, Cerro Porteño e Boca Juniors. A partida única era para ter sido em Santiago, no Chile, mas os distúrbios sociais na capital do Chile fizeram a Conmebol viajar para Lima, no Peru. No Estádio Monumental e com ares dramáticos, o rubro-negro venceu por 2 a 1. O título veio de virada, com gols de Gabriel aos 44 e aos 47 minutos do segundo tempo.

A campanha do Flamengo:
13 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 24 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Alexandre Vidal/Flamengo

Brasil Campeão da Copa América 2019

Pela quinta vez na história, e pela segunda na era moderna, o Brasil sediou a Copa América, em 2019no que completou a inversão iniciada em 2015 com o Chile. Nada mudou em relação às edições normais anteriores do torneio, com 12 participantes. O que mudou foram os convidados: pela primeira vez desde 1993, o México estava de fora. Aí, a coitada da geografia sofreu, a Ásia virou América, e Japão e Catar foram chamados para jogar. Mas o mais importante era saber que o Brasil jamais havia perdido a competição em casa. Era preciso manter a escrita.
Escaldada pelos fracassos recentes na últimas quatro Copas do Mundo e nas últimas três Copas América, a Seleção Brasileira foi reconquistando a confiança da torcida aos poucos. Sem Neymar (lesionado), os condutores do time foram Everton (o Cebolinha), Gabriel Jesus, Philippe Coutinho e Daniel Alves. Todos eles estiveram comandados pelo técnico Tite. No grupo A da primeira fase, a estreia foi com vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia. Depois, o empate por 0 a 0 com a Venezuela gerou algumas dúvidas no torcedor. A situação melhorou na rodada final, na goleada por 5 a 0 no Peru. Líder com sete pontos, o time canarinho enfrentou o Paraguai nas quartas de final. Após empate sem gols nos 90 minutos, classificação por 4 a 3 nos pênaltis. Os traumas das eliminações de 2011 e 2015 na mesma fase, para o mesmo adversário e na mesma condição, enfim foram superados. Na semifinal, contra a Argentina, os hermanos não tiveram chance e a seleção avançou ao vencer por 2 a 0.
A final foi disputada no Maracanã contra o Peru, que apesar da goleada sofrida anteriormente se recuperou eliminado Uruguai e Chile no mata-mata. Com o favoritismo e as arquibancadas ao seu lado, o Brasil não deu chances aos peruanos e venceu por 3 a 1. Everton abriu o placar para os brasileiros. De pênalti, Guerrero deu um susto ao empatar a partida. Ainda no primeiro tempo Gabriel Jesus fez o segundo, antes de sair expulso de campo e dar um pouco de esperança ao adversário. Perto do fim, Richarlison fez o terceiro gol, de pênalti. A conquista da Copa América de 2019 é a nona na história do Brasil, que ainda se mantém distante dos 15 títulos do Uruguai e dos 14 da Argentina.

A campanha do Brasil:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 13 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Luis Acosta/AFP

Corinthians Campeão da Libertadores Feminina 2019

Primeiro, veio o título na parceria. Depois, a conquista solo. Esse foi o resumo da campanha do Corinthians na Libertadores Feminina de 2019. Dois anos após comemorar a taça através do casamento com o Audax Osasco, o Timão chegava lá com seu próprio departamento de futebol feminino. Mas antes houve a edição de 2018, em Manaus, vencida pelas colombianas do Atlético Huila em cima do Santos.

O torneio de 2019 contou com aumento de equipes, de 12 para 16. A sede escolhida foi Quito, no Equador. O Corinthians foi para lá como campeão do Brasileirão, ficando no terceiro dentre os quatro grupos. Atuando no Olímpico Atahualpa, fez 3 a 0 nas anfitriãs do Ñañas, 3 a 1 no América de Cali, e empatou por 2 a 2 com as paraguaias do Libertad/Limpeño, um clube que também joga em dueto. Com sete pontos, liderou a chave.

Na inédita fase de quartas de final, o Timão enfrentou o Santiago Morning, do Chile, e a classificação veio com vitória por 2 a 0. Na semifinal, no reencontro com as colombianas do América, goleada por 4 a 0 e vaga na final.

