Mostrando postagens com marcador 2015. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2015. Mostrar todas as postagens

Chile Campeão da Copa América 2015

A Copa América sempre foi palco para boas histórias. Na edição de 2015, tivemos um grande exemplo do que acontece quando torcida e time jogam juntos pelo mesmo objetivo. Segundo o rodízio de sedes, a disputa era para ter acontecido no Brasil. Mas a sucessão de eventos em solo brasileiro, como a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016,  fez com a Conmebol trocar a ordem da fila com o Chile.

Sorte dos chilenos. Com uma das melhores gerações de jogadores na história da seleção, e sob ordens do técnico Jorge Sampaoli, La Roja chegou ao título inédito e tão desejado pelo povo, que lotou o Estádio Nacional de Santiago em todas as partidas da campanha. A equipe disputou a primeira fase da competição no grupo A, junto com Equador, México e Bolívia. Na estreia, o Chile venceu os equatorianos por 2 a 0. Na segunda partida, foi a vez do time protagonizar um emocionante empate por 3 a 3 com os mexicanos. Na última rodada, o resultado foi de goleada por 5 a 0 sobre a bolivianos. Com sete pontos, os chilenos avançaram na primeira colocação da chave.

Nas quartas de final, o Chile venceu o Uruguai por 1 a 0, gol anotado por Mauricio Isla. Na semifinal, La Roja enfrentou aquele que é considerado o seu principal rival, o Peru. Com gols de Eduardo Vargas, a equipe venceu os peruanos por 2 a 1 para voltar à decisão da Copa América depois de 28 anos.

O adversário na final foi a Argentina, que passou por Jamaica, Colômbia e Paraguai. O time argentino também tinha seus motivos para almejar o troféu, como a fila de 23 anos sem títulos e o frustrante vice na Copa do Mundo em 2014. Mas o Chile tinha o ambiente a seu favor, com  mais de 45 mil torcedores dentro do Nacional de Santiago para o confronto.

A disputa foi intensa e com lances de parar o coração, como o gol argentino perdido nos acréscimos do segundo tempo. Em 120 minutos de jogo, a bola não entrou na rede. Com o 0 a 0 no placar, a definição aconteceu nos pênaltis. Pelo lado chileno, Matías Fernández, Arturo Vidal e Charles Aránguiz acertaram as três primeiras cobranças, enquanto a Argentina só converteu uma chance.

Na quarta e decisiva cobrança, Alexis Sánchez acertou uma cavadinha com a maior frieza do mundo para fazer 4 a 1 e dar o título inédito ao Chile. O país venceu a Copa América pela quarta, e imediatamente começou a preparação para a disputa da edição especial do ano seguinte, em mais uma das invencionices da Conmebol.

A campanha do Chile:
6 jogos | 3 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 13 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/FFCH

Sevilla Campeão da Liga Europa 2015

A liderança agora é isolada. Em 2015, o Sevilla chegou ao tetra da Liga Europa e confirmou a condição de rei da competição. Sob o comando de Unai Emery, revelado na campanha do tri, a equipe rojiblanca mais uma vez passou pela maratona sem temer nenhum adversário e com uma campanha irretocável.

Como detentor do título, o time entrou já na fase de grupos, na chave G, diante de Feyenoord, Rijeka e Standard Liège. Na estreia, venceu os holandeses por 2 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán. Depois, empatou duas vezes fora de casa, por 2 a 2 com os croatas e por 0 a 0 com os belgas. Na quarta rodada, fez 3 a 1 sobre o Liège em casa, seguido pela derrota por 2 a 0 para o Feyenoord em Roterdã e pelo triunfo por 1 a 0 sobre o Rijeka, de novo em casa. Com 11 pontos, os rojiblancos acabaram na segunda posição.

Classificado para a terceira fase, o Sevilla não perdeu mais. Começando pelo Borussia Mönchengladbach, que venceu por 1 a 0 no Ramón Pizjuán, e por 3 a 2 na Alemanha. Nas oitavas de final, a vítima foi o Villarreal. No primeiro jogo, vitória por 3 a 1 no El Madrigal. Na segunda partida, 2 a 1 em casa.

Nas quartas de final, o adversário foi Zenit. A ida foi disputada no Ramón Pizjuán. De virada, com gols de Carlos Bacca e Denis Suárez, os rojiblancos venceram por 2 a 1. A volta aconteceu em São Petersburgo. Desta vez, foi o Sevilla que levou a virada no placar, mas Kevin Gameiro salvou a vaga na semifinal ao empatar por 2 a 2 a cinco minutos do fim.

Na semi, o Sevilla enfrentou a Fiorentina, no confronto mais fácil de toda a jornada. A primeira partida foi realizada na Espanha, e os andaluzes ganharam por 3 a 0, com dois gols de Aleix Vidal e um de Gameiro. O segundo jogo foi em Florença, e a classificação veio no triunfo por 2 a 0. Os tentos foram anotados por Bacca e Daniel Carriço.

Na final, o Sevilla enfrentou o Dnipro Dnipropetrovsk, da Ucrânia. O time bateu Copenhagen, Hadjuk Split, Qarabag, Saint-Étienne, Olympiacos, Ajax, Club Brugge e Napoli. O jogo foi no Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia. Os rojiblancos começaram perdendo aos sete minutos, mas empataram aos 28 com Grzegorz Krychowiak. Aos 31, Bacca virou, e aos 44 veio o empate adversário. No segundo tempo, aos 28, Bacca fez 3 a 2 e confirmou a quarta conquista espanhola.

