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Uruguai Campeão da Copa América 1995

A edição de 1995 da Copa América foi um tanto especial. Primeiro, porque consolidou as novidades que a Copa do Mundo do ano anterior havia trazido, como os três pontos por vitória. Segundo, pelos resultados históricos, como os 3 a 0 dos Estados Unidos sobre a Argentina na fase de grupos e o empate por 2 a 2 dos argentinos com o Brasil nas quartas de final, quando os brasileiros buscaram o resultado no gol anotado por Túlio após ajeitar a bola no braço, fazendo os hermanos provar do próprio veneno nove anos depois. Por fim, o torneio é lembrado pelo título do anfitrião Uruguai, batendo o então campeão mundial.

La Celeste começou a trajetória rumo ao 14º título no grupo A, contra Venezuela, Paraguai e México. Sua estreia foi ótima, goleando os venezuelanos por 4 a 1. Na segunda rodada, bateu os paraguaios por 1 a 0, gol de Enzo Francescoli. Fechando a primeira fase, os uruguaios tiveram de buscar o empate por 1 a 1 contra os mexicanos. Com sete pontos, o Uruguai se classificou sem problemas na liderança da chave.

Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar a Bolívia com sentimento de revanche, pois os bolivianos havia sido algozes nas Eliminatórias da Copa do Mundo dois anos antes. E os uruguaios conseguiram se vingar com a vitória por 2 a 1. Na semifinal, o adversário foi a Colômbia, e La Celeste venceu por 2 a 0, chegando embalada e empolgada para mais uma decisão.

A final da Copa América reuniu mais uma vez Uruguai e Brasil, assim como em 1983 e 1989. Os brasileiros deixaram para trás Equador, Peru, Argentina e Estados Unidos. Do lado do Uruguai, estava Estádio Centenario, em Montevidéu, tomado por quase 65 mil torcedores. Do lado do Brasil, havia a força de boa parte do elenco campeão da Copa do Mundo em 1994. A partida foi equilibrada, com chances para os dois times. Os brasileiros abriram o placar aos 30 minutos do primeiro tempo. Os uruguaios não se abalaram com a desvantagem, porém só conseguiram empatar aos seis do segundo tempo, no gol de falta de Pablo Bengoechea.

O 1 a 1 ficou no placar até o fim, levando o confronto aos pênaltis. O Uruguai converteu todas as cinco cobranças, enquanto uma batida brasileira parou nas mãos do goleiro Fernando Álvez. Por 5 a 3, La Celeste era mais uma vez campeã sul-americana, de maneira invicta, no que representou o último grande ato da geração liderada por Francescoli. Nos anos seguintes, o que se viu dos uruguaios foi uma entressafra de jogadores e uma coleção de fracassos, que virou o século.

A campanha do Uruguai:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 11 gols marcados | 4 gols sofridos 


Foto Arquivo/El País

Zaragoza Campeão da Recopa Europeia 1995

Em 1995, a Recopa aumentou mais um pouco, de 43 para 44 participantes. Também a partir desta temporada, o nome oficial passou a ser "UEFA Cup Winners' Cup", em substituição a "European Cup Winners' Cup", em mais um aparente movimento de valorização do torneio.

O título ficou nas mãos de mais um daqueles times emergentes, que não são os gigantes nem mesmo em seus países. No caso, o Real Zaragoza, da Espanha, que jamais foi campeão nacional, mas levou a Copa do Rei pela quarta vez em 1994. Na primeira fase, os "blanquillos" eliminaram o Gloria Bistrita, da Romênia, ao reverter a derrota por 2 a 1 na ida fora com goleada por 4 a 0 na volta em solo espanhol.

Nas oitavas de final, o Zaragoza enfrentou o Tatran Presov, da Eslováquia. A classificação veio com goleada por 4 a 0 na ida fora e vitória por 2 a 1 na volta na Espanha. Nas duas primeiras fases, os blanquillos não atuaram em casa, La Romareda, que estava em reforma. As partidas aconteceram no Mestalla, em Valencia.

O Zaragoza encarou o Feyenoord nas quartas de final. O primeiro jogo foi em Roterdã, no De Kuip, e os visitantes perderam por 1 a 0. A segunda partida foi em La Romareda. De volta à Aragão, a equipe blanquilla reverteu mais uma desvantagem ao vencer por 2 a 0, gols de Miguel Pardeza e Juan Esnáider.

Na semifinal, os aragoneses enfrentaram o Chelsea. A ida foi disputada em La Romareda, vencida pelo Zaragoza por 3 a 0. Pardeza fez um e Esnáider fez os outros dois gols. A volta foi em Londres, no Stamford Bridge. Se segurando ao máximo, os blanquillos se classificaram graças ao gol marcado por Santiago Aragón na derrota por 3 a 1.