Na decisão, em outubro, uma revanche. A adversária do Corinthians foi a Ferroviária, que na final do Campeonato Brasileiro, um mês antes, superou a equipe alvinegra nos pênaltis após empate sem gols na partida de volta.

A reedição da disputa no Olímpico Atahualpa foi tão dureza quanto, parecia que novamente os gols não aconteceriam, mas a história foi diferente. Aos 29 minutos do segundo tempo, Giovanna Crivelari abriu o placar. E aos 45, Juliete fez 2 a 0 e decretou o segundo título do Corinthians na Libertadores Feminina.

A campanha do Corinthians:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 16 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Cristina Vega Rhor/AFP

Cuiabá Campeão da Copa Verde 2019

A Copa Verde de 2019 ficou por um fio de não acontecer. Mas a CBF conseguiu realizá-la no segundo semestre da temporada. Houve um aumento de 18 para 24 equipes, além do retorno dos clubes goianos ao certame. E ainda chegou a ser cogitada a entrada de equipes do Paraguai, vidando uma possível parceria (e patrocínio) da Usina Hidrelétrica de Itaipu. As negociações não andaram e foi um dos motivos pelo atraso no calendário.

O que não mudou na Copa Verde foi o favoritismo do Cuiabá e da dupla Remo e Paysandu, agora ao lado do estreante Goiás, que jogou com a equipe de aspirantes. E foi o Dourado quem voltou a protagonizar uma final não recomendada para cardíacos. Inserido direto nas oitavas de final, o Cuiabá enfrentou o goiano Iporá no primeiro confronto, vencendo por 2 a 1 na ida fora e perdendo por 1 a 0 na volta em casa. Nos pênaltis, vitória por 6 a 5.

Nas quartas, contra o Costa Rica, do Mato Grosso do Sul, empate por 1 a 1 na ida como visitante, e vitória por 2 a 1 na volta na Arena Pantanal. O adversário na semifinal foi o Goiás. O primeiro jogo foi na Serrinha, em Goiânia, e o Cuiabá perdeu por 1 a 0. O segundo jogo foi na Arena Pantanal, e o Dourado devolveu a diferença fazendo 2 a 1, de virada. Nos pênaltis, 4 a 3 valeu a vaga na final.

Contra o Paysandu na decisão, vem a grande história. A ida foi jogada em Mato Grosso, e o Cuiabá perdeu por 1 a 0, tendo assim que devolver na volta no Mangueirão, em Belém. E foi o que aconteceu, com gol do lateral-direito Paulinho aos 49 minutos do segundo tempo.

Nos pênaltis pela terceira vez, o Dourado ficou a uma batida paraense de ser vice, mas a bola foi para fora. Na sexta cobrança, Felipe Marques converteu a cobrança do título, fazendo 5 a 4. Desta forma, o Cuiabá chega à sua segunda conquista da Copa Verde.

A campanha do Cuiabá:
8 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 8 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Divulgação/AssCom Dourado

Liverpool Campeão Mundial 2019

A última edição do Mundial de Clubes, em 2019, contou com uma nova mudança de sede, seguindo o padrão de duas edições por país. A escolha para o biênio até 2020 foi pelo Catar, em uma forma de utilização do torneio como evento teste para a disputa da Copa do Mundo de 2022. Mas os dias da competição já estão contados, pois a partir de 2021 a FIFA promete colocar em jogo um novo formato de Mundial, com 24 clubes e de quatro em quatro anos, tal qual o desejo antigo dos dirigentes dos anos 50.

Por enquanto, tudo continua na simplicidade. Pela quarta vez na história, o Liverpool conquistou uma vaga no Mundial. Foi através do sexto título na Liga dos Campeões, batendo na decisão o Tottenham. Os Reds nunca deram sorte no torneio, acumulando três vices e nenhum gol marcado. Porém, a sorte estava prestes a mudar, e junto com um acerto de contas com o passado. Seu grande adversário foi o Flamengo, bicampeão da Libertadores depois de 38 anos com uma virada de filme sobre o River Plate.

Buscando atrapalhar a revanche, os outros participantes foram: Monterrey, campeão da Concacaf; Al-Hilal, vencedor asiático; Espérance, ganhador africano; Hienghène Sport, campeão da Oceania; e Al-Sadd, vencedor da Stars League, o campeonato do Catar.

