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Paysandu Campeão Paraense 1982

O Paysandu conseguiu em 1982 o tricampeonato paraense, um feito que não acontecia desde 1967, há 15 anos. A conquista representou o 32º título estadual do clube bicolor.

A competição teve sete participantes na disputa de três fases iguais. Os times se enfrentaram em turno único em todas as etapas, e os quatro melhores colocados avançaram para um quadrangular seguinte, com um ponto extra na terceira fase para o líder. Após a disputa de outro turno, o campeão de cada quadrangular se garantiu na final do campeonato, com a adição de um ponto extra para cada finalista.

A campanha do Paysandu começou forte. Na estreia da primeira fase, venceu o Izabelense por 2 a 0, seguido por mais cinco vitórias nos cinco jogos seguintes. Com 12 pontos, o time foi ao quadrangular. Na abertura, empatou sem gols com a Tuna Luso. Na segunda rodada, fez 4 a 0 no Sport Belém. Na última partida, o Papão fez 2 a 1 no Remo e garantiu a vaga na final e a bonificação com cinco pontos.

Na segunda fase, o Paysandu iniciou com goleada por 5 a 1 sobre o Sport Belém. Nas outras cinco partidas, venceu três, empatou uma e perdeu uma, o que deixou a equipe com nove pontos na liderança, desempatando a disputa com o Remo pelo número de vitórias. No quadrangular, o Papão estreou com empate sem gols com o Izabelense. No segundo jogo, goleou a Tuna Luso por 4 a 1. Na última rodada, ficou no empate por 1 a 1 com o Remo. Desta vez, os bicolores acabaram na segunda colocação, com quatro pontos, enquanto o rival azulino somou cinco.

O Papão recuperou o rumo na terceira fase. O time começou fazendo 2 a 0 no Pinheirense, depois obteve mais quatro vitórias e uma derrota. Com dez pontos, voltou a empatar na ponta com o Remo, mas com uma vitória a mais, garantindo o ponto extra para o quadrangular. O Paysandu estreou na etapa seguinte vencendo o Izabelense por 3 a 1. Depois, fez 1 a 0 na Tuna Luso e empatou por 1 a 1 com o Remo. Com seis pontos, o clube ficou na liderança com um mais que o rival, o da bonificação.

Assim, o Paysandu foi para a final do estadual com dois pontos ante um do Remo. Os Repas decisivos aconteceram no Mangueirão. No primeiro jogo, as equipes empataram por 1 a 1. Na segunda partida, o Papão venceu por 1 a 0 e confirmou o título.

A campanha do Paysandu:
29 jogos | 21 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 60 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

Paysandu Campeão Paraense 1981

A década de 1980 não poderia ter começado da melhor forma para o Paysandu, com títulos estaduais. Em 1981, o clube venceu o 31º título e o bicampeonato paraense.

Sete time participaram do estadual. A competição foi dividida em quatro fases. Nas três primeiras, as equipes se enfrentaram em turno único, com o vencedor se classificando para a fase final e recebendo um ponto extra. A decisão do campeonato foi disputada em quadrangular, também em turno único, com os ganhadores das três etapas anteriores e a melhor campanha na soma geral entre os outros clubes.

O Paysandu iniciou a campanha no empate por 1 a 1 com o Izabelense fora de casa. Nas demais cinco partidas da primeira fase, o time venceu mais três e empatou duas. Com dez pontos, o Papão terminou na liderança, superando Remo e Tuna Luso por um ponto e garantindo um ponto extra para a fase final.

Na segunda fase, o Paysandu estreou na vitória por 2 a 0 sobre o Pinheirense. Nos cinco jogos seguintes, conseguiu mais três vitórias e duas derrotas. O time acabou em segundo lugar com oito pontos, quatro a menos que o líder Remo, que levou seu ponto de bonificação.

As coisas voltariam a melhorar na terceira fase. Na abertura, a equipe bicolor venceu o Tiradentes por 2 a 0. Depois, obteve mais quatro vitórias e um empate. Ao todo, o Paysandu somou 11 pontos e voltou a ficar na liderança, com quatro pontos de vantagem para o vice Remo. Dessa forma, o Papão conseguiu um segundo ponto extra para o quadrangular final.

