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Liverpool Campeão da Liga Europa 2001

A integrada e nova Copa da UEFA era uma verdadeira festa da diversidade futebolística. Em 2001, 145 marcaram presença na competição, que acabou vencida pelo Liverpool. Depois de 25 anos e sob a lideranças dos jovens promissores Steven Gerrard e Michael Owen, o clube inglês conquistou o tricampeonato e voltou ao circuito das taças europeias.

Os reds estiveram presentes no torneio desde a primeira fase, que foi precedida por uma preliminar com 82 times. Destes, 41 juntaram-se a mais 55, entre eles o Liverpool. A estreia vermelha foi contra o Rapid Bucareste. No primeiro jogo, vitória por 1 a 0 dentro da Romênia. Na segunda partida, em Anfield Road, um chato empate por 0 a 0 colocou o time inglês na segunda fase.

O próximo adversário do Liverpool foi o Slovan Liberec, da República Tcheca. A primeira partida foi em casa, com vitória suada por 1 a 0. A classificação foi obtida fora de casa, com outra vitória por 3 a 2. Na terceira fase, dois confrontos com os gregos do Olympiacos. Na ida, empate por 2 a 2 em Atenas. Na volta, vitória por 2 a 0 em Anfield.

Nas oitavas de final, o rival foi a Roma. O primeiro jogo aconteceu no Olímpico romano. E os reds voltaram a superar os italianos, por 2 a 0. A segunda partida foi realizada em Liverpool, e os italianos deram um susto nos ingleses, que perderam por 1 a 0, mas conseguiram a passagem de fase.

Nas quartas, o Liverpool encarou o Porto. Na ida, no velho Estádio das Antas, os ingleses seguraram empate sem gols com os portugueses. Na volta, vitória por 2 a 0 em casa deu a classificação para os reds. Na semifinal, a vítima foi o Barcelona. Os ingleses empataram o primeiro jogo por 0 a 0 no Camp Nou, e venceram por 1 a 0 o segundo em Anfield. O gol foi marcado por Gary McAllister, de pênalti.

A final da Copa da UEFA foi entre Liverpool e Alavés, surpresa da Espanha que eliminou Gaziantepspor, Lillestrom, Rosenborg, Internazionale, Rayo Vallecano e Kaiserslautern. O estádio da decisão foi o Westfalenstadion, em Dortmund, e o que se viu foi uma das maiores partidas da história. Markus Babbel abriu o placar aos quatro minutos do primeiro tempo. Gerrard ampliou aos 16 e os espanhóis reagiram aos 26. Aos 40, McAllister fez o terceiro. No segundo tempo, o Alavés buscou o empate ao marcar aos dois e aos quatro minutos. Aos 27, Robbie Fowler fez o quatro tento inglês, mas os espanhóis empataram aos 43. Na prorrogação, o jogo foi até os 11 da segunda etapa, quando Delfí Geli fez o gol contra de ouro e deu o tricampeonato ao Liverpool pelo insano placar de 5 a 4.

A campanha do Liverpool:
13 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 19 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Popperfoto/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga Europa 1976

Uma força da Inglaterra consolidou-se na Copa da UEFA de 1976. A campanha do Liverpool na conquista do bicampeonato marcou o início de uma era de sucesso para o clube. Sob o comando do lendário treinador Bob Paisley, os reds demonstraram um futebol de classe mundial, estabelecendo seu domínio no cenário europeu no fim dos anos 1970.

A jornada do Liverpool começou na primeiras fase, onde enfrentou o Hibernian, clube da Escócia. O início foi com emoção, com derrota por 1 a 0 na ida fora, e vitória por 3 a 1 na volta em casa, com hat-trick de John Toshack. Na segunda fase, contra o Real Sociedad, as coisas ficaram mais fáceis: vitória por 3 a 1 na Espanha, e goleada por 6 a 0 em Anfield Road.

O Liverpool encontrou outro desafio tranquilo nas oitavas de final. Contra o Slask Wroclaw, da Polônia, os reds ganharam por 2 a 1 na ida fora, e por 3 a 0 na volta em casa, com hat-trick de Jimmy Case. Nas quartas de final, o rival foi o Dínamo Dresden, da Alemanha Oriental. Após um empate sem gols na primeira partida, os reds mostraram mais força no segundo jogo, vencendo por 2 a 1 e avançando para as semifinal.

