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Sevilla Campeão da Liga Europa 2014

Sete anos depois, o Sevilla voltou a reinar na Liga Europa. Em 2014, o clube chegou o tricampeonato da competição e igualou o feito de Liverpool, Juventus e Internazionale como maior campeão. Mas este feito quase não aconteceu. Isto porque o time foi apenas o nono colocado no Campeonato Espanhol de 2013. Porém, o sexto Málaga foi pego no fair play financeiro e o oitavo Rayo Vallecano não conseguiu a licença para disputar torneios internacionais.

Assim, o Sevilla entrou na terceira fase preliminar da Liga Europa. Eliminou o Mladost Podgorica com vitórias por 3 a 0 no Ramón Sánchez Pizjuán, e por 6 a 1 na capital de Montenegro. Na fase seguinte, passou pelo Slask Wroclaw com mais dois triunfos, por 4 a 1 na Espanha, e por 5 a 0 na Polônia. 

Depois, os rojiblancos ficaram no grupo H, contra Slovan Liberec, Freiburg e Estoril. Estrearam com vitória por 2 a 1 sobre os portugueses fora de casa. Na sequência, fizeram 2 a 0 sobre os alemães no Ramón Pizjuán e emendaram três empates por 1 a 1: fora e em casa com os tchecos e e também em casa com o Estoril. Na última rodada, o Sevilla voltou a fazer 2 a 0 sobre o Freibrug, na Alemanha, e se classificou na liderança da chave com 12 pontos.

Na terceira fase, o adversário foi o Maribor. Na ida, os espanhóis empataram por 2 a 2 na Eslovênia. Na volta, vitória por 2 a 1 na Espanha. Nas oitavas, o Sevilla encontrou o maior rival de sua história, o Real Betis. O primeiro jogo aconteceu no Ramón Pizjuán, mas quem venceu foi o adversário, por 2 a 0. A segunda partida foi no Benito Villamarín, e os rojiblancos devolveram o 2 a 0, com gols de José Antonio Reyes e Carlos Bacca. Nos pênaltis, a remontada se completou com a o triunfo por 4 a 3.

Nas quartas de final, o Sevilla passou pelo Porto. Na ida, perdeu por a 1 a 0 no Estádio do Dragão. Na volta, goleou por 4 a 1 em casa. Na semifinal, a classificação emocionante sobre o Valencia. Depois de fazer 2 a 0 no Ramón Pizjuán, o time levou três gols no Mestalla. Aos 49 minutos do segundo tempo, Stéphane Mbia descontou para 3 a 1 e colocou os andaluzes na decisão pela regra do gol fora de casa.

Na final, o Sevilla encarou o Benfica, outra vez na fase derradeira e que passou por PAOK, Tottenham, AZ Alkmaar e Juventus. A partida aconteceu em Turim, na Itália, no Estádio Juventus. Os rojiblancos não estavam inspirados, mas conseguiram segurar o ímpeto português em 120 minutos. Após o 0 a 0, a definição foi para os pênaltis. Bacca, Mbia, Coke e Kevin Gameiro acertaram as cobranças espanholas, enquanto o goleiro Beto defendeu duas batidas do Benfica. Por 4 a 2, o Sevilla comemorou o tri.

A campanha do Sevilla:
19 jogos | 11 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 40 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Jamie McDonald/Getty Images

River Plate Campeão da Copa Sul-Americana 2014

Uma história de queda e ressurgimento de um gigante Sul-Americano. O River Plate conheceu todos os cenários possíveis no século 21, antes de voltar ao topo na conquista da Libertadores de 2015. Em 2003, foi vice da incipiente Copa Sul-Americana para o modesto Cienciano. Em 2011, após sucessivos erros e uma crise financeira, acabou rebaixado para a segunda divisão argentina.

O retorno começou em 2012. E os primeiros frutos começaram a aparecer em 2014. Primeiro, com o título do Torneio Final Argentino, sob o comando do técnico Ramón Díaz. Depois, com a glória invicta da Copa Sul-Americana, a primeira em caráter continental desde 1997, já com Marcelo Gallardo de treinador. Ali começou uma relação que duraría oito anos com o clube.

A campanha millonaria iniciou contra o Godoy Cruz, na segunda fase: vitórias por 1 a 0 fora e por 2 a 0 em casa. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Libertad, do Paraguai. Na ida, vitória por 3 a 1 em Assunção. Na volta, o triunfo foi por 2 a 0, em classificação tranquila.

Nas quartas, mais um adversário argentino. Contra o Estudiantes, o River começou mais uma vez vencendo o confronto fora de casa, por 2 a 1, de virada, no Estádio Ciudad de La Plata. O segundo jogo aconteceu no Monumental de Nuñez. E após duas viradas, o clube millonario saiu ganhador por 3 a 2.

A semifinal foi "apenas" contra o Boca Juniors, seu maior rival. Na ida, em La Bombonera, empate por 0 a 0. Na volta, o Monumental pulsou com quase 66 mil torcedores. Leonardo Pisculichi anotou o gol da vitória por 1 a 0 aos 16 minutos do primeiro tempo.

A final foi entre River Plate e Atlético Nacional, que deixou para trás Deportivo La Guaira, General Díaz, Vitória, Universidad Cesar Vallejo e São Paulo. A primera partida aconteceu no Atanasio Girardot, em Medellín, num bom empate por 1 a 1. Pisculichi fez o gol argentino mais uma vez.