A campanha do Sevilla:
15 jogos | 11 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Martin Rose/Getty Images

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 2015

Novo marco na evolução da Copa do Mundo Feminina aconteceu entre 2011 e 2015. De 16 seleções, o torneio passou para 24, o que tornou possível o surgimento de novas forças e a estreia de muitos países que ainda engatinham na modalidade. Foram oito nesta primeira oportunidade, exatamente o número do aumento.

O país escolhido para sediar o Mundial de 2015 foi o Canadá, aclamado depois que o Zimbábue desistiu da disputa. Jogando em casa, as canadenses pintaram como possíveis candidatas ao título, mas o favoritismo recaía outra vez sobre as seleções tradicionais, como Alemanha, Suécia, Japão e Estados Unidos, além de França e Inglaterra, que apresentavam um ótimo crescimento. O Brasil já não tinha o mesmo peso que nas edições anteriores, mas podia chegar também. E foi o time estadunidense quem chegou para o tri, vindo de um amargo vice e sem vencer há 16 anos.

As estadunidenses foram sorteadas para o grupo D, e o começo foi com vitória por 3 a 1 sobre a Austrália. Contra a Suécia, empate por 0 a 0 adiou a classificação. A confirmação veio na rodada final, com 1 a 0 sobre a Nigéria. Com sete pontos, os Estados Unidos terminaram na liderança.

Nas oitavas de final, a vítima foi a Colômbia, derrotada por 2 a 0. Carli Lloyd fez o segundo gol desta partida e iniciou (tardiamente) o caminho rumo à artilharia. Nas quartas, contra a China, Lloyd fez o gol da vitória por 1 a 0. E na semifinal, a vitória foi sobre a Alemanha, por 2 a 0.

Em 5 de julho, a final reservou a revanche dos Estados Unidos contra o Japão, que eliminou Equador, Holanda, Austrália e Inglaterra. O jogo foi disputado no BC Place, em Vancouver, e a torcida viu ali um time mordido, disposto a vingar o vice sofrido na Copa passada. Em 16 minutos, as estadunidenses já marcavam quatro vezes, com Lauren Holiday e um hat-trick de Lloyd, que completou a série com um golaço, chutando a bola do meio de campo.

As japonesas reagiram com um gol de Yūki Ogimi e outro contra de Julie Johnston, mas Tobin Heath fez 5 a 2 aos nove do segundo tempo e decretou o maior placar em finais da Copa Feminina. Finalmente, os Estados Unidos chegavam ao tricampeonato, e Lloyd completava sua escalada com o prêmio de melhor jogadora do torneio e a honra de ser a capitã do título.

A campanha dos Estados Unidos:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 14 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Ronald Martinez/Getty Images

Santa Fe Campeão da Copa Sul-Americana 2015

Treze anos depois de seu lançamento, a Copa Sul-Americana viu um time da Colômbia ser campeão. Em 2015, o Independiente Santa Fe superou a barreira dos vices de seu rival Atlético Nacional e chegou ao maior título de sua história, 19 temporadas depois de também ter obtido um segundo lugar continental, na Copa Conmebol de 1996.

A campanha de "los cardenales" começou na primeira fase, dividida em Zona Sul (Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia) e Zona Norte (Colombia, Equador, Peru e Venezuela). O adversário foi a LDU Loja, o qual empatou por 0 a 0 no Equador e venceu por 3 a 0 em Bogotá. Na segunda fase, o Santa Fe passou de modo marcante pelo Nacional do Uruguai: vitória por 2 a 0 em Montevidéu e derrota por 1 a 0 em El Campín, em casa.

O terceiro adversário albirrojo foi o Emelec, nas oitavas de final. Na ida, no Equador, perdeu de virada por 2 a 1. Na volta, venceu em Bogotá por 1 a 0 e se classificou via regra do gol marcado como visitante. Mas quartas, foi a vez de passar pelo semi-xará Independiente. Na primeira partida, vitória por 1 a 0 na Argentina. No segundo jogo, empate por 1 a 1 na Colômbia classificou o Santa Fe à semifinal.

Na etapa seguinte, os cardenales enfrentaram o Sportivo Luqueño, do Paraguai. Na ida, em Luque, os colombianos correram atrás do empate por 1 a 1. A volta foi disputada em El Campín, e a classificação à final veio com a ajuda do regulamento, no empate sem gols que fez valer outra vez a regra do gol anotado fora de casa.

O Santa Fe encarou na decisão da Sul-Americana o Huracán, clube argentino que passou por Tigre, Sport, Defensor e River Plate. O primeiro jogo foi disputada em Buenos Aires, no Estádio Tomás Ducó. Acabou empatado sem gols.

A segunda partida foi realizada em El Campín. De novo, 0 a 0 no placar. Nos pênaltis, o goleiro Róbinson Zapata defendeu um, viu mais duas irem na trave e o Santa Fe vencer por 3 a 1, cobranças convertidas por Omar Pérez, Luis Seijas e Leyvin Balanta.