O confronto na semi contra o Barcelona de Johan Cruyff foi um dos momentos mais emocionantes da campanha do Liverpool. No jogo de ida, no Camp Nou, o clube inglês venceu por 1 a 0, gol de Toshack. Na volta, em Anfield, o time inglês deu uma prova de resiliência. Apesar de estar em casa, o Liverpool não conseguiu sustentar a vantagem quando abriu o placar, aos seis do segundo tempo, com Phil Thompson. Isso porque os espanhóis empataram logo no minuto seguinte. No fim, o 1 a 1 bastou para a classificação.

Na final, o Liverpool enfrentou o Club Brugge, que passou por Lyon, Ipswich Town, Roma, Milan e Hamburgo. O primeiro jogo foi em Anfield. Lá e cá, o Liverpool abriu vantagem de 3 a 2 na decisão. Os gols foram de Ray Kennedy, Jimmy Case e Kevin Keegan. A segunda partida foi disputada no Estádio Olímpico de Bruges. Os belgas largaram na frente logo a 11 minutos, mas o empate inglês veio ao 15, no gol de Keegan, que garantiu a segunda Copa da UEFA dos reds, sob o resultado de 1 a 1.

Essa conquista marcou o início de uma era de sucesso para o Liverpool. Sob a liderança de Bob Paisley, o clube estabeleceria de vez como uma potência no futebol europeu. Essa vitória foi o prenúncio de muitos outros troféus importantes que o Liverpool conquistaria nos anos seguintes, incluindo várias edições da Liga dos Campeões.

A campanha do Liverpool:
12 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 25 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Harry Ormesher/Popperfoto/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga Europa 1973

A segunda edição da Copa da UEFA aconteceu em 1973. O título ficou novamente com um clube da Inglaterra: o Liverpool, terceiro colocado no Campeonato Inglês de 1972. A conquista marcou o início de uma era de sucesso para os reds. Sob o comando do histórico treinador Bill Shankly, o time estabeleceu-se como uma força dominante no futebol europeu.

A competição repetiu o regulamento da estreia. E o Liverpool começou sua campanha enfrentando o Eintracht Frankfurt na primeira fase. Na ida, venceu por 2 a 0 em Anfield Road. Na volta, segurou o 0 a 0 na Alemanha e avançou para a próxima fase.

Nas segunda fase, passou pelo AEK Atenas, com vitórias por 3 a 0 em casa, e por 3 a 1 fora. Nas oitavas de final, o Liverpool eliminou Dínamo Berlim, da Alemanha Oriental, depois de empatar sem gols na primeira partida, fora, e venceu por 3 a 1 a segunda, em casa.

Chegando às quartas de final, os reds tiveram pela frente o Dínamo Dresden, também da Alemanha Oriental. Após vencer por 2 a 0 o jogo de ida, em Anfield, o Liverpool aumentou a vantagem na partida de volta com outro triunfo por 1 a 0, garantindo sua vaga na semifinal.

Na semifinal, os reds enfrentaram o Tottenham, que defendia o título da Copa da UEFA. O primeiro jogo foi disputado em Anfield e terminou com uma vitória do Liverpool por 1 a 0, gol anotado por Alec Lindsay. No jogo de volta, realizado em Londres, os spurs conseguira uma vitória por 2 a 1, mas o Liverpool avançou para a final devido à regra do gol marcado fora de casa.

Na decisão da Copa da UEFA, o adversário foi o Borussia Mönchengladbach, que derrubou Hvidovre (Dinamarca), Colônia, Kaiserslautern e Twente. O Liverpool mostrou sua força na partida de ida, Anfield, com uma atuação dominante e uma vitória larga por 3 a 0. Os gols foram feitos por Kevin Keegan, aos 21 e aos 32 minutos do primeiro tempo, e Larry Lloyd, aos 16 do segundo.

