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Ferroviária Campeã da Libertadores Feminina 2020

Realizada toda no mês de março de 2021, a Libertadores Feminina de 2020, sediada na Argentina, foi a maior edição da história em número de times. Foram 16 espalhados entre os dez membros da Conmebol. O Brasil contou com três representantes: o Corinthians, defendendo o título, a Ferroviária, campeã do Brasileirão de 2019, e o Kindermann, terceiro colocado em parceria com o Avaí.

Sem contar com o favoritismo e em início de trabalho com a técnica Lindsay Camila, a Locomotiva correu por fora e cresceu durante a competição. No grupo D, estreou sofrendo goleada por 4 a 0 para o Libertad/Limpeño, do Paraguai. O empate por 1 a 1 com o Peñarol na segunda rodada obrigou a equipe vencer na partida que encerrava a fase de grupos, além de torcer por empate entre paraguaias e uruguaias.

E foi o que aconteceu: goleada por 4 a 1 sobre a Universidad de Chile e empate sem gols no outro jogo. Com quatro pontos, as Guerreiras Grenás ficaram na vice-liderança da chave, atrás das chilenas.

O espírito copeiro tomou conta das jogadoras. Nas quartas de final, vitória por 1 a 0 sobre o River Plate. Na semifinal, reencontraram a Universidad e venceram por 7 a 6 nos pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar.

A final foi entre Ferroviária e o América de Cali, que no mata-mata passou por Boca Juniors e Corinthians. A maldição sobre o clube colombiano em decisões de Libertadores atravessou as modalidades, e depois de quatro vices no masculino era a vez das mulheres sofrerem. Sochor, aos sete minutos, e Aline Milene, aos 42 fizeram os gols da vitória por 2 a 1 das brasileiras, que tornaram a Ferroviária bicampeã sul-americana.

A campanha da Ferroviária:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrotas | 8 gols marcados | 7 gols sofridos



Fotos Staff Images Woman/Conmebol

Ferroviária Campeã da Libertadores Feminina 2015

Pela primeira vez em seis anos de história, a Libertadores Feminina viaja do Brasil. O local escolhido pela Conmebol para a edição de 2015 foi a Colômbia, mais precisamente no Departamento de Antioquia. As cidades-sede foram Medellín, Envigado e Girardota. O regulamento seguiu como os anteriores, com 12 participantes em três grupos. O Brasil enviou dois representantes, paulistas: o São José, defendendo o título, e a Ferroviária, campeã do Brasileirão.

No auge da sua tradição de quase 15 anos no futebol feminino, a Locomotiva ficou no grupo B, sediado no Estadio Municipal de Girardota. Sua estreia já foi arrasadora, goleando por 5 a 0 o Espuce, do Equador. Nesta partida, a atacante Nenê antou um poker-trick (quatro gols). A campanha seguiu com outra goleada, por 4 a 0 sobre o Colón, do Uruguai.

A folga no saldo permitiu às Guerreiras Grená empatar sem gols com o UAI Urquiza, da Argentina. A equipe encerrou a primeira fase na liderança com sete pontos, superando as próprias argentina com sete gols a mais de diferença.

A semifinal foi caseira, contra o São José. Atuando no Polideportivo Sur, em Envigado, a Ferroviária derrotou o rival por 1 a 0, com o quinto gol da artilheira Nenê.

A Libertadores Feminina fez sua decisão no Atanasio Girardot, em Medellín. A Ferroviária encontrou um time que já sabia o gosto do título, o Colo Colo. Mas as campeãs de 2012 não foram páreo para as Guerreiras Grená, que fizeram três gols no primeiro tempo, com Tábatha (duas vezes) e Barrinha.

As chilenas descontaram para 3 a 1 nos acréscimos, mas a vantagem confortável permitiu que as brasileiras administrassem toda a etapa final. Depois, foi só comemoração pelo primeiro título sul-americano do clube.

A campanha da Ferroviária:
5 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 13 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Tetê Viviani/Divulgação/Ferroviária

Ferroviária Campeã do Brasileiro Feminino 2019

A Série A1 do Brasileiro Feminino de 2019 contou com nova mudança no regulamento. Os grupos deixaram de existir, e as 16 participantes passaram a se enfrentar em chave única, em turno único. O calendário também foi esticado, enquanto a fase de mata-mata permaneceu igual. O ano do maior campeonato da história também foi marcado pelas parcerias.

A imposição da CBF, em que os times masculinos também devem possuir um feminino fez o Athletico-PR se unir ao Foz Cataratas, o Avaí ao Kindermann e o Santa Cruz ao Vitória das Tabocas. Na contramão, o Rio Preto (vice de 2018) encerrou as atividades e cedeu lugar ao Internacional (terceiro na Série A2).

