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Santa Cruz Campeão Pernambucano 1979

O Santa Cruz fechou a década de 1970 com mais um título pernambucano, em 1979. Foi a oitava taça do clube nos últimos 11 campeonatos, a 17ª no geral, novamente com mais de 100 gols na campanha.

A competição contou com nove times, incluindo o retorno do Sport após a desistência em 1978. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em turno único, com o melhor se garantindo na decisão desta etapa. Depois, foi feita uma divisão em dois grupos, com o líder de cada de enfrentando por uma vaga na mesma decisão, que apontou um finalista. As oito melhores campanha seguiram para a segunda fase, que foi realizada nos mesmos molde da anterior. A terceira fase foi disputada pelas seis melhores campanhas, em dois turnos, com o melhor de cada metade na busca pela terceira vaga na final geral.

Novamente, o Santa Cruz foi soberano. Na estreia, goleou o Atlético Caruaru por 6 a 0. Depois, o time ainda venceu mais seis jogos e empatou um, ficando na liderança da primeira etapa com 15 pontos. Na sequência, a equipe ficou no grupo A, venceu mais quatro partidas e liderou com oito pontos. No playoff, perdeu por 3 a 1 para o Náutico, na prorrogação. Porém, na decisão da primeira fase, se vingou do rival e venceu pelo mesmo placar.

Na segunda fase, o Santinha iniciou fazendo 6 a 0 no América de Recife. Nos outros seis jogos, venceu quatro e empatou dois. O time ficou na liderança com 12 pontos, tal qual o Sport, mas perdeu por 1 a 0 no desempate. Seguindo para o grupo A, a cobra-coral venceu as três partidas que fez e ficou em primeiro com seis pontos, indo ao playoff contra o rival rubro-negro. Nesta partida, o Santa Cruz venceu por 2 a 1. Depois, na decisão, enfrentou novamente o Sport e ganhou por 2 a 0.

A campanha continuou na terceira fase. Na abertura, vitória do Santa Cruz por 1 a 0 sobre o Náutico. Depois, venceu mais três jogos e empatou um, liderando a primeira metade com nove pontos. Na segunda parte, o time estreou goleando o Central por 5 a 1, seguido por mais três vitórias e uma derrota. Com oito pontos, a cobra-coral empatou com o Náutico na ponta e foi para o desempate, onde perdeu por 2 a 0. Por fim, a decisão da terceira fase virou a final do campeonato. No Arruda, o Santa Cruz venceu por 3 a 1 e ficou com o título estadual por ter vencido as três fases do campeonato.

A campanha do Santa Cruz:
39 jogos | 31 vitórias | 4 empates | 4 derrota | 134 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1978

O Santa Cruz não tomou conhecimento dos adversários no Campeonato Pernambucano de 1978. O 16º título clube foi conquistado com uma campanha quase perfeita, com mais de 100 gols em 25 jogos.

O torneio foi realizado com oito participantes e uma ausência importantíssima. Então campeão, o Sport saiu da disputa devido a uma briga entre dirigentes do clube e da Federação Pernambucana. Quem ficou jogou uma competição de três fases. Na primeira e na segunda, os times se enfrentaram em turno único e os quatro melhores passaram para um quadrangular que definiu uma vaga na decisão. Na terceira etapa, as seis melhores campanhas somadas atuaram em mais um turno, com os quatro primeiros avançando ao quadrangular para apontar o terceiro finalista.

Mas não foi preciso fazer uma final. Na estreia da primeira fase, o Santa Cruz goleou o Santo Amaro por 7 a 0. Depois, venceu todas as seis partidas restantes, com direito a outro 7 a 0 sobre o Íbis e 8 a 0 sobre o Caruaru. Com 14 pontos, a cobra-coral liderou e foi ao quadrangular, onde empatou com o Ferroviário de Recife, venceu América e Náutico, e conseguiu a vaga na decisão com cinco pontos.

