Começa uma era de domínio dentro da Copa Norte. Em 1999, a competição chegou para sua terceira edição com a mesma receita o ano anterior: mata-mata até a final. A única diferença é que houve um pequeno acréscimo antes disso, com três equipes paraenses disputando uma preliminar. Assim, foram dez participantes pleiteando uma vaga na última Copa Conmebol da história.
Mas não foi o Paysandu quem abriu a hegemonia, após eliminar Remo e Tuna Luso, e sim o São Raimundo do Amazonas, que uma temporada antes quase conseguiu o título, ficando com o vice. Campeão no seu Estado, o Tufão iniciou sua caminhada nas quartas de final, diante do Baré. Na ida em casa, na Colina, empate por 0 a 0. Na volta em Boa Vista, outro empate, agora por 1 a 1, e classificação obtida nos pênaltis, vencendo por 5 a 4. Na semifinal, o adversário foi o Cruzeiro-RO. O primeiro jogo foi novamente em Manaus, e o São Raimundo goleou por impiedosos 8 a 0. Depois, em Rondônia, vitória por 2 a 1 colocou o time alvi-celeste na decisão.
A final foi um reencontro e uma chance de revanche contra o Sampaio Corrêa. O roteiro dela foi semelhante ao de 1998, mas os papéis foram trocados, para a alegria do São Raimundo. A ida foi jogada no Castelão, em São Luís, e terminou com vitória amazonense por 1 a 0. O Vivaldão, em Manaus, recebeu a partida de volta, e o time maranhense devolveu a diferença ao vencer por 2 a 1. A disputa seria mais uma vez nos pênaltis, e desta vez o Tufão estava com o pé mais calibrado: vitória por 3 a 1, conquistando assim a primeira de uma sequência de três taças da Copa Norte.
E o São Raimundo tornou a fazer bonito na Copa Conmebol. Eliminou o Atlético Huila nas oitavas de final e o Sport Boys nas quartas, caindo somente na semifinal, diante do CSA.
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