O segundo jogo foi no Monumental, em Buenos Aires. Favorito, o River controlou as ações e não precisou de muito para ser campeão. Aos nove minutos, Gabriel Mercado abriu o marcados. Aos 13, Germán Pezzella fez 2 a 0 e completou de vez o retorno millonario ao cenário da América do Sul.

A campanha do River Plate:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Alejandro Pagni/AFP/Getty Images

Alemanha Campeã da Copa do Mundo 2014

Depois de 64 anos, em 2014, o Brasil voltou a receber a Copa do Mundo. A competição em solo sul-americano entrou para a história por diversos motivos, como a humilhação sofrida pelos brasileiros na semifinal e o primeiro título europeu obtido nas Américas. A honra coube à Alemanha, que conquistou o tetra mundial em grande estilo. Com a marca de Thomas Müller, Lahm, Özil, Khedira, Klose e Neuer, o time comandado por Joachim Löw coroou um trabalho iniciado pelo técnico oito anos antes.

Na primeira fase, os alemães começaram com um arraso de 4 a 0 contra Portugal, em Salvador. Depois, tiveram algumas dificuldades no empate por 2 a 2 com Gana, em Fortaleza, e na vitória de 1 a 0 sobre o Estados Unidos, em Recife. Os resultados deram à Alemanha a liderança do grupo G, com sete pontos.

O jogo mais duro viria a acontecer nas oitavas de final, contra a Argélia, em Porto Alegre, no qual os alemães ficaram no 0 a 0 durante os 90 minutos e só venceram na prorrogação por 2 a 1. Nas quartas de final, foi a vez da seleção alemã vencer a França por 1 a 0, no Rio de Janeiro.

E na semifinal em Belo Horizonte... Contra um Brasil confuso, desorganizado e abalado pelo desfalque de Neymar, o primeiro gol da Alemanha saiu aos 11 minutos do primeiro tempo, com Müller. O segundo veio aos 22, com Klose, que bateu o recorde de 16 gols marcados em Copas. E a porteira se abriu com uma assustadora e constrangedora facilidade: Kroos fez o terceiro aos 24, o quarto aos 26, e Khedira fez o quinto aos 29. No segundo tempo, Schürrle fez o sexto aos 24 minutos e o sétimo aos 34. O histórico 7 a 1 (Oscar descontou aos 45) classificou a Alemanha para a final no Rio de Janeiro.

No Maracanã, os alemães enfrentaram a Argentina, naquele confronto que se tornaria o mais frequente em finais, com três oportunidades. Após 90 minutos zerados, a partida foi para a prorrogação, e o herói do título veio do banco de reservas. Mario Götze, que entrou no lugar de Klose, completou jogada pelo lado esquerdo do ataque e fez o gol da vitória por 1 a 0 aos oito minutos do segundo tempo. Depois de 24 anos a Copa do Mundo voltava pela quarta vez à Alemanha, pelas mãos do capitão Lahm.

A campanha da Alemanha:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Clive Rose/Getty Images

Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 2014

Não é fácil vencer a Liga dos Campeões da Europa. Se levar um título já é difícil, o que se dirá de dez? Mais ainda é aguentar 32 anos de uma fila, mais 12 de outra, e não perder o posto de maior vencedor da competição em nenhum momento. O Real Madrid de 2014 personificou tudo isso em uma coisa só.

Nos anos 50, o líder foi Di Stéfano. Nos anos 60, Puskás dividiu a responsabilidade. Em 98, 2000 e 2002, Raúl foi a imagem principal do time. Já a nova leva de conquistas, a começar por "la décima", tem a assinatura maior de Cristiano Ronaldo.

Com os gols do português e o comando do técnico Carlo Ancelotti, o clube merengue iniciou a campanha no grupo B, contra Galatasaray, Juventus e Copenhagen. A classificação na primeira fase foi a mais tranquila possível, com cinco vitórias, um empate e 16 pontos. A confirmação veio na quarta rodada, na goleada por 4 a 1 sobre os turcos no Santiago Bernabéu.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Schalke 04, eliminado com um fácil 6 a 1 fora e 3 a 1 em casa. As quartas foram contra o Borussia Dortmund. Na ida, vitória por 3 a 0 no Santiago Bernabéu. Na volta, derrota por 2 a 0 na Alemanha. O tour alemão seguiu na semifinal, contra o Bayern de Munique. Na primeira partida, 1 a 0 para o Real em casa. No segundo jogo, uma histórica goleada fora por 4 a 0 recolocou a equipe madridista na decisão.

Na final, disputada no Estádio da Luz, em Lisboa, o clássico com o Atlético de Madrid. O outro clube madrilenho chegou lá após passar por Porto, Austria Viena, Milan, Barcelona e Chelsea. A partida ficou perdida dos 36 minutos do primeiro tempo aos 48 do segundo, quando Sergio Ramos aparou de cabeça o último escanteio, empatou e forçou a prorrogação.

Aí a camisa do Real Madrid pesou. Gareth Bale virou o placar aos cinco da segunda etapa, Marcelo ampliou aos 13, e Cristiano fechou em 4 a 1 aos 15, de pênalti. Um grande resultado para um grande título, o décimo.