Vencedores das fases anteriores, Paysandu e Remo foram à fase final com Tuna Luso e Izabelense. Com dois pontos, a equipe bicolor já começava a disputa na frente dos adversários. Na primeira rodada, venceu o Remo por 1 a 0. Na segunda partida, empatou sem gols com a Tuna Luso. Nos outros jogos, o Izabelense fez 3 a 2 no Remo e também empatou por 0 a 0 com a Tuna. Esses resultados deixaram o Papão com cinco pontos, contra três do Izabelense, dois da Tuna Luso e um do Remo.

A disputa do título na última rodada ficou restrita à Paysandu e Izabelense. No Mangueirão, o Papão entrou jogando pelo empate, mas conseguiu o bicampeonato ao vencer a surpresa do interior por 2 a 0.

A campanha do Paysandu:
21 jogos | 15 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 45 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto José Maria Moreira/Placar

Paysandu Campeão Paraense 1980

Campeão de apenas três estaduais na década de 1970, o Paysandu entrou em 1980 disposto a acabar com a hegemonia do rival Remo. E conseguiu, furando quatro anos de fila e conquistado o 30º título.

O Campeonato Paraense teve sete times. Nas três primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único, com o líder de cada terço avançando à etapa final com um ponto extra. A fase final foi realizada em quadrangular com os três ganhadores e a melhor campanha na soma geral, também em turno único.

A campanha do Papão teve início na vitória por 2 a 0 sobre o Liberato de Castro. Nos cinco jogos restantes da primeira fase, a equipe obteve mais quatro vitórias e uma derrota. Esse revés fez a diferença para o Paysandu não conseguir a liderança e terminar em segundo lugar, com dez pontos. O primeiro posto e a classificação ficaram com a Tuna Luso, com somou 11 pontos.

Na segunda fase, o time bicolor iniciou com derrota por 1 a 0 para o Tiradentes. A recuperação veio na partida seguinte, na goleada por 6 a 0 sobre o Liberato de Castro. Nos outros quatro jogos, o Paysandu fez mais duas vitórias e dois empates, que mais uma vez foram insuficientes para deixar o clube na primeira colocação. Foram somados oito pontos, no terceiro lugar. A liderança, com nove, ficou empatada entre Tuna Luso e Remo, que desempataram em dois jogos extras: vitória tunante e empate.

Finalmente, na terceira fase, o Paysandu conseguiu seu passe para a fase final. Na estreia, fez 1 a 0 o Sport Belém. Depois, a equipe conseguiu mais quatro vitórias e uma derrota. A trajetória igual a da primeira fase desta vez deu a liderança e o último ponto extra ao Papão, com dez pontos.

O quadrangular teve dois ganhadores de fase e as duas melhores campanha na soma de tudo: Tuna Luso, Paysandu, Remo e Sport Belém. A Tuna chegava com dois pontos, enquanto o time bicolor tinha um. Na primeira rodada, o Papão bateu o Sport por 2 a 0, enquanto os azulinos fizeram 1 a 0 nos tunantes. Na segunda rodada, o Paysandu venceu o Repa por 2 a 0, já a Tuna ganhou por 3 a 0 do Sport.

Com cinco pontos, o Paysandu disputou o título na última rodada com a Tuna Luso, que tinha quatro. No Mangueirão, um empate já servia aos bicolores, mas a equipe foi campeã com vitória por 2 a 0.

A campanha do Paysandu:
21 jogos | 16 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 44 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto José Maria Moreira/Placar

Remo Campeão Paraense 1979

O Remo encerrou a década de 1970 com o domínio mantido no Campeonato Paraense. O clube venceu o tricampeonato em 1979 e chegou a 29 títulos estaduais e seis conquistas nas últimas sete edições.

Apenas seis equipes participaram do estadual: Remo, Paysandu, Tuna Luso, Sport Belém, Tiradentes e Liberato de Castro. O regulamento foi composto por quatro fases de turno único, com o líder de cada etapa se classificando para o quadrangular final. No caso de um mesmo time ter vencido mais de uma fase, o quadrangular fica também formado por quem mais somou pontos no campeonato.

