Mostrando postagens com marcador Liga Europa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Liga Europa. Mostrar todas as postagens

Sevilla Campeão da Liga Europa 2023

Quem é rei... Em 2023, o Sevilla chegou ao hepta da Liga Europa, tal qual aqueles filmes em que o protagonista sempre volta para reconquistar o que lhe pertence. Nesta sétima oportunidade, o roteiro  rojiblanco repetiu 2016, na campanha do quinto título, quando o clube veio da eliminação na Liga dos Campeões.

Na outra competição, o Sevilla não fez frente à Manchester City e Borussia Dormund. Com uma vitória solitária, superou o Copenhagen por dois pontos e terminou a fase de grupos em terceiro lugar no grupo G, garantindo lugar no mata-mata intermediário com os vices de chave na Liga Europa.

A jornada começou contra o PSV Eindhoven. O time espanhol venceu a ida por 3 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán, e perdeu a volta por 2 a 0 na Holanda. Nas oitavas de final, o adversário foi o Fenerbahçe. Na primeira partida, vitória por 2 a 0 em casa. No segundo jogo, a classificação foi confirmada com mais uma derrota, por 1 a 0 na Turquia.

Nas quartas, os rojiblancos enfrentaram o Manchester United. A ida foi realizada no Old Trafford, e o que parecia caminhar para uma derrota complicada tornou-se um bom empate por 2 a 2. Tudo porque os ingleses anotaram dois gols contra aos 39 e aos 47 minutos do segundo tempo. Na volta, bastou ao Sevilla vencer por 3 a 0 no Ramón Pizjuán.

A semifinal foi disputada contra a Juventus. O primeiro jogo ocorreu fora de casa, em Turim. Youssef En-Nesyri abriu o placar aos espanhóis no primeiro tempo, mas os italianos buscaram o 1 a 1 no último lance da segunda etapa. A segunda partida foi no Ramón Pizjuán, e desta vez foi o adversário que largou na frente, já no segundo tempo. Suso empatou aos 26 minutos. Na prorrogação, Erik Lamela virou para 2 a 1 no quinto giro da primeira etapa.

A sétima final do Sevilla foi contra a Roma, que bateu Ludogorets, HJK Helsinque, Red Bull Salzburg, Real Sociedad, Feyenoord e Bayer Leverkusen. O jogo foi realizado em Budapeste, na Puskás Arena. Os italianos marcaram no primeiro tempo, mas o rojiblanco não se deu por vencido e empatou em 1 a 1 aos dez do segundo tempo, no gol contra de Gianluca Mancini. A prorrogação ficou zerada, e nos pênaltis Yassine Bounou fez duas defesas. Por 4 a 1, o Sevilla foi heptacampeão da Liga Europa.

A campanha do Sevilla:
9 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 14 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Nikola Krstic/MB Media/Getty Images

Eintracht Frankfurt Campeão da Liga Europa 2022

Em 2022, a Liga Europa passou por mudanças. Juntamente com o fim da regra do gol marcado fora de casa, a UEFA decidiu desinchar a competição, dividindo-a com a novíssima Liga Conferência, terceiro torneio da entidade. O número de participantes, que em 2021 bateu 213, caiu para 58. O regulamento passou a contar com só uma etapa preliminar e um mata-mata antes da fase de grupos, que caiu de 12 para oito chaves, com os líderes dos grupos avançando já para as oitavas de final, os vices ficando em uma terceira fase para jogar com os eliminados da Champions e os terceiros passando à Conferência.

O título ficou com o Eintracht Frankfurt, que voltou a erguer uma taça continental depois de 42 anos. A campanha do time começou no grupo D, contra Olympiacos, Fenerbahçe e Royal Antwerp. Na estreia, empate por 1 a 1 com os turcos em casa, no Waldstadion. A sequência teve vitórias por 1 a 0 sobre os belgas fora, e por 3 a 1 e 2 a 1 sobre os gregos, primeiro em casa, depois em Atenas. A série foi encerrada com empates por 2 a 2 com o Atwerp na Alemanha, e por 1 a 1 com o Fenerbahçe em Istambul. Com 12 pontos, "die adler" (as águias) se classificou na liderança.

Nas oitavas de final, o Eintracht enfrentou o Real Betis. Na ida, venceu por 2 a 1 no Benito Villamarín, em Sevilha. Na volta em casa, os alemães levaram um gol dos espanhóis aos 45 minutos do segundo tempo, e o empate por 1 a 1 da classificação só veio no último minuto da prorrogação.

Nas quartas, o adversário foi o Barcelona. O primeiro jogo foi no Waldstadion, terminando com empate por 1 a 1. A segunda partida foi no Camp Nou, que contou com uma invasão de mais de 30 mil alemães na arquibancada. E o Eintracht venceu por 3 a 2, com dois gols de Filip Kostic e um de Rafael Borré.

Na semifinal, as águias enfrentaram o West Ham. Na primeira partida, no Olímpico de Londres, vitória alemã por 2 a 1, gols de Ansgar Knauff e Daichi Kamada. No segundo jogo, no Waldstadion, a classificação foi confirmada com vitória por 1 a 0, gol de Borré.

A final foi disputada contra o Rangers, que eliminou Alashkert, Sparta Praga, Brondby, Borussia Dortmund, Estrela Vermelha, Braga e RB Leipzig. A partida aconteceu no Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha. O Eintracht saiu perdendo no segundo tempo, mas buscou o empate por 1 a 1 com Borré. Nos pênaltis, Kevin Trapp defendeu uma cobrança, dando o título invicto aos alemães pelo placar de 5 a 4.

A campanha do Eintracht Frankfurt:
13 jogos | 7 vitórias | 6 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Javier Soriano/AFP/Getty Images

Villarreal Campeão da Liga Europa 2021

A Liga Europa mais estranha de todos os tempos teve mais um campeão inédito, com um velho vencedor em seu comando. Aconteceu em 2021, ainda em meio a pandemia de covid-19, que seguia obrigando que quase todas as partidas ocorressem sem público nos estádios.

O título seguiu na Espanha, mas pelas mãos do Villarreal, que até então possuía apenas uma terceira divisão espanhola em 1970 (atualmente é o quarto nível). Mas muito da conquista foi possível porque no comando do clube valenciano estava Unai Emery, que levou o Sevilla às taças de 2014, 2015 e 2016 e repetiu a façanha com uma das campanhas mais arrasadoras já vistas.

A jornada do "submarino amarillo" iniciou no grupo I, contra Maccabi Tel Aviv, Sivasspor e Qarabag. A primeira fase foi muito tranquila, começando pela vitória por 5 a 3 sobre os turcos no El Madrigal. Depois, foi a vez de bater o adversário do Azerbaijão por 3 a 1 fora e golear os israelenses por 4 a 0 em casa. No returno, o Villarreal empatou por 1 a 1 com o Maccabi venceu o Sivasspor por 1 a 0 fora. No fim, sobrou ainda um triunfo por W.O. (3 a 0) sobre o Qarabag, porque parte do time contraiu covid-19. Com 16 pontos, os espanhóis se classificaram em primeiro lugar na chave.

Na fase seguinte, o submarino passou pelo Red Bull Salzburg com vitórias por 2 a 0 na Áustria, e por 2 a 1 no El Madrigal. Nas oitavas de final, o adversário foi o Dínamo Kiev. Na ida, o Villarreal venceu mais uma vez por 2 a 0, agora na Ucrânia. Na volta em casa, o time repetiu os 2 a 0 e avançou.

