Foi neste torneio que o Paysandu deu início à melhor temporada de sua história. O clube ficou no grupo B, ao lado do Remo e dos amapaenses Independente e São José. A estreia do Papão foi com vitória, por 1 a 0 sobre o Independente, em Macapá. Os clássicos Re-Pa acabaram empatados, por 0 a 0 e por 1 a 1. E nas outras três partidas foram mais duas vitórias e um empate, o que deixou o Paysandu na liderança da chave, com 12 pontos, um a mais que o rival. Na segunda fase, mais dois jogos contra o Remo: derrota por 1 a 0 e vitória por 2 a 1. Os outros adversários foram Moto Club e River, dos quais o Paysandu obteve três vitórias e sofreu outra derrota. Foram mais 12 pontos para o Papão, e desta vez com dois de vantagem sobre o Remo. A vaga na final foi conquistada na última rodada, com 3 a 1 em casa sobre os piauienses.
A final da Copa Norte viu um repeteco do ano anterior, entre Paysandu e São Raimundo-AM. Era a quinta final seguida dos amazonenses, e em 2001 foi o próprio time paraense quem sofreu para o adversário. Mas as coisas foram muito diferentes em 2002. A partida de ida foi disputada no Vivaldão, em Manaus, e terminou com vitória bicolor por 1 a 0. A volta foi no Mangueirão, em Belém, e o Papão tornou a vencer, agora por 3 a 0. A larga soma deu o único título do Norte ao Paysandu.
A história seguiu na Copa dos Campeões, onde o clube sagrou-se campeão em decisão contra o Cruzeiro. E chegou ao auge na Libertadores de 2003, quando o Papão foi até às oitavas de final, chegando a vencer o Boca Juniors na Argentina.
A campanha do Paysandu:
14 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 11 gols sofridos