A campanha trepidante do Zaragoza culminou na decisão com o Arsenal, defensor do título, que bateu Omonia, Brondby, Auxerre e Sampdoria. No Parc des Princes, em Paris, os blanquillos saíram na frente com Esnáider, mas levaram o empate. A um minuto do fim da prorrogação, Nayim fez 2 a 1 e garantiu o título histórico.

A campanha do Zaragoza:
9 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 3 derrotas | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Arquivo/Zaragoza

Independiente Campeão da Supercopa Libertadores 1995

A Supercopa Libertadores atingiu o ápice de participantes a partir de 1995. Com a entrada do Vélez Sarsfield um ano depois do título continental, a competição foi para 17 times. Para manter o mata-mata perfeito, a Conmebol determinou que uma das oito chaves das oitavas de final seria um triangular. São Paulo, Olimpia e Boca Juniors fizeram quatro jogos cada, com classificação foi brasileira.

Os outros sete confrontos foram simples, que levaram à mais uma conquista do Independiente, que chegou ao bicampeonato consecutivo. A campanha roja começou contra o mesmo adversário de 1994: o Santos. No primeiro jogo, apenas empate por 1 a 1 na Doble Visera. Na segunda partida, outro empate por 2 a 2 na Vila Belmiro levou a disputa aos pênaltis, onde os argentinos venceram por 3 a 2. 

Nas quartas, o Independiente encarou o Atlético Nacional. A ida aconteceu Medellín, no Atanasio Girardot, terminando com derrota argentina por 1 a 0. A volta foi na Doble Visera, e os rojos precisavam partir ao ataque para reverter o resultado. Ainda no primeiro tempo, Gustavo López anotou os dois gols que deram a vitória por 2 a 0 e mais uma classificação.

A semifinal foi um clássico argentino, entre Independiente e River Plate. A primeira partida foi em Avellaneda, mas os rojos iniciaram levando dois gols. A reação e o empate por 2 a 2 veio na etapa final. O segundo jogo foi no Monumental, acabando em outro empate, por 0 a 0. Nos pênaltis, o Independiente mais uma vez foi melhor e venceu por 4 a 1.

A decisão da Supercopa foi entre Independiente e Flamengo, que eliminou Vélez Sarsfield, Nacional do Uruguai e Cruzeiro. A ida foi disputada na Doble Visera, e o time rojo começou muito bem, marcando logo no primeiro minuto com Javier Mazzoni. Aos 27 do segundo tempo, Cristian Domizzi fez 2 a 0. A volta aconteceu no Maracanã, e os argentinos seguraram o ímpeto de 105 mil torcedores ao perder por apenas 1 a 0, insuficiente para tirar o bicampeonato rojo.

A campanha do Independiente:
8 jogos | 2 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 9 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/El Gráfico

Noruega Campeã da Copa do Mundo Feminina 1995

Um pequeno passo para o crescimento do futebol feminino foi dado com a criação da Copa do Mundo. A estreia realizada em 1991 foi aprovada pela FIFA, e desde então a competição não parou mais. Seguindo os moldes já conhecidos, a segunda edição ficou marcada para 1995. Inicialmente, a Bulgária foi o país escolhido como sede, mas sua federação não cumpriu os prazos. Então, a Suécia acabou ficando com a responsabilidade de receber outras 11 seleções.

O primeiro mundial a contar três pontos para as vitórias e 45 minutos para cada tempo de jogo teve os favoritos de sempre: Estados Unidos, Alemanha, a própria Suécia, China e Noruega. E coube ao time norueguês o orgulho de levar o primeiro título de uma seleção europeia. O fator geográfico ajudou, já que a torcida das "lovinnene" (leoas) podia chegar muito rapidamente aos jogos.

No grupo B, a Noruega estreou com um acachapante 8 a 0 sobre a Nigéria, com três gols de Kristin Sandberg. A segunda partida foi contra a Inglaterra, e a vitória foi mais simples, por 2 a 0. A goleada voltou na rodada final, contra o Canadá. Foi por 7 a 0, e o hat-trick desta vez foi anotado por Ann Kristin Aarones, que já havia guardado dois nas africanas e guardaria outro no mata-mata, na semifinal. 

Estes seis gols a deixariam como artilheira da Copa. Com nove pontos, a liderança ficou fácil. Nas quartas de final, as norueguesas passaram pela Dinamarca, por 3 a 1. A semi marcou o reencontro com os Estados Unidos, e a revanche deu certo: vitória por 1 a 0 e a vaga na final garantida.