O oponente do Villarreal nas quartas foi o Dínamo Zagreb, e outra vez o confronto foi aberto fora de casa. E outra vez os amarelos venceram, por 1 a 0 na Croácia. No segundo jogo, 2 a 1 para os espanhóis no El Madrigal. Na semifinal, o submarino seguiu inivicto e eliminou o Arsenal. Na ida, vitória por 2 a 1 em casa, com gols de Manu Trigueros e Raúl Albiol. Na volta, empate por 0 a 0 em Londres.

Sem nenhum torcedor poder ver o time atuar em casa, o Villarreal chegou na decisão contra o Manchester United. Os ingleses passaram por Real Sociedad, Milan, Granada e Roma. A partida aconteceu no Estádio Miejski, em Gdansk, na Polônia. Pouco mais de nove mil torcedores assistiram (25% da capacidade) Gerard Moreno abrir o placar para o submarino aos 29 minutos do primeiro tempo. O adversário fez 1 a 1 na segunda etapa, e o resultado foi esse até os intermináveis pênaltis. Depois de 22 cobranças, os espanhóis venceram por 11 a 10 e chegaram ao título histórico e invicto.

A campanha do Villarreal:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 31 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Boris Streubel/UEFA/Getty Images

Sevilla Campeão da Liga Europa 2020

Olha só quem está de volta! Pela sexta vez, e na edição mais diferente de todas, em 2020, o Sevilla levou o título da Liga Europa. Quatro anos depois, o time rojiblanco recuperou a hegemonia com uma campanha de manual, sem grandes percalços, porém com alguns jogos a menos que o previsto.

O clube andaluz entrou na competição no grupo A, contra Apoel, Qarabag e Dudelange. A estreia foi em Baku, no Azerbaijão, com vitória por 3 a 0 sobre o Qarabag. O primeiro turno foi completo com mais dois triunfos no Ramón Sánchez Pizjuán, por 1 a 0 sobre os cipriotas e por 3 a 0 sobre os luxemburgueses. No returno, o Sevilla fez 5 a 2 no Dudelange em Luxemburgo, 2 a 0 nos azeris em casa, e perdeu por 1 a 0 para o Apoel no Chipre. A equipe se classificou na liderança, com 15 pontos.

No mata-mata, o Sevilla começou a caminha diante do Cluj. A ida foi disputada na Romênia, e os rojiblancos arrancaram no fim o empate por 1 a 1. O gol foi anotado por Youssef En-Nesyri. A volta foi no Ramón Pizjuán, e os espanhóis passaram pela regra do gol fora com outro empate, por 0 a 0. Na arquibancada, mais de 31 mil torcedores viram o time pela última vez naquela temporada.

Entre a terceira fase e as oitavas de final, eclodiu no mundo todo a pandemia de covid-19. Seis partidas da ida das oitavas foram disputadas antes da interrupção de cinco meses, entre março e agosto. Um dos dois jogos que não aconteceu foi entre Sevilla e Roma. Dessa forma, a UEFA decidiu que o confronto seria em partida única e sem torcida, na bolha sanitária criada pela entidade no estado da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha. Na cidade de Duisburg, os rojiblancos venceram os italianos por 2 a 0.

A partir das quartas, todos os confrontos foram em mão única, em solo alemão e sem público. O adversário do Sevilla foi o inglês Wolverhampton. Novamente em Duisburg, na MSV-Arena, os espanhóis venceram por 1 a 0, gol de Lucas Ocampos a dois minutos do fim. Na semifinal, foi a vez de despachar o Manchester United por 2 a 1, de virada, no Estádio Müngersdorfer, em Colônia.

Na final, o rival foi a Internazionale, que superou Ludogorets, Getafe, Bayer Leverkusen e Shakhtar Donetsk. A partida aconteceu no mesmo Müngersdorfer, em Colônia. O Sevilla saiu perdendo logo com cinco minutos, mas virou com gols de Luuk De Jong aos 12 e aos 33. Os italianos empataram aos 36, e tudo permaneceu igual até os 29 do segundo tempo, quando o rival Romelu Lukaku fez gol contra e deu o hexa aos espanhóis pelo placar de 3 a 2.

A campanha do Sevilla:
12 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Handout/UEFA/Getty Images

Chelsea Campeão da Liga Europa 2019

O Chelsea chegou ao bicampeonato da Liga Europa em 2019. Depois de ter falhado na missão de se classificar para a Liga dos Campeões, em 2018, o time inglês rumou à outra conquista europeia com uma campanha invicta e quase perfeita, com ampla superioridade sobre quase todos seus adversários.

A campanha dos blues começou no grupo L da segunda fase, contra Bate Borisov, Vidi (antigo Videoton e atual Fehévár) e PAOK. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre os gregos fora de casa. Na sequência no Stamford Bridge, venceu os húngaros por 1 a 0 e os bielorrussos por 3 a 1. No returno, o Chelsea fez 1 a 0 no Borisov em Belarus, 4 a 0 no PAOK em casa, além de ficar no empate por 2 a 2 com o Vidi na Hungria. Com 16 pontos, a equipe ficou na liderança da chave.

Na terceira fase, o mata-mata teve início contra o Malmö. O primeiro jogo foi na Suécia, e os blues venceram por 2 a 1. A segunda partida foi no Stamford Bridge, e a classificação foi confirmada com outro triunfo, por 3 a 0. Nas oitavas de final, foi a vez de eliminar o Dínamo Kiev com mais duas vitórias tranquilas, por 3 a 0 em Londres, e por 5 a 0 na Ucrânia, com três gols de Olivier Giroud.

Nas quartas de final, o Chelsea enfrentou o Slavia Praga. A primeira partida foi realizada na República 
Tcheca, e os ingleses venceram por 1 a 0. O segundo jogo foi no Stamford Bridge. Os blues fizeram quatro gols no primeiro tempo, permitiram a reação adversária no segundo, mas garantiram a vaga na semifinal com vitória por 4 a 3.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Eintracht Frankfurt. A ida foi no Waldstadion, e o Chelsea ficou no empate por 1 a 1 com os alemães. A volta aconteceu em Londres, mas os blues não conseguiram vencer nos 90 minutos e na prorrogação, ficando em outro empate por 1 a 1. A classificação veio nos pênaltis, por 4 a 3.

Na final, tivemos um dos vários clássicos de Londres, entre Chelsea e Arsenal. O rival vermelho bateu Vorskla Poltava, Qarabag, Zürich, Rennes, Napoli e Valencia. A partida aconteceu muito distante da Inglaterra, no Estádio Olímpico de Baku, no Azerbaijão. Os blues só conseguiram abrir o placar no segundo, mas foi logo para construir uma goleada, por 4 a 1. Giroud fez o primeiro aos quatro minutos, Pedro marcou o segundo aos 15, e Eden Hazard completou com os outros dois tentos aos 20 e aos 27.

A campanha do Chelsea:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 36 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Luca Bruno/AP

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2018

Depois de ter amargado dois duros vices para o rival Real Madrid na Liga dos Campeões, em 2014 e 2016, o Atlético de Madrid compensou um pouco as derrotas com a conquista o tricampeonato da Liga Europa em 2018. O título para a equipe comandada por Diego Simeone veio a partir da queda na fase de grupos da Champions, porém de maneira irrepreensível, com quase nenhum sufoco.

