Vinte e três anos depois de sua criação, a Copa da UEFA passou por sua primeira mudança verdadeira de regulamento, em 1995. Tal fato de seu em tabela com as alterações na Liga dos Campeões. Os 22 piores campeões nacionais do ranking da entidade foram "rebaixados" da competição principal para a terciária (lembrando sempre que existia a Recopa no meio delas). Este número somado as entradas de novos países saltou os participantes de 64 para 91. Assim, foi preciso introduzir uma fase preliminar com 54 equipes. Destas, 27 se juntariam às 37 já colocadas na primeira fase.
O que não mudou foi o domínio da Itália. O país tinha tanta hegemonia nos torneios europeus, que sobrava taça até para clubes médios. Foi o caso do Parma em 1995. Os "gialloblù" (auriazuis) nunca venceram um Campeonato Italiano e tinham apenas um título da Copa da Itália, em 1992. Em compensão, esta conquista levou aos triunfos na Recopa e na Supercopa Europeias, em 1993. Era o histórico time comando por Nevio Scala.
A campanha do Parma começou contra o Vitesse, da Holanda. Na ida, derrota por 1 a 0 fora. Na volta, vitória por 2 a 0 no Ennio Tardini, em casa. Os dois gols da classificação foram de Gianfranco Zola, destaque do time junto com Dino Baggio e o colombiano Faustino Asprilla. Na segunda fase, os gialloblù eliminaram o AIK, com triunfos por 1 a 0 na Suécia, e por 2 a 0 na Itália.
Nas oitavas de final, o Parma passou pelo Athletic Bilbao. Na ida, porém, perdeu por 1 a 0 no velho San Mamés. A classificação veio com emoção e grande atuação na volta, na vitória por 4 a 2 no Ennio Tardini. Nas quartas, duas atuações magras contra o Odense, da Dinamarca. No primeiro jogo, vitória por 1 a 0 em casa. Na segunda partida, empate por 0 a 0 fora.
O Parma enfrentou o Bayer Leverkusen na semifinal. No primeiro jogo, na Alemanha, vitória italiana por 2 a 1, com gols de Dino Baggio e Asprilla. Na segunda partida, no Ennio Tardini, uma ótima atuação trouxe a vitória por 3 a 0 e a classificação, com dois tentos anotados por Asprilla e um por Zola.
A final da Copa da UEFA foi entre Parma e Juventus, a terceira entre italianos nas últimas seis edições. O adversário gialloblù eliminou CSKA Sofia, Marítimo, Admira Wacker (Áustria), Eintracht Frankfurt e Borussia Dortmund. A primeira partida aconteceu no Ennio Tardini, e o Parma venceu por simples 1 a 0, gol marcado por Dino Baggio. O segundo jogo foi no San Siro, em Milão, pois a Juventus se desentendeu com os donos do Delle Alpi, em Turim. Os amarelos começaram perdendo no primeiro tempo, mas Dino Baggio fez 1 a 1 aos nove do segundo e garantiu a histórica conquista do Parma.
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