A campanha do Santa Fe:
12 jogos | 4 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 10 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Guillermo Legaria/AFP/Getty Images

Barcelona Campeão da Liga dos Campeões 2015

Depois de quatro anos de hiato, o Barcelona recuperou sua dominância na Liga dos Campeões em 2015. Com três títulos até esta altura, o clube já era o principal ganhador do século 21. A conta subiu para quatro (cinco ao todo) sob a sintonia fina de um trio de ataque que infernizou os adversários: Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar. No comando técnico, um ídolo dos anos 90: Luis Enrique.

Na primeira fase, o time catalão ficou no grupo F, junto de Apoel (Chipre), Ajax e Paris Saint-Germain. Em seis jogos, foram conquistadas cinco vitórias com 15 pontos no total. A campanha foi tão sossegada que a classificação veio logo na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre os holandeses fora de casa. A disputa com o PSG pela liderança da chave foi mais quente. Os franceses estavam na frente até a última rodada, mas a equipe blaugrana fez 3 a 1 no confronto direto no Camp Nou e ficou na primeira posição com dois pontos a mais.

Nas oitavas de final, o Barça enfrentou o Manchester City e avançou mais uma casa com dois triunfos: na ida, 2 a 1 na Inglaterra. Na volta, 1 a 0 na Espanha. Nas quartas, foi a vez de encarar novamente o PSG. O primeiro jogo foi no Parc des Princes, e os catalães se vingaram da única derrota sofrida na primeira fase (1 a 0 na segunda rodada) ao vencer por 3 a 1, com um gol de Neymar e dois de Suárez. A segunda partida foi no Camp Nou, com nova vitória por 2 a 0.

A semifinal foi contra o Bayern de Munique. A ida foi jogada em casa, e os blaugranas abriram 3 a 0 de vantagem, com dois gols de Messi e outro de Neymar a partir dos 32 minutos do segundo tempo. A volta foi na Alemanha, e novo triunfo por 3 a 2 colocou o Barcelona na final.

O adversário grená na decisão foi a Juventus, que eliminou Olympiacos, Malmö, Borussia Dortmund, Monaco e Real Madrid. A partida foi realizada no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha. Com mais qualidade que os italianos, o Barça foi mais eficiente e levou o penta ao vencer por 3 a 1. Aos quatro minutos do primeiro tempo, Ivan Rakitic abriu o placar. Aos dez do segundo, veio o empate rival. O desempate saiu aos 23, com Suárez. E aos 52, Neymar finalizou.

A campanha do Barcelona:
13 jogos | 11 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 31 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Marcus Brandt/EFE/EPA

River Plate Campeão da Libertadores 2015

Do topo ao poço, e do poço ao topo. O River Plate conheceu os dois lados da história. Longe do título da Libertadores desde 1996, o clube argentino colecionou decepções no início dos anos 2000 e acabou rebaixado para a segunda divisão nacional em 2011.

O time voltou à elite em 2013, e logo tornou a escalar a montanha da América do Sul. Em 2014, foi campeão argentino e da Copa Sul-Americana. E em 2015, chegou ao tricampeonato da Libertadores.

Porém, a primeira fase do Millonario foi sofrida. No grupo 7, enfrentou Tigres UANL, Juan Aurich e San José. Nas cinco primeiras partidas, a equipe não venceu. Com quatro empates, precisava vencer o San José, em casa, e secar o Juan Aurich, que recebeu o Tigres. Pois, o River fez 3 a 0 nos bolivianos, e os peruanos levaram 5 a 4 dos mexicanos. Com sete pontos, os argentinos beliscaram a vice-liderança com um ponto a mais que o Aurich.

De longe o pior dos 16 classificados, o River enfrentou seu maior rival nas oitavas de final, o Boca Juniors. No Monumental de Nuñez, vitória por 1 a 0. Na Bombonera, o jogo de volta durou só 45 minutos. Tudo porque, na volta do intervalo, um torcedor millonario jogou spray de pimenta no túnel do vestiário do Boca, e os jogadores recusaram-se a fazer o segundo tempo. A partida estava 0 a 0, e o W.O. a favor do River foi confirmado.

Nas quartas, os argentinos passaram pelo Cruzeiro, depois de perder em casa por 1 a 0 e reverter no Mineirão ao vencer por 3 a 0. Na semifinal, foi a vez de eliminar o Guaraní do Paraguai ao ganhar por 2 a 0 no Monumental e empatar por 1 a 1 em Assunção.

Na final, o River reencontrou o Tigres, que na outra chave bateu Universitario de Sucre, Emelec e Internacional. A ida foi no México, no Estádio Universitario, em Monterrey. A partida foi complicada, mas os argentinos conseguiram segurar o 0 a 0. A volta aconteceu no Monumental de Nuñez, e o River Plate garantiu o título ao vencer por 3 a 0, gols de Lucas Alario, Carlos Sánchez e Ramiro Funes Mori.

A campanha do River Plate:
14 jogos | 5 vitórias | 7 empates | 2 derrotas | 18 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Alejandro Pagni/AFP

Ferroviária Campeã da Libertadores Feminina 2015

Pela primeira vez em seis anos de história, a Libertadores Feminina viaja do Brasil. O local escolhido pela Conmebol para a edição de 2015 foi a Colômbia, mais precisamente no Departamento de Antioquia. As cidades-sede foram Medellín, Envigado e Girardota. O regulamento seguiu como os anteriores, com 12 participantes em três grupos. O Brasil enviou dois representantes, paulistas: o São José, defendendo o título, e a Ferroviária, campeã do Brasileirão.