Na outra competição, o Atleti não conseguiu superar as forças de Roma e Chelsea, mas ficou muito distante do Qarabag e garantiu um lugar na Liga Europa a partir dos terceiros colocados eliminados. A estreia espanhola no mata-mata foi diante do Copenhagen, o qual deixou para trás com vitórias por 4 a 1 na Dinamarca, e por 1 a 0 no Metropolitano, o novo estádio do Atlético.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Lokomotiv Moscou. O primeiro jogo aconteceu em Madrid, e o Atleti venceu por 3 a 0. A segunda partida foi realizada na Rússia, e os espanhóis garantiram a classificação com goleada por 5 a 1. Os gols foram marcados por Ángel Correa, Saúl Ñíguez, dois de Fernando Torres e Antoine Griezmann.

O Atlético encarou nas quartas o Sporting. A ida foi disputada no Metropolitano, e o dono da casa venceu por 2 a 0, com gols de Koke e Griezmann. A vantagem era boa, e permitiu que os espanhóis passar bem pela pressão do José Alvalade na volta. Os portugueses venceram por 1 a 0, mas não tiraram os colchoneros da semifinal.

Na semi, o Atlético enfrentou o Arsenal. A primeira partida foi em Londres, no Estádio Emirates. Os ingleses abriram o placar já no segundo tempo, mas Griezmann garantiu o empate por 1 a 1 a oito minutos do fim. O segundo jogo foi em Madrid. A vaga na decisão veio com vitória por 1 a 0. O gol foi anotado por Diego Costa, nos acréscimos do primeiro tempo.

Na final, o Atlético de Madrid enfrentou o Olympique Marselha, que passou por Oostende, Domzale, Konyaspor, Vitória de Guimarães, Braga, Athletic Bilbao, RB Leipzig e RB Salzburg. A partida foi realizada no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, na França. Apesar de estar no país do rival, foi o colchonero quem mandou no resultado. Com dois gols de Griezmann e um de Gabi, o tri foi conquistado no triunfo por 3 a 0.

A campanha do Atlético de Madrid:
9 jogos | 7 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 20 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Chris Brunskill/Getty Images

Manchester United Campeão da Liga Europa 2017

O reinado do Sevilla na Liga Europa foi interrompido em 2017, quando o título acabou parando nas mãos do Manchester United. Desde 2013 sem vencer o Campeonato Inglês, a conquista europeia serviu para amenizar um pouco o momento de vacas magras do clube, que começou no momento em que o técnico Alex Ferguson se aposentou. No comando do time estava outro nome de peso: José Mourinho.

Os red devils entraram na Liga Europa depois de ser o quinto colocado da liga inglesa. Na fase de grupos, ficaram na chave A, contra Fenerbahçe, Feyenoord e Zorya Luhansk. A estreia foi com derrota por 1 a 0 para os holandeses em Roterdã. Na sequência no Old Trafford, fez 1 a 0 nos ucranianos e 4 a 1 nos turcos. No returno, levou 2 a 1 do Fenerbahçe em Istambul, goleou por 4 a 0 o Feyenoord em casa e fez 2 a 0 no Zorya em Odessa. Com 12 pontos, o United se classificou em segundo lugar no grupo.

No mata-mata, a campanha seguiu contra o Saint-Étienne. Na ida, os red devils venceram os franceses por 3 a 0 no Old Trafford. Na volta, a vitória foi por 1 a 0 no Geoffroy-Guichard. Nas oitavas de final, o adversário foi o Rostov. O primeiro jogo aconteceu na Rússia e acabou empatado por 1 a 1. A segunda partida foi na Inglaterra, e a classificação veio com vitória simples, por 1 a 0 e gol de Juan Mata.

O adversário do United nas quartas foi o Anderlecht. A ida foi na Bélgica e terminou empatada por 1 a 1. A volta aconteceu no Old Trafford, mas os ingleses não conseguiram a vitória no tempo normal. Após outro empate por 1 a 1, a disputa foi à prorrogação. Aos dois minutos do segundo tempo extra, Marcus Rashford anotou o gol da vitória por 2 a 1 e classificou o time à semifinal.

Na semi, os red devils encararam o Celta de Vigo. A primeira partida aconteceu em Balaídos, na Galícia, e o United obteve a vantagem mínima com vitória por 1 a 0, gol de Rashford. O segundo jogo foi no Old Trafford, para mais de 75 mil torcedores. Marouane Fellaini abriu o placar para os ingleses, que levaram o empate por 1 a 1 no fim, mas sem perder a vaga na decisão.

O Manchester United enfrentou o Ajax na final da Liga Europa. Os holandeses eliminaram Standard Liège, Panathinaikos, Legia Varsóvia, Copenhagen, Schalke 04 e Lyon. O estádio da partida foi a Friends Arena, em Estocolmo. O adversário bem que dominou as ações de ataque, mas foi o United quem concluiu suas poucas chances. Paul Pogba abriu o placar aos 18 minutos do primeiro tempo. Aos três do segundo, Henrikh Mkhitaryan fez 2 a 0 e confirmou o título inédito dos red devils.

A campanha do Manchester United:
15 jogos | 10 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Paul Ellis/AFP/Getty Images

Sevilla Campeão da Liga Europa 2016

O penta da maior hegemonia da história da Liga Europa veio em 2016. O Sevilla conquistou na oportunidade o terceiro título consecutivo sob o comando de Unai Emery. A sequência, somada às duas taças da década anterior consolidaram o time na ponta do ranking de campeões.

Como novidade para a temporada, a UEFA passou a dar uma vaga para o vencedor da Liga Europa na disputa da Liga dos Campeões da jornada seguinte. Então, já dá para imaginar que o título rojiblanco começou a ser desenhado a partir de uma eliminação. Foi o que aconteceu no grupo D, pois os espanhóis não conseguiram bater Manchester City e Juventus. Por outro lado, superou por um ponto o Borussia Mönchengladbach e acabou remanejado para o outro torneio.

A estreia do Sevilla na Liga Europa foi contra o Molde, da Noruega. O primeiro jogo foi disputado no Ramón Sánchez Pizjuán, e os rojiblancos venceram por 3 a 0. A segunda partida foi no interior norueguês, com derrota espanhola por 1 a 0. Nas oitavas de final, o adversário foi o Basel, da Suíça. A ida foi St. Jakob-Park, na Basileia, e ficou empatado por 0 a 0. A volta foi em casa, e o Sevilla voltou a ganhar por 3 a 0.

Nas quartas, foi a vez de encarar o Athletic Bilbao. A primeira partida aconteceu no San Mamés. De virada, o Sevilla venceu por 2 a 1, gols de Timothée Kolodziejczak e Vicente Iborra. O segundo jogo foi realizado no Ramón Pizjuán. Os bascos precisavam vencer e foram ao ataque, surpreendendo os andaluzes, que perderam por 2 a 1. Nos pênaltis, os rojiblancos venceram por 5 a 4.

Na semifinal, dois jogos contra o Shakhtar Donetsk. O primeiro foi na Ucrânia. Com gols de Vitolo e Kevin Gameiro, o Sevilla arrancou empate por 2 a 2 fora de casa. O segundo aconteceu na Espanha. Gameiro teve outra grande atuação, e com mais dois gols ajudou a equipe se garantir na final ao vencer por 3 a 1. O outro tento foi anotado por Mariano.