Dia 18 de junho, e o Estádio Rasunda, em Estocolmo, entrou para a história como o primeiro a receber finais de Copa em ambas as modalidades. O desafio da Noruega foi contra a Alemanha, que anteriormente derrotou Japão, Brasil, Inglaterra e China. As duas equipes estavam embaladas, mas as alemãs vinham para a decisão com mais dificuldades.

O título norueguês foi conquistado com vitória por 2 a 0, gols de Hege Riise e Marianne Pettersen aos 37 e 40 minutos do primeiro tempo. Uma conquista incontestável, com o prêmio maior da taça sendo erguido pelas mãos da capitã, a zagueira Gro Espeseth.

A campanha da Noruega:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 23 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Eric Renard/Onze/Icon Sport/Getty Images

Parma Campeão da Liga Europa 1995

Vinte e três anos depois de sua criação, a Copa da UEFA passou por sua primeira mudança verdadeira de regulamento, em 1995. Tal fato de seu em tabela com as alterações na Liga dos Campeões. Os 22 piores campeões nacionais do ranking da entidade foram "rebaixados" da competição principal para a terciária (lembrando sempre que existia a Recopa no meio delas). Este número somado as entradas de novos países saltou os participantes de 64 para 91. Assim, foi preciso introduzir uma fase preliminar com 54 equipes. Destas, 27 se juntariam às 37 já colocadas na primeira fase.

O que não mudou foi o domínio da Itália. O país tinha tanta hegemonia nos torneios europeus, que sobrava taça até para clubes médios. Foi o caso do Parma em 1995. Os "gialloblù" (auriazuis) nunca venceram um Campeonato Italiano e tinham apenas um título da Copa da Itália, em 1992. Em compensão, esta conquista levou aos triunfos na Recopa e na Supercopa Europeias, em 1993. Era o histórico time comando por Nevio Scala.

A campanha do Parma começou contra o Vitesse, da Holanda. Na ida, derrota por 1 a 0 fora. Na volta, vitória por 2 a 0 no Ennio Tardini, em casa. Os dois gols da classificação foram de Gianfranco Zola, destaque do time junto com Dino Baggio e o colombiano Faustino Asprilla. Na segunda fase, os gialloblù eliminaram o AIK, com triunfos por 1 a 0 na Suécia, e por 2 a 0 na Itália.

Nas oitavas de final, o Parma passou pelo Athletic Bilbao. Na ida, porém, perdeu por 1 a 0 no velho San Mamés. A classificação veio com emoção e grande atuação na volta, na vitória por 4 a 2 no Ennio Tardini. Nas quartas, duas atuações magras contra o Odense, da Dinamarca. No primeiro jogo, vitória por 1 a 0 em casa. Na segunda partida, empate por 0 a 0 fora.

O Parma enfrentou o Bayer Leverkusen na semifinal. No primeiro jogo, na Alemanha, vitória italiana por 2 a 1, com gols de Dino Baggio e Asprilla. Na segunda partida, no Ennio Tardini, uma ótima atuação trouxe a vitória por 3 a 0 e a classificação, com dois tentos anotados por Asprilla e um por Zola.

A final da Copa da UEFA foi entre Parma e Juventus, a terceira entre italianos nas últimas seis edições. O adversário gialloblù eliminou CSKA Sofia, Marítimo, Admira Wacker (Áustria), Eintracht Frankfurt e Borussia Dortmund. A primeira partida aconteceu no Ennio Tardini, e o Parma venceu por simples 1 a 0, gol marcado por Dino Baggio. O segundo jogo foi no San Siro, em Milão, pois a Juventus se desentendeu com os donos do Delle Alpi, em Turim. Os amarelos começaram perdendo no primeiro tempo, mas Dino Baggio fez 1 a 1 aos nove do segundo e garantiu a histórica conquista do Parma.

A campanha do Parma:
12 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Imago/Buzzi

Rosario Central Campeão da Copa Conmebol 1995

A quarta edição da Copa Conmebol foi disputada em 1995, com a mesma fórmula dos anos anteriores. Só três coisas mudaram. A primeira mudança foi a perda de uma vaga por parte do Brasil, pois a Conmebol deixou de atribuir um lugar extra para o país do campeão anterior.

A segunda foi o impedimento de que clubes disputassem esta competição em paralelo com a Supercopa Libertadores. Portanto, o São Paulo, então detentor do título, ficou impedido de lutar pelo bi por já estar no outro torneio. quem representou o Brasil foram os times do Ceará, Corinthians, Atlético-MG e Guarani. A terceira mudança foi o destronamento do domínio brasileiro nas decisões.

O campeão da quarta Conmebol foi o argentino Rosario Central, que conquistou seu título máximo na história em alto estilo. Nas oitavas de final, os "canallas" (isso mesmo, canalhas) enfrentaram o Defensor, com vitórias por 3 a 1 no Uruguai e por 2 a 1 na Argentina. Nas quartas, foi a vez de passar pelo Cobreloa, com mais duas vitórias: 2 a 0 no Gigante de Arroyito e 3 a 1 no norte do Chile.

