Mostrando postagens com marcador Parma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Parma. Mostrar todas as postagens

Parma Campeão da Recopa Europeia 1993

O boom de times na Recopa Europeia começou em 1993. Com as independências das repúblicas soviéticas e iugoslavas, o número de participantes no torneio subiria gradualmente. Em relação à 1992, foi de 34 para 36, com as entradas de Ucrânia e Eslovênia, a saída da Alemanha Oriental e a troca da União Soviética pela Rússia. Ainda houve as chegadas de Israel, que se filiou à UEFA, Ilhas Faroe e Liechtenstein, que criaram suas copas, e a suspensão da Iugoslávia, em função da guerra civil no país.

Alheio a tudo isso, o Parma também chegava para a disputa da Recopa depois do título inédito da Copa da Itália em 1992. Treinada por Nevio Scala, a mediana equipe fez história na década de 1990 e conquistou a competição europeia em 1993. Na primeira fase, contra o Újpest, venceu por 1 a 0 em casa, no Ennio Tardini e empatou por 1 a 1 na Hungria.

Nas oitavas de final, os "gialloblù" (auriazuis) passaram pelo Boavista. No primeiro jogo, o time não passou do 0 a 0 no Ennio Tardini. A vitória teve que vir fora de casa, na segunda partida em Portugal, por 2 a 0, com um gol contra e outro de Alessandro Melli.

O Parma foi às quartas de final para enfrentar o Sparta Praga. Na ida, empate sem gols na Tchecoslováquia. A volta foi disputada no Ennio Tardini, e os gialloblù venceram por 2 a 0, gols anotados por Melli e Faustino Asprilla.

Na semifinal, o Parma encarou o Atlético de Madrid. A primeira partida aconteceu no Vicente Calderón, na Espanha, e foi vencida pelos italianos por 2 a 1, gols de Asprilla. No segundo jogo, derrota por 1 a 0 no Ennio Tardini e classificação garantida através da regra do gol fora de casa.

A decisão da Recopa foi entre Parma e Antwerp, que eliminou Glenavon, Admira Wacker, Steaua Bucareste e Spartak Moscou. A partida foi realizada no Wembley, em Londres. Com gols de Lorenzo Minotti, Alessandro Melli e Stefano Cuoghi, os gialloblù foram campeões por 3 a 1.
 
A campanha do Parma:
9 jogos | 5 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 11 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto David Cannon/Allsport/Getty Images

Parma Campeão da Liga Europa 1999

A última Copa da UEFA do milênio passado, em 1999, foi também a última antes da fusão com a Recopa, conforme a própria entidade já preparava desde algumas temporadas antes, com 104 participantes. E o título daquele ano voltou a ficar nas mãos de um clube da Itália, o Parma. A virada da década de 1990 para a de 2000 foi também o ponto final para o domínio italiano, que nunca mais chegaria à conquista da competição.

O gialloblù tinha um elenco invejável, do goleiro (Gianluigi Buffon) ao centroavante (Hernán Crespo), passando pela zaga (Fabio Cannavaro), laterais (Lilian Thuram) e meio-campo (Juan Sebastián Verón). Não devia nada para os gigantes da Europa. A campanha do Parma teve início contra o Fenerbahçe, o qual perdeu a ida por 1 a 0 na Turquia, e venceu a volta por 3 a 1 no Ennio Tardini.

Na segunda fase, o adversário foi o Wisla Cracóvia, da Polônia. O primeiro jogo foi fora de casa, e os italianos empataram por 1 a 1. A segunda partida foi na Itália, e o Parma conseguiu mais uma classificação ao vencer por 2 a 1. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Rangers. Na ida, empate por 1 a 1 na Escócia, em Glasgow. Na volta, vitória por 3 a 1 em casa.

Na quartas, o Parma enfrentou o Bordeaux. A primeira partida foi disputada no Parc Lescure. Mal, o gialloblù acabou derrotado por 2 a 1, com Hernán Crespo salvando o gol de honra no fim. O segundo jogo, porém, foi muito diferente. No Ennio Tardini, Crespo abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Aos 43, Enrico Chiesa fez o segundo. Aos três da etapa final, Roberto Sensini anotou o terceiro. Aos 14, Chiesa fez o quarto. Aos 21, Crespo marcou o quinto. E aos 44, Abel Balbo fez 6 a 0.