Na segunda fase, o Santa iniciou com uma vitória mais modesta sobre o Santo Amaro, por 4 a 1. Nos demais jogos, perdeu um e ganhou cinco, com mais goleadas históricas: 13 a 0 sobre o Íbis, 8 a 0 sobre o Caruaru e 9 a 1 sobre o Central. A equipe somou 12 pontos e passou ao quadrangular em segundo lugar. Na reta final, três vitórias sobre Santo Amaro, América e Náutico deram a liderança com seis pontos ao time cobra-coral, além de um ponto extra na decisão.

O Santa Cruz iniciou a terceira fase fazendo 4 a 0 no Caruaru. Na sequência, seguiu com mais três vitórias e um empate, com goleadas menores que as anteriores: 6 a 0 sobre o América e 5 a 0 sobre o Santo Amaro. A equipe ficou em primeiro com nove pontos e foi mais uma vez para o quadrangular.

Para o Santa, o quadrangular da terceira fase valia o título antecipado. Na estreia, o time voltou a golear o América por 5 a 0, dentro do Arruda. Na segunda rodada, fez 3 a 0 no Santo Amaro. Por fim, contra o Náutico nos Aflitos, a conquista foi confirmada com outro placar tranquilo, 4 a 0 em plena casa rival.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 25 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 112 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Silvio Ferreira/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1976

O título pernambucano de 1976 tem um gosto especial para o Santa Cruz. Não só porque o clube voltou a vencer o estadual depois de três anos, mas também porque foi o segundo "supercampeonato". Tal como em 1957, a fase final do torneio teve esse nome, e o time cobra-coral levou ambos.

Porém, apesar da comoção, o estadual de 1976 foi normal como qualquer outro. Foram oito participantes, que na primeira fase se enfrentaram em dois turnos. Na segunda fase, os seis melhores voltaram a jogar duas vezes entre si. A terceira fase foi igual, mas com os cinco melhores da etapa anterior. Por fim, o supercampeonato reuniu os três melhores da fase anterior.

Embalado pela histórica campanha no Brasileiro de 1975, quando chegou na semifinal, o Santa Cruz iniciou o estadual com vitória por 5 a 2 sobre o Ferroviário de Recife. Depois, venceu mais nove jogos, empatou três e perdeu um. Entre os triunfos, destaque para duas goleadas: 11 a 0 sobre o Íbis e por 5 a 0 sobre o Sport. Com 23 pontos, o Santinha passou em segundo lugar, três pontos atrás dos rubro-negros.

Para a segunda fase, Íbis e Santo Amaro foram eliminados. E o Santa começou a trajetória com empate por 1 a 1 com o Central. Este foi o único tropeço coral nesta etapa, emendando nove vitórias nas outras nove partidas. O Santa Cruz passou em primeiro lugar com 19 pontos, sete a mais que o vice Sport.

O América se despediu para a terceira fase. O Santa Cruz seguiu e estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Sport. Nos outros sete jogos, a equipe venceu três, empatou três e perdeu um. O Santinha se classificou para o supercampeonato na vice-liderança, com 11 pontos, dois a menos que o Náutico.

O supercampeonato contou com as grandes forças pernambucanas: Santa Cruz, Sport e Náutico. A abertura foi com o Clássico das Multidões, com vitória do Santa por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Depois, o Náutico venceu o Clássico dos Clássicos por 1 a 0 nos Aflitos, eliminando os rubro-negros. O Clássico das Emoções decidiu o título no Arruda. Por 2 a 0, o Santa Cruz despachou os alvirrubros em casa e conquistou a 15ª taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
34 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 2 derrotas | 79 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arlindo Marinho/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1973

A maior hegemonia da história do Santa Cruz chegou ao fim em 1973. A conquista do pentacampeonato pernambucano, com quase 100 gols marcados, foi o auge de uma das eras mais felizes do clube tricolor, que tempos depois, em 1975, atingiu a melhor colocação na história do Brasileirão, no quarto lugar.

Antes, o penta. O Campeonato Pernambucano de 1973 teve oito equipes em três turnos. No primeiro, todas se enfrentaram em jogos de ida e volta, com o campeão garantindo um lugar na final e os sete primeiros passando à próxima fase. No segundo turno, a fórmula foi a mesma, com sete times na disputa e as cinco melhores passando à próxima fase. O terceiro turno decidiu o último finalista, também com jogos em ida e volta. Cada turno deu um ponto extra aos finalistas.