A decisão foi entre Sevilla e Liverpool, que bateu Rubin Kazan, Bordeaux, Augsburg, Manchester United, Borussia Dortmund e Villarreal. O time rojiblanco voltava para o St. Jakob-Park, na Basileia, para evitar que os ingleses empatassem com si em número de títulos. Mas o primeiro tempo foi ruim para os espanhóis, que começaram perdendo por um gol. Na etapa final, veio a grande virada rumo ao penta. Gameiro empatou logo no primeiro minuto, enquanto Coke fechou em 3 a 1 aos 19 e aos 25.

A campanha do Sevilla:
9 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Laurent Gillieron/EPA

Sevilla Campeão da Liga Europa 2015

A liderança agora é isolada. Em 2015, o Sevilla chegou ao tetra da Liga Europa e confirmou a condição de rei da competição. Sob o comando de Unai Emery, revelado na campanha do tri, a equipe rojiblanca mais uma vez passou pela maratona sem temer nenhum adversário e com uma campanha irretocável.

Como detentor do título, o time entrou já na fase de grupos, na chave G, diante de Feyenoord, Rijeka e Standard Liège. Na estreia, venceu os holandeses por 2 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán. Depois, empatou duas vezes fora de casa, por 2 a 2 com os croatas e por 0 a 0 com os belgas. Na quarta rodada, fez 3 a 1 sobre o Liège em casa, seguido pela derrota por 2 a 0 para o Feyenoord em Roterdã e pelo triunfo por 1 a 0 sobre o Rijeka, de novo em casa. Com 11 pontos, os rojiblancos acabaram na segunda posição.

Classificado para a terceira fase, o Sevilla não perdeu mais. Começando pelo Borussia Mönchengladbach, que venceu por 1 a 0 no Ramón Pizjuán, e por 3 a 2 na Alemanha. Nas oitavas de final, a vítima foi o Villarreal. No primeiro jogo, vitória por 3 a 1 no El Madrigal. Na segunda partida, 2 a 1 em casa.

Nas quartas de final, o adversário foi Zenit. A ida foi disputada no Ramón Pizjuán. De virada, com gols de Carlos Bacca e Denis Suárez, os rojiblancos venceram por 2 a 1. A volta aconteceu em São Petersburgo. Desta vez, foi o Sevilla que levou a virada no placar, mas Kevin Gameiro salvou a vaga na semifinal ao empatar por 2 a 2 a cinco minutos do fim.

Na semi, o Sevilla enfrentou a Fiorentina, no confronto mais fácil de toda a jornada. A primeira partida foi realizada na Espanha, e os andaluzes ganharam por 3 a 0, com dois gols de Aleix Vidal e um de Gameiro. O segundo jogo foi em Florença, e a classificação veio no triunfo por 2 a 0. Os tentos foram anotados por Bacca e Daniel Carriço.

Na final, o Sevilla enfrentou o Dnipro Dnipropetrovsk, da Ucrânia. O time bateu Copenhagen, Hadjuk Split, Qarabag, Saint-Étienne, Olympiacos, Ajax, Club Brugge e Napoli. O jogo foi no Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia. Os rojiblancos começaram perdendo aos sete minutos, mas empataram aos 28 com Grzegorz Krychowiak. Aos 31, Bacca virou, e aos 44 veio o empate adversário. No segundo tempo, aos 28, Bacca fez 3 a 2 e confirmou a quarta conquista espanhola.

A campanha do Sevilla:
15 jogos | 11 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Martin Rose/Getty Images

Sevilla Campeão da Liga Europa 2014

Sete anos depois, o Sevilla voltou a reinar na Liga Europa. Em 2014, o clube chegou o tricampeonato da competição e igualou o feito de Liverpool, Juventus e Internazionale como maior campeão. Mas este feito quase não aconteceu. Isto porque o time foi apenas o nono colocado no Campeonato Espanhol de 2013. Porém, o sexto Málaga foi pego no fair play financeiro e o oitavo Rayo Vallecano não conseguiu a licença para disputar torneios internacionais.

Assim, o Sevilla entrou na terceira fase preliminar da Liga Europa. Eliminou o Mladost Podgorica com vitórias por 3 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán, e por 6 a 1 na capital de Montenegro. Na fase seguinte, passou pelo Slask Wroclaw com mais dois triunfos, por 4 a 1 na Espanha, e por 5 a 0 na Polônia. 

Depois, os rojiblancos ficaram no grupo H, contra Slovan Liberec, Freiburg e Estoril. Estrearam com vitória por 2 a 1 sobre os portugueses fora de casa. Na sequência, fizeram 2 a 0 sobre os alemães no Ramón Pizjuán e emendaram três empates por 1 a 1: fora e em casa com os tchecos e e também em casa com o Estoril. Na última rodada, o Sevilla voltou a fazer 2 a 0 sobre o Freibrug, na Alemanha, e se classificou na liderança da chave com 12 pontos.

Na terceira fase, o adversário foi o Maribor. Na ida, os espanhóis empataram por 2 a 2 na Eslovênia. Na volta, vitória por 2 a 1 na Espanha. Nas oitavas, o Sevilla encontrou o maior rival de sua história, o Real Betis. O primeiro jogo aconteceu no Ramón Pizjuán, mas quem venceu foi o adversário, por 2 a 0. A segunda partida foi no Benito Villamarín, e os rojiblancos devolveram o 2 a 0, com gols de José Antonio Reyes e Carlos Bacca. Nos pênaltis, a remontada se completou com a o triunfo por 4 a 3.

Nas quartas de final, o Sevilla passou pelo Porto. Na ida, perdeu por a 1 a 0 no Estádio do Dragão. Na volta, goleou por 4 a 1 em casa. Na semifinal, a classificação emocionante sobre o Valencia. Depois de fazer 2 a 0 no Ramón Pizjuán, o time levou três gols no Mestalla. Aos 49 minutos do segundo tempo, Stéphane Mbia descontou para 3 a 1 e colocou os andaluzes na decisão pela regra do gol fora de casa.

Na final, o Sevilla encarou o Benfica, outra vez na fase derradeira e que passou por PAOK, Tottenham, AZ Alkmaar e Juventus. A partida aconteceu em Turim, na Itália, no Estádio Juventus. Os rojiblancos não estavam inspirados, mas conseguiram segurar o ímpeto português em 120 minutos. Após o 0 a 0, a definição foi para os pênaltis. Bacca, Mbia, Coke e Kevin Gameiro acertaram as cobranças espanholas, enquanto o goleiro Beto defendeu duas batidas do Benfica. Por 4 a 2, o Sevilla comemorou o tri.

A campanha do Sevilla:
19 jogos | 11 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 40 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Jamie McDonald/Getty Images

Chelsea Campeão da Liga Europa 2013

Em 2012, o Chelsea atingiu o ponto mais alto de sua história ao conquistar pela primeira vez a Liga dos Campeões. Mas, diferentemente do que muitos pensavam, o clube não conseguiu se manter no topo por muito tempo. Já em 2013, o time não conseguiu repetir os mesmo desempenho e teve de se contentar em disputar a Liga Europa. Resignados, os blues então rumaram para uma conquista igualmente inédita, e de maneira emocionante na decisão.

A defesa do título na Champions deu errado logo de cara, mas por pouco. No grupo E, o time ficou atrás da Juventus e empatado com o Shakhtar Donetsk, com dez pontos. O critério principal de desempate nas competições da UEFA é confronto direto, e como os ingleses venceram por 3 a 2 em casa e perderam por 2 a 1 fora, acabaram eliminados pelos gols como visitante.