A campanha do Real Madrid:
13 jogos | 11 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 41 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images

San Lorenzo Campeão da Libertadores 2014

A vez de alguém sempre chega. Na Libertadores de 2014, o San Lorenzo finalmente tornou-se campeão. Do conhecido grupo dos cinco grandes da Argentina, o clube de Boedo foi o último a conseguir tal feito, 54 anos depois depois de ter sido o primeiro argentino a participar da competição.

Mas não foi fácil. No grupo 2 da primeira fase, o Ciclón enfrentou Botafogo, Unión Española e Independiente Del Valle. A vida argentina não estava decidida até a última rodada, depois de conseguir só uma vitória e perder duas vezes (por 2 a 0 para os brasileiros e por 1 a 0 para os chilenos, ambas fora) nas cinco partidas anteriores.

Com cinco pontos, o San Lorenzo precisava vencer o Botafogo, no Nuevo Gasómetro, e superar o Del Valle na pontuação ou nos critérios de desempate. Os equatorianos fizeram 5 a 4 no Unión e os azulgrana aplicaram 3 a 0 nos cariocas. Ambos foram a oito pontos, mas os argentinos tiveram saldo de gols um contra zero do rival. Classificado na vice-liderança da chave, o San Lorenzo foi apenas o 15º colocado no geral.

Nas oitavas de final, contra o Grêmio, o time deu continuidade ao crescimento depois de vencer a ida por 1 a 0, em casa, perder a volta pelo mesmo placar, fora, e conseguir derrotar os gaúchos por 4 a 2 nos pênaltis.

Nas quartas, foi a vez de passar pelo Cruzeiro com vitória por 1 a 0 no primeiro jogo, em Buenos Aires, e empatar por 1 a 1 o segundo, em Belo Horizonte. Na semifinal, o San Lorenzo eliminou o surpreendente Bolívar ao golear por 5 a 0 a ida, no Nuevo Gasómetro, e perder por 1 a 0 a volta, em La Paz.

A maluca fase final trouxe para o outro lado da decisão o Nacional do Paraguai, que derrotou Vélez Sarsfield, Arsenal de Sarandí e Defensor. A primeira partida aconteceu em Assunção, no Defensores del Chaco, e o franco favorito azulgrana empatou por 1 a 1. A volta foi no Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, e o San Lorenzo exorcizou seu maior fantasma e levou o título inédito ao vencer por 1 a 0, gol marcado por Néstor Ortigoza, de pênalti.

A campanha do San Lorenzo:
14 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 16 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Martin Acosta/Reuters

São José-SP Campeão da Libertadores Feminina 2014

A Libertadores Feminina retornou para a cidade de São José dos Campos, em 2014. A competição estava impulsionada com mais um título do São José-SP, e contou com o mesmo regulamento pela quarta edição consecutiva. Além da Águia do Vale, o Brasil foi representado pelo Centro Olímpico e pelo Vitória das Tabocas. Três estádios foram utilizados: o Martins Pereira, o ADC Parahyba e o ADC GM.

Presente no grupo A, o São José estreou com goleada por 7 a 0 sobre o Real Maracaná, do Peru. O ataque arrasador seguiu nas demais partidas, com 5 a 1 para cima do Boca Juniors e 4 a 0 sobre o Mundo Futuro, da Bolívia. A classificação foi tranquilíssima, com nove pontos e a liderança da chave. 

A dificuldade aumentou na semifinal, contra o Cerro Porteño. As paraguaias abriram o placar, mas a Águia virou o placar para 2 a 1, com gols de Formiga e Rosana, e se classificou para a decisão.

A adversária das brasileiras na final foi o Caracas, que na fase anterior despachou as colombianas do Formas Íntimas. E a rotina de goleadas do São José voltou contra as venezuelanas. Rosana abriu o placar, Poliana marcou duas vezes, Andressa Alves anotou outro e Giovânia fechou a conta. Entre o primeiro de Poliana e o gol de Andressa, o Caracas chegou a descontar o resultado. No total, 5 a 1 para o São José e o tricampeonato da Libertadores Feminina na galeria de troféus.

As alegrias não acabaram por aí. Os títulos sul-americano de 2013 e 2014 levou a equipe paulista a disputar a Copa Internacional, no fim de 2014. A competição, equivalente do Mundial de Clubes masculino, foi conquistada pela Águia do Vale com vitória por 2 a 0 sobre o Arsenal, da Inglaterra.

A campanha do São José-SP:
5 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 23 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Lucas Lacaz Ruiz/Gazeta Press

Brasília Campeão da Copa Verde 2014

Após a descontinuidade da Copa Norte e da Copa Centro-Oeste junto aos demais regionais, em 2002, as duas regiões sofreram muito com a falta de competitividade. Principalmente os clubes pequenos, que mal tinham chances nos campeonatos nacionais e ficavam resumidos apenas aos estaduais. Mas a recriação e o imediato sucesso da Copa do Nordeste motivou as equipes do Norte a pressionar a CBF para que o local voltasse também a ter seu torneio.

A entidade não só gostou da ideia, como também a ampliou para o Centro-Oeste e Espírito Santo. Logo, estava criada a Copa Verde, que leva esse nome em alusão à Floresta Amazônica e ao Pantanal. A sustentabilidade também fez parte do projeto: garrafas plásticas e latas de alumínio podiam ser trocadas por ingressos das partidas.