Na semifinal, os italianos jogaram contra o Atlético de Madrid. A ida foi disputada no Vicente Calderón, mas o Parma não se importou com a pressão rival. Com dois gols de Chiesa e um de Crespo, o gialloblù venceu por 3 a 1 e encaminhou a vaga na final. A volta foi no Ennio Tardini, e bastou ganhar novamente, por 2 a 1, para o clube também conhecido como "crociati" (cruzados) chegar à decisão.

A final da Copa da UEFA de 1999 foi entre Parma e Olympique Marselha, que derrubou Sigma Olomouc (República Tcheca), Werder Bremen, Monaco, Celta de Vigo e Bologna. O palco da partida foi o russo Luzhniki, em Moscou. Em campo, o equilíbrio só durou 25 minutos, quando Crespo abriu o placar. Aos 36, Paolo Vanoli fez o segundo italiano. Aos dez do segundo tempo, Chiesa fez 3 a 0 e consumou o bicampeonato do Parma.

A campanha do Parma:
11 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Arquivo/Parma

Parma Campeão da Liga Europa 1995

Vinte e três anos depois de sua criação, a Copa da UEFA passou por sua primeira mudança verdadeira de regulamento, em 1995. Tal fato de seu em tabela com as alterações na Liga dos Campeões. Os 22 piores campeões nacionais do ranking da entidade foram "rebaixados" da competição principal para a terciária (lembrando sempre que existia a Recopa no meio delas). Este número somado as entradas de novos países saltou os participantes de 64 para 91. Assim, foi preciso introduzir uma fase preliminar com 54 equipes. Destas, 27 se juntariam às 37 já colocadas na primeira fase.

O que não mudou foi o domínio da Itália. O país tinha tanta hegemonia nos torneios europeus, que sobrava taça até para clubes médios. Foi o caso do Parma em 1995. Os "gialloblù" (auriazuis) nunca venceram um Campeonato Italiano e tinham apenas um título da Copa da Itália, em 1992. Em compensão, esta conquista levou aos triunfos na Recopa e na Supercopa Europeias, em 1993. Era o histórico time comando por Nevio Scala.

A campanha do Parma começou contra o Vitesse, da Holanda. Na ida, derrota por 1 a 0 fora. Na volta, vitória por 2 a 0 no Ennio Tardini, em casa. Os dois gols da classificação foram de Gianfranco Zola, destaque do time junto com Dino Baggio e o colombiano Faustino Asprilla. Na segunda fase, os gialloblù eliminaram o AIK, com triunfos por 1 a 0 na Suécia, e por 2 a 0 na Itália.

Nas oitavas de final, o Parma passou pelo Athletic Bilbao. Na ida, porém, perdeu por 1 a 0 no velho San Mamés. A classificação veio com emoção e grande atuação na volta, na vitória por 4 a 2 no Ennio Tardini. Nas quartas, duas atuações magras contra o Odense, da Dinamarca. No primeiro jogo, vitória por 1 a 0 em casa. Na segunda partida, empate por 0 a 0 fora.

O Parma enfrentou o Bayer Leverkusen na semifinal. No primeiro jogo, na Alemanha, vitória italiana por 2 a 1, com gols de Dino Baggio e Asprilla. Na segunda partida, no Ennio Tardini, uma ótima atuação trouxe a vitória por 3 a 0 e a classificação, com dois tentos anotados por Asprilla e um por Zola.

A final da Copa da UEFA foi entre Parma e Juventus, a terceira entre italianos nas últimas seis edições. O adversário gialloblù eliminou CSKA Sofia, Marítimo, Admira Wacker (Áustria), Eintracht Frankfurt e Borussia Dortmund. A primeira partida aconteceu no Ennio Tardini, e o Parma venceu por simples 1 a 0, gol marcado por Dino Baggio. O segundo jogo foi no San Siro, em Milão, pois a Juventus se desentendeu com os donos do Delle Alpi, em Turim. Os amarelos começaram perdendo no primeiro tempo, mas Dino Baggio fez 1 a 1 aos nove do segundo e garantiu a histórica conquista do Parma.

A campanha do Parma:
12 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Imago/Buzzi