No "torneio de consolação", o Chelsea estreou contra o Sparta Praga, na terceira fase. O primeiro jogo foi na República Tcheca, com vitória dos blues por 1 a 0. A segunda partida foi no Stamford Bridge, mas os tchecos largaram na frente do placar. Só aos 47 minutos do segundo tempo que veio o empate por 1 a 1, no gol de Eden Hazard.

Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar o Steaua Bucareste. Na ida, derrota por 1 a 0 na Romênia. A desvantagem fez o Chelsea precisar reverter na volta, vencendo por 3 a 1 em Londres, gols de Juan Mata, John Terry e Fernando Torres. Nas quartas, a classificação foi sobre o Rubin Kazan, também com dificuldade. No primeiro jogo, venceu por 3 a 1 no Stamford Bridge. Na segunda partida, foi derrotado de virada por 3 a 2 na Rússia.

Na semifinal, o único confronto que pode-se dizer que foi o mais tranquilo dos blues. Foi contra o Basel, vencendo a ida por 2 a 1 na Suíça, com gols de Victor Moses e David Luiz (aos 49 do segundo tempo), e a volta por 3 a 1 na Inglatera, com mais tentos de Moses, Torres e David Luiz.

Na final, o Chelsea encontrou o Benfica, que eliminou Bayer Leverkusen, Bordeaux, Newcastle e Fenerbahçe. O local escolhido foi a Arena Amsterdã, na Holanda. O domínio na maior parte do tempo foi português, com os ingleses buscando os espaços vagos. Já no segundo tempo, aos 15, Torres abriu o placar para os blues. Aos 23, os lusos empataram, e assim ficou até os 48, quando Branislav Ivanovic escorou de cabeça o escanteio cobrado por Mata e fez 2 a 1, dando o suado título ao Chelsea.

A campanha do Chelsea:
9 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 17 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Adrian Dennis/AFP/Getty Images

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2012

Campeão em 2010 com uma campanha muito abaixo da média, o Atlético de Madrid chegou ao bicampeonato da Liga Europa em 2012, de uma maneira bem diferente. Na segunda oportunidade, o time colchonero não tomou conhecimento de nenhum adversário e atingiu o título com toda a tranquilidade que faltou na primeira vez. Foi um ótimo cartão de visitas de Diego Simeone, ídolo do clube e técnico argentino chegou justamente naquela temporada.

Apenas sétimo colocado no Campeonato Espanhol de 2011, o Atleti entrou na terceira fase preliminar da Liga Europa. Contra o Stromsgodset, da Noruega, a equipe avançou com vitórias por 2 a 1 no Vicente Calderón, e por 2 a 0 fora de casa. Na primeira fase, eliminou o Vitória de Guimarães com mais dois triunfos, por 2 a 0 em casa, e por 4 a 0 em Portugal.

Na segunda fase, o Atlético de Madrid ficou no grupo I, junto com Udinese, Celtic e Rennes. A estreia foi com vitória sobre por 2 a 0 sobre os escoceses no Vicente Calderón. Na sequência fora de casa, empatou por 1 a 1 com os franceses e perdeu por 2 a 0 para os italianos, e esses foram os únicos tropeços da equipe. No returno, bateu a Udinese por 4 a 0 em casa, fez 1 a 0 no Celtic fora e 3 a 1 no Rennes também em casa. Com 13 pontos, o Atleti ficou na primeira posição.

No mata-mata, os colchoneros não conheceram nenhum empate ou derrota, em uma jornada histórica. Na terceira fase, derrotou a Lazio por 3 a 1 no Olímpico de Roma, e por 1 a 0 no Vicente Calderón. Nas oitavas de final, passou pelo Besiktas ao fazer 3 a 0 na Espanha, e 3 a 1 na Turquia.

Nas quartas de final, o Atleti enfrentou o Hannover 96. O primeiro jogo foi no Vicente Calderón, e a vitória foi por 2 a 1, gols de Falcao García (contratado do então campeão Porto) e Eduardo Salvio. A segunda partida foi na Alemanha, e os espanhóis obtiveram novamente o placar de 2 a 1.

A semifinal foi disputada contra o Valencia, com a ida outra vez no Vicente Calderón. Com dois gols de Falcao, um de Miranda e outro de Adrián, o Atleti venceu o rival por 4 a 2. A volta aconteceu no Mestalla, Adrián voltou a marcar e os colchoneros foram à decisão com o triunfo por 1 a 0.

Na final, outro confronto espanhol contra o Athletic Bilbao, que superou Trabzonspor, RB Salzburg, Paris Saint-Germain, Slovan Bratislava, Lokomotiv Mosocu, Manchester United, Schalke 04 e Sporting. A partida foi realizada na Arena Nationala, em Bucareste, na Romênia. Superior, o Atlético de Madrid chegou ao título ao vencer por 3 a 0. Falcao anotou dois gols e o brasileiro Diego fez um.

A campanha do Atlético de Madrid:
19 jogos | 17 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 43 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Michael Regan/Getty Images

Porto Campeão da Liga Europa 2011

A Liga Europa de 2011 foi portuguesa, com certeza. Três clubes lusitanos atingiram a semifinal, dois se classificaram à final, e o título ficou na mão do Porto, bicampeão depois de oito anos. Mas, a equipe tinha um alto toque sul-americano. No gol, o brasileiro Helton. Na defesa, o argentino Nicolás Otamendi e o uruguaio Álvaro Pereira. No meio, o brasileiro Fernando Reges e o colombiano Fredy Guarín. E no ataque, o brasileiro Hulk e o colombiano Falcao García, que colocou a competição no bolso e foi o maior nome da conquista.

O Porto iniciou o torneio na primeira fase, contra o Genk. Na primeira partida, vitória por 3 a 0 na Bélgica. No segundo jogo, o triunfo foi por 4 a 2 no Estádio do Dragão, com três gols de Hulk e um de Fernando. O time passou para a segunda fase, onde foi sorteado para o grupo L, contra Besiktas, Rapid Viena e CSKA Sofia.

A jornada portista na fase de grupos foi tranquila, com cinco vitórias e um empate em seis jogos. A estreia foi com 3 a 0 sobre o Rapid Viena em casa, seguido por 1 a 0 sobre o CSKA e 3 a 1 sobre o Besiktas fora. No returno, o clube empatou por 1 a 1 com os turcos no Dragão, fez 3 a 1 nos austríacos fora e vencer 3 a 1 os búlgaros em Portugal. Com 16 pontos, a liderança da chave foi fácil de obter.

Na terceira fase, o Porto enfrentou o Sevilla. Na ida, venceu os espanhóis por 2 a 1 no Ramón Sánchez Pizjuán. Na volta, perdeu por 1 a 0 no Estádio do Dragão, mas avançou pelos gols fora de casa. Nas oitavas de final, o adversário foi o CSKA Moscou, e os azuis se classificaram com vitórias por 1 a 0 na Rússia, e por 2 a 1 em Portugal.

Nas quartas, mais um russo no caminho do Porto, o Spartak Moscou. A ida foi no Estádio do Dragão, e os portugueses golearam por 5 a 1, com três gols de Falcao García. A volta aconteceu no Luzhniki, e os portistas voltaram a arrasar o rival, por 5 a 2.

A semifinal foi contra o Villarreal, e o Porto novamente goleou a primeira partida em casa, por 5 a 1 e quatro gols de Falcao. O segundo jogo aconteceu no El Madrigal. Com a ampla vantagem, os portugueses seguraram a onda e mantiveram o controle da situação ao perder por 3 a 2.