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A primeira edição da Copa Verde aconteceu em 2014 e reuniu 11 Estados brasileiros. Apenas Goiás recusou a entrada. O critério técnico para indicação dos participantes foi o mesmo dos regionais antecessores, ou seja, a posição nos estaduais. Na primeira competição, foram 16 equipes, o que facilitou na hora de montar o regulamento, em mata-mata do início ao fim.

Um campeonato em que os times podem avançar de fase ou cair fora logo de cara suscita o aparecimento de zebras em potencial. E foi justamente o que aconteceu já na estreia, com o Brasília chegando a um título histórico. O primeiro adversário colorado foi o CENE, do Mato Grosso do Sul, nas oitavas de final. A classificação não foi simples, pois o time empatou por 0 a 0 a ida no Distrito Federal, só indo vencer fora de casa na volta, por 2 a 0.

Nas quartas foi a vez de encarar o Cuiabá. Novamente o Brasília fez o primeiro jogo na Capital Federal, agora o vencendo por 1 a 0. No Mato Grosso, empate sem gols colocou a equipe na semifinal. A terceira disputa foi caseira, contra o Brasiliense. Mandando a ida no Bezerrão, o Brasília foi derrotado por 2 a 0. O milagre aconteceu na volta, quando o Avião reverteu o confronto fazendo 3 a 0 na casa do rival, a Boca do Jacaré, em Taguatinga.

A final foi entre Brasília e Paysandu, e pela primeira vez o time vermelho jogaria a primeira partida fora de casa: no Mangueirão, 2 a 1 de virada aos paraenses. A segunda partida foi no Mané Garrincha, com quase 52 mil torcedores acompanhando. O Brasília não se assustou com a desvantagem, foi para cima do adversário e marcou dois gols. Mas o Paysandu descontou para 2 a 1 a seis minutos do fim e levou a disputa aos pênaltis. Em 16 cobranças, o Brasília venceu por 7 a 6 e conquistou o título inédito.

Feito conquistado, mas quase tudo mudou na Justiça. O Paysandu entrou com recurso no STJD devido à irregularidades no BID, vencendo em primeira instância. Mas no julgamento do Pleno, o caso foi revisado a favor do Brasília, que permaneceu como campeão.

A campanha do Brasília:
8 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 9 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Rafael Ribeiro/CBF

Real Madrid Campeão Mundial 2014

O Mundial de Clubes de 2014 ficou marcado pelo retorno de um dos clubes mais tradicionais na história, além do início de uma hegemonia que duraria por metade da década. Já tricampeão, o Real Madrid abriria uma série de cinco conquistas espanholas, sendo quatro obtidas pelo próprio mérito.

Os merengues chegaram lá pela sétima vez ao conquistarem o décimo título na Liga dos Campeões, vencendo de virada o rival Atlético de Madrid na final. Seu principal adversário foi o San Lorenzo, que venceu sua primeira Libertadores sobre o Nacional do Paraguai. A preocupação maior dos argentinos era a de não repetir os vexames sul-americanos de 2010 e 2013, então o time do Papa Francisco acabou não sendo um adversário à altura do Real.

Mas nem por isso o Mundial deixou de ter sua zebra: o Auckland City, que conseguiu a vaga da Oceania pela sexta vez em dez torneios. Tamanha experiência fez com que o time da Nova Zelândia aprontasse bastante com seus oponentes. Os outros participantes foram: Sydney Wanderers, vencedor asiático; Sétif, campeão africano; Cruz Azul, vencedor da Concacaf; e Moghreb Tétouan, campeão do Marrocos.

E o primeiro assombro do Auckland foi contra o anfitrião, na estreia. Após empate sem gols, os neo-zelandeses venceram o Moghreb por 4 a 3. Nas quartas de final, foi a vez de derrubar os argelinos do Sétif por 1 a 0. No outro jogo, o Cruz Azul bateu o Sydney por 3 a 1. Os grandes entraram na semifinal, começando pelo Real Madrid. No dia 16 de dezembro, os madridistas golearam por 4 a 0 o Cruz Azul em Marrakech, gols de Sergio Ramos, Karim Benzema, Gareth Bale e Isco. A outra chave contou com San Lorenzo e Auckland, e a aventura dos Navy Blues teve seu revés, mas quase foi diferente: 2 a 1 para o time argentino, na prorrogação.

Na decisão do quinto lugar, o Sétif fez 5 a 4 nos pênaltis sobre o Sydney, depois de empatar por 2 a 2. Na disputa pelo terceiro, o Auckland encerrou sua grande jornada com outra vitória nos pênaltis, por 4 a 2 após 1 a 1 contra o Cruz Azul.

Marrakech recebeu a final entre Real Madrid e Cruz Azul no dia 20 de dezembro. E assim como foi na semifinal, o time espanhol passou sem nenhum problema sobre o adversário. Aos 37 minutos do primeiro tempo, Sergio Ramos fez o primeiro gol, que lhe valeu a Bola de Ouro da competição e o carro da Toyota de presente. Aos seis do segundo tempo, Bale fez 2 a 0 e fechou a conta a favor do Real, que assim conquistou pela quarta vez o Mundial.

Apesar de não ter feito gols no torneio, Cristiano Ronaldo teve uma participação importante nele, com duas assistências. Foi o segundo título mundial do português, e o primeiro de três pelo clube espanhol.