A campanha de 100% de aproveitamento continuou na semifinal, contra o paraguaio Colegiales. Na ida, 2 a 0 em Assunção. Na volta, 3 a 1 em Rosario. Na final, o clube amarelo e azul enfrentou o Atlético-MG, que buscava o segundo título depois de passar por Guarani, Mineros de Guayana e América de Cali. A primeira partida foi realizada no Mineirão. Irreconhecíveis no segundo tempo, os canallas sofreram uma dura goleada por 4 a 0 dos brasileiros. Tudo pareceu acabado logo na ida.

Mas restava a volta. O Gigante de Arroyito pulsou com seus 45 mil torcedores. Aos 23 minutos do primeiro tempo, Rubén Da Silva abriu o placar. Aos 39 e aos 40, Horacio Carbonari e Martín Cardetti marcaram gols em sequência. Só faltava um para forçar os pênaltis, e ele veio aos 43 do segundo tempo, outra vez com Carbonari.

Após a remontada histórica por 4 a 0, o Rosario Central conseguiu o título ao vencer por 4 a 3 nas penalidades. Uma batida atleticana foi por cima do gol, outra carimbou a trave esquerda. Da Silva foi responsável pela cobrança derradeira, que deu início à festa rosarina.

A campanha do Rosario Central:
8 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Arquivo/Rosario Central

Ajax Campeão da Liga dos Campeões 1995

A expansão para. Na Liga dos Campeões de 1995, a UEFA reverteu algumas das mudanças das duas temporadas anteriores. A competição foi reduzida de 42 para 24 times, classificados com base no coeficiente da entidade: apenas os 23 melhores países tiveram direito a se juntar ao campeão Milan. Os outros foram movidos à Copa da UEFA.

O regulamento também mudou. Os sete melhores e os defensores de título iniciaram já na fase de grupos, enquanto os 16 restantes começaram em uma preliminar. Assim, tivemos um aumento de duas para quatro chaves, que substituíram as oitavas de final. O mata-mata abrangeu quartas, semi e a decisão.

Campeão holandês, o Ajax estava há 22 anos sem vencer o maior torneio da Europa. Com a base da seleção laranja (Danny Blind, os irmãos Frank e Ronald de Boer, Frank Rijkaard, Edgar Davids, Marc Overmars, Edwin Van der Sar, Clarence Seedorf, entre outros), o clube deu início a um tetra invicto no grupo D.

Enfrentando AEK Atenas, Casino Salzburg e Milan, o Ajax conseguiu quatro vitórias e dois empates. Contra os italianos foi um duplo 2 a 0, no Olímpico de Amsterdã e no jogo da classificação em Trieste (o San Siro estava interditado e o Milan, punido com dois pontos). Os holandeses passaram na liderança, com dez pontos.

Nas quartas de final, o Ajax encarou o Hajduk Split, da Croácia. Na ida, empatou sem gols fora. Na volta, fez 3 a 0 em casa. Na semifinal, o mesmo roteiro foi visto contra o Bayern de Munique: empate por 0 a 0 na Alemanha e goleada por 5 a 2 na Holanda.

Na final, o Ajax reencontrou o Milan. Os italianos foram vice-líderes do grupo D com cinco pontos (eram sete, mas a UEFA tirou dois por culpa da torcida, que agrediu o goleiro do Casino Salzburg), e no mata-mata eliminaram Benfica e Paris Saint-Germain. A partida aconteceu em Viena, no Estádio Ernst Happel (novo nome do Praterstadion), e foi complicada. O gol do título do Ajax só saiu aos 40 minutos do segundo tempo com Patrick Kluivert, que veio do banco de reservas.

A campanha do Ajax:
11 jogos | 7 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 18 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/Rex Features

Dinamarca Campeã da Copa das Confederações 1995

A primeira Copa do Rei Fahd foi bem-sucedida. A Arábia Saudita ficou empolgada com o vice em 1992 e, isso somado à grande campanha na Copa de 1994 (quando foi até às oitavas de final), criou motivação ao país fazer mais uma vez a competição, em janeiro de 1995. Desta vez foram seis participantes.

Como o detentor do título na Ásia passou a ser o Japão, também em 1992, o continente teve dois representantes. A Europa fez sua estreia por meio da Dinamarca, campeã vigente da Eurocopa. Completaram o circo Argentina, Nigéria e México. O regulamento foi simples: dois grupos, com os líderes indo à final e os vices fazendo a disputa do terceiro lugar. 