A campanha do Santinha começou com vitória por 3 a 1 em cima do Íbis. A sequência continuou com mais 12 triunfos e um empate nas 13 partidas seguintes. Com 27 pontos, o clube conseguiu a liderança e a vaga na final com seis pontos de vantagem sobre o vice Náutico. O Santo Amaro foi eliminado.

Quase perfeito, o Santa Cruz foi ao segundo turno e estreou com mais uma vitória sobre o Íbis, desta vez por 5 a 0. Depois, emplacou dez vitórias e um empate em 11 partidas, que deixaram o time mais uma vez na liderança, com 23 pontos e dois extras na final. Os eliminados da vez foram Central e Íbis.

O terceiro turno foi disputado com Santa Cruz, Sport, Náutico, América de Recife e Ferroviário de Recife. Na abertura, o Santinha empatou por 2 a 2 com o Sport. Na segunda partida, venceu por 2 a 1 o Náutico. Nos seis jogos seguintes, o clube obteve mais três vitórias e três empates. Com 12 pontos, o Santa Cruz ficou empatado com o Sport na liderança, e o regulamento determinou uma partida de desempate. Na Ilha do Retiro, os tricolores sofreram a única derrota no campeonato, por 1 a 0.

O Santa Cruz quase levou o título antecipado com os três turnos ganhos, mas teve que disputar a final com o Sport. A vantagem sobre o rival era boa, com dois pontos extras contra um. Assim, bastou vencer o primeiro jogo da decisão para o Santinha levar o 14º título estadual, em plena Ilha do Retiro, por 2 a 0.

A campanha do Santa Cruz:
36 jogos | 29 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 96 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1972

Um título tranquilo, soberano, que mostrou porque o Santa Cruz era o clube dominante em Pernambuco naquele período. Em 1972, o clube chegou ao tetracampeonato estadual e 13ª conquista no geral, evidenciando ainda mais o grande momento vivido.

O torneio daquela temporada teve a participação de oito equipes, em uma disputa com duas fases. Na primeira, houve enfrentamento em dois turnos, com o líder garantindo vaga na final e os seis primeiros passando à etapa seguinte. Na segunda fase, esses seis times jogaram mais dois turnos, com o líder também classificado à decisão.

Mas a final não foi necessária, porque o Santinha levou as duas fases. Na estreia, o cartão de visitas foi a goleada por 8 a 0 sobre o Íbis. Na partida seguinte, outra vitória com placar elástico, por 5 a 0 sobre o Santo Amaro. Nos outros 12 jogos, o Santa Cruz obteve mais nove vitórias e três empates, que deixaram o time na liderança da primeira fase com 25 pontos, sete a mais que o vice Sport e o terceiro Náutico.

Santo Amaro e Íbis ficaram na primeira fase, enquanto Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife seguiram em frente. O time tricolor começou a segunda fase com vitória por 3 a 0 sobre o Ferroviário, que foi emendada com mais triunfos, sem dar chance aos adversários.

Ao fim de sete rodadas, o Santinha tinha sete vitórias e 14 pontos na liderança, contra dez do Central, nove do Náutico e oito do Sport. A vantagem era enorme, com três chances de levar o título antecipado. Na oitava partida, o time tricolor enfrentou justamente o vice Central, nos Aflitos. Uma vitória simples já confirmaria a conquista, mas o Santa Cruz foi além e garantiu a taça com goleada por 4 a 0. Sem necessidade de final e com duas rodadas de antecedência.

A campanha do Santa Cruz foi quase perfeita. No penúltimo jogo, a equipe recebeu o Náutico no Arruda e goleou por 4 a 1. E a campanha só não acabou invicta porque na última partida os tricolores perderam, talvez de ressaca, por 1 a 0 para o Sport na Ilha do Retiro.

A campanha do Santa Cruz:
24 jogos | 20 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 68 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1971

Em 1971, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato pernambucano, dentro de sua maior sequência de hegemonia. Foi o 12º título da história do clube tricolor, em um campeonato super enxuto, mas com muita rivalidade em campo.