Foto Javier Soriano/AFP/Getty Images

Ferroviária Campeã do Brasileiro Feminino 2014

Depois de organizar a primeira edição do Brasileiro Feminino em 2013, a CBF repetiu a fórmula para 2014. Ainda sem criar um sistema de ascenso e descenso, as 20 equipes participantes da segunda competição foram definidas da seguinte forma: a então campeã da Copa do Brasil Feminina, as oito melhores colocadas no ranking feminino e as 11 melhores colocadas no Brasileiro Masculino da temporada anterior.

Esta foi a maneira que a CBF encontrou para incentivar os grandes clubes brasileiros a investir na modalidade. Porém, só oito clubes atenderam ao último chamado, assim as vagas via ranking subiram para 11. E entre estas equipes, encontrava-se a Ferroviária, já com uma larga tradição no futebol feminino, mas que estreava no Brasileirão ali.

Dentro do mesmo regulamento que a competição teve na edição anterior, a Locomotiva ficou no grupo 2. O primeiro jogo foi contra o São José paulista, e terminou com empate por 1 a 1 na Fonte Luminosa. A primeira vitória foi fora de casa, por 1 a 0 sobre o Foz Cataratas. Na sequência, a equipe grená venceu mais duas, por 1 a 0 o Kindermann, em Araraquara, e por 3 a 1 o Vasco, no Rio de Janeiro. Com 10 pontos, a Ferroviária liderou a chave.

Na segunda fase, a equipe voou mais alto. Depois de empatar por 1 a 1 com o Centro Olímpico fora de casa, venceu todas as cinco partidas: em casa, 3 a 1 no Vitória das Tabocas, 16 a 1 no Pinheirense-PA e 3 a 1 no Centro Olímpico. Fora, 2 a 1 no Vitória em Pernambuco e 6 a 2 no Pinheirense no Pará. Na semifinal, a Locomotiva encarou o Botafogo. Foram dois empates sem gols, na ida no Rio de Janeiro e na volta em Araraquara. Nos pênaltis, vitória por 4 a 2 colocou a equipe paulista na decisão.

A final do Brasileiro Feminino colocou frente a frente Ferroviária e Kindermann, reeditando o confronto da primeira fase. A ida não foi disputada em Caçador, mas em Fraiburgo, cidade da região central de Santa Catarina. Gols, somente no segundo tempo, e todos da Locomotiva: dois de Raquel e um de Rafinha.

Com os 3 a 0 e a vantagem, a equipe grená fez a volta na Fonte Luminosa, onde houve uma chuva de gols. As catarinense até fizeram três gols, mas as paulistas marcaram cinco, com Raquel, Rafinha (2), Nenê e Bia. A vitória por 5 a 3 coroou o primeiro título grená, e abriu caminho para a conquista da Libertadores em 2015.

A campanha da Ferroviária:
14 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 45 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo Pessoal/Marina Aggio

Atlético-MG Campeão da Recopa Sul-Americana 2014

Mais uma edição da Recopa Sul-Americana em que seus dois representantes estrearam, em 2014. O Atlético-MG, campeão da Libertadores 2013, versus o Lanús, campeão da Sul-Americana. As equipes se enfrentaram logo após o término da Copa do Mundo realizada no Brasil. Estreantes na Recopa, mas conhecidas de outra época, mais precisamente de 1997, quando ambas fizeram a decisão na Copa Conmebol.

O primeiro jogo da disputa foi realizado em La Fortaleza, na cidade de Lanús. O Galo ainda contava com Ronaldinho Gaúcho em campo, mas ele já não estava mais no auge, inclusive foi substituído no intervalo. Com cautela, o alvinegro conseguiu a vantagem com um gol de Diego Tardelli aos 21 minutos do segundo tempo. O resultado de 1 a 0 parecia o bastante para o Atlético levar com tranquilidade o segundo jogo. Mas não foi bem assim o que aconteceu.

A volta foi realizada no Mineirão, em Belo Horizonte, 15 dias depois do fatídico 7 a 1 da Seleção Brasileira. As coisas pareceram fáceis quando Tardelli fez o primeiro gol aos seis minutos do primeiro tempo. Então, o Galo relaxou e deixou o time argentino crescer. Aos 14 e aos 26 minutos, Ayala e Santiago Silva viraram para o Lanús. Pressionado, o Atlético tornou a atacar e empatou aos 38 com Maicosuel.

Vida resolvida? Não. Os argentinos levaram ao campo o clichê "o jogo só acaba quando termina" e desempataram com Acosta aos 49 minutos do segundo tempo. Sorte do Galo que não tinha a regra do gol fora de casa. Na tensa prorrogação, o surreal aconteceu: dois gols contra que decidiram de vez a Recopa.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Gustavo Gomez colocou a bola na própria rede e empatou para os mineiros. Aos 7 do segundo tempo, foi a vez de Ayala marcar novamente, agora para o lado errado - ou certo, dependendo do ponto de vista. Com emoção para todos os gostos, o 4 a 3 a favor do Atlético-MG enfim foi decretado, e pela primeira vez, o clube brasileiro conquistou a taça.