No auge da sua tradição de quase 15 anos no futebol feminino, a Locomotiva ficou no grupo B, sediado no Estadio Municipal de Girardota. Sua estreia já foi arrasadora, goleando por 5 a 0 o Espuce, do Equador. Nesta partida, a atacante Nenê antou um poker-trick (quatro gols). A campanha seguiu com outra goleada, por 4 a 0 sobre o Colón, do Uruguai.

A folga no saldo permitiu às Guerreiras Grená empatar sem gols com o UAI Urquiza, da Argentina. A equipe encerrou a primeira fase na liderança com sete pontos, superando as próprias argentina com sete gols a mais de diferença.

A semifinal foi caseira, contra o São José. Atuando no Polideportivo Sur, em Envigado, a Ferroviária derrotou o rival por 1 a 0, com o quinto gol da artilheira Nenê.

A Libertadores Feminina fez sua decisão no Atanasio Girardot, em Medellín. A Ferroviária encontrou um time que já sabia o gosto do título, o Colo Colo. Mas as campeãs de 2012 não foram páreo para as Guerreiras Grená, que fizeram três gols no primeiro tempo, com Tábatha (duas vezes) e Barrinha.

As chilenas descontaram para 3 a 1 nos acréscimos, mas a vantagem confortável permitiu que as brasileiras administrassem toda a etapa final. Depois, foi só comemoração pelo primeiro título sul-americano do clube.

A campanha da Ferroviária:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Tetê Viviani/Divulgação/Ferroviária

Cuiabá Campeão da Copa Verde 2015

O regulamento da primeira Copa Verde foi mantido para a realização da segunda edição, em 2015. Desde oitavas de final, 16 clubes de 11 Estados lutaram pelo título e pela vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte. Mais uma vez Goiás optou por não entrar na competição. Assim, a briga pelo título ficou entre as equipes mato-grossenses e paraenses, com uma decisão onde país viu o Cuiabá fazer o épico contra o Remo.

Mas antes, o Dourado precisou enfrentar nas oitavas de final o CENE, do Mato Grosso do Sul. A classificação foi tranquila, com vitórias por 1 a 0 fora de casa e por 3 a 1 em casa. Nas quartas, o adversário foi o Estrela do Norte. E a passagem à semifinal veio com vitória por 1 a 0 na ida no Espírito Santo e empate por 1 a 1 na volta no Mato Grosso. A semi foi contra o Luverdense, e mais uma vez o Cuiabá definiu seu confronto com vitória fora, por 1 a 0, e empate em casa, por 0 a 0.

A última disputa do Dourado foi contra o Remo, na final. O time paraense chegou junto após ter eliminado seu rival Paysandu nos pênaltis. A partida de ida aconteceu no Mangueirão, em Belém. Diante de uma forte e de uma torcida grande, o Cuiabá não resistiu e levou 4 a 1, no que deu a impressão de tudo já estar perdido.

Mas ainda tinha a volta na Arena Pantanal. A torcida não levou muita fé e apenas pouco mais de 3 mil torcedores compareceram. Foram sortudos, pois viram uma virada sensacional. No primeiro tempo, o Dourado já fazia três gols e revertia o confronto. No segundo tempo, aos 4 minutos, saiu o quarto gol pelos pés de Raphael Luz (que ali completou um hat-trick).

O Remo descontou aos 28 tentando forçar a disputa de pênaltis, mas aos 35 Nino Guerreiro fez seu segundo e o quinto cuiabanista. Com 5 a 1 no placar, a história estava contada, e o Cuiabá chegava a um título histórico, obtido em uma virada difícil de se ver.

A campanha do Cuiabá:
8 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Pedro Lima/Cuiabá

Barcelona Campeão Mundial 2015

Nova mudança na sede marcou a passagem do Mundial de Clubes para 2015. Dois países entraram na disputa para suceder o Marrocos: Índia e Japão. Mas o primeiro desistiu antes da votação, e os nipônicos ganharam pela terceira vez o direito de abrigar o torneio. E assim como foi na primeira volta, a segunda também contou com a força e a qualidade do Barcelona no topo.

Vários dos nomes que marcaram a história do clube em 2009 e em 2011 não estavam mais presentes, como Pep Guardiola e Xavi, que foram buscar outros ares, além do capitão Carles Puyol, que se aposentou. Mas o legado ainda era forte, agora sob o comando técnico de Luis Enrique e com Andrés Iniesta trajando a braçadeira. Desde os 12 anos de idade dentro do clube, o meia tornou-se o símbolo maior de uma era vitoriosa do futebol não só catalão, mas também espanhol. Lionel Messi foi outro que seguiu no time, marcando gols a rodo, mas agora com o auxílio de Luis Suárez. O Barça chegou no Mundial através do penta na Liga dos Campeões, batendo o Juventus na decisão.

O principal oponente na tentativa de parar o Barça foi o River Plate, tri da Libertadores em cima do Tigres UANL. As outras vagas ficaram com: América do México, campeão da Concacaf; Guangzhou Evergrande, vencedor da Ásia; Mazembe, campeão africano; Auckland City, vencedor da Oceania; e Sanfrecce Hiroshima, campeão da J-League.