E felizes foram os estreantes. No grupo A, a Dinamarca estava disposta a mostrar serviço, já que a seleção havia ficado fora do Mundial em 1994. Sua estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre a Arábia Saudita, que já tinha levado o mesmo placar do México e terminou eliminada. Na última rodada, a disputa de vaga entre dinamarqueses e mexicanos ficou empatada por 1 a 1. Como os times ficaram com quatro pontos e iguais no saldo e nos gols marcados, foi necessário ativar o último recurso previsto, a disputa de pênaltis. A Dinamarca venceu por 4 a 2 e foi à decisão.

No grupo B, a Argentina quase passou pela mesma situação. Ela empatou sem gols com a Nigéria na terceira partida e ambas ficaram com quatro pontos. A diferença é que os hermanos golearam o Japão por 5 a 1, enquanto os nigerianos fizeram 3 a 0. Assim, não foi necessário bater penalidades. Na disputa do terceiro lugar, o México e Nigéria empataram por 1 a 1. Nos pênaltis, deu o time mexicano por 5 a 4.

Chegada a hora da final, Dinamarca e Argentina jogaram no Estádio King Fahd, em Riad, que mais uma vez recebeu todas as partidas do torneio. A equipe albiceleste ainda tentava se achar na renovação após o fracasso da queda na oitavas da Copa do Mundo, enquanto o "Danish Dynamite" atuava junto há mais tempo.

Os europeus dominaram o jogo. Michael Laudrup abriu o placar de pênalti, aos oito minutos do primeiro tempo. Peter Rasmussen completou o 2 a 0 aos 30 do segundo tempo, e a Dinamarca levou outro título para casa, em mais uma copa bem-sucedida dos sauditas. Tanto que a FIFA cresceu os olhos para cima dela nos anos seguintes.

A campanha da Dinamarca:
3 jogos | 2 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 5 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Arquivo/DBU

Grêmio Campeão da Libertadores 1995

A década de 90 foi a da redenção dos brasileiros na Libertadores. Depois de títulos isolados do Santos nos anos 60, do Cruzeiro nos 70 e de Flamengo e Grêmio nos 80, o São Paulo reinaugurou a consolidação tupiniquim no continente com o bicampeonato de 1992 e 1993.

A continuidade foi dada em 1995, com o Grêmio, que buscou a reconquista depois de 12 anos. De novidade no regulamento, só a mudança de dois para três pontos atribuídos às vitórias, seguindo a tendência mundial.

A campanha gremista começou no grupo 4, contra Palmeiras e os equatorianos Emelec e El Nacional. Após a única derrota na primeira fase, quando levou 3 a 2 do Palmeiras fora de casa, na estreia, o Tricolor conseguiu três vitórias e dois empates, somou 11 pontos e classificou-se em segundo, com dois a menos que os paulistas.

Nas oitavas de final, o Grêmio encarou o Olimpia do Paraguai. A vaga foi encaminhada logo na ida, com os 3 a 0 no Defensores del Chaco. Em Porto Alegre, outra vitória, por 2 a 0, embalou a equipe rumo às quartas, onde tivemos dois históricos reencontros com o Palmeiras.

O primeiro jogo foi no Olímpico: simplesmente 5 a 0 para o Imortal, obtido depois da memorável briga entre Dinho (ajudado por Danrlei) e Válber. A segunda partida foi no Palestra Itália, num quase épico. O gol de Jardel, que abriu o placar na ocasião, tornou-se o salvador da classificação do Grêmio, porque os palmeirenses iriam virar e chegar em 5 a 1, algo inimaginável até para eles.

A semifinal marcou outro reencontro, com o Emelec. No Equador, o Tricolor segurou o 0 a 0. Em Porto Alegre, a vitória por 2 a 0 e colocou o clube gremista na terceira final de Libertadores na história.

O adversário na decisão foi o Atlético Nacional, que chegou lá eliminando Peñarol, Millonarios e River Plate. A ida foi no Olímpico, e as atuações perfeitas de Paulo Nunes e Jardel deram ao Grêmio o triunfo por 3 a 1 e uma boa vantagem. A volta foi em Medellín, no Atanasio Girardot, e o Grêmio para ser bicampeão teve que aguentar 73 minutos de pressão colombiana, pois sofreu um gol aos 12 do primeiro tempo. O empate por 1 a 1 finalmente veio aos 40 do segundo tempo, com Dinho cobrando pênalti.

A campanha do Grêmio:
14 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto José Doval/Agência RBS

Ajax Campeão Mundial 1995

A década de 90 chega na metade trazendo uma Copa Intercontinental cheia de vitalidade. O sucesso da decisão noturna de 1994 foi grande, levando a Toyota repetir a fórmula para 1995. A única diferença foi a faixa horária antecipada, fixada às sete da noite. Em campo, o torneio chegou para os seus 35 anos com agradáveis retornos representando os lados opostos do Atlântico.

