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Vila Nova Campeão Goiano 2025

Chegou o dia do Vila Nova voltar a comemorar o título goiano. O momento de comemoração aconteceu em 2025, 20 anos depois da última conquista colorada no estadual, com uma das melhores campanhas e uma virada histórica na decisão.

O Goianão contou com 12 participantes, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em 11 partidas, o Tigrão conseguiu seis vitórias, quatro empates e uma derrota, que somaram 22 pontos e deram a segunda colocação ao clube. Nas quartas de final, o Vila passou pela Jataiense, com vitória por 1 a 0 fora de casa e empate sem gols no Serra Dourada. Na semifinal, eliminou o rival Goiás novamente ao vencer a ida por 1 a 0 fora, na Serrinha, e empatar a volta por 0 a 0 em casa.

A decisão foi entre Vila Nova e Anápolis, surpresa que passou por Abecat e Atlético-GO. A primeira partida aconteceu em Anápolis, no Jonas Duarte, com o Tigrão levando dois gols nos acréscimos do segundo tempo e perdendo por 2 a 0. O segundo jogo foi no Serra Dourada, e o Vila precisava de três gols. Conseguiu, todos no segundo tempo, consumando a vitória por 3 a 0 e a virada rumo ao título.

A campanha do Vila Nova:
17 jogos | 9 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 15 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Roberto Corrêa/Vila Nova

Vila Nova Campeão Goiano 1977

Um novo domínio começou a ser erguido em Goiás em 1977. Naquele ano, o Vila Nova voltou a conquistar o estadual depois de quatro, chegando ao sexto título no geral e dando início ao período mais vencedor de sua história, culminado no tetracampeonato posterior.

O Goiano de 1977 teve dez times. Na primeira fase, eles se enfrentaram em turno único e os dois melhores se classificaram para o quadrangular final, o líder com dois pontos extras e o vice com um ponto. Na segunda fase, a fórmula foi repetida, com a mesma lógica da pontuação de bônus para os classificados ao quadrangular. Por fim, a fase final determinou o campeão também em turno único.

O Tigre iniciou a campanha fora de casa, com vitória por 2 a 0 sobre o Mineiros. A estreia em casa foi no empate sem gols com a Jataiense. Nas demais sete partidas, a equipe venceu quatro, empatou duas e perdeu uma. Ao todo, o Vila Nova somou 13 pontos e se classificou na segunda colocação, levando um ponto extra para o quadrangular final. O Goiás foi o líder e ficou com dois pontos.

O Vila baixou o ritmo na segunda fase. O time estreou com derrota por 1 a 0 para a Jataiense fora de casa e só foi vencer a primeira partida na terceira rodada, ao golear o Goiatuba por 5 a 0 em Goiânia. Nos outros sete jogos, foram acumuladas três vitórias, um empate e três derrotas, que deixaram o Tigre apenas em sexto lugar, com nove pontos. Os classificados desta etapa foram Goiânia, com dois pontos de bonificação, e Rio Verde, com um ponto.

Em desvantagem no quadrangular final, disputado inteiramente no Serra Dourada, o Vila Nova não tinha direito ao erro. Na estreia, já tratou de vencer o rival Goiás por 3 a 2, indo a três pontos. Na segunda rodada, bateu o Rio Verde por 1 a 0 e subiu a cinco, assumindo a liderança com um ponto de vantagem para o Goiânia, dois para o próprio Rio Verde e três para o Goiás, que ficou sem chances.

A decisão aconteceu na última rodada. O Rio Verde perdeu para o Goiás na preliminar e também deu adeus ao sonho do título. Assim, na partida principal, o Vila Nova entrou podendo até empatar com o Goiânia para ser campeão. Mas a equipe venceu mais uma vez, por 1 a 0, e tornou a festa completa.

A campanha do Vila Nova:
21 jogos | 12 vitórias | 4 empates | 5 derrotas | 27 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Walter Soares/Placar

Vila Nova Campeão Goiano Feminino 2024

Chegou a hora de passar a limpo mais um ano de estaduais femininos no blog. Esta é quinta temporada de postagens, que virou tradição. Em 2020, tivemos sete pôsteres. Em 2021, foram 11. Em 2022, trouxemos 14. Em 2023, batemos o recorde de 17. E em 2024, serão 16 fotos.