Foto Juliana Flister/DomTotal

Sport Campeão da Copa do Nordeste 2014

De volta com tudo, a Copa do Nordeste ganhou uma novidade em 2014. Seu campeão passaria a ter uma vaga na Copa Sul-Americana, do mesmo modo que entre 1997 e 1999 (só que neste caso, a vaga era para a Copa Conmebol). As regras da nova disputa (16 times em quatro grupos) foram mantidas, o que acarretou na ausência do Campinense, quarto colocado do estadual paraibano.

Com o defensor do título fora, as forças maiores da região deveriam entrar mais espertas na competição. Mas não foi exatamente isto o que aconteceu, visto que o Bahia caiu novamente na primeira fase e o Vitória levou uma surra histórica de 5 a 1 para o Ceará nas quartas de final. Outro que quase dançou foi o Sport.

No grupo D do torneio, o Leão da Ilha já via sua última conquista distante 14 anos. Ainda de ressaca pelo acesso à Série A nacional, a equipe demorou a embalar diante de Náutico, Guarany de Sobral e Botafogo-PB. A estreia foi contra o Botafogo, em empate por 1 a 1 fora de casa. Depois disso foram mais três jogos sem vencer: derrota por 1 a 0 no clássico com o Náutico em casa, empate sem gols e outra derrota por 1 a 0 em duas partidas contra o Guarany, primeiro na Ilha do Retiro e depois em Sobral.

Quase eliminado, o Sport cresceu nas últimas duas rodadas, vencendo por 3 a 0 o rival na Arena Pernambuco e por 1 a 0 o time paraibano em Recife. Com oito pontos, o Leão acabou vice-líder na chave. A situação só não foi mais delicada porque o Botafogo-PB havia perdido quatro pontos no tribunal (senão seria outro com oito).

Nas quartas de final, o adversário foi o CSA. Na ida na Ilha do Retiro, vitória por 2 a 0. Na volta no Rei Pelé, derrota por 1 a 0, mas classificação garantida. A semifinal reservou outro clássico, desta vez com o Santa Cruz. De novo com o primeiro jogo em casa, o Sport tornou a abrir vantagem de 2 a 0. No segundo jogo, no Arruda, nova vitória por 2 a 1 colocou o rubro-negro na decisão.

O adversário da final foi o Ceará, e o roteiro foi o mesmo das outras fases. Na ida na Ilha do Retiro, 2 a 0 para o time pernambucano. A volta foi disputada no Castelão, e o Sport soube jogar com o regulamento debaixo do braço. Empatou por 1 a 1, com Neto Baiano marcando de pênalti o gol do título. A conquista da Copa do Nordeste de 2014 representou o tricampeonato na história do Sport.

A campanha do Sport:
12 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Genival Paparazzi

Tombense Campeão Brasileiro Série D 2014

A Série D de 2014 foi disputada com uma leve alteração em relação as edições anteriores. Em caráter excepcional, a disputa no ano da Copa do Mundo no Brasil teve 41 participantes. Isto ocorreu por conta do rebaixamento de cinco times da Série C de 2013 (que teve 21 times, um a mais que o normal).

As principais forças em campo na quarta divisão foram Remo, Brasiliense e Brasil de Pelotas. Mas no mata-mata, o primeiro caiu diante do segundo, que perdeu para o terceiro. Só os gaúchos comemoraram algo. Não conquistaram tudo porque um clube da Zona da Mata mineira (no limite com RJ), de uma cidade com pouco mais de 8 mil habitantes não permitiu. No ano do centenário, o Tombense foi a surpresa da vez e levou o título.

No grupo A6 da primeira fase, o Gavião-Carcará não passou aperto e liderou com 18 pontos, seis vitórias e duas derrotas. Entre os bons resultados, fez 4 a 0 no Goianésia e 3 a 0 no Luziânia - ambos em casa -, além de 3 a 1 no Barueri fora. O CEOV Operário foi o outro time classificado. Nas oitavas de final, o Tombense enfrentou o Metropolitano. Na ida em Blumenau, empate por 1 a 1. Na volta em Tombos, vitória por 1 a 0 e classificação na mão.

Nas quartas o adversário foi o Moto Club. O primeiro jogo em São Luís foi duro, onde os mineiros tiveram que buscar um suado empate por 2 a 2. O segundo jogo no Antônio Almeida, também conhecido como Estádio dos Tombos, e o Gavião-Carcará confirmou o acesso ao vencer por 2 a 0, gols de Daniel Amorim e Élvis. Na semifinal contra o Confiança, vitória por 1 a 0 em Tombos e empate por 1 a 1 em Aracaju. Todos os gols marcados por Élvis.

A final foi jogada contra o Brasil de Pelotas, e a primeira partida foi no Bento Freitas. Com poucas chances, os dois times não saíram do 0 a 0. A segunda partida foi no Soares de Azevedo, em Muriaé (o estádio em Tombos não tinha a capacidade mínima para a decisão). Mais uma vez as equipes mantiveram o placar zerado.

Nos pênaltis, os mineiros erraram uma cobrança. Mas os gaúchos perderam duas, e o coube ao artilheiro com nome de astro do rock converter a batida do título. Por 4 a 2, o Tombense chegou a sua maior glória. E desde então, o clube não desceu mais da Série C.