Na Liga dos Campeões da Europa, o Ajax acabou com 21 temporadas de fila ao vencer seu quarto título continental (23 se levar em conta a presença no Mundial). O clube holandês eliminou Hajduk Split e Bayern de Munique até encontrar o Milan na final, e vencer por 1 a 0. A equipe titular dos Godenzonen era praticamente a seleção da Holanda, com a adição dos camisas 7 da Nigéria e 10 da Finlândia: Finidi George e Jari Litmanen alinhavam com Patrick Kluivert, Marc Overmars, Danny Blind, Edgar Davids, Edwin Van Der Sar e os irmãos Frank e Ronald De Boer.

Já na Libertadores, o Grêmio quebrou 12 anos de jejum com o segundo título sul-americano. O time gaúcho passou por Olimpia, Palmeiras e Emelec antes de superar o Atlético Nacional na decisão: 3 a 1 na ida e 1 a 1 na volta. De seleção no elenco gremista, só os paraguaios Francisco Arce e Catalino Rivarola, mas o ataque, com Paulo Nunes e Jardel, o meio-campo, com Dinho e Carlos Miguel, e a defesa, com Danrlei, Adílson e Roger, colocavam respeito.

O Nacional de Tóquio recebeu Ajax e Grêmio no dia 28 de novembro. O favoritismo era do time holandês, ainda invicto na temporada 1995/96. Os europeus viam o clube brasileiro com desconfiança, pois a informação que chegou a eles era de que o time atuava menos pela qualidade e mais pela raça, que, acima do comum, foi confundida com violência. Os gaúchos impuseram muita dificuldade ao Ajax, que não concluíram as chances criadas, nem mesmo depois que Rivarola foi expulso no segundo tempo. O Grêmio teve menos conclusões, mas quase fez o crime quando Jardel perdeu um gol frente a frente com Van Der Sar, tocando a bola rente à trave esquerda.

Pela primeira vez um Mundial acabou sem gols no tempo normal. A prorrogação, com o inédito gol de ouro, também ficou zerada. Os pênaltis seriam necessários depois de cansativos 120 minutos. A disputa começou ruim para os dois times, com Dinho e Kluivert errando seus chutes. A sorte a favor do Ajax foi selada quando Arce desperdiçou o segundo chute do Grêmio, atirando a bola no travessão. Ninguém mais errou dali em diante, e Blind foi o responsável pelo gol do título holandês, marcando 4 a 3 após os acertos dos dois De Boer e de Finidi. O Ajax conseguia um bicampeonato com emoção inesquecível, mas sem ter a vida facilitada.


Foto Masahide Tomikoshi

XV de Piracicaba Campeão Brasileiro Série C 1995

Sem as interrupções de outrora, a Série C chegou ao ápice da loucura em 1995. O critério técnico de classificação pelos estaduais ainda existia, mas ele ficou completamente escondido. Naquele ano, a CBF resolveu habilitar qualquer time para a disputa. Tendo jogadores, técnico, estádio e uniforme, já bastava para entrar.

O resultado foi que 107 times (!) participaram da terceira divisão, um recorde nas competições nacionais. O campeão foi um tanto improvável. O XV de Piracicaba vinha de um rebaixamento no Campeonato Paulista e não era favorito, mas mesmo assim entrou de cabeça no torneio, sob a batuta do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão.

As centenas de clubes foram divididas em 32 grupos, com três ou quatro times. O XV ficou no grupo 29, junto com o Democrata de Sete Lagoas e o Paulista de Jundiaí. Sua estreia foi fora de casa, empate em 2 a 2 com o Paulista. Na sequência, em casa, venceu o Democrata por 2 a 0 e perdeu para o Paulista por 1 a 0. Na última rodada, perdeu em Minas Gerais para o Democrata por 1 a 0.

Mas para alívio do Nhô Quim a classificação veio antecipada, fora de campo, com as vitórias do time de Jundiaí sobre o time de Sete Lagoas. A combinação de resultados o ajudou a ficar em segundo lugar com apenas quatro pontos, contra dez do adversário estadual.

A coisa melhora no mata-mata. Na segunda fase, o adversário foi a Inter de Limeira. Na ida, vitória por 1 a 0 no Barão de Serra Negra. Na volta, empate em 0 a 0 em Limeira. Na terceira fase foi a vez de encarar o Barra, time carioca. Em dois jogos, vitórias por 4 a 0 em Piracicaba e por 1 a 0 no Rio de Janeiro. Nas oitavas de final, dois confrontos contra o Brasil de Pelotas. O primeiro, 1 a 1 no Bento Freitas, e o segundo, 2 a 0 no Barão.