O Mundial começou com o time da casa enfrentando o amador Hienghène, que veio da Nova Caledônia. E o Al-Sadd venceu por 3 a 1, na prorrogação. Na sequência, o anfitrião foi derrotado por 3 a 2 para o Monterrey, nas quartas de final. Na outra chace, um duelo árabe entre Al-Hilal e Espérance, vencido pelo time da Ásia por 1 a 0. Chegada a semifinal, primeiro houve a estreia do Flamengo, que venceu de virada o Al-Hilal por 3 a 1.

O Liverpool começou sua luta no dia 18 de dezembro, no Khalifa Internacional, em Doha. Contra o Monterrey, uma difícil vitória por 2 a 1, conseguida só nos acréscimos, com gols de Naby Keita e Roberto Firmino. Na disputa do quinto lugar, o Espérance aplicou 6 a 2 no Al-Sadd. Já no confronto da terceira posição, o Monterrey empatou por 2 a 2 com o Al-Hilal e venceu por 4 a 3 nos pênaltis.

Liverpool e Flamengo se reencontraram no Khalifa no dia 21 para outra final. As duas equipes, novamente no topo de seus continentes, tanto em título quanto no futebol praticado. Mas desta vez não teve baile. Ao contrário, a partida foi chances múltiplas, a maior parte dos ingleses. Só que o gol não quis sair nos 90 minutos. Foi na prorrogação que veio o sonhado gol que pagou as contas com a história. Aos nove minutos do primeiro tempo, Roberto Firmino recebeu passe de Sadio Mané, deixou Rodrigo Caio e Diego Alves no chão e tocou rasteiro para o gol. Vitória por 1 a 0 e o primeiro título, enfim, para o Liverpool.


Foto David Ramos/FIFA/Getty Images

São Paulo Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2019

A Série A2 do Brasileirão Feminino foi expandida mais uma vez para 2019. Agora, de 29 para 36 clubes. Novamente, os 27 vencedores dos estaduais confirmaram presença. Além deles, a CBF colocou os sete melhores do ranking masculino, na já conhecida tentativa de incentivar a modalidade entre os times mais tradicionais.

A investida foi bem-sucedida, pois três das quatro vagas de acesso ficaram com as equipes do ranking: São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras. O Tricolor foi além, conseguindo o título. O outro acesso foi o do Grêmio, campeão gaúcho de 2018.

Na primeira fase, as equipes foram separadas em seis grupos, jogados em turno único. O São Paulo ficou na chave 6, e sua casa foi o Estádio Marcelo Portugal, no CT de Cotia. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre o América-MG, em casa. Este foi o único resultado apertado do Tricolor, que na sequência emendou: 6 a 0 na Chapecoense, fora; 6 a 0 no Duque de Caxias e 7 a 0 no Botafogo, em casa; e 6 a 1 no Vila Nova-ES, fora. Com 15 pontos e 100% de aproveitamento, a liderança do grupo trouxe junto o inevitável favoritismo ao acesso.

Líderes, vices e os quatro melhores terceiros colocados avançaram às oitavas de final. O Tricolor enfrentou o Botafogo-PB neste fase. Na ida, vitória por 2 a 0 em João Pessoa. Na volta, goleada por 4 a 0 em Cotia. Nas quartas, a disputa pelo acesso foi contra o Taubaté. A única derrota são-paulina foi na primeira partida, no interior paulista, por 1 a 0. Na segunda partida em casa, O São Paulo conquistou a vaga fazendo 3 a 0, gols de Bruna, Ary e Valéria.

A semifinal foi disputada contra o Palmeiras. A partir daqui, o Pacaembu passou a ser a casa do São Paulo. E na ida em casa, o time venceu por 1 a 0. A volta foi realizada no Estádio Nelo Bracalente, em Vinhedo. Lá, empate por 1 a 1 colocou o Tricolor na final.

A última disputa do Brasileirão Série A2 foi entre São Paulo e Cruzeiro. E mais uma vez, as são-paulinas fizeram a ida em casa. Sem dificuldades, elas aplicaram 4 a 0 sobre as cruzeirenses, com gols de Bruna e Yaya no primeiro tempo, e de Valéria e Cris no segundo.