No primeiro jogo do Mundial, o Sanfrecce bateu o Auckland por 2 a 0. Depois, venceu o Mazembe por 3 a 0, nas quartas de final. Ainda, o Guangzhou eliminou o América por 2 a 1. Na disputa do quinto lugar, os mexicanos fizeram 2 a 1 nos congoleses. Na semifinal, o River entrou primeiro em campo, vencendo por 1 a 0 o time de Hiroshima. A estreia blaugrana foi em 17 de dezembro, em Yokohama, contra o Evergrande. E o Barcelona venceu fácil por 3 a 0, todos os gols de Suárez. Antes da final, teve a disputa asiática pela terceira posição, e os japoneses fizeram 2 a 1 nos chineses.

No dia 20, Barça e River entraram no campo em Yokohama para a decisão. O time argentino entrou com uma certa esperança de surpreender, porém a partida não durou muito tempo com equilíbrio. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Messi abriu o placar, dando o ponto de partida em mais uma goleada catalã. Aos quatro do segundo tempo, Suárez ampliou, e aos 23, ele de novo fez o terceiro. O resultado de 3 a 0 conformou as duas equipes, e permaneceu assim até o apito final.

A confirmação de tri mundial do Barcelona veio junto com uma enxurrada de prêmios individuais. Suárez levou tanto a Bola quanto a Chuteira de Ouro. O uruguaio só não ganhou o carro também porque a Toyota já não patrocinava mais a competição. Messi ficou com a Bola de Prata, e Iniesta faturou a de Bronze.


Foto Mike Hewitt/FIFA

Rio Preto Campeão Brasileiro Feminino 2015

A CBF impôs os mesmos critérios de 2014 na definição dos clubes participantes do Brasileiro Feminino de 2015: os 8 melhores colocados no ranking, os 10 melhores do Brasileiro Masculino e os campeões nacionais femininos da temporada anterior. Como estas duas últimas foram ocupadas pela Ferroviária, o vice Kindermann herdou uma delas.

A ideia de distribuir vagas pela competição masculina não vingou menos ainda que antes, pois só três clubes (Flamengo, Santos e América-MG) aceitaram a condição. As outras sete também foram via ranking, e uma delas acabou ocupada pelo Rio Preto, time estreante e com três vices no estadual paulista até então.

O Verdão ficou no grupo 1 do Brasileirão, que repetiu o regulamento das edições passadas. Nos dois primeiros jogos, em São José do Rio Preto, vitória por 3 a 0 sobre o Iranduba e derrota por 1 a 0 para o Santos. No restante da fase, goleada por 5 a 1 sobre o Pinheirense em Belém e vitória por 1 a 0 sobre a Ferroviária em Araraquara. Com nove pontos, o time alviverde avançou na segunda posição.

Na segunda fase, a CBF promoveu um draft, emprestando as atletas da Seleção Permanente para as oito classificadas. O Rio Preto ficou com duas jogadoras: a goleira Luciana e a atacante Darlene. No grupo 2, o Verdão começou goleando o Flamengo por 5 a 0 no Anísio Haddad. Na sequência, dois empates: 2 a 2 com o Tiradentes no Piauí e 1 a 1 com o América em Minas Gerais.

No returno, vitória e derrota em casa: 1 a 0 sobre o América-MG e 1 a 0 para o Tiradentes. Valendo a vaga na semifinal, o Rio Preto venceu o Flamengo por 1 a 0 no Rio de Janeiro. A equipe se garantiu na vice-liderança, com 11 pontos. Na semi contra o Centro Olímpico, empates por 1 a 1, tanto em Rio Preto quanto em Osasco. Nos pênaltis, o Verdão venceu por 4 a 2 e se classificou para a final.

A disputa pelo título inédito foi entre Rio Preto e São José. A ida foi no Anísio Haddad, e o alviverde fez valer o mando ao vencer por 1 a 0, gol da zagueira Ana. A volta foi Martins Pereira, em São José dos Campos. Com a vantagem, o Rio Preto largou na frente com gol de Jéssica no primeiro tempo. O rival até empatou mas não passou disto, e o resultado de 1 a 1 confirmou a conquista histórica às jogadoras alviverdes e ao clube do interior paulista.

A campanha do Rio Preto:
14 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 23 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Robson Fernandjes/AllSports

Ceará Campeão da Copa do Nordeste 2015

Demorou 21 anos, mas em 2015 a Copa do Nordeste finalmente reuniu todos os nove Estados que compõem a região. Antigos integrantes da Copa Norte e deslocados da Copa Verde, Maranhão e Piauí tiveram suas entradas aprovadas pela CBF e Liga do Nordeste. Deste modo, a competição saltou de 16 para 20 participantes, ganhando também um quinto grupo na primeira fase. Dentro de campo, tivemos as forças de sempre lutando pelo título, que desta vez cairia em novas mãos, nas do Ceará.