Os pôsteres equivalem aos Estados presentes na Série A1 e na Série A2 do Brasileiro, os que conquistaram o acesso na Série A3, além de Goiás. As postagens serão feitas em ordem crescente de importância.


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Começamos por Goiás, que em 2024 não teve nenhum representante na Série A1 e Série A2 do Brasileiro, e também não conseguiu o acesso na Série A3. Neste ano, o Vila Nova quebrou a sequência do Aliança e conquistou o título pela segunda vez na história. O outro havia ocorrido em 2021.

O campeonato ficou marcado pelo fim da parceria entre o Aliança e o Goiás. Com isso, o Tigre se aproveitou para recuperar seu espaço. Oito clubes se enfrentaram em dois turnos distintos, que deram uma vaga cada para a final. Mas isso não foi necessário.

No primeiro turno, o Vila Nova venceu seis vezes, perdeu uma (1 a 0 para o Aliança) e terminou na liderança com 18 pontos, superando o Atlético-GO no saldo de gols. Já no segundo turno, o time venceu todas as sete partidas, a maioria por goleada, como os 10 a 0 sobre o Trindade e os 27 a 0 sobre o Vasco de Itaberaí. Na última rodada, a vitória por 4 a 1 sobre o Aliança no CT Buriti Sereno confirmou a conquista vermelha. 

A campanha do Vila Nova:
14 jogos | 13 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 91 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Divulgação/Vila Nova

Vila Nova Campeão Goiano 1973

Campeonato ainda jovem na década de 1970, o Goiano via seus clubes aos poucos construírem uma história de títulos. Em 1973, o Vila Nova era dono de apenas quatro, e não ganhava desde 1968. Era chegada a hora de vencer o quinto título, e foi com emoção.

O Campeonato Goiano de 1973 contou com nove participantes e teve um regulamento simples de entender. Foi disputado dois turnos independentes, com o líder de cada metade garantindo uma vaga na decisão.

O Vila Nova deu início à campanha do título com empate por 0 a 0 no clássico com o Goiás. Na segunda rodada, perdeu por 1 a 0 para o Itumbiara fora de casa. A primeira vitória veio só na terceira partida, por 2 a 1 o Anápolis em casa. Com mais três vitórias e dois empates nos cinco jogos seguintes, o Tigre ficou apenas na terceira quarta colocação do primeiro turno, com 11 pontos. O vencedor da fase foi o Goiás, que bateu o Atlético em partida extra.

Era preciso acabar com os tropeços no segundo turno. Depois de empatar por 1 a 1 com o Santa Helena na estreia fora, o Vila goleou o Novo Horizonte por 6 a 0 em casa. Nas seis partidas restantes, a equipe engatou mais quatro vitórias e dois empates, que a colocaram com 13 pontos na liderança do returno. A vaga foi conquistada na última rodada, no empate sem gols com o vice-líder Goiatuba, que ficou um ponto atrás do Tigre.

De tal forma, o clássico entre Goiás e Vila Nova decidiu o título goiano de 1973 em duas partidas, ambas no Estádio Olímpico de Goiânia. Na ida, o Tigre foi melhor e superou o rival pelo placar de 2 a 1. Na volta, os esmeraldinos devolveram o resultado com o placar de 2 a 0.

Na soma dos placares, deu Goiás por 3 a 2. Mas não havia nada sobre saldo de gols no regulamento da final, e sim a pontuação. Como cada time somou dois pontos, a fórmula impôs uma disputa de pênaltis para definir o campeão estadual. Nas cobranças, o Vila Nova foi mais eficiente e venceu por 3 a 1.

A campanha do Vila Nova:
18 jogos | 10 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Arquivo/Vila Nova (Quem souber quem são os jogadores na foto, escreva nos comentários)

Vila Nova Campeão Brasileiro Série C 2020

O único tricampeão do Brasileirão Série C, mostrando que é possível se remontar imediatamente após as crises. O Vila Nova repetiu 1996 e 2015 e vai voltar à Série B para tentar em 2021 um caminho ainda mais acima. A competição mais uma vez contou com outras forças tradicionais, como Santa Cruz, Paysandu, Criciúma e Remo.