Apenas seis times participaram do torneio estadual: Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife. Por conta disto, a Federação Pernambucana de Futebol teve que se virar para fazer um calendário o mais longo possível. A disputa contou com três turnos independentes, com jogos só de ida. O campeão de cada fase garantiu vaga na decisão, que poderia ser um confronto direto ou um triangular final. Ou nem mesmo ter final, se o mesmo clube vencesse os três turnos.

Pois foi no quase que o Santinha não levou o título com os três turnos conquistados. No primeiro, venceu quatro jogos e perdeu um, levando a vaga na decisão com oito pontos, um a mais que Sport e Náutico e com vitória por 2 a 1 sobre o rival alvirrubro na última rodada, no Arruda.

No segundo turno, o Santa Cruz venceu as cinco partidas, conquistando mais uma vez a liderança com dez pontos. Desta vez, a confirmação veio na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Foram três pontos de vantagem sobre o rival rubro-negro.

A conquista do terceiro turno traria o título antecipado ao Santa Cruz. Mas o clube foi irregular nesta fase, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Com seis pontos, o Santinha foi apenas o terceiro colocado, três pontos atrás do Sport, que venceu a fase e foi à decisão. Na última rodada, a derrota do Santa por 2 a 1 para o Náutico e a vitória do Sport sobre o América adiaram o fim do estadual.

A final do Pernambucano de 1971 foi em jogo único. O estádio escolhido foi a Ilha do Retiro, mas a sede era considerada neutra, sem atribuição de mando de campo ao Sport. Em caso de empate no tempo normal, haveria 30 minutos de prorrogação. Enfim, após 0 a 0 nos 90 minutos, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato ao fazer 1 a 0 no tempo extra.

A campanha do Santa Cruz:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1970

O ano de 1970 foi um marco histórico para o Santa Cruz. Não apenas por causa da conquista do bicampeonato pernambucano, seu 11º título estadual, mas também por conta da abertura do Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. A casa da Cobra-coral estava sendo construída desde 1965 e seria concluída em 1972, porém o clube passou a mandar seus jogos no local em 1970, ainda em obras.

O estadual teve o mesmo regulamento do ano anterior, com oito participantes. Na primeira fase, Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife, Íbis e Santa Cruz se enfrentaram em dois turnos. O campeão se garantiu na final e os seis primeiros colocados passaram à segunda fase. Na etapa seguinte, os enfrentamentos também aconteceram em turno e returno, o com o líder ocupando a outra vaga na decisão.

Se em 1969 o Santinha só conseguiu chegar na final na disputa da segunda fase, em 1970 as coisas foram diferente. Em 14 partidas na primeira etapa, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma. Com 24 pontos, o Santa Cruz foi líder com um de vantagem sobre o Sport e dois sobre o Náutico. A classificação à decisão veio de maneira antecipada, ao derrotar o rival Náutico por 2 a 0 fora de casa, na penúltima rodada. Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro foram os outros que avançaram

Na segunda fase, o Santa Cruz entrou podendo até ser campeão sem precisar da final, caso também fosse líder. Mas a equipe ficou na segunda posição, com 15 pontos em dez jogos. Foram sete vitórias, um empate e duas derrotas na continuação da campanha. Na última rodada, o Santa empatou por 1 a 1 com o rival Sport na Ilha do Retiro, enquanto o Náutico fez 1 a 0 no Central e encerrou em primeiro lugar com 17 pontos.

O título foi definido no Clássico das Emoções. A primeira partida entre Santa Cruz e Náutico não foi nos Aflitos, e sim na Ilha do Retiro, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo foi realizado no Arruda e o Santa venceu por 2 a 1, encaminhando a conquista. Bastava não perder a terceira partida, também no Arruda. Dito e feito: com vitória por 2 a 0, o Santa Cruz levantou de novo a taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
27 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 61 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1969

O Campeonato Pernambucano é dominado por três forças de Recife: Sport, Náutico e Santa Cruz, com algumas alternâncias de hegemonia ao longo da história. No caso do Santinha, a maior dominância aconteceu entre 1969 e 1973, quando o clube venceu o penta estadual.