A trajetória remista teve início na vitória por 2 a 0 sobre o Tiradentes. No restante da primeira fase, o Remo conseguiu mais quatro vitórias em quatro partidas, garantindo logo no começo sua vaga na fase final, com dez pontos na liderança, três a mais que o vice Paysandu.

A superioridade do Leão continuou a ser vista na segunda fase. Na estreia, vitória por 3 a 1 sobre o Sport Belém. Nos outros quatro jogos, o time venceu três e empatou um, chegando a nove pontos e ficando novamente na liderança, um ponto acima do Paysandu, que ficou outra vez em segundo lugar.

Na terceira fase, os azulinos iniciaram com vitória por 1 a 0 sobre o Tiradentes. Depois, obtiveram outras três vitórias e uma derrota. Entre os triunfos, destaque para a goleada por 8 a 0 sobre o Liberato de Castro. O revés foi no Repa, por 2 a 1 para o Paysandu. Isso fez com que os dois times empatassem na liderança com oito pontos. Um desempate foi marcado, e o Remo voltou a perder por 2 a 1.

O Leão Azul voltaria a ser superado pelos bicolores na quarta fase, por 3 a 0. Antes, a equipe teve quatro vitórias sem levar gols: 2 a 0 no Tiradentes, 4 a 0 no Sport Belém, 5 a 0 no Liberato de Castro e 3 a 0 na Tuna Luso. O Remo fez novamente oito pontos e terminou em segundo lugar.

Remo e Paysandu venceram duas fases cada e foram ao quadrangular final com Tuna Luso e Sport Belém. A disputa foi em turno único, então era proibido perder jogos. O Leão iniciou fazendo 1 a 0 na Tuna e 2 a 0 no Sport. Na última rodada, no Repa decisivo, Luís Augusto e Bira marcaram os gols do título na vitória por 2 a 1.

A campanha do Remo:
24 jogos | 20 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 66 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Luís Carlos Moreira/Placar

Remo Campeão Paraense 1978

O Campeonato Paraense chegou para 1978 com mais uma grande campanha do Remo, que culminou no bicampeonato invicto e no 28º título estadual do clube. Era a metade do caminho do tetracampeonato azulino.

O estadual no Pará tinha uma duração muito mais curta em relação a outros torneios da mesma época. Em 1978, sete times participaram da disputa: Remo, Paysandu, Tuna Luso, Tiradentes, Sport Belém, Liberato de Castro e Abaetetubense. O regulamento foi definido com a realização de dois turnos. O líder de cada fase se classificou para a decisão. Em caso de empate na pontuação dos primeiros colocados, uma partida de desempate seria realizada.

O Leão Azul iniciou a primeira fase com vitória por 2 a 0 sobre o Tiradentes. Depois, empatou três vezes consecutivas. Nas duas últimas rodadas, goleou o Liberato de Castro por 10 a 0 e o Abaetetubense por 9 a 0. Os resultados fizeram o Remo somar nove pontos. Porém, mesmo sem derrotas e com duas goleadas, o time ficou em terceiro lugar, um ponto atrás de Tuna Luso e Paysandu. No desempate, os bicolores venceram e ficaram com a primeira vaga na decisão.

Na segunda fase, o Remo prometeu melhor ainda mais o desempenho. Na estreia, goleou o Liberato de Castro por 5 a 0. Na terceira rodada, enfiou mais 10 a 0 no Abaetetubense. Nos demais quatro jogos, obteve mais três vitórias e um empate, que deixaram os azulinos com 11 pontos, empatados na liderança com a Tuna Luso. No desempate, o Leão bateu a Tuna por 1 a 0 e se classificou para a final.

A final do Campeonato Paraense reuniu os dois maiores rivais para duas partidas no Mangueirão, e se casso fosse necessário, até três. No primeiro jogo, tanto Remo quanto Paysandu não conseguiram converter os ataques em gols e o resultado foi de empate por 0 a 0. No segundo Repa, a equipe azulina foi mais eficiente e conseguiu bater a defesa bicolor duas vezes. A conquista invicta do Remo veio com a vitória por 2 a 1.