O Vozão ficou no grupo D da primeira fase. Rapidamente o clube se credenciou ao favoritismo. A estreia foi justamente com um Clássico-Rei contra o Fortaleza, empate por 1 a 1 no Castelão. Na sequência, outro empate por 1 a 1 com o River no Piauí e vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo-PB em casa fecharam o turno. No returno, o Ceará tornou a empatar por 1 a 1 fora de casa, desta vez contra o Botafogo na Paraíba. Voltando à Fortaleza, o time alvinegro venceu o River por 1 a 0. Na última rodada, a vitória no Clássico-Rei por 2 a 1 garantiu a classificação.

Com 12 pontos, o Vozão ficou na liderança e não dependeu do índice técnico, já que somente três dos cinco vices avançariam. Nas quartas de final, o Ceará foi sorteado para enfrentar o Salgueiro. A ida foi disputada no interior de Pernambuco, e o time alvinegro venceu por 2 a 0. A volta foi no Castelão, e nova vitória por 2 a 1 confirmou mais uma classificação cearense.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Vitória. O primeiro jogo em Fortaleza foi 0 a 0. O segundo jogo foi em Salvador, e o Ceará precisava fazer gol e não perder. Conseguiu, com o empate por 2 a 2 (estando duas vezes atrás no placar). A regra do gol fora colocou o Vozão na final contra o Bahia.

A decisão da Copa do Nordeste começou na mesma cidade onde acabou a semifinal. Na Fonte Nova, o Ceará conseguiu dominar o ímpeto baiano e venceu por 1 a 0, conquistando uma enorme vantagem. A volta foi jogada no Castelão, diante de mais de 63 mil torcedores. Sem tempo a perder, o Ceará tratou de aumentar a soma dos placares aos 15 minutos do primeiro tempo e aos seis do segundo. O Bahia descontou faltando dois para acabar, mas a festa já acontecia. A vitória por 2 a 1 deu ao Ceará um título inédito, o principal de sua história centenária.

A campanha do Ceará:
12 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto LC Moreira/Futura Press

Botafogo-SP Campeão Brasileiro Série D 2015

A última Série D com 40 clubes foi disputada em 2015. Também foi neste ano em que tivemos a última presença de um dos dois times de camisa pesada desta edição. Após várias tentativas, finalmente chegava a vez do Remo conseguir o acesso. A campanha paraense foi até a semifinal, quando foi eliminado para o futuro campeão. Dono de alguns títulos em âmbito estadual, o Botafogo de Ribeirão Preto chegaria em sua principal conquista com méritos.

A campanha do Pantera no grupo A6 da primeira fase foi até discreta. Com três vitórias, quatro empates e uma derrota, o time ficou na segunda posição, empatado em 13 pontos com o Gama. O saldo de gols foi que definiu a vaga aos paulistas, muito por conta dos 5 a 1 aplicados sobre o Villa Nova-MG dentro do Santa Cruz. A liderança ficou com o CRAC (18 pontos), enquanto o Duque de Caxias completou a chave.

Nas oitavas de final, o chaveamento colocou o Botafogo frente ao time goiano novamente, e o prognóstico da fase de grupos não era bom, pois os paulistas perderam por 1 a 0 em casa e empataram sem gols fora. Mas a história mudou no mata-mata, e o Pantera avançou vencendo por 3 a 0 em Ribeirão Preto e perdendo só por 1 a 0 em Catalão.

Nas quartas, o acesso foi disputado em dois confrontos contra o São Caetano, a outra camisa pesada da competição. A ida foi no Santa Cruz, e acabou com uma sofrida vitória por 2 a 1, de virada. Com o perigo do gol sofrido em casa, era preciso segurar tudo na volta no Anacleto Campanella. E a estratégia funcionou bem, com o Botafogo segurando o 0 a 0 e comemorando vaga na Série C. A semifinal foi contra o Remo, e a classificação para a decisão veio com vitória por 1 a 0 em Ribeirão Preto e empate sem gols em Belém.

Na final, o adversário foi o River do Piauí, que despachara na fase anterior o Ypiranga de Erechim nos pênaltis. O primeiro jogo foi no Santa Cruz, uma movimentada vitória por 3 a 2, com hat-trick do atacante Francis.

Logo, mais uma vez seria preciso defender tudo fora de casa. E contra 40 mil torcedores no Albertão, em Teresina, o Botafogo tornou a segurar empate por 0 a 0, assim conquistando seu primeiro título nacional na história, a Série D.

A campanha do Botafogo-SP:
16 jogos | 7 vitórias | 7 empates | 2 derrotas | 20 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Rogério Moroti/Botafogo-SP

Vila Nova Campeão Brasileiro Série C 2015

Chega a temporada de 2015, e pode-se enfim afirmar que a Série C consolidou-se no calendário do futebol brasileiro, com um regulamento claro, número fixo de participantes e transmissão de televisão. A edição do ano em questão contou novamente com a presença de clubes tradicionais. Fortaleza, Guarani e Juventude ganharam a companhia de Portuguesa, América-RN, Brasil de Pelotas e Vila Nova, times de torcida e que já incomodaram na primeira divisão. Desses sete, só um faria a festa com a taça, e a honra coube ao último nome.

No grupo A da primeira fase, o Vila começou bem a competição, vencendo em casa o Cuiabá por 1 a 0. Da estreia até a virada de turno, foram mais cinco vitórias - como os 3 a 0 sobre o ASA na nona partida -, um empate e duas derrotas. No returno, venceu mais quatro vezes, sendo as mais importantes os 3 a 0 sobre o Icasa em Juazeiro do Norte, e os 2 a 1 sobre o Salgueiro em Goiânia, que classificou o Tigre para as quartas de final. Ao fim da fase, o time goiano terminou em terceiro lugar, com 33 pontos, dez vitórias, três empates e cinco derrotas.