Na decisão, o Porto encarou o Braga, que superou Lech Poznan, Liverpool, Dínamo Kiev e Benfica. O estádio da partida foi o Aviva, em Dublin, na Irlanda. Para levar o segundo título, os azuis não precisaram de muitos gols. Venceram por 1 a 0, anotado por Falcao aos 44 minutos do primeiro tempo.

A campanha do Porto:
17 jogos | 14 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 44 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2010

O ano de 2010 marcou o início da UEFA Europa League, ou simplesmente Liga Europa. O nome Copa da UEFA estava definitivamente deixado de lado, em um movimento da entidade europeia que buscou maior modernização de suas competições. A identidade visual foi modificada, um hino oficial foi composto e o regulamento foi alterado. A única coisa que permaneceu intacta foi a taça.

O número de participantes da Liga Europa foi aumentado para 193. A fase preliminar foi divida em três, com 133 times espalhados. Depois, a primeira fase teria 76 equipes, sendo 35 da preliminar nativa e 15 da terceira fase preliminar da Liga dos Campeões. Por fim, a fase de grupos foi composta por 12 chaves de quatro clubes: 38 da primeira fase e dez da quarta preliminar da Champions. O mata-mata continuou igual, com 24 classificados e os oito eliminados dos grupos do outro torneio.

O primeiro campeão da nova era da Liga Europa veio justamente da Liga dos Campeões. O Atlético de Madrid não foi páreo para Chelsea e Porto e por pouco não perdeu também para o Apoel, do Chipre. Os colchoneros ficaram à frente dos cipriotas no saldo de gols, já que ambos empataram três e perderam outros três jogos. Passado o susto, o time de Diego Forlán e Sergio Agüero tentou se acertar na nova competição. No primeiro mata-mata, eliminou no sufoco o Galatasaray, ao empatar por 1 a 1 no Vicente Calderón e vencer por 2 a 1 na Turquia apenas aos 45 minutos do segundo tempo.

O segundo adversário do Atleti foi o Sporting, em mais dois confrontos difíceis nas oitavas de final. O primeiro foi em Madrid, e acabou empatado por 0 a 0. O segundo foi no José Alvalade, em Lisboa, e o time espanhol conseguiu dois gols com Agüero. Os portugueses empataram por 2 a 2 ainda no primeiro tempo, porém não conseguiram a virada. O Atlético estava classificado pela regra do gol fora de casa.

Nas quartas de final, o roteiro foi parecido contra o Valencia. A diferença foi que o empate por 2 a 2 aconteceu na ida, no Mestalla, e o 0 a 0 foi na volta, no Vicente Calderón. Na semifinal, o gol fora ajudou pela terceira vez, contra o Liverpool. O Atleti venceu por 1 a 0 o primeiro jogo em casa e perdeu por 2 a 1 a segunda partida em Anfield, na prorrogação, com o gol salvador de Forlán que evitou a eliminação, já que os ingleses tinham encontrado o segundo tento no tempo extra.

A final foi contra o Fulham, que passou por Vétra, Amkar Perm, Basel, CSKA Sofia, Shakhtar Donetsk, Juventus, Wolfsburg e Hamburgo. O jogo foi exatamente na casa do Hamburgo, o Volksparkstadion, e o título do Atlético de Madrid veio com nova complicação. Forlán marcou aos 32 do primeiro tempo, mas os ingleses empataram aos 37. Na prorrogação, o uruguaio fez 2 a 1 a quatro minutos do fim. Ufa!

A campanha do Atlético de Madrid:
9 jogos | 3 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 11 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Lars Baron/Bongarts/Getty Images

Shakhtar Donetsk Campeão da Liga Europa 2009

A Copa da UEFA de 2009 marcou o fim da competição que durou 38 edições. Ou melhor, foi o ponto final para seu nome. A partir de 2010, a Liga Europa assumiria tudo de sua antecessora: taça, ranking e toda a história contada desde 1972.

O "último" campeão da Copa da UEFA não disputou todo o torneio. O Shakhtar Donetsk, clube da Ucrânia, que tornou-se no primeiro ucraniano de maneira independente a vencer um título europeu. O time foi fundado em 1936, porém nunca passou de ser time médio nos tempos de União Soviética. O sucesso só viria a partir da década de 1990, com o ápice em 2009, lotado de brasileiros: Fernandinho, Ilsinho, Jadson, Willian e Luiz Adriano formavam o quinteto de meio e ataque da equipe comandada por Mircea Lucescu.

Conhecido também como "hirnyky" (mineiros), o Shakhtar estava originalmente na disputa da Liga dos Campeões. Não teve força suficiente para superar Barcelona e Sporting, entretanto superou de longe o Basel e ficou na terceira posição do grupo A, que o transportou para o mata-mata da Copa da UEFA. Na terceira fase do outro campeonato, inciou a trajetória contra o Tottenham. No primeiro jogo, venceu por 2 a 1 no Olímpico de Donetsk. Na segund partida, empatou por 1 a 1 no White Hart Lane, em Londres.

Nas oitavas de final, o adversário foi CSKA Moscou. Na ida, o Shakhtar foi derrotado por 1 a 0 no Luzhniki. Na volta, a equipe laranja e preta reverteu o confronto ao vencer por 2 a 0 em casa, gols de Fernandinho e Luiz Adriano. Nas quartas, a classificação foi obtida sobre o Olympique Marselha. Na primeira partida, vitória por 2 a 0 em Donetsk. No segundo jogo, no Vélodrome, o triunfo foi por 2 a 1, de virada.

A semifinal reservou dois confrontos históricos para a Ucrânia, os clássicos entre Shakhtar e Dínamo Kiev valendo vaga em final europeia. A ida foi disputado no Estádio Lobanovsky, na capital ucraniana, e ficou no empate por 1 a 1, no gol de Fernandinho no segundo tempo. A volta aconteceu no Olímpico de Donetsk. Jadson abriu o placar no primeiro tempo, mas o rival conseguiu o empate e levou assim até os 44 da segunda etapa, quando Ilsinho fez 2 a 1 e colocou o Shakhtar na decisão.

A final foi jogada contra o Werder Bremen, que bateu Milan, Saint-Étienne, Udinese e Hamburgo. O palco foi na Turquia, no Sükrü Saracoglu, em Istambul. O Shakhtar saiu na frente aos 25 do primeiro tempo, no gol de Luiz Adriano. Dez minutos depois, veio o empate alemão e assim permaneceu até o fim. Na prorrogação, aos sete da primeira etapa, Jadson anotou o tento do título, com placar de 2 a 1.

A campanha do Shakhtar Donetsk:
9 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Martin Rose/Bongarts/Getty Images

Zenit Campeão da Liga Europa 2008

O ano é 2008 e a Copa da UEFA se consolida ainda mais como a segunda principal competição da Europa. Mas no horizonte, uma nova mudança estava à vista. A troca na presidência na entidade máxima do futebol do continente - saiu Lennart Johansson e entrou Michel Platini - fez com que a Copa da UEFA, que havia sido turbinada apenas oito anos antes, ficasse com os dias contados. Pela frente, a nova Liga Europa estava sendo preparada para substituí-la.

