Encerrada a Copa do Mundo Feminina de 2023, o compilado de hoje no blog traz a atualização sobre as vice-campeãs da competição. E a marca curiosa de nunca ter ocorrido uma segunda colocação repetida continua, com a entrada da Inglaterra. São nove seleções diferentes nas nove edições do Mundial, desde 1991. A seguir!
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Japão Campeão da Copa do Mundo Feminina 2011
Seis países entraram na eleição para receber a Copa do Mundo Feminina de 2011. Um recorde: Peru, Canadá, Austrália, Suíça, França e Alemanha. O entendimento era de que chegava a hora de a competição voltar à Europa, e nada melhor do que designar a tarefa para a atual bicampeã.
A Alemanha recebeu outras 15 seleções, e aparecia com o maior favoritismo para o título. Estados Unidos, Suécia e Brasil a acompanhavam na disputa, mas o título ficou mesmo com quem correu por fora. Japão e França apareceram no Mundial sem fazer alarde, jogando um futebol eficiente. E foi a equipe asiática quem quebrou a banca.
No grupo B do torneio, o Japão começou a trajetória com vitória por 2 a 1 sobre a Nova Zelândia. A classificação foi antecipada, vinda com goleada por 4 a 0 sobre o México. Três gols desta partida foram marcados por Homare Sawa, a craque do time. Na última rodada, a "nadeshiko" relaxou, levou 2 a 0 da Inglaterra e terminou a fase na vice-liderança, com seis pontos.
A história melhora no mata-mata. Contra a Alemanha nas quartas de final, uma histórica vitória por 1 a 0, na prorrogação. Na semifinal, o Japão dizimou outra favorita, a Suécia, derrotando-a por 3 a 1.
A decisão da Copa Feminina foi contra os Estados Unidos, que passou por Colômbia, Coreia do Norte, Brasil e França. A partida foi jogada no Waldstadion, em Frankfurt, no dia 17 de julho. Como era de se esperar, as norte-americanas foram ao ataque para matar o mais rápido possível. Mas as japonesas repetiam na final a bela postura defensiva que tiveram na competição inteira e seguravam ao máximo.
O placar só foi aberto aos 24 minutos do segundo tempo, com Alex Morgan. O empate veio aos 36, com Aya Miyama. O enredo não mudou na prorrogação, e aos 14 minutos da primeira etapa Abby Wambach recolocou os EUA na frente. Mas nada estava perdido para o Japão, que fez 2 a 2 com Sawa aos 12 da etapa final.
A sorte ajuda quem é competente, e na disputa por pênaltis as norte-americanas perderam três de quatro cobranças, enquanto as japonesas só erraram uma. Foi Saki Kumagai quem converteu a última, fazendo 3 a 1 e dando o título inédito ao Japão. Sawa ficou marcada na história: artilheira (5 gols), Bola de Ouro e capitã do time campeão.
A campanha do Japão:
6 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 12 gols marcados | 6 gols sofridos
Foto Alex Livesey/FIFA/Getty Images
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