No mata-mata valendo o acesso, a missão do Vila Nova foi contra a Portuguesa. Na ida no Serra Dourada, venceu por magro 1 a 0. A tarefa na volta seria segurar a vantagem dentro do Canindé. E lá, o início de jogo fulminante ajudou o Vila a vencer novamente - agora por 2 a 1 - e conquistar o acesso, logo um ano após o rebaixamento. Tranquilo, o Tigre enfrentou o Brasil de Pelotas na semifinal. Tanto no Rio Grande do Sul quanto em Goiás, 0 a 0 no placar. Nos pênaltis, os goianos tiveram mais competência e venceram por 4 a 3.

A final foi entre Vila Nova e Londrina. A partida de ida foi jogada no Estádio do Café, e o time colorado esbarrou na marcação paranaense, que fez 1 a 0 e impôs a desvantagem no confronto. A partida de volta foi jogada no Serra Dourada para 39 mil torcedores. Precisando vencer por mais que um tento de diferença, o Vila fez um jogo frenético. Saiu perdendo e virou o placar em dez minutos, gols de Ramires e Moisés.

A situação ainda não servia por conta da regra do gol fora de casa, então a tranquilidade só veio no segundo tempo, quando Zotti marcou o terceiro aos sete minutos. Já nos acréscimos, Moisés guardou mais um e abriu a festa colorada. A goleada por 4 a 1 garantiu mais um título para o Vila Nova, bicampeão da Série C. O clube tornou-se o segundo na história com mais de uma conquista na terceira divisão. O primeiro é o rival Atlético.

A campanha do Vila Nova:
24 jogos | 13 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 31 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Leo Iran/Diário de Goiás

Botafogo Campeão Brasileiro Série B 2015

Mais uma temporada de Série B com um participante do grupo dos 12 grandes. Em 2015, o Botafogo encarou o segundo rebaixamento da sua história. A primeira passagem havia sido em 2003, e o time subiu como vice-campeão. Já desta vez, conseguiu o título.

A estreia do Fogão foi positiva, vencendo por 1 a 0 o Paysandu no Mangueirão. A liderança veio pela primeira vez na quinta rodada, com vitória de 2 a 1 sobre o Paraná no Durival de Britto. A primeira rodada só ocorreu na nona partida, por 4 a 2 para o Macaé no Moacyrzão, mas não tirou o Botafogo do primeiro lugar. O time aguentou até a 17ª rodada, quando perdeu por 1 a 0 para o Santa Cruz no Arruda e foi ultrapassado pelo Vitória.

Neste meio tempo o Alvinegro trocou de técnico, Renê Simões por Ricardo Gomes, e na sequência virou o turno na vice-liderança. A alegria baiana no primeiro lugar durou até a 22ª rodada, quando o Botafogo fez 4 a 0 no Atlético-GO no Engenhão e voltou para a ponta, para não largar mais.

O acesso se confirmou no 35º jogo, na vitória por 1 a 0 sobre o Luverdense no Passo das Emas, no Mato Grosso. Duas rodadas depois, o título foi conquistado com vitória de 2 a 1 sobre o ABC no Mané Garrincha, já que o rebaixado time potiguar vendeu o mando de campo de Natal para Brasília.

Entre os destaques da campanha botafoguense, o goleiro Jefferson, o volante Willian Arão, o meia Daniel Carvalho e o atacante Neílton. Foram 72 pontos em 38 jogos, com 21 vitórias, nove empates e oito derrotas. Junto com o Botafogo, conquistaram o acesso para a primeira divisão Santa Cruz, Vitória e América-MG.

A campanha do Botafogo:
38 jogos | 21 vitórias | 9 empates | 8 derrotas | 60 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto Vítor Silva/Botafogo

Corinthians Campeão Brasileiro 2015

O melhor aproveitamento de pontos dos Brasileirões de pontos corridos com 20 equipes foi o do Corinthians em 2015. O time chegou ao hexacampeonato com 71% da pontuação possível e uma campanha impecável.

A estreia do Timão foi com vitória sobre o Cruzeiro, o time que era o campeão do momento, por 1 a 0 no Mineirão. Na segunda rodada, a vitória de 1 a 0 sobre a Chapecoense na Arena deu ao Corinthians a liderança pela primeira vez.

O primeiro lugar foi passageiro, perdido na terceira rodada, no empate sem gols com o Fluminense no Maracanã. A primeira das cinco derrotas corinthianas foi na quarta rodada, por 2 a 0 no clássico com o Palmeiras em casa. Após alguns tropeços, o Alvinegro começou uma perseguição aos líderes do momento, Sport e Atlético-MG. Na 18ª rodada, o Corinthians se tornou o líder definitivamente ao vencer o Sport por 4 a 3 na sua Arena, em Itaquera.

No segundo turno quase perfeito, o Timão arrancou para o sexto título brasileiro. Detonou o principal oponente na briga pela taça no returno, o Atlético-MG por 3 a 0 em pleno Independência, na 33ª rodada. O título chegou na 35ª rodada, no empate em 1 a 1 com o futuro rebaixado Vasco em São Januário.