A campanha do Remo:
15 jogos | 10 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 50 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Remo

Remo Campeão Paraense 1977

Um ano após abandonar o Campeonato Paraense em protesto, o Remo voltou a conquistar o título em 1977. Foi o 27º estadual na história do clube e iniciou mais uma sequência de vitórias na década.

O torneio contou com 14 participantes. Na primeira fase, eles foram divididos em três grupos e se enfrentaram em turno único. O líder de cada chave foi para o triangular que apontou um finalista. A segunda fase foi disputada da mesma forma. Na terceira fase, as 12 melhores campanhas foram reorganizadas em quatro grupos, que também aconteceram em turno único. Os líderes avançaram para o quadrangular que deu a terceira vaga na decisão. Cada etapa valeu um ponto extra para a final. Por fim, o quadrangular do título reuniu os vencedores das três fases e a melhor campanha geral, em dois turnos.

O Remo iniciou a campanha no grupo A, com vitórias por 4 a 0 sobre o Júlio César, por 2 a 1 sobre o Tiradentes e por 3 a 0 sobre o Sport Belém. Com seis pontos, o Leão Azul foi para o triangular e garantiu a vaga na decisão após empatar com o Comercial de Belém por 1 a 1, vencer o Castanhal por 3 a 0, e vencer o Comercial por 1 a 0 no jogo extra de desempate. 

Na segunda fase, o Remo ficou no grupo C, goleando o Altamira por 6 a 0, o Santarém e o Liberato de Castro, ambos por 4 a 0, e empatando com o  Inter de Alenquer por 0 a 0. O time fez sete pontos e passou ao triangular, onde venceu o Paysandu por 3 a 1 e empatou sem gols com a Tuna Luso. Assim, o Leão faturou o segundo ponto de bônus para a decisão.

A equipe azulina ficou outra vez no grupo C, na terceira fase. Em dois jogos contra Castanhal e Júlio César, o Remo goleou por 4 a 1 e avançou para o quadrangular com quatro pontos. Nesta etapa, o time fez três partidas, com uma vitória, um empate e uma derrota, que o deixou em terceiro lugar, com três pontos, atrás da líder Tuna Luso e do vice Paysandu, e à frente do Comercial.

O quadrangular final rolou com Remo, que venceu duas fases, Tuna Luso, que venceu uma fase, Comercial e Paysandu, que fizeram as melhores campanhas no geral. Os dois pontos de vantagem ajudaram o Leão a levar o título com uma rodada de antecedência, na vitória por 1 a 0 sobre a Tuna no Baenão. Ao todo, foram cinco vitórias e um empate em seis jogos, com 13 pontos somados.

A campanha do Remo:
23 jogos | 17 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 52 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Remo

Paysandu Campeão Paraense 1976

Depois de quatro anos, o Paysandu desbancou o Remo e reconquistou o título paraense, em 1976. A 29ª conquista do clube freou o domínio do rival e aumentou a liderança como maior vencedor estadual.

O torneio do Pará teve 12 participantes em três fases. Na primeira, os times foram divididos em dois grupos e se enfrentaram em turno único. O líder de cada chave avançou para a decisão, que apontou o primeiro finalista. Na segunda fase, os quatro melhores de um grupo enfrentaram os quatro melhores do outro, também em mão única. O líder de cada chave disputou mais uma decisão, para a segunda vaga na final geral. Na terceira fase, os seis melhores na soma das duas etapas anteriores se enfrentaram em turno único. Os dois primeiros foram à disputa da terceira vaga na decisão do campeonato.

No grupo A, o Papão estreou goleando o Liberato de Castro por 5 a 0. Nas outras quatro partidas, venceu três e empatou uma, conseguindo a liderança com nove pontos. Na final, a equipe derrotou o Remo por 2 a 0 e conseguiu a vaga na decisão geral. Para a segunda fase, avançou ao lado de Tuna Luso, Santarém e Sport Belém.

Na próxima etapa, o Paysandu encarou a chave B: Remo, Sporting, Castanhal e Atlético Marabá. Na estreia, bateu o Sporting por 1 a 0. Nos três jogos restantes, venceu dois e empatou um, passando à decisão com sete pontos. E em outro Repa, venceu o rival por 5 a 4 no pênaltis após empate sem gols.