A campanha do Tombense:
16 jogos | 9 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 23 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Arquivo/FMF

Macaé Campeão Brasileiro Série C 2014

A Série C de 2014 teve pausa de um mês e meio durante a sua disputa. Mas desta vez não foi por causa de imbróglios judiciais, e sim por causa da Copa do Mundo realizada no Brasil. Foram jogadas seis rodadas antes do Mundial. A competição ainda esteve abrilhantada com a presença de forças tradicionais, como Fortaleza, Paysandu, Guarani, Juventude e São Caetano. Só que apenas um destes comemorou no fim, e não foi com o título, que parou nas mãos do Macaé. A equipe fluminense, frequente na terceira divisão há quatro campeonatos, de certa maneira surpreendeu.

Integrante do grupo B, o Alvianil começou a trajetória fora de casa, com empate por 1 a 1 com o Tupi. Até a parada para a Copa, foram mais duas vitórias, um empate e duas derrotas. A campanha um tanto irregular seguiu depois do Mundial. A arrancada depois da pausa foi interessante, com vitórias por 1 a 0 sobre o Duque de Caxias e por 2 a 1 sobre o Mogi Mirim. Mas na sequência houveram três jogos sem vencer.

O perde-ganha continuou até o final da primeira fase. O Macaé só conseguiu a classificação na última rodada, após vencer o Caxias por 1 a 0 em casa. Ao todo, foram 26 pontos, sete vitórias, cinco empates e seis derrotas, saldo negativo de menos dois gols e a quarta posição para o Alvianil Praiano.

A surpresa aconteceu nas quartas de final, contra o Fortaleza. A ida foi jogada no Moacyrzão, e acabou em um empate por 0 a 0. Na volta no Castelão, o Macaé abriu o placar com o atacante Juba e se segurou na defesa ao máximo que pode. Sofreu o empate, porém a regra do gol fora de casa estava ao seu lado. No fim, o 1 a 1 garantiu um improvável acesso. Na semifinal contra o CRB, a única vitória por mais de um gol de diferença: 4 a 0 na ida em casa. Na volta em Maceió, empate sem gols garantiu o Macaé na final.

A decisão foi contra o Paysandu. A campanha recheada de empates trouxe a ida mais uma vez ao Moacyrzão. No Rio de Janeiro, 1 a 1 no placar. Portanto, seria preciso vencer ou empatar por mais gols em Belém. E o Macaé preferiu a segunda opção. Diante de um Mangueirão lotado, ficou três vezes atrás no marcador, mas buscou a igualdade em todas elas. Com 3 a 3 no fim, sagrou-se campeão da Série C. 

A conquista de 2014 é somente a segunda oficial da história do clube, antes vencedor de 1998 da terceirona carioca. O ápice do Macaé não durou muito. Acabou rebaixado na estreia pela Série B, em 2017. Na terceira divisão, caiu em 2017.

A campanha do Macaé:
24 jogos | 8 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 24 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Ney Marcondes/Placar

Joinville Campeão Brasileiro Série B 2014

A Série B de 2014 foi uma das mais disputadas, com as definições sendo ponto a ponto, e os acessos sendo confirmados nas últimas rodadas. O Joinville foi o campeão, voltando à elite pela primeira vez desde 1986.

O início do JEC foi com cinco vitória consecutivas, até empatar sem gols com o Atlético-GO no Serra Dourada e deixar a liderança na sexta rodada. O Coelho recuperou a ponta na 11ª rodada, ao vencer o Ceará por 3 a 1 no Castelão. Na 12ª partida, o Joinville sofreu 2 a 1 do ABC no Frasqueirão e perdeu a posição para Ceará e América-MG.

O JEC voltaria ao primeiro lugar 20ª rodada, quando venceu a Portuguesa por 2 a 1 no Canindé. No 22º jogo, um empate em 1 a 1 com o Icasa em Juazeiro do Norte tirou novamente o Coelho da ponta, agora assumida pelo Avaí. Na 24ª rodada a liderança voltou pela quarta vez, ao vencer o por 2 a 0 o Atlético-GO na Arena Joinville.

Na 26ª rodada, o JEC perdeu de 2 a 0 para o Vasco em São Januário, e deixa outra vez o primeiro lugar, agora da Ponte Preta. O time paulista parecia que quebraria enfim o tabu de títulos, mas o Joinville se recuperou. Na 34ª rodada, os dois times confirmaram o acesso, os catarinenses o fizeram vencendo por 2 a 1 o Sampaio Corrêa em São Luís. Na partida seguinte, Joinville e Ponte Preta fizeram confronto direto na Arena e o JEC venceu por 3 a 1, recuperando a liderança em definitivo.

O título foi conquistado na última rodada, embora a derrota de 1 a 0 para o Oeste em Itápolis. Ao todo, o Joinville marcou 70 pontos em 38 partidas, com 21 vitórias, sete empates e dez derrotas. A Ponte Preta foi vice com 69 pontos, e Vasco e Avaí completaram o acesso com 63 e 62 pontos.

A campanha do Joinville:
38 jogos | 21 vitórias | 7 empates | 10 derrotas | 54 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Divulgação/Gazeta Press

Cruzeiro Campeão Brasileiro 2014

O futebol do Cruzeiro continuou lá em cima no ano de 2014, com a conquista do tetra do Campeonato Brasileiro. E o título veio com mais facilidade do que no ano anterior, embora ter sido duas rodadas mais tarde.