Nas quartas, o XV ficou frente a frente com o Joinville. Perdeu por 1 a 0 em Santa Catarina, e venceu pelo mesmo placar em Piracicaba. Nos pênaltis, vitória dos paulistas por 4 a 2. Na semifinal, a batalha pelo acesso foi contra o Gama. A ida foi no Barão, com vitória do XV por 2 a 0. A volta foi no Distrito Federal, no Bezerrão, onde o time candango tentou, mas não passou do 1 a 0. Nhô Quim resistiu bravamente a pressão e voltou da capital federal comemorando o acesso para a Série B.

A final da "interminável" competição foi contra o Volta Redonda. A primeira partida foi no Barão de Serra Negra e, assim como foi durante todo o mata-mata, o XV abriu uma vantagem boa ao fazer 2 a 0. A tarefa na segunda partida seria novamente segurar o adversário, agora no Raulino de Oliveira. Mas o XV de Piracicaba foi além e venceu novamente, por 1 a 0, gol do zagueiro Biluca no fim do primeiro tempo. Direto do Rio de Janeiro, a festa pelo título da Série C de 1995 estava completa. E até hoje esta conquista é a maior da história do clube, afastado desde 2002 do grande cenário nacional.

A campanha do XV de Piracicaba:
16 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 4 derrotas | 19 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Athletico-PR Campeão Brasileiro Série B 1995

Coisa rara de se ver, a Série B manteve o número participantes de uma temporada para outra. Em 1995, novamente seriam 24 as equipes lutando pelas duas vagas de acesso. Na outra ponta, os dois piores clubes cairiam para a Série C do ano seguinte. O regulamento sofreu breves alterações, exceção feita as duas primeiras fases, iguais a de 1994

A competição ganharia mais uma fase antes da final, que deixou de ser em mata-mata e se transformou em quadrangular. Outra novidade foi as vitórias valendo três pontos. Em campo, a dupla Atletiba via de longe a hegemonia estadual do Paraná, e entrava disposta a frear essa coqueluche. Os dois times se destacaram na competição, e no final quem sorriu melhor foi o Athletico-PR.

Dentre os quatro grupos da primeira fase, o Furacão ficou no grupo 3. Com sobras, terminou na liderança, com 23 pontos em dez jogos, sete vitórias, dois empates e uma derrota. Foram nove pontos a mais que o vice Goiatuba. Quatro equipes se classificaram por grupo, e essas 16 formaram mais quatro grupos na segunda fase.

O Athletico voltou a ficar no terceiro grupo, ao lado de Mogi Mirim, Londrina e Novorizontino. Com tranquilidade, o time rubro-negro fez 13 pontos, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Se classificou na liderança, superando no saldo de gols o Mogi Mirim, que também avançou.

Na inédita terceira fase, os oito times se dividiram em mais dois grupos, e o Furacão foi sorteado no grupo 1, contra Central-PE, Bangu e Sergipe. Em seis partidas, o clube fez jus ao apelido e foi avassalador, com cinco vitórias, um empate e 16 pontos. Se classificou para o quadrangular final com o dobro da pontuação do vice, o Central de Caruaru.

Na última fase, também chegaram vivos o Coritiba e o Mogi Mirim. Na primeira rodada, o Athletico-PR foi até Pernambuco e venceu por 1 a 0 o Central. No jogo seguinte, o primeiro clássico, empate em 1 a 1 no antigo Estádio Joaquim Américo, a Baixada. A recuperação veio com a vitória em casa por 1 a 0 sobre o Mogi Mirim. Este mesmo placar se repetiu no interior paulista e deu o acesso ao time rubro-negro.

Na quinta rodada, o Furacão chegava com dez pontos, contra sete do Coritiba. Uma vitória no Atletiba em pleno Couto Pereira daria o título antecipado ao Athletico, mas o time teve atuação ruim e perdeu por 3 a 0, resultado esse que também colocou o rival na elite de 1996. A última rodada valeria o título, mas em Mogi Mirim, o Coritiba não passou de um empate. Enquanto isso, na Baixada, o Athletico-PR empilhou gols com a dupla Oséas e Paulo Rink, goleou o Central-PE por 4 a 1, e comemorou o título da Série B, a primeira conquista nacional do Furacão, com o número recorde de 20 vitórias na campanha geral.

A campanha do Athletico-PR:
28 jogos | 20 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 47 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Arquivo/Athletico-PR

Botafogo Campeão Brasileiro 1995

Poucas coisas mudaram no futebol brasileiro de 1994 para 1995. Mas houve uma mudança significativa: as vitórias deixavam de valer dois pontos e passavam a valer três. A regra entrou em vigor no Brasileirão daquele ano, que manteve o número de 24 equipes. Entre elas, uma entrou na competição sem muito alarde, mas foi crescendo aos poucos, se tornou favorita e faturou o título após 27 anos sem uma conquista nacional. Era o Botafogo de Túlio e Donizete.