A terceira fase foi aberta com vitória bicolor por 2 a 0 sobre o Castanhal. Nas três partidas seguintes, mais dois triunfos e um empate encaminharam a classificação. Bastava vencer o Remo no último jogo. O confronto estava marcado para 4 de agosto, mas foi adiado para o dia 5. Os azulinos foram contra a mudança, não entraram em campo e o Papão venceu por W.O. (1 a 0), garantindo a liderança com nove pontos. O rival abandonou a competição, permitindo que a Tuna Luso ficasse em segundo lugar.

Desta forma, a final da terceira fase foi também a decisão do campeonato, entre Paysandu e Tuna. A partida aconteceu no Baenão, que era o maior do Pará naquele momento, e foi vencida pelo time bicolor por 1 a 0. A vitória deu o título de maneira invicta e antecipada ao clube celeste.

A campanha do Paysandu:
17 jogos | 13 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 28 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

Remo Campeão Paraense 1975

O Remo conseguiu em 1975 seu 25º título paraense. A conquista também representou mais um tricampeonato na história do clube, pela quarta vez. O fato não acontecia desde 1954 e reafirmou o clube azulino como o principal do Norte brasileiro na metade da década de 1970.

Para chegar lá, o Leão Azul teve que passar por um torneio que foi tão rápido quanto confuso. Oito clubes participaram. Na primeira fase, todos se enfrentaram, mas com classificações separadas em dois grupos. Os dois primeiros de cada chave passaram ao quadrangular que apontou um finalista. A segunda fase foi disputada pelos três primeiros de cada grupo da etapa anterior. Novamente todos se enfrentaram, porém sem divisões em chaves. Os quatro primeiros foram ao quadrangular que determinou o outro finalista.

O Remo começou a campanha no grupo B, que teve ainda Tuna Luso, Tiradentes e Liberato de Castro. Na estreia, o time goleou o Sporting de Belém por 7 a 0 no Baenão. Nos seis jogos seguintes, vieram mais cinco vitórias e um empate, que deixaram os azulinos na liderança da chave com 13 pontos. No quadrangular, a goleada por 4 a 0 sobre o Castanhal, o empate por 1 a 1 com a Tuna Luso e a vitória por 1 a 0 sobre o Paysandu colocaram o Remo na decisão com cinco pontos.

A conquista da primeira fase deu dois pontos extras ao Leão na segunda etapa. Na estreia, a equipe fez 2 a 0 no Castanhal. Depois, obteve mais quatro vitórias e um empate. Com 11 pontos, o Remo liderou o hexagonal e foi ao quadrangular, onde fez 5 a 0 no Castanhal, 1 a 0 na Tuna Luso e empatou sem gols com o Paysandu. Novamente com cinco pontos, o Remo levou também a segunda fase e outros dois pontos extras para a final.

Como o regulamento não previa título antecipado, o time azulino precisou disputar a decisão contra o time de melhor campanha ao todo fora si próprio, que foi o rival Paysandu. Porém, a vantagem era toda do Leão que, com os dois pontos de bônus, podia ser campeão com um simples empate. Só haveria uma segunda partida caso ocorresse a derrota do Remo. Mas o time venceu o Repa por 2 a 1 no Baenão e conquistou outro título de maneira invicta.

A campanha do Remo:
19 jogos | 15 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 51 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Remo

Remo Campeão Paraense 1974

Com rapidez e eficiência, o Remo conquistou o bicampeonato paraense e o 24º título em sua história, em 1974. Rápido porque o estadual nortista foi um dos mais curtos do Brasil naquele ano, e eficiente porque o Leão Azul teve mais uma campanha invicta.

O Parazão teve nove times. Na primeira fase, eles foram divididos em dois grupos e se enfrentaram em turno único. Os dois melhores de cada chave foram ao quadrangular que apontou o primeiro finalista. Na segunda fase, os três melhores de cada chave anterior foram novamente separadas e jogaram em turno único. Os dois primeiros de cada grupo disputaram o quadrangular que classificou o segundo finalista. Na terceira fase, estes quatro times jogaram outro quadrangular para indicar o terceiro na final.