Só o último conseguiu o acesso junto aos goianos. O regulamento da terceira divisão sofreu uma alteração em relação aos anos anteriores: as quartas e a semifinal deram espaço à dois quadrangulares, com os líderes avançando à final.

O Colorado ficou no grupo A da primeira fase, e estreou com empate por 1 a 1 com o Manaus fora de casa. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, por 2 a 0 no OBA, que é a sigla para Onésio Brasileiro Alvarenga. Aproveitando o fato de o campeonato ter sido realizado sem torcida, o Vila Nova optou por mandar seus jogos no seu estádio próprio em detrimento ao Serra Dourada. A campanha do clube foi tranquila, com pouquíssimas derrotas. O time esteve invicto entre a quarta e a 16ª rodadas. 

Nesse meio tempo, o Vila conseguiu boas vitórias por 3 a 0, sobre o Imperatriz em casa na sétima partida, sobre o Jacuipense fora na nona jornada e sobre o Ferroviário em Goiânia no 12º jogo. Ao todo, foram oito vitórias, sete empates e três derrotas em 18 partidas. A equipe encerrou a fase na terceira posição, empatado em pontos com o vice Remo e distante seis do líder Santa Cruz.

Na segunda etapa, o Colorado encontrou, além dos próprios pernambucanos, o Brusque e o Ituano. Foi difícil, mas o clube conseguiu o acesso na última rodada, ao bater os paulistas por 1 a 0 em Itu. Não só isso, classificou-se à decisão, marcando dez pontos. Os outros triunfos foram sobre o Santa Cruz, ambos por 2 a 1.

E o Remo voltou ao caminho goiano. O primeiro jogo foi realizado no OBA, e o Vila Nova colocou nove dedos na taça ao golear os paraenses por 5 a 1. A volta aconteceu no Mangueirão, em Belém, e o anfitrião até tentou alguma coisa, ficando duas vezes à frente do placar. Mas o Tigrão queria ser campeão vencendo a última partida, e conseguiu, fazendo 3 a 2 com gols de Alan Mineiro, Pablo Roberto e Mimica. Além do Vila Nova tricampeão na Série C e do Remo vice, Brusque e Londrina também ficaram com o acesso.

A campanha do Vila Nova:
26 jogos | 13 vitórias | 8 empates | 5 derrotas | 34 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Douglas Monteiro/Vila Nova

Vila Nova Campeão Brasileiro Série C 2015

Chega a temporada de 2015, e pode-se enfim afirmar que a Série C consolidou-se no calendário do futebol brasileiro, com um regulamento claro, número fixo de participantes e transmissão de televisão. A edição do ano em questão contou novamente com a presença de clubes tradicionais. Fortaleza, Guarani e Juventude ganharam a companhia de Portuguesa, América-RN, Brasil de Pelotas e Vila Nova, times de torcida e que já incomodaram na primeira divisão. Desses sete, só um faria a festa com a taça, e a honra coube ao último nome.

No grupo A da primeira fase, o Vila começou bem a competição, vencendo em casa o Cuiabá por 1 a 0. Da estreia até a virada de turno, foram mais cinco vitórias - como os 3 a 0 sobre o ASA na nona partida -, um empate e duas derrotas. No returno, venceu mais quatro vezes, sendo as mais importantes os 3 a 0 sobre o Icasa em Juazeiro do Norte, e os 2 a 1 sobre o Salgueiro em Goiânia, que classificou o Tigre para as quartas de final. Ao fim da fase, o time goiano terminou em terceiro lugar, com 33 pontos, dez vitórias, três empates e cinco derrotas.

No mata-mata valendo o acesso, a missão do Vila Nova foi contra a Portuguesa. Na ida no Serra Dourada, venceu por magro 1 a 0. A tarefa na volta seria segurar a vantagem dentro do Canindé. E lá, o início de jogo fulminante ajudou o Vila a vencer novamente - agora por 2 a 1 - e conquistar o acesso, logo um ano após o rebaixamento. Tranquilo, o Tigre enfrentou o Brasil de Pelotas na semifinal. Tanto no Rio Grande do Sul quanto em Goiás, 0 a 0 no placar. Nos pênaltis, os goianos tiveram mais competência e venceram por 4 a 3.