O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1995 dividiu os participantes em dois grupos na disputa de dois turnos. No primeiro turno, os jogos foram dentro de cada grupo. No segundo turno, os grupos se cruzaram. As vagas para a semifinal ficaram destinadas aos líderes de cada grupo em cada turno.

O Alvinegro ficou no grupo 1, e começou o torneio de maneira tímida, encerrando o turno apenas na quinta posição, com cinco vitórias, três empates e três derrotas em 11 jogos, marcando 18 pontos, sete a menos que o classificado Cruzeiro.

As coisas no Fogão começaram a andar mesmo no returno, quando em 12 partidas conseguiu oito vitórias, três empates e uma derrota, conseguindo assim a liderança do grupo com 27 pontos e uma vaga na semifinal. Do outro grupo, Fluminense e Santos foram os classificados.

Os times se mantiveram nos grupos para a formação do mata-mata. Enquanto Santos e Fluminense faziam dois jogaços (4 a 1 ao Fluminense na ida e 5 a 2 ao Santos na volta), o Botafogo enfrentava o Cruzeiro. Depois de conseguir empatar em 1 a 1 no Mineirão, o Alvinegro segurou um 0 a 0 no Maracanã, garantindo a vaga na final por ter melhor campanha geral.

A final foi contra o Santos, relembrando os confrontos da década de 1960. O Botafogo faz a primeira partida no Maracanã, e obtém vantagem de 2 a 1 no confronto. A segunda partida foi no Pacaembu, e é cercada de polêmicas até hoje, por causa da arbitragem.

Os dois gols do jogo foram irregulares. O Botafogo abriu o placar em impedimento não marcado, e o Santos empatou com toque de mão não visto. De quebra, o time paulista teve um gol mal anulado no segundo tempo. No fim, o jogo terminou em 1 a 1, e o título ficou com o Fogão bicampeão, premiando o faro artilheiro e consolidando a idolatria de Túlio Maravilha no Glorioso.

A campanha do Botafogo:
27 jogos | 14 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 46 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 1995

A Copa do Brasil teve seu grande ponto de virada na história em 1995. Depois de ficar à margem dos interesses da televisão desde a primeira edição, naquele ano tivemos a negociação que mudou os rumos para melhor. O SBT adquiriu a exclusividade das partidas, prometendo uma grande exposição aos clubes.

Mas a emissora de Silvio Santos queria suas contrapartidas. Sabendo que apenas o critério dos estaduais era insuficiente para garantir os times de maior audiência no torneio, ela costurou junto à CBF uma mudança no regulamento com a adição de quatro convidados fora dos critérios técnicos: São Paulo, Flamengo, Grêmio (defensor do título) e Democrata de Governador Valadares (terceiro colocado do Mineiro de 1994, unicamente fechar os quatro convites na falta outras equipes grandes).

Com 36 participantes, a Copa do Brasil ganharia uma fase preliminar de quatro confrontos. Outra novidade no regulamento foi a regra do visitante. Se um clube fora de casa vencesse a ida por três ou mais gols de diferença, eliminava o confronto da volta. Isto só valeria na preliminar e na primeira fase.

No meio desse turbilhão todo, tivemos um novo campeão: o Corinthians, de maneira invicta. A campanha teve início contra o Operário do Mato Grosso, e o Timão passou com empate por 1 a 1 em Cuiabá, e vitória por 4 a 0 no Pacaembu. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Rio Branco-AC, com vitórias por 3 a 0 fora e por 2 a 0 em casa.

Nas quartas, o Corinthians enfrentou o Paraná. Na ida, empate por 0 a 0 em Curitiba. Na volta, vitória por 2 a 1 em São Paulo. Na semifinal, foi a vez de encarar o Vasco. O primeiro jogo foi no Maracanã, e o Timão embalado venceu por 1 a 0. A segunda partida foi no Pacaembu. Em belíssima atuação, os paulistas golearam por 5 a 0.

Na final, o Corinthians enfrentou o Grêmio, que chegou à sua quinta final em sete edições, eliminando Desportiva-ES, Palmeiras, São Paulo e Flamengo. A primeira partida foi no Pacaembu, e o Timão venceu por 2 a 1, com um gol de Viola e outro golaço de Marcelinho Carioca, de falta. O segundo jogo foi no Olímpico, em Porto Alegre. Sem baixar a guarda, o time paulista foi campeão com outro triunfo por 1 a 0. Outra vez, Marcelinho decidiu.

A campanha do Corinthians:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Pisco Del Gaiso/Placar