O Remo estreou com goleada por 6 a 0 sobre o Júlio César. Depois, fez 1 a 0 no Liberato de Castro, 10 a 1 no Sacramenta e 3 a 1 na Tuna Luso. Com oito pontos, o time foi ao quadrangular e começou com vitória por 2 a 0 sobre o Sport Belém. Porém, na sequência, ficou no 0 a 0 com Paysandu e Tuna Luso e acabou em segundo lugar, com quatro pontos e atrás do maior rival, que foi à decisão.

Na segunda fase, os azulinos iniciaram com vitória por 1 a 0 sobre o Sport Belém. No segundo jogo, empataram sem gols com o Sporting e garantiram um lugar no quadrangular com três pontos e na liderança. Nesta etapa, o Remo bateu a Tuna Luso por 3 a 0 e o Sporting por 2 a 0, empatou com o Paysandu por 0 a 0 e garantiu seu lugar na final com cinco pontos.

Na terceira fase, o Remo estreou com empate sem gols com a Tuna Luso. Na segunda rodada, venceu o Sporting por 1 a 0. Na última partida, superou o rival Paysandu por 2 a 1. Com cinco pontos, o Leão ficou empatado com a Tuna em primeiro e precisou disputar um jogo extra, que acabou empatado por 2 a 2. Nos pênaltis, o adversário venceu por 10 a 9 e confirmou o triangular na decisão do título.

O triangular final começou com empate sem gols entre Tuna Luso e Paysandu. Na segunda rodada, o Remo venceu o clássico Repa por 2 a 0 e ficou perto do título. Bastava não perder para a Tuna na terceira partida. A conquista estadual azulina foi confirmada com vitória por 1 a 0 no clássico Retu.

A campanha do Remo:
18 jogos | 12 vitórias | 6 empates | 0 derrotas | 36 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Euclides Bandeira/Placar

Remo Campeão Paraense 1973

O Campeonato Paraense é o estadual mais polarizado do Brasil, mais até do que o Gaúcho, o Mineiro, o Paranaense e outros. No Pará, mais de 90% das conquistas estão nas mãos de Paysandu e Remo. Em terceiro, muito distante, aparece a Tuna Luso. Por fim, mais longe ainda, vêm os demais campeões.

Em 1973, apenas quatro clubes tinham títulos paraenses: os três já citados e o extinto União Sportiva. Com 22 taças, o Remo vivia dois incômodos. Primeiro, estar seis conquistas estaduais atrás do Paysandu. Segundo, a fila de cinco anos sem vencer o Parazão, vendo neste meio tempo a Tuna Luso vencer um título e o maior rival ser bicampeão. Os azulinos poriam fim em todos os obstáculos.

O estadual daquele ano teve oito participantes: Remo, Paysandu, Tuna Luso, Sport Belém, Liberato de Castro, Júlio César, Sporting e Combatentes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único, com o líder garantindo vaga na final e os seis melhores passando à segunda fase. Na etapa seguintes, os seis classificados jogaram novamente entre si em turno único, com o líder também passando à decisão.

O Remo começou a campanha do 23º título com goleada por 4 a 0 sobre o Combatentes em casa, no Baenão. Nas seis partidas seguintes, conseguiu mais cinco vitórias e um empate. Com 13 pontos ganhos e um perdido, o time garantiu a liderança e as vagas na final e na segunda fase. O hexagonal foi completado por Tuna Luso, Paysandu, Liberato de Castro, Sport Belém e Sporting.

Na segunda fase, o Leão Azul o bom pique. Na estreia, venceu o Liberato de Castro por 2 a 0 no Baenão. Na segunda rodada, fez o mesmo placar sobre o Sport Belém. Na terceira partida, ficou no empate por 1 a 1 com o Sporting. Na quarta rodada, venceu um conturbado clássico Repa por 2 a 1 na Curuzu, em jogo remarcado após o primeiro ser suspenso por falta de segurança.

Até aqui, o Remo conquistou sete pontos, estando na liderança com dois pontos a mais que Sport Belém e Tuna Luso. A última rodada foi disputada contra a Tuna no Baenão. Assim, o empate já servia para o os azulinos conquistarem o título antecipado, invicto e sem precisar da final. E foi o que aconteceu, com o placar de 0 a 0 em casa.

A campanha do Remo:
12 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 25 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Euclides Bandeira/Placar