A estreia da Raposa foi vitoriosa, 2 a 1 sobre o Bahia na Fonte Nova. Ainda sem estar na liderança, a primeira derrota cruzeirense foi na quarta rodada, no clássico para o Atlético-MG por 2 a 1 no Independência. O primeiro lugar veio na sexta rodada, na vitória de 2 a 0 sobre o Sport no Mineirão. E desde então o Cruzeiro não soltou mais a liderança do Brasileirão.

A equipe sobreviveu a parada de mais de um mês para a Copa do Mundo no Brasil, a virada de turno e a uma aproximação de tabela do São Paulo na 21ª rodada. Firme e forte a cada rodada, o time Celeste foi se distanciando dos demais adversários na classificação.

O time de Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Fábio e Marcelo Moreno foi recompensado com o esforço na 36ª rodada, quando o quarto título brasileiro foi consumado na vitória de 2 a 1 sobre o Goiás no Mineirão. A campanha do Cruzeiro em 2014 foi melhor que a de 2013. Foram 80 pontos nas 38 rodadas, 24 vitórias, oito empates e seis derrotas. E foi também a última vez na história do Brasileirão em que um time foi campeão duas vezes seguidas.

A campanha do Cruzeiro:
38 jogos | 24 vitórias | 8 empates | 6 derrotas | 67 gols marcados | 38 gols sofridos


Foto Gustavo Theza/Brazil Photo Press/Estadão

Atlético-MG Campeão da Copa do Brasil 2014

Em 2014, ano da Copa do Mundo dentro do Brasil, o Mineirão foi o destaque. Primeiro, por ter sido o palco do 7 a 1, maior vexame da história da Seleção. Depois, por ter sido o palco de viradas épicas que fizeram parte da campanha do Atlético-MG no primeiro título da Copa do Brasil. E que foi conquistado em cima do maior rival.

O Galo inaugurou a era dos clubes campeões que entraram diretamente nas oitavas de final. Vencedor da Libertadores de 2013, o time não repetiu a boa campanha em 2014, caindo logo na mesma fase de oitavas. A estreia na Copa do Brasil foi somente em agosto, contra o Palmeiras. Na ida, venceu por 1 a 0 no Pacaembu. Na volta, vitória por 2 a 0 no Independência.

Nas quartas de final, o adversário foi o Corinthians. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o Atlético foi derrotado por 2 a 0. A história das viradas começaria na segunda partida. No Mineirão, o time treinado por Levir Culpi começou perdendo logo aos quatro minutos do primeiro tempo. Aos 23, Luan empatou. Aos 31, Guilherme virou. No segundo tempo, aos 29, Guilherme fez mais um, mas ainda era insuficiente. Eis que, aos 41, Edcarlos cabeceou e fez 4 a 1. Galo classificado.

Na semifinal, a parada foi contra o Flamengo, e a ida mais uma vez aconteceu fora de casa, no Maracanã. E novamente o Atlético perdeu por 2 a 0, necessitando de outra virada. Mas o Galo também começou perdendo, aos 34 do primeiro tempo. O empate veio aos 41, com o gol de Carlos. A virada aconteceu aos 11 do segundo tempo, com Maicosuel. Aos 35, Dátolo anotou o terceiro. Faltava um, e ele veio aos 39, com o desvio de Luan em cobrança de escanteio. Atlético na decisão com outro 4 a 1.

A cereja no bolo de uma Copa do Brasil frenética foi a final entre Atlético-MG e Cruzeiro, outro egresso da Libertadores que bateu Santa Rita-AL, ABC e Santos. O Galo tinha o mando da partida de ida e levou ela para o Independência. Com gols de Luan aos oito do primeiro tempo, e Dátolo aos 11 do segundo, o time venceu por 2 a 0. A volta foi no Mineirão, mas o Cruzeiro não demonstrou a mesma força que teve no Brasileirão. Com gol de Diego Tardelli nos acréscimos do primeiro tempo, o Atlético venceu por 1 a 0 e faturou o título inédito.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Buda Mendes/Getty Images

Rio Branco-AC Campeão Acreano 2014

No Acre, o Rio Branco recuperou a hegemonia no estadual depois de dois anos. Fez a final contra o Atlético. Dois empates (1x1 e 2x2) levou a disputa para os pênaltis. E o Rio Branco venceu por 3x2. Foi o 29º título do clube. 


Foto Divulgação/Rio Branco-AC

Coruripe Campeão Alagoano 2014

Em Alagoas, o Coruripe voltou a ser campeão estadual depois de sete anos. Na final, enfrentou o CRB. Depois de vencer por 2x1 na ida, segurou o 0x0 na volta. Foi o 3º título do time.


Foto Itawi Albuquerque/TNH1

Nacional-AM Campeão Amazonense 2014

No Amazonas, o Nacional conquistou seu 42º título estadual da história. A final foi contra o Princesa do Solimões. Após derrota no jogo de ida por 0x2, o Nacional reverteu rapidamente no jogo de volta: goleada por 5x1.


Foto Divulgação/Placar

Bahia Campeão Baiano 2014

Na Bahia, o Bahia se tornou campeão estadual após dois anos. Na final, passou pelo maior rival, o Vitória. Venceu na ida por 2x0 e empatou na volta em 2x2. Foi o 45º título do Tricolor.


Foto Felipe Oliveira/Bahia