Com a enorme vantagem, o São Paulo foi para a volta no Estádio das Alterosas, em Belo Horizonte. O Cruzeiro bem que tentou alguma coisa abrindo o placar na primeira etapa, mas Ottilia decretou o 1 a 1 na etapa final, dando o inédito título ao Tricolor Paulista.

A campanha do São Paulo:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 42 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Ferroviária Campeã do Brasileiro Feminino 2019

A Série A1 do Brasileiro Feminino de 2019 contou com nova mudança no regulamento. Os grupos deixaram de existir, e as 16 participantes passaram a se enfrentar em chave única, em turno único. O calendário também foi esticado, enquanto a fase de mata-mata permaneceu igual. O ano do maior campeonato da história também foi marcado pelas parcerias.

A imposição da CBF, em que os times masculinos também devem possuir um feminino fez o Athletico-PR se unir ao Foz Cataratas, o Avaí ao Kindermann e o Santa Cruz ao Vitória das Tabocas. Na contramão, o Rio Preto (vice de 2018) encerrou as atividades e cedeu lugar ao Internacional (terceiro na Série A2).

E no ano em que a competição apareceu na TV aberta pela primeira vez, na Bandeirantes, surgiu um bicampeão: a Ferroviária. Mas a campanha das Guerreiras Grenás começou com derrota, de 1 a 0 para o Avaí Kindermann em Caçador. No primeiro jogo em Araraquara, empate por 2 a 2 com o Iranduba. A primeira vitória só veio na quarta rodada, por 2 a 1 sobre o Foz em casa. Durante a primeira metade da fase, a equipe teve só este triunfo.

Foi a partir do oitavo jogo, 1 a 0 na Ponte Preta em casa, que a Ferroviária embalou. Foram mais quatro vitórias depois desta segunda, terminando a fase com goleada por 7 a 0 sobre o Vitória das Tabocas na Fonte Luminosa. A Locomotiva se classificou em sétimo lugar, com 23 pontos, seis vitórias, cinco empates e quatro derrotas.

Tudo zerado para o mata-mata, e nas quartas de final, o enfrentamento foi contra o Santos, e com emoção. Na ida em Araraquara, derrota por 2 a 1. Na volta em Santos, as Guerreiras devolveram o resultado e venceram por 3 a 1 nos pênaltis. Emoção igual foram as semifinais contra o Kindermann. As duas partidas acabaram em 1 a 1. Os pênaltis fora de casa mais uma vez levaram a equipe grená à frente, agora com vitória por 4 a 2.

A final contra o Corinthians não foi diferente. A ida foi na Fonte Luminosa, e a Ferroviária saiu na frente com gol da artilheira Millene logo no primeiro minuto. Mas o rival empatou em 1 a 1 e não permitiu uma vantagem.

A volta foi no Parque São Jorge, e o empate desta vez foi por 0 a 0. E pela terceira vez, as Guerreiras Grenás tiveram que fazer a história nas penalidades, novamente por 4 a 2. E a história se fez também no banco de reservas com Tatiele Silveira, que se tornou a primeira técnica campeã nacional.

A campanha da Ferroviária:
21 jogos | 7 vitórias | 9 empates | 5 derrotas | 26 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Fortaleza Campeão da Copa do Nordeste 2019

A Copa do Nordeste chega a 2019 com mudanças no formato. A fase preliminar com oito times permaneceu intacta, ocorrendo inclusive antes do término de 2018 - o que colocou o Sampaio Corrêa na surreal condição de começar a edição futura antes de ser campeão da outra. O que mudaram foi a fase de grupos, que passou ser realizada com duas chaves cruzadas de oito equipes (ou seja, os times de uma enfrentando os da outra), e o mata-mata, onde quartas e semifinal passaram a ser em partida única. 

Sempre há um risco em cruzar os grupos: uma chave marcar mais pontos que a outra e gerar desequilíbrio. E foi o que aconteceu. Nenhum clube do grupo A superou a pontuação dos classificados do B. Quarto lugar da chave A, o Náutico fez 15 pontos, enquanto o líder da chave B, o Fortaleza, fez 13. Mas o mais bizarro foi ver o Bahia eliminado com 12 pontos no grupo B, enquanto o rival Vitória avançou com apenas sete no grupo A (nenhuma vitória, sete empates e uma derrota).