No segundo jogo, no Bökelbergstadion, o Mönchengladbach tentou a remontada e conseguiu dois gols no primeiro tempo, mas o Liverpool manteve-se firme na etapa complementar e garantiu o título mesmo com a derrota por 2 a 0. Foi uma conquista histórica para o clube, que ergueu seu primeiro troféu europeu importante e deu partida para a conquista de muitos outros títulos importantes nos anos e décadas seguintes, além instalar um legado duradouro no futebol.

A campanha do Liverpool:
12 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/Liverpool

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 2019

A década de 2010 foi praticamente de dominação espanhola na Liga dos Campeões da Europa. Entre 2014 e 2018, o país emendou cinco títulos e ampliou a vantagem que já possuía no ranking de taças: 18 contra 12 da Inglaterra. O maior representante na construção dessa reputação britânica é o Liverpool, dono de cinco conquistas. Sob o comando do técnico Jürgen Klopp, faltou pouco para a sexta em 2018, mas de 2019 ela não passou.

Antes, os reds tiveram que passar por um incio trepidante da campanha. No grupo C da primeira fase, os adversários foram Paris Saint-Germain, Napoli e Estrela Vermelha. Em seis jogos, o Liverpool só venceu os três em casa e perdeu os outros fora.

A chave foi tão equilibrada que ninguém chegou classificado na última rodada. Em confronto direto, os reds garantiram a vice-liderança com nove pontos após derrotar os italianos por 1 a 0 no Anfield Road. E a definição da segunda vaga foi no número de gols marcados (nove do Liverpool contra sete do Napoli).

A trajetória melhorou a partir das oitavas de final. Contra o Bayern, o clube inglês passou depois de empatar sem gols a ida em casa e vencer por 3 a 1 a volta fora. Nas quartas, diante do Porto, o Liverpool avançou ao ganhar por 2 a 0 no Anfield e por 4 a 1 em Portugal.

Eis que chega a semifinal com o Barcelona. A primeira partida foi no Camp Nou, e os reds voltaram de lá derrotados por 3 a 0. O segundo jogo aconteceu no Anfield, e a história se fez: Liverpool 4 a 0, com dois gols de Georginio Wijnaldum e outros dois de Divock Origi.

Na final, foi a vez de enfrentar o conterrâneo Tottenham, que eliminou Internazionale, PSV Eindhoven, Borussia Dortmund, Manchester City e Ajax. A partida foi disputada no Estádio Metropolitano, em Madrid. Com segurança em campo, o Liverpool chegou ao hexa após vencer por 2 a 0, com gols de Mohamed Salah, de pênalti, aos dois minutos do primeiro tempo, e Origi, aos 42 do segundo.

A campanha do Liverpool:
13 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 4 derrotas | 24 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Paul Ellis/AFP/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 2005

Entre as mais de 60 finais de Liga dos Campeões já realizadas, a de 2005 é certamente a mais épica. O Liverpool - sem levar a taça desde 1984 - saiu da derrota quase certa por 3 a 0 nos primeiros 45 minutos para empatar no tempo seguinte e obter sua quinta conquista nos pênaltis. Nada igual foi visto antes ou depois.

Para chegar lá, os reds partiram do quarto lugar no inglês de 2004 e começaram a campanha na terceira preliminar, ao eliminarem o Grazer, da Áustria, com vitória por 2 a 0 fora e uma inesperada derrota por 1 a 0 em casa. 

Depois, no grupo A, o Liverpool enfrentou Monaco, Olympiacos e Deportivo La Coruña. Em seis jogos, foram só três vitórias e dez pontos. A classificação veio na última rodada, nos 3 a 1 sobre os gregos em Anfield - resultado que fez os ingleses ficarem na vice-liderança, à frente do próprio adversário ateniense pelo saldo de gols (3 a 0).

Nas oitavas de final, os reds eliminaram o Bayer Leverkusen com duas vitórias por 3 a 1 - antes em casa e depois fora. Nas quartas, foi a vez de passar pelo Juventus com 2 a 1 em Anfield e 0 a 0 na Itália. A semifinal foi contra o Chelsea, e a classificação para a decisão veio com empate sem gols na ida fora e triunfo por 1 a 0 na volta em casa.