A final foi entre Vila Nova e Londrina. A partida de ida foi jogada no Estádio do Café, e o time colorado esbarrou na marcação paranaense, que fez 1 a 0 e impôs a desvantagem no confronto. A partida de volta foi jogada no Serra Dourada para 39 mil torcedores. Precisando vencer por mais que um tento de diferença, o Vila fez um jogo frenético. Saiu perdendo e virou o placar em dez minutos, gols de Ramires e Moisés.

A situação ainda não servia por conta da regra do gol fora de casa, então a tranquilidade só veio no segundo tempo, quando Zotti marcou o terceiro aos sete minutos. Já nos acréscimos, Moisés guardou mais um e abriu a festa colorada. A goleada por 4 a 1 garantiu mais um título para o Vila Nova, bicampeão da Série C. O clube tornou-se o segundo na história com mais de uma conquista na terceira divisão. O primeiro é o rival Atlético.

A campanha do Vila Nova:
24 jogos | 13 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 31 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Leo Iran/Diário de Goiás

Vila Nova Campeão Brasileiro Série C 1996

A Série C de 1996 foi pequena perto do que houve na temporada anterior. Os 107 times foram reduzidos para 58. O inchaço foi desfeito, mas a competição continuou a permitir qualquer inscrição, sem um critério técnico. Com participações frustradas nos dois anos anteriores, mas com um título goiano recente, o Vila Nova entrou na competição disposto a trilhar o mesmo caminho do seu maior rival, que seria semifinalista da Série A.

A competição começou estranha. Os clubes foram divididos em 16 grupos irregulares. Um deles teve apenas duas equipes, outros tiveram até cinco. O Vila Nova ficou no grupo 9, com mais dois oponentes, o Anápolis e o Uberlândia. A estreia foi na segunda rodada, empate em 1 a 1 com o Anápolis em casa. Na sequência, venceu por 2 a 1 o Uberlândia em Minas Gerais. Na volta contra os mineiros, outro 1 a 1 em Goiânia.

A campanha foi encerrada na penúltima rodada, com vitória por 1 a 0 sobre o Anápolis fora de casa, o que deu a classificação sem depender do resultado que faltava na chave. O Tigre ficou na liderança com oito pontos.

Para o mata-mata tivemos 32 classificados. O Vila enfrentou na segunda fase o Gurupi, o qual venceu por 3 a 0 no Tocantins e por 4 a 0 no Serra Dourada. As oitavas de final foram contra o Fluminense de Feira, e o time colorado venceu por 2 a 0 no Joia da Princesa e por 3 a 1 no Serra Dourada. Nas quartas, foi a vez de encarar o Nacional-AM, com mais duas vitórias, por 1 a 0 em Manaus e por 3 a 0 em Goiânia.

A semifinal valeu também o acesso, e o Vila Nova enfrentou o Porto-PE. A ida foi em Caruaru, e terminou 0 a 0. A falta de gols na primeira partida foi compensada na volta em Goiânia, com vitória de 5 a 3 para o Tigre. A comemoração pela volta à segunda divisão foi pequena, pois havia uma final a disputar.

A decisão foi contra o Botafogo-SP. O primeiro jogo foi no Serra Dourada, e o Vila Nova abriu uma leve vantagem ao vencer por 2 a 1, gols de Ryuler e Sabino. Seria preciso segurar a pressão em Ribeirão Preto, no Palma Travassos (o Estádio Santa Cruz passava por uma troca de gramado). A tensão ficou presente durante toda a partida, pois nenhum gol saía, nem o do alívio goiano, nem o que forçava os pênaltis para os paulistas. Já nos acréscimos do segundo tempo, aos 48 minutos, veio o gol do título novamente com o atacante Sabino. O Vila Nova chegou assim a sua primeira conquista nacional, além da vaga na Série B, que o clube ocupou pelo ano seguinte e em mais outros dez.

A campanha do Vila Nova:
14 jogos | 11 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 29 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Arquivo/Vila Nova