E no ano em que a competição apareceu na TV aberta pela primeira vez, na Bandeirantes, surgiu um bicampeão: a Ferroviária. Mas a campanha das Guerreiras Grenás começou com derrota, de 1 a 0 para o Avaí Kindermann em Caçador. No primeiro jogo em Araraquara, empate por 2 a 2 com o Iranduba. A primeira vitória só veio na quarta rodada, por 2 a 1 sobre o Foz em casa. Durante a primeira metade da fase, a equipe teve só este triunfo.

Foi a partir do oitavo jogo, 1 a 0 na Ponte Preta em casa, que a Ferroviária embalou. Foram mais quatro vitórias depois desta segunda, terminando a fase com goleada por 7 a 0 sobre o Vitória das Tabocas na Fonte Luminosa. A Locomotiva se classificou em sétimo lugar, com 23 pontos, seis vitórias, cinco empates e quatro derrotas.

Tudo zerado para o mata-mata, e nas quartas de final, o enfrentamento foi contra o Santos, e com emoção. Na ida em Araraquara, derrota por 2 a 1. Na volta em Santos, as Guerreiras devolveram o resultado e venceram por 3 a 1 nos pênaltis. Emoção igual foram as semifinais contra o Kindermann. As duas partidas acabaram em 1 a 1. Os pênaltis fora de casa mais uma vez levaram a equipe grená à frente, agora com vitória por 4 a 2.

A final contra o Corinthians não foi diferente. A ida foi na Fonte Luminosa, e a Ferroviária saiu na frente com gol da artilheira Millene logo no primeiro minuto. Mas o rival empatou em 1 a 1 e não permitiu uma vantagem.

A volta foi no Parque São Jorge, e o empate desta vez foi por 0 a 0. E pela terceira vez, as Guerreiras Grenás tiveram que fazer a história nas penalidades, novamente por 4 a 2. E a história se fez também no banco de reservas com Tatiele Silveira, que se tornou a primeira técnica campeã nacional.

A campanha da Ferroviária:
21 jogos | 7 vitórias | 9 empates | 5 derrotas | 26 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Ferroviária Campeã do Brasileiro Feminino 2014

Depois de organizar a primeira edição do Brasileiro Feminino em 2013, a CBF repetiu a fórmula para 2014. Ainda sem criar um sistema de ascenso e descenso, as 20 equipes participantes da segunda competição foram definidas da seguinte forma: a então campeã da Copa do Brasil Feminina, as oito melhores colocadas no ranking feminino e as 11 melhores colocadas no Brasileiro Masculino da temporada anterior.

Esta foi a maneira que a CBF encontrou para incentivar os grandes clubes brasileiros a investir na modalidade. Porém, só oito clubes atenderam ao último chamado, assim as vagas via ranking subiram para 11. E entre estas equipes, encontrava-se a Ferroviária, já com uma larga tradição no futebol feminino, mas que estreava no Brasileirão ali.

Dentro do mesmo regulamento que a competição teve na edição anterior, a Locomotiva ficou no grupo 2. O primeiro jogo foi contra o São José paulista, e terminou com empate por 1 a 1 na Fonte Luminosa. A primeira vitória foi fora de casa, por 1 a 0 sobre o Foz Cataratas. Na sequência, a equipe grená venceu mais duas, por 1 a 0 o Kindermann, em Araraquara, e por 3 a 1 o Vasco, no Rio de Janeiro. Com 10 pontos, a Ferroviária liderou a chave.

Na segunda fase, a equipe voou mais alto. Depois de empatar por 1 a 1 com o Centro Olímpico fora de casa, venceu todas as cinco partidas: em casa, 3 a 1 no Vitória das Tabocas, 16 a 1 no Pinheirense-PA e 3 a 1 no Centro Olímpico. Fora, 2 a 1 no Vitória em Pernambuco e 6 a 2 no Pinheirense no Pará. Na semifinal, a Locomotiva encarou o Botafogo. Foram dois empates sem gols, na ida no Rio de Janeiro e na volta em Araraquara. Nos pênaltis, vitória por 4 a 2 colocou a equipe paulista na decisão.

A final do Brasileiro Feminino colocou frente a frente Ferroviária e Kindermann, reeditando o confronto da primeira fase. A ida não foi disputada em Caçador, mas em Fraiburgo, cidade da região central de Santa Catarina. Gols, somente no segundo tempo, e todos da Locomotiva: dois de Raquel e um de Rafinha.

Com os 3 a 0 e a vantagem, a equipe grená fez a volta na Fonte Luminosa, onde houve uma chuva de gols. As catarinense até fizeram três gols, mas as paulistas marcaram cinco, com Raquel, Rafinha (2), Nenê e Bia. A vitória por 5 a 3 coroou o primeiro título grená, e abriu caminho para a conquista da Libertadores em 2015.

A campanha da Ferroviária:
14 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 45 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo Pessoal/Marina Aggio