Enquanto nada acontecia, tudo permanecia o mesmo. Entre 157 participantes, quem ficou com o título foi o Zenit, clube de São Petersburgo que deu a segunda taça europeia à Rússia. Treinada por Dick Advocaat, a equipe alviazul iniciou a caminhada na segunda preliminar, contra o Zlaté Moravce, da Eslováquia. Venceu a ida fora por 2 a 0, e a volta no Estádio Petrovsky por 3 a 0. Na primeira fase, a classificação foi sobre o Standard Liège, com vitória por 3 a 0 em casa, e empate por 1 a 1 na Bélgica.

Na segunda fase, o Zenit ficou no grupo A e não fez uma campanha brilhante. Na estreia, empatou por 1 a 1 com o AZ Alkmaar em casa. A única vitória do time foi contra o Larissa, por 3 a 2 na Grécia. Na sequência, novo empate na Rússia, por 2 a 2 contra o Nürnberg, e derrota por 1 a 0 para o Everton na Inglaterra. Com cinco pontos, a equipe só se deu bem pela combinação de resultados dos outros, se classificando em terceiro lugar.

Na terceira fase, o Zenit passou pelo Villarreal pelo gol fora de casa, após vencer por 1 a 0 no Petrovsky e perder por 2 a 1 na Espanha. A regra salvou a equipe nas oitavas, contra o Olympique Marselha. Na ida, derrota por 3 a 1 no Vélodrome, com o gol de honra sendo anotado depois dos três sofridos, com Andrey Arshavin. Na volta, vitória em casa teve de ser por 2 a 0, com gols de Pavel Pogrebnyak.

O juízo russo só ficou maior que a sorte a partir das quartas de final. Contra o Bayer Leverkusen na Alemanha, os alviazuis golearam por 4 a 1 encaminhou a vaga na semifinal. Em casa, perdeu por 1 a 0. Na semi, quem sofreu foi outro alemão, o Bayern de Munique. Na ida, empate por 1 a 1 na Allianz Arena. Na volta, aconteceu o que talvez tenha sido a maior vitória da história do Zenit no Petrovsky: 4 a 0, com dois gols de Pogrebnyak, um de Konstantin Zyryanov e outro de Viktor Fayzulin.

Na decisão, o adversário foi o Rangers, clube escocês que superou Panathinaikos, Werder Bremen, Sporting e Fiorentina. O jogo foi disputado no Estádio City of Manchester, na Inglaterra. Apesar do domínio russo desde o primeiro tempo, os gols só aconteceram na segunda etapa. O primeiro saiu aos 27, com Igor Denisov. Já nos acréscimos, aos 47, Zyryanov fez 2 a 0 e consolidou o título.

A campanha do Zenit:
17 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 31 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Alain Gadoffre/Onze/Icon Sport/Getty Images

Sevilla Campeão da Liga Europa 2007

O segundo passo do Sevilla rumo ao topo da Copa da UEFA começou imediatamente após o primeiro. Como o título dava vaga automática para a temporada seguinte, em 2007, o clube da Andaluzia era o favorito natural para o bicampeonato, independente de quem pudesse vir da Liga dos Campeões. E assim foi, de novo com Juande Ramos de técnico, além de Frédéric Kanouté e Luís Fabiano no ataque. 

A Copa da UEFA teve aumento de participantes para 155, mas isso afetou somente a montagem das preliminares. O Sevilla iniciou a campanha do segundo título contra o Atromitos, da Grécia, na primeira fase. A classificação foi com vitórias por 2 a 1 em Atenas, e por 4 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán.

O time rojiblanco avançou para o grupo C da segunda fase, onde encarou Slovan Liberec, Braga, Grasshopper e AZ Alkmaar. Contra o tchecos, o início no empate por 0 a 0 fora de casa. A primeira vitória veio contra os portugueses, por 2 a 0 no Ramón Pizjuán. Depois, goleada por 4 a 0 sobre os suíços em plena Zurique. Na última partida, o Sevilla perdeu por 2 a 1 para os holandeses em casa, e encerrou na segunda posição, com sete pontos, três a menos que o próprio AZ e um a mais que o Braga.

Na terceira fase, os rojiblancos eliminaram o Steaua Bucareste ao derrotar 2 a 0 na Romênia, e por 1 a 0 no Ramón Pizjuán. Nas oitavas, o Sevilla enfrentou o Shakhtar Donetsk, que impôs muita dificuldade. A ida foi na Espanha, mas os andaluzes empataram por 2 a 2. Na Ucrânia, o time perdia até os 49 minutos do segundo tempo, quando houve um escanteio. O goleiro Andrés Palop subiu à área adversária para tentar algo. E a bola foi certa até ele, que de cabeça empatou num gol inesquecível. Na prorrogação, veio a virada por 3 a 2, no tento de Javier Chevantón.

Nas quartas de final, o Sevilla passou pelo Tottenham. Na ida, vitória por 2 a 1 no Ramón Pizjuán, de virada. Na volta, empate por 2 a 2 no White Hart Lane. Na semifinal, o adversário foi o conterrâneo Osasuna. O primeiro jogo foi em Pamplona, os rojiblancos perderam por 1 a 0 e ficaram novamente na pressão. A salvação foi brasileira na segunda partida, em casa. Luís Fabiano e Renato marcaram os gols da vitória por 2 a 0 que colocou o Sevilla na decisão.

Na final, o rival também foi local, o Espanyol, que eliminou Artmedia Petrzalka, Sparta Praga, Austria Viena, Livorno, Maccabi Haifa, Benfica e Werder Bremen. No Hampden Park, em Glasgow, o Sevilla abriu o placar com Adriano, mas levou o empate ainda no primeiro tempo. Kanouté fez o segundo gol na prorrogação, mas o adversário fez 2 a 2 a cinco minutos do fim e levou aos pênaltis, quando Palop brilhou novamente. O goleiro defendeu três cobranças, e o Sevilla venceu por 3 a 1.

A campanha do Sevilla:
15 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Phil Cole/Getty Images

Sevilla Campeão da Liga Europa 2006

Em 33 anos de existência, até 2005, a Copa da UEFA premiou 22 times de nove países. Os maiores vencedores eram Liverpool, Internazionale e Juventus, com três títulos cada. Da Espanha, só Real Madrid (duas vezes) e Valencia tinham erguido a taça. Todos esses números ficariam de pernas para o ar a partir de 2006, quando apareceu o terceiro clube espanhol para mudar a história da competição. Nesta temporada, o Sevilla deu início a um caso de genuíno sucesso, de moldar um torneio ao seu gosto.

Campeão espanhol uma única vez (em 1948), o time rojiblanco (alvirrubro) entendeu que, se não era possível competir sempre contra os gigantes Barcelona e Real Madrid, além de outros grandes europeus, na Copa da UEFA a oportunidade era perfeita para beliscar um troféu importante. Sob o comando de Juande Ramos, a primeira de sete conquistas (e contando) teve início contra o Mainz 05, o qual eliminou com empate sem gols no Ramón Sánchez Pizjuán e vitória por 2 a 0 na Alemanha.

Na segunda fase, o Sevilla ficou no grupo H, junto com Besiktas, Zenit, Vitória de Guimarães e Bolton. A estreia foi com vitória por 3 a 0 sobre os turcos em casa. Depois, enfrentou os russos em São Petersburgo e perdeu por 2 a 1. No terceiro jogo, triunfo por 3 a 0 em cima dos portugueses no Ramón Pizjuán. Por fim, os rojiblancos empataram por 1 a 1 com os ingleses fora. Com sete pontos, o Sevilla avançou na liderança da chave, superando o Zenit pelo saldo de gols (4 a 1) e o Bolton por um ponto.