Voltando a falar do Fortaleza... O clube foi o que menos sofreu com a discrepância entre as chaves. O Leão do Pici venceu três jogos, empatou quatro e perdeu um. E mesmo terminando em primeiro, encarou uma sequência negativa. Depois da estreia com ótima vitória por 3 a 1 sobre o Náutico fora de casa, o Tricolor ficou três rodadas sem vencer, empatando sem gols com o CSA em casa, perdendo por 1 a 0 para o Botafogo-PB em João Pessoa e empatando por 2 a 2 com o Bahia no Castelão.

As vitórias voltaram no quinto jogo, com 4 a 0 sobre o Confiança em casa. Por fim, empates por 1 a 1, no Clássico-Rei com o Ceará e com o Moto Club no Maranhão, e vitória por 1 a 0 sobre o ABC, que classificou a equipe. Nas quartas de final, o Fortaleza enfrentou o Vitória no Castelão e goleou por 4 a 0. Na semifinal, contra o Santa Cruz em casa, vitória por 1 a 0 e vaga inédita na final.

A decisão foi contra o Botafogo-PB, justamente o clube que impôs a única derrota do Leão. A ida foi no Castelão, e o Fortaleza cobrou-se vencendo por 1 a 0. A volta foi no Almeidão, em João Pessoa. Agora vacinado, nova vitória por 1 a 0 consagrou com o título o time treinado por Rogério Ceni. E os dois gols da final foram marcados por Wellington Paulista, o capitão ergueu a primeira Copa do Nordeste para o Fortaleza.

A campanha do Fortaleza:
12 jogos | 7 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 19 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Alexandre Carniato/AGIF

Jaraguá Campeão Goiano Divisão de Acesso 2019

O Jaraguá Esporte Clube, da cidade de mesmo nome, será mais um clube que vai estrear em estaduais em 2020. Neste caso, no Campeonato Goiano. O título inédito da Divisão de Acesso foi conquistado de maneira apertada. Mas antes, é preciso explicar o regulamento peculiar. Os oito times da competição foram divididos em dois grupos e se enfrentaram em três turnos.

Os dois primeiros foram entre os times de uma chave contra os da outra, e o último foi entre os times dentro da própria chave. No fim, os dois times com mais pontos subiram e os dois com menos pontos caíram (independentemente do grupo).

O campeão foi o time que mais pontos marcou. E o Jaraguá chegou lá com seus 20 pontos em 11 partidas. Foram seis vitórias, dois empates e três derrotas. O título veio na última rodada, em vitória por 1 a 0 sobre o América de Morrinhos. O time da Lendária Terra superou o vice Anápolis por um ponto.


Foto Divulgação/Jaraguá

Decisão Campeão Pernambucano Série A2 2019

Para ser campeão Pernambucano da Série A2, o Decisão, da cidade de Bonito, teve que ir do céu ao inferno para depois dar meia-volta. Contra outros sete participantes, o clube teve uma campanha até tranquila na primeira fase, não fosse a perda de dez pontos no tapetão por extrapolar o limite de transferências interestaduais permitido no regulamento.

Com três vitórias, três empates e uma derrota, o Decisão ficou com -2 pontos na lanterna e fora da fase seguinte. Até que veio o julgamento do recurso do clube, que na segunda instância foi absolvido e voltou aos 12 pontos originais e ao terceiro lugar. Na segunda fase, o time de Flávio Caça-Rato manteve-se bem e acabou classificado mais uma vez em terceiro, com duas vitórias, um empate e uma derrota. O funil foi apertando, e o Decisão seguiu forte. 

No quadrangular semifinal, liderou com uma vitória e dois empates. O acesso já estava garantido. A final da Série A2 pernambucana foi contra o Retrô Brasil, em jogo único na Arena Pernambuco. No tempo normal, houve empate por 2 a 2. Nos pênaltis, o Decisão conseguiu o título inédito ao vencer por 3 a 2.