Imediatamente antes, o rival Náutico havia chegado ao hexa em Pernambuco. Ao passo que o Santa Cruz já estava há dez anos sem vencer. O ponto de virada na história veio no fim da década de 1960, em uma competição com oito participantes e regulamento simples. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em dois turnos. O líder garantiu vaga na decisão e os seis primeiros avançaram à segunda fase, que também disputada em dois turnos. Ao fim da fase, o líder garantiu a outra vaga na final.

O Santa Cruz iniciou a campanha do 10º título estadual enfrentando Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife e Íbis. Em 14 partidas, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma, somando 24 pontos. Mas, apesar do alto aproveitamento e algumas goleadas, como os 15 a 2 sobre o Santo Amaro na quarta rodada, o Tricolor ficou na segunda posição da fase, um ponto atrás do rival Sport, que se colocou na final.

A última chance de classificação era o hexagonal da segunda fase, onde o Santinha encarou novamente Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro. Em mais dez jogos, a equipe venceu sete, empatou uma e perdeu duas. Com 15 pontos, o Santa Cruz garantiu lugar na decisão de maneira antecipada, ao golear o Santo Amaro por 4 a 0 em Recife.

O Clássico das Multidões decidiu o título pernambucano de 1969. Ainda sem o estádio próprio, o Santa Cruz mandou seus jogos nos Aflitos, enquanto o Sport possuía a Ilha do Retiro. A primeira partida foi na casa rubro-negra, mas o Santa venceu por 3 a 0. O segundo jogo foi com mando tricolor, e ficou empatado por 0 a 0, forçando o terceiro confronto. De novo na Ilha do Retiro, o Santa Cruz perdeu por 2 a 0 para o rival, o que levou ao quarto jogo. Por fim, de volta aos Aflitos, o Santinha fez 2 a 1 no Sport e colocou fim à decisão e ao jejum de títulos.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 78 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão da Copa do Nordeste 2016

A Copa do Nordeste de 2016 começou sem alterações em relação ao ano anterior. Nove Estados e 20 times em cinco grupos. A notável ausência nesta temporada foi a do Vitória. A Bahia possuía três vagas, mas o clube ficou em quarto lugar no estadual. Outro Estado com três vagas foi Pernambuco, e aqui quem faltou foi o Náutico. Mas com os outros terços da rivalidade, tudo certo. E era a hora do Santa Cruz despertar para o título inédito, após subir da quarta para a primeira divisão nacional em seis temporadas.

Na primeira fase, o Santinha ficou no grupo C da competição. Estreou contra o Bahia, e com derrota em casa por 1 a 0. Mas tirando o adversário de Salvador, tudo foi tranquilo. No turno, venceu o Confiança em Aracaju por 2 a 0 e empatou com o Juazeirense em Recife por 1 a 1. No returno, venceu o Juazeirense fora de casa por 1 a 0 e o Confiança no Arruda por 3 a 1. Já classificada, a Cobra-coral encarou o Bahia na Fonte Nova e perdeu novamente por 1 a 0. No fim, terminou na vice-liderança da chave com dez pontos.

Nas quartas de final, era a hora de encarar o então campeão Ceará. Venceu de virada a ida em casa por 2 a 1. Na volta no Castelão, o Santa cozinhou o jogo até conseguir a vitória por 1 a 0 e a vaga na semifinal. Então houve o reencontro com o Bahia, que na fase de grupos tinha marcado todos os 18 pontos possíveis.

A primeira partida foi no Arruda, e o Santa Cruz só conseguiu um empate amargo, por 2 a 2, daqueles em que o time sai perdendo, vira e leva o gol nos minutos finais. A segunda partida foi na Fonte Nova, e desta vez o Santinha estava vacinado. Fez o gol com Grafite aos 13 minutos e passou os 77 restantes se defendendo, buscando o contra-ataque. Tudo deu certo e a vitória por 1 a 0 colocou o time pernambucano na final.

