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Moto Club Campeão Maranhense 1981

A corrida de taças protagonizada por Moto Club e Sampaio Corrêa seguiu forte no Maranhão em 1981. Naquele ano, o clube rubro-negro foi campeão estadual e chegou a 16 títulos, empatando mais uma vez com o rival no ranking e voltando a vencer depois de quatro anos.

A competição teve nove times. Na primeira fase, a Taça Cidade de São Luís, todos se enfrentaram em turno único. O campeão levou dois pontos para a etapa seguinte, e o vice levou um. Na segunda fase, todos voltaram a jogar em turno único, com os cinco melhores avançando e os demais indo à repescagem. Depois, os classificados se enfrentam mais uma vez, com os dois primeiros indo à decisão, e seu vencedor, para a final com um ponto extra. Na terceira fase, o vencedor da repescagem se junta aos cinco participantes, que jogam em novo turno. Os dois melhores avançaram à fase final, com um ponto extra para o líder. Na fase final, os classificados das fases anteriores e a melhor campanha na soma geral disputaram um quadrangular de dois turnos.

O Moto Club começou a campanha com goleada por 7 a 0 sobre o Vitória do Mar. Depois, venceu mais cinco vezes, empatou uma e perdeu uma, vencendo a Taça Cidade de São Luís com 13 pontos, superando o Maranhão no saldo de gols e levando os dois pontos extras.

Na segunda fase, o Rubro-negro da Fabril começou de novo contra o Vitória do Mar, vencendo por 1 a 0. Nos outros sete jogos, venceu cinco e empatou dois. Com 16 pontos, foi como líder para a etapa seguinte. Em mais quatro partidas, o Moto venceu duas, empatou uma e perdeu uma, somando cinco pontos e indo à final com sete pontos. Na decisão, venceu o Maranhão por 3 a 2 e se classificou à fase final.

A terceira fase iniciou com o Moto Club empatando por 0 a 0 com o Tocantins de Imperatriz no Nhozinho Santos, em São Luís. Na sequência, a equipe empatou mais uma e venceu três, o que garantiu ao rubro-negro a liderança com oito pontos e mais um ponto para a fase final. Sampaio Corrêa e Imperatriz levaram as vaga pela terceira etapa, enquanto o Maranhão avançou pela soma do torneio.

Com dois pontos, o Moto estreou no quadrangular final fazendo 1 a 0 no Imperatriz. Depois, seguiu com duas vitórias, um empate e uma derrota até a penúltima rodada. Com nove pontos, o rubro-negro estava na liderança, seguido pelo Sampaio Corrêa com sete. Os dois times se enfrentaram na última rodada valendo o título no Nhozinho Santos. O Superclássico terminou empatado por 0 a 0, e o resultado deu o título ao Moto Club.

A campanha do Moto Club:
32 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 3 derrotas | 51 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Lima/Placar

Sampaio Corrêa Campeão Maranhense 1980

O Campeonato Maranhense tem como principal característica a divisão da maior parte dos títulos em três forças tradicionais: Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão. Atualmente, o clube tricolor é o maior vencedor, com boa vantagem sobre o rubro-negro e mais ainda sobre o quadricolor. Mas essas distâncias eram bem menores no fim da década de 1970. Até 1979, Sampaio e Moto estavam empatados com 15 taças cada, enquanto o MAC possuía nove.

Para 1980, a defesa do título ficava por conta do Maranhão, enquanto o Sampaio Corrêa vinha de sua última taça em 1978. No fim, a Bolívia Querida se sobressaiu e recuperou a conquista, indo para 16 e desempatando a corrida com o Moto Club.

O estadual teve dez times: Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão, Expressinho, Vitória do Mar, Boa Vontade, São José de São Luís, Imperatriz, Tocantins de Imperatriz e Ajax de Pindaré-Mirim. Na primeira fase, os sete clubes da capital ficaram em um grupo de turno único e os três do interior em outro, de dois turnos. Os três melhores da capital e o melhor do interior foram ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. Na segunda fase, todos se enfrentaram em turno único, mas separadas em dois grupos. Os líderes passaram para definir o segundo finalista. Na terceira fase, as seis melhores campanhas na soma geral foram divididas em dois triangulares de turno único, com os líderes disputando a última vaga na decisão. A fase final reuniu os três vencedores das fases, valendo o título.

O Sampaio Corrêa começou a campanha aplicando 12 a 0 no São José. Depois, acumulou mais uma vitória, três empates e uma derrota, que deixaram o time em segundo no grupo A, com sete pontos. No quadrangular, a Bolívia Querida empatou com o Expressinho, venceu o Imperatriz e perdeu para o Moto Club, terminando em segundo lugar com três pontos. O Moto foi o líder e passou para a final.

Na segunda fase, o Sampaio estreou fazendo 1 a 0 no Tocantins. Nos demais oito jogos, venceu seis e empatou dois, conseguindo a liderança do grupo A com 16 pontos. Na final, porém, o time perdeu por 1 a 0 para o Maranhão e não conseguiu a segunda vaga na decisão.

Com a segunda melhor campanha geral, a Bolívia Querida foi aos triangulares da terceira fase. A equipe estreou com empate por 1 a 1 com o Expressinho. Depois, folgou e viu Expressinho e Imperatriz repetirem o resultado. Na última rodada, o Sampaio fez 5 a 1 no Imperatriz e foi à final, onde venceu o Moto Club por 1 a 0 e conseguiu a última vaga na fase derradeira.

Os três maiores times maranhenses jogaram o triangular final nos dias 28, 29 e 30 de novembro, por força do calendário nacional que proibia partidas oficiais em dezembro. No primeiro jogo, o Maranhão fez 1 a 0 no Moto Club. No segundo, o Sampaio Corrêa fez 1 a 0 no MAC e acabou com o sonho do bi do rival. Assim, a Bolívia Querida disputou o título com o Moto na última rodada. A conquista foi confirmada com empate por 1 a 1 no Nhozinho Santos, gol marcado por Luís Carlos.

A campanha do Sampaio Corrêa:
24 jogos | 13 vitórias | 8 empates | 3 derrotas | 51 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Jairo Brasil/Placar