Foto Xande Produções/Decisão

Flamengo Campeão Brasileiro 2019

O ano de 2019 é todo do Flamengo. Após a conquista da Libertadores, chegou a vez de comemorar seu sétimo título brasileiro, acabando com dez anos de fila e obtendo o melhor aproveitamento entre as edições com 20 clubes.

Na estreia do Brasileirão, o Flamengo já mostrou que iria brigar na parte de cima da tabela. Venceu o Cruzeiro por 3 a 1 no Maracanã. Mas a equipe ainda não era comandada pelo técnico português Jorge Jesus, e alternava atuações boas e ruins. Uma das poucas derrotas do Fla na competição foi na segunda rodada, por 2 a 1 para o Internacional no Beira-Rio.

O time voltou a vencer na quarta rodada, por 2 a 1 sobre a Chapecoense em casa, e neste momento a liderança ainda não era realidade. Atlético-MG, Palmeiras e Santos foram os times que lideraram durante parte do primeiro turno. Na sexta rodada, após a sofrida vitória por 3 a 2 sobre o Athletico-PR em casa, Abel Braga deixou o comando do Flamengo.

Jorge Jesus estreou após a parada da Copa América, nos 6 a 1 sobre o Goiás no Maracanã, na décima rodada. O time foi reajustado, até teve alguns resultados apertados, com os 3 a 2 em casa sobre o Botafogo, na 12ª rodada, e a derrota fora por 3 a 0 para o Bahia, na 13ª. Mas desde então, o Rubro-negro não perdeu mais nenhuma partida. Na 16ª rodada, o Flamengo enfim assumiu a liderança, para jamais deixá-la.

O título foi confirmado depois de 21 jogos de invencibilidade, em uma combinação de duas partidas. Primeiro, o empate por 4 a 4 com o Vasco no Rio de Janeiro, válido pela 34ª rodada, mas que foi antecipado em virtude do conflito de datas com a final vencida da Libertadores. Depois, a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio em Porto Alegre, pela 33ª rodada. No fim das contas, a conquista aconteceu sem o Flamengo entrar em campo, pois a derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o Grêmio na 34ª rodada bastou que os paulistas não pudessem mais alcançar os rubro-negros na classificação.

A campanha do Flamengo:
38 jogos | 28 vitórias | 6 empates | 4 derrotas | 86 gols marcados | 37 gols sofridos


Foto Thiago Ribeiro/CBF

Bragantino Campeão Brasileiro Série B 2019

Com duas rodadas de antecedência, o Bragantino conquista o bicampeonato da Série B em 2019, exatos 30 anos depois do primeiro título. E tal qual foi na época, o clube se prepara para uma guinada na própria história. Desta vez com o aporte financeiro da Red Bull, que uniu forças com o Braga em busca de um lugar na elite do futebol brasileiro.

Como o time original (fundado em 2007 em Campinas) não passou da quarta divisão, a "fusão" levou a um caminho mais simples. E a tendência para 2020, inclusive, é a mudança no escudo do clube de Bragança Paulista, que passará a ser chamado de Red Bull Bragantino (ou só RB Bragantino).

Enquanto as mudanças não se confirmam, o Bragantino confirma o retorno à Série A depois de 21 anos com uma campanha excelente, praticamente de ponta a ponta. Já na estreia a equipe demonstrou como seria a disputa, vencendo o Brasil de Pelotas por 1 a 0 fora de casa. O bom começo teve a primeira derrota na quarta rodada, por 1 a 0 para o Londrina no Paraná. Mas o time já se remontou e, com três vitórias seguidas por 2 a 0 (Figueirense em casa, Vitória fora e São Bento em casa), assumiu a liderança, na sétima rodada. Desde então, o Massa Bruta não deixou a ponta da classificação.

Os gols de Ytalo e Claudinho, as defesas de Júlio César e o comando de Antônio Carlos Zago foram levando o clube a sucessivas vitórias e a confirmação do acesso na Série B. Na 33ª rodada, o Bragantino conseguiu cravar seu lugar entre os quatro melhores após vencer por 3 a 1 o Guarani no Estádio Nabi Abi Chedid.