O adversário na decisão foi o Campinense, que eliminou o Sport e melou a expectativa do clássico. A ida no Arruda foi sofrida, o Santinha venceu por 2 a 1 marcando o tento redentor aos 47 do segundo tempo, com Bruno Moraes. O gol foi mesmo redentor. Na volta em Campina Grande, o Santa Cruz foi campeão com empate por 1 a 1, com Arthur Caíke marcando a bola que selou o título da  Copa do Nordeste de 2016 e marcou o topo da escalada que o clube começou na Série D de 2011.

A campanha do Santa Cruz:
12 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 16 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Pablo Kennedy/Lancepress

Santa Cruz Campeão Brasileiro Série C 2013

E a Série C chega ao ano de 2013. Como não poderia deixar de ser, antes da competição houve uma pendenga judicial envolvendo Rio Branco-AC e Treze. O que houve: em 2011, o time acriano fora excluído da competição por ter entrado na Justiça Comum. Por isso o time paraibano, quinto lugar na Série D daquele ano, herdou sua vaga em 2012.

Já em 2013, o Rio Branco quis recuperar essa vaga. E após algumas liminares, o clube em acordo com o Treze. Por isso, naquela temporada a Série C contou com 21 times. Em meio a confusão, o Santa Cruz seguia sua escalada visando o retorno às divisões maiores do Brasileirão, o que culminaria em um inédito título nacional.

A estreia do Santinha foi muito boa, com vitória por 2 a 0 sobre o Luverdense no Arruda. Na sequência até a virada do turno foram mais quatro vitórias, incluindo duas goleadas: por 4 a 0 sobre o Rio Branco-AC e por 6 a 0 sobre o Treze. E no returno, outras cinco vitórias completaram a campanha. O Santa Cruz encerrou a primeira fase na liderança do grupo A, com 34 pontos, dez vitórias, quatro empates e seis derrotas.

Nas quartas de final, o confronto que selou o retorno do clube à Série B depois de seis anos foi contra o Ipatinga. Na época, o adversário mineiro estava sediado em outra cidade, e até com outro nome: Betim. Para completar a mistura, a partida de ida foi jogada em um terceiro município, Nova Serrana. E na Arena do Calçado o Santa venceu por 1 a 0. A volta foi disputada no Arruda, e com certa dificuldade a Cobra Coral venceu por 2 a 1, com o gol do acesso marcado por Flávio Caça-Rato.

A semifinal foi contra o Luverdense, e o Santa Cruz se classificou com vitórias por 2 a 0 no Mato Grosso e por 2 a 1 em Pernambuco.

Chegada a hora da final, o Santinha enfrentou o Sampaio Corrêa. O primeiro jogo foi no Castelão de São Luís e encerrou com 0 a 0 no placar. O segundo jogo foi no Arruda, e o Santa Cruz foi ao ataque. Com gols de Dedé e Caça-Rato, o time do Recife venceu por 2 a 1 e conquistou o título, o primeiro do clube na esfera nacional. E depois deste momento histórico, o Santa seguiu na escalada e atingiu a primeira divisão em 2016. Mas, igual a muitos ciclos que vemos em clubes de futebol, o caminho se inverteu, e o Santa Cruz voltou para a terceira divisão novamente em 2018.

A campanha do Santa Cruz:
26 jogos | 15 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 40 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Anderson Stevens/Futura Press

Santa Cruz Campeão Pernambucano 2016

O Santa Cruz mais uma vez chegou ao título pernambucano, o quinto em seis anos. Embalado ainda pela conquista do Nordestão, o Santinha fez a final estadual contra o Sport. Venceu no Arruda por 1x0 e empatou na Ilha do Retiro em 0x0, faturando assim o 29º título estadual.


Foto André Nery/JC Imagem

Santa Cruz Campeão Pernambucano 2015

Em Pernambuco, o Santa Cruz chegou ao seu quarto título estadual em cinco anos. Na final de 2015, enfrentou o Salgueiro em dois jogos. Empate em 0x0 no interior e vitória por 1x0 no Arruda deram o 28º título ao time da Cobra Coral.


Foto Diego Nigro/JC Imagem/AGIF