E já campeão, o torcedor corinthiano teve outra enorme alegria na 36ª rodada, na partida em que foi entregue o troféu. O time reserva entrou em campo na Arena, e goleou por 6 a 1 o São Paulo. Ao todo, o Corinthians fez 81 pontos em 38 jogos (12 a mais que o vice Atlético-MG), com 24 vitórias, nove empates e cinco derrotas. O título praticamente concluiu um ciclo de cinco anos de comando e idolatria do técnico Tite, que partiria para treinar a Seleção Brasileira no ano seguinte.

A campanha do Corinthians:
38 jogos | 24 vitórias | 9 empates | 5 derrotas | 71 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Daniel Augusto Júnior/Corinthians

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2015

Em 2015, depois de ter passado por momentos difíceis, como o rebaixamento à Série B em 2012, a volta à Série A em 2013 e a quase nova queda em 2014, o Palmeiras precisava se reencontrar. Nem parecia que o clube tinha sido bicampeão da Copa do Brasil apenas três anos antes. Na temporada de recomeço, o clube chegaria ao tricampeonato da competição nacional. Foi a primeira conquista de uma nova era, no recém-inaugurado Allianz Parque, estádio construído no mesmo terreno do velho Palestra Itália, e que abriria o caminho para títulos maiores nos anos seguintes.

A campanha do Verdão teve início contra o Vitória da Conquista, da Bahia. No primeiro jogo, goleou por 4 a 1 fora de casa e garantiu a classificação sem necessitar da partida de volta em São Paulo. Na segunda fase, foi a vez de passar pelo Sampaio Corrêa com empate por 1 a 1 no Castelão de São Luís, e goleada por 5 a 1 no Allianz Parque.

Na terceira fase, o Palmeiras enfrentou o ASA, o carrasco que tirou o clube da disputa em 2002 ainda na fase inicial. Treze anos depois, a dificuldade foi igual, mas a revanche aconteceu. Na ida em São Paulo, empate sem gols. Na volta, que os alagoanos venderam o mando de campo para Londrina, o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Gabriel Jesus.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Cruzeiro. Na primeira partida, vitória alviverde por 2 a 1 no Allianz Parque. No segundo jogo, novo triunfo palmeirense por 3 a 2 no Mineirão. Nas quartas, o rival foi o Internacional, e o Palmeiras passou após empatar por 1 a 1 em Porto Alegre, e vencer por 3 a 2 em São Paulo.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Fluminense. No primeiro jogo, o alviverde acabou derrotado por 2 a 1 no Maracanã, com Zé Roberto salvando uma desvantagem menor na etapa final. Na segunda partida, Lucas Barrios marcou duas vezes e o Palmeiras conseguiu devolver os 2 a 1 no Allianz Parque. Nos pênaltis, veio a classificação com vitória por 4 a 1.

A final da Copa do Brasil 2015 teve o clássico entre Palmeiras e Santos, que bateu Londrina, Maringá, Sport, Corinthians, Figueirense e São Paulo. Como novidade, a regra do gol fora de casa deixou de valer em decisões a partir desta. A ida foi disputada na Vila Belmiro, mas o Verdão acabou derrotado por 1 a 0 nos últimos minutos. A volta aconteceu no Allianz Parque. Já no segundo tempo, Dudu anotou dois gols, aos 11 e aos 39 minutos. Mas os santistas descontaram por 2 a 1 aos 41. Pela primeira vez a Copa do Brasil seria definida nos pênaltis. Por 4 a 3, deu Palmeiras, e a última cobrança coube a ser convertida pelo goleiro Fernando Prass.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/AFP/Getty Images

Santos-AP Campeão Amapaense 2015 e Genus Campeão Rondoniense 2015

Os últimos campeões estaduais de 2015. O Santos mantêm firme sua hegemonia no Amapá ao conquistar o tricampeonato estadual. Venceu nos pênaltis o Trem. Em Rondônia, o Genus chega ao seu primeiro título na história, depois de vencer e quebrar a hegemonia do Vilhena na final.


Foto Divulgação/Santos-AP


Foto Paulo Ricardo/FFRO

Rio Branco-AC Campeão Acreano 2015

O Rio Branco do Acre é, sem dúvidas, o maior clube de futebol daquele estado. No estadual, o Estrelão sobrou mais uma vez, e venceu o campeonato pela 45ª vez, entre amador e profissional. Na final, derrotou o novato Galvez por 2x0.


Foto Divulgação/Rio Branco-AC

Nacional-AM Campeão Amazonense 2015

O Nacional do Amazonas segue com a hegemonia no estadual. O bicampeonato aconteceu no meio do ano após vitória na final sobre o Princesa do Solimões, mesmo adversário da final de 2014. Mas desta vez a vitória foi mais modesta, por 2x1.


Foto Divulgação/Nacional-AM

Campinense Campeão Paraibano 2015

O Campinense voltou a conquistar o Campeonato Paraibano depois de três anos. Para chegar ao título teve que liderar o quadrangular final contra Treze, Botafogo e Auto Esporte. E a conquista foi por antecipação, na quinta rodada, contra o Auto Esporte.


Foto Francisco França/Jornal da Paraíba