Na terceira fase, o Sevilla passou pelo Lokomotiv Moscou com duas vitóras, por 1 a 0 na Rússia, e por 2 a 0 na Espanha. Nas oitavas de final, o adversário foi o Lille. A primeira partida foi no Estádio Métropole, mas os andaluzes perderam por 1 a 0 na França. O segundo jogo foi no Ramón Pizjuán, onde aconteceu a primeira virada da campanha: 2 a 0, com gols de Frédéric Kanouté e Luís Fabiano.

Nas quartas, os rojiblancos bateram mais uma vez o Zenit, desta vez com goleada por 4 a 1 em casa e empate por 1 a 1 no Estádio Petrovsky. Na semifinal, a vítima foi o Schalke 04, mas no sufoco. A ida foi em Gelsenkirchen, e ficou no empate por 0 a 0. A volta foi no Ramón Pizjuán, e também passou em branco nos 90 minutos. Na prorrogação, o saudoso lateral Antonio Puerta fez o gol do 1 a 0 salvador.

A primeira decisão de Copa da UEFA do Sevilla foi contra o Middlesbrough, que tirou Xanthi, Dnipro, Grasshopper, Suttgart, Roma, Basel e Steaua Bucareste. A final aconteceu no Estádio Philips, na holandesa Eindhoven. E o primeiro título veio com passeio: 4 a 0 fora o baile. Os gols foram de Luís Fabiano, aos 29 minutos do primeiro tempo, Enzo Maresca, aos 33 e 39 do segundo, e Kanouté, aos 44.

A campanha do Sevilla:
15 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Jamie McDonald/Getty Images

CSKA Moscou Campeão da Liga Europa 2005

Em 2005, a Copa da UEFA deu mais um passo de atualização. Nesta temporada, a competição deixou de ser disputada toda em mata-mata e adotou uma fase de grupos, que substituiu uma etapas do regulamento anterior. A nova fórmula foi definida com duas fases preliminares regionalizadas, seguidas da primeira fase, com 80 times. Daqui saíram 40, que foram divididos em oito chaves de cinco equipes, que jogaram em turno único. O número de participantes total do torneio continuou em 145.

O número de jogos continuaria inalterado para os clubes egressos da Liga dos Campeões, que continuaram com a entrada programada na terceira fase. Um dos oito contemplados em 2005 foi o CSKA Moscou, que levou a Rússia ao primeiro título europeu na história. A União Soviética até venceu três Recopas no passado, mas com times da Ucrânia e da Geórgia. Russo de fato, só foi acontecer com os soldados azuis e vermelhos, com a adição dos brasileiros Vágner Love e Daniel Carvalho. 

O CSKA sucumbiu na Liga dos Campeões ante Chelsea e Porto, mas ficou à frente do Paris Saint-Germain e conseguiu uma vaga na Copa da UEFA. Nesta competição, 24 times avançaram dos oito grupos (os três primeiros colocados). O primeiro adversário dos soldados foi o Benfica. A ida foi jogada na cidade de Krasnodar, no Estádio Kuban, e os russos venceram por 2 a 0. Na volta, empate por 1 a 1 no Estádio da Luz.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Partizan. O primeiro jogo foi em Belgrado, e o CSKA arrancou o empate por 1 a 1 dos sérvios. A segunda partida foi em Krasnodar, e nova vitória por 2 a 0 coloco a equipe russa nas quartas. Neste fase, o rival foi o Auxerre e a ida foi disputada em Moscou, no Estádio Lokomotiv. E o CSKA goleou por 4 a 0. Na volta, derrota permitida por 2 a 0 na França.

Na semifinal, os soldados encararam o Parma. A primeira partida foi realizada no Ennio Tardini, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo aconteceu em Moscou, e o CSKA carimbou a vaga na decisão ao vencer por 3 a 0, com dois gols de Daniel Carvalho e um de Vasili Berezutski.

Na final, o CSKA enfrentou o Sporting, que superou Rapid Viena, Panionios, Dínamo Tbilisi, Feyenoord, Middlesbrough, Newcastle e AZ Alkmaar. O desafio russo era duplo, pois o estádio da partida foi o José Alvalade, casa do time português em Lisboa. E eles ainda abriram o placar no primeiro tempo. Mas nos 45 minutos restantes veio a virada épica. Aos 11, Aleksei Berezutski empatou. Aos 20, Yuri Zhirkov fez o segundo. Aos 30, Vágner Love fechou o título em 3 a 1.

A campanha do CSKA Moscou:
9 jogos | 5 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/CSKA Moscou

Valencia Campeão da Liga Europa 2004

A Copa da UEFA de 2004 não teve nenhuma mudança no regulamento, que vigorava desde 2000. Mas foi um marco de encerramento, pois foi a última realizada 100% em fases de mata-mata. A partir da temporada seguinte, a UEFA introduziria a fase de grupos. O último vencedor no formato clássico foi o Valencia, clube espanhol que vinha de dois vices na Liga dos Campeões (2000 e 2001) e foi o último (até o momento) que destronou Real Madrid e Barcelona vindo de uma terceira comunidade autônoma.

No mesmo ano de seu último título espanhol, os "murciélagos" (morcegos) disputaram a Copa da UEFA desde a primeira fase, onde enfrentaram o AIK. A primeira partida foi na Suécia, no antigo Rasunda, com vitória por 1 a 0. O segundo jogo aconteceu no Mestalla, e pelo mesmo placar o Valencia avançou.

Na segunda fase, os valencianos encararam o Maccabi Haifa. Na ida em casa, empate sem gols. A classificação veio com a goleada por 4 a 0 fora de casa. Mas o jogo não aconteceu em Israel, e sim em Roterdã, na Holanda. Na terceira fase, a vítima espanhola foi o Besiktas, com vitórias por 3 a 2 no Mestalla, e por 2 a 0 na Turquia.

O Valencia enfrentou nas oitavas de final outro turco, o Gençlerbirligi. O jogo de ida foi em Ancara, na parte asiática da Turquia, e os murciélagos foram derrotados por 1 a 0. A volta ocorreu no Mestalla, mas, apesar da pressão, só um gol foi anotado, pelo atacante Mista. Na prorrogação, aos quatro minutos do primeiro tempo, Vicente Rodríguez fez 2 a 0 e trouxe o alívio da classificação. Nas quartas, as coisas foram mais sossegadas contra o Bordeaux, pois a vaga foi obtida com vitórias por 2 a 1 tanto na França quanto na Espanha.

A semifinal foi num encontro caseiro com o Villarreal. A primeira partida foi em El Madrigal, e o Valencia ficou no empate por 0 a 0. O segundo jogo aconteceu no Mestalla, para 58 mil torcedores. Com um gol anotado logo aos 16 minutos do primeiro tempo, em pênalti convertido por Mista, os valencianos venceram por 1 a 0 e chegaram à final.

A decisão foi entre Valencia e Olympique Marselha, vindo da Liga dos Campeões e que eliminou Dnipro, Liverpool, Internazionale e Newcastle. O estádio escolhido foi o sueco Ullevi, em Gotemburgo. A partida não foi lá muito emocionante porque o Valencia não permitiu que fosse. Aos 45 do primeiro tempo, o artilheiro Mista abriu o placar batendo pênalti. Aos 13 do segundo tempo, Vicente fez 2 a 0 e deu os números finais da conquista inédita e merecida dos valencianos.

A campanha do Valencia:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 5 gols sofridos



Foto Bob Thomas/Getty Images