Três partidas depois veio o título. Contra o Criciúma em casa, nem foi preciso vencer. O empate por 1 a 1 já bastou para que a conquista fosse consumada. Ainda faltando dois jogos para o fim da campanha, o Bragantino somou 72 pontos, com 21 vitórias, nove empates e seis derrotas.

A campanha do Bragantino:
38 jogos | 22 vitórias | 9 empates | 7 derrotas | 64 gols marcados | 27 gols sofridos


Foto Ari Ferreira/Bragantino

Friburguense Campeão Carioca Série B1 2019

Depois de um período de três temporadas no segundo nível do futebol carioca, o Friburguense conquistou o título da Série B1 de 2019, e estará presente na primeira divisão de 2020 - ao menos, na seletiva. A conquista do Frizão aconteceu após uma campanha de plena evolução.

Na Taça Santos Dumont - o primeiro turno -, o time foi apenas o quinto colocado entre nove equipes do grupo B, ficando fora da semifinal. A arrancada começou na Taça Corcovado - o segundo turno -, e o clube ficou na vice-liderança da sua chave. Na semifinal, venceu fora de casa o Artsul, e na final, derrotou o America, ambos por 1 a 0.

Na final e com o acesso confirmado, o Friburguense fez mais dois jogos contra o America. Na ida no Eduardo Guinle, em Nova Friburgo, empate por 1 a 1. Na volta em Moça Bonita, o time do técnico Cadão venceu por 2 a 1, chegando ao tricampeonato.


Foto Igor Cruz/Friburguense

Brusque Campeão Brasileiro Série D 2019

A Série D de 2019 mostrou uma troca de cadeiras na hierarquia do futebol catarinense. Enquanto o Joinville não passou da primeira fase, o Brusque caminhou a passos largos rumo ao título inédito, que o coloca como a quinta força de Santa Catarina. A conquista também demonstra mais uma prova de como uma cidade pode se unir em torno de um objetivo.

Na primeira fase, o Quadricolor ficou no grupo 15. A estreia foi com vitória por 2 a 1 sobre o Boavista em casa. Na sequência, mais quatro vitórias que selaram a classificação do clube: 3 a 1 sobre o Foz do Iguaçu no Paraná, 3 a 2 sobre o Gaúcho no Augusto Bauer, 1 a 0 no time do RS em Passo Fundo e 5 a 0 no time paranaense em casa. Na rodada final, derrota para o time do RJ por 2 a 1 em Saquarema, que não tirou o time da liderança da chave, com 15 pontos.

Na segunda fase, o Bruscão eliminou o Hercílio Luz, com empate sem gols fora e vitória por 2 a 0 em casa. Nas oitavas de final, o reencontro com o Boavista, o qual empatou por 1 a 1 no Rio de Janeiro e venceu por 3 a 0 em Santa Catarina. Nas quartas, a disputa pelo acesso foi contra a Juazeirense. A ida aconteceu na Bahia, mas o Brusque perdeu por 1 a 0. A volta foi jogada no Augusto Bauer, e lá o time catarinense reverteu com maestria o confronto, goleando por 4 a 0 e obtendo a vaga na Série C de 2020.

A semifinal foi contra o Ituano, e o Quadricolor tornou a perder na ida, desta vez por 2 a 0. Na volta em casa, vitória pelo mesmo placar levou a disputa aos pênaltis. No fim, a festa foi do Brusque que venceu por 4 a 3 nas cobranças e foi à final.

A disputa derradeira pelo título foi contra o Manaus, e a primeira partida foi no Augusto Bauer. Diante de mais de 4 mil brusquenses, o time da casa abriu dois gols de vantagem, porém sofreu o 2 a 2 do adversário a oito minutos do apito final.

A situação ficou para ser definida na Arena da Amazônia, contra mais de 44 mil torcedores manauaras. O Bruscão saiu na frente com Júnior Pirambu, mas levou a virada no começo do segundo tempo. Até que, aos 38 minutos, Thiago Alagoano decretou outro 2 a 2 e outra disputa por pênaltis. Nenhum jogador do Brusque errou as cobranças, sendo o goleiro Zé Carlos o responsável pela última conversão, que deixou tudo 6 a 5 e deu a primeira conquista nacional ao clube do leste de Santa Catarina.

A campanha do Brusque:
16 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 31 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Thais Magalhães/CBF