A final foi no Estádio Olímpico Atatürk, na turca Istambul, contra o Milan, que superou Shakhtar Donetsk, Celtic, Manchester United, Internazionale e PSV Eindhoven. Antes do apito inicial, nenhum torcedor poderia imaginar o roteiro que ali iria se desenvolver.

No primeiro tempo, um massacre italiano no ataque, três gols sofridos e quase tudo perdido. A reação histórica veio no segundo tempo. Aos nove minutos, Steven Gerrard marcou o primeiro gol. Aos 11, Vladimír Smicer fez o segundo. O empate em 3 a 3 veio aos 16, com Xabi Alonso. Assim ficou até os pênaltis. Das cobranças milanistas, a primeira foi para fora, e a segunda e a quarta foram defendidas por Jerzy Dudek. Com mais cabeça, o Liverpool venceu por 3 a 2 e chegou ao penta europeu após 21 anos.

A campanha do Liverpool:
15 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 20 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto David Rawcliffe/Propaganda

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 1984

Os clubes ingleses tiveram um fim de anos 1970 e início de anos 1980 muito forte, com seis títulos consecutivos na Copa dos Campeões da Europa. Até que em 1983 o alemão Hamburgo quebrou a sequência. Mas não fosse por isso, a Inglaterra poderia ter emendado oito conquistas. Em 1984, o Liverpool isolou-se como segundo maior vencedor da competição, quando chegou ao tetracampeonato.

Agora sob o comando do técnico Joe Fagan, os reds iniciaram a campanha contra o dinamarquês Odense, na primeira fase. Na ida, vitória por 1 a 0 na Dinamarca, com gol de Kenny Dalglish. Na volta, goleada por 5 a 0 no Anfield Road.

Nas oitavas de final, o adversário foi o duro Athletic Bilbao, da Espanha. O primeiro jogo aconteceu na Inglaterra e terminou empatado sem gols. O Liverpool foi para a segunda partida no País Basco precisando vencer. E conseguiu, por 1 a 0, no gol marcado por Ian Rush no Estádio San Mamés.

Nas quartas, foi a vez de enfrentar o Benfica. A ida foi mais uma vez no Anfield, e acabou com vitória inglesa por 1 a 0, de novo por meio de Rush. A pequena vantagem aumentou muito na volta em Lisboa, no Estádio da Luz: goleada por 4 a 1, ao natural.

A semifinal foi contra o romeno Dínamo Bucareste. Mais uma vez em casa, o Liverpool abriu 1 a 0 de frente. O gol desta vez foi de Sammy Lee. O segundo jogo foi na Romênia e, com dois tentos do artilheiro Rush, os reds avançaram à final com vitória por 2 a 1.

A decisão foi contra a italiana Roma, que passou por IFK Gotemburgo, CSKA Sofia, Dínamo Berlim (Alemanha Oriental) e Dundee United (Escócia). A partida foi justamente na capital da Itália, no Estádio Olímpico, e tudo parecia ir contra o Liverpool.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, Phil Neal abriu o placar, mas a Roma empatou aos 42. Com 1 a 1 no placar, a disputa foi aos pênaltis pela primeira vez em uma final. Steve Nicol errou a primeira batida, mas os italianos erraram duas vezes e os reds venceram por 4 a 2 para levar para casa o quarto - e invicto - título europeu.

A campanha do Liverpool:
9 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 16 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Andrew Cowie/Colorsport

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 1981

Maior força do futebol inglês, o Liverpool recuperou também o domínio na Europa após duas temporadas vencedoras do Nottingham Forest. Ainda comandados por Bob Paisley, os reds conquistaram o tricampeonato da Copa dos Campeões, em 1981, e deram continuidade ao domínio da Inglaterra com cinco taças consecutivas (e ainda teremos mais uma).

Na primeira fase, o Liverpool enfrentou o Oulun Palloseura, da Finlândia. Mesmo sem se tratar de um adversário competitivo, os ingleses cederam o empate para o time nórdico na ida, fora, por 1 a 1. A compensação veio na volta, na goleada por 10 a 1 no Anfield Road.

As goleadas foram a tônica do Liverpool em quase todo o campeonato. Nas oitavas de final, contra o Aberdeen, o clube inglês avançou com duas vitórias, por 1 a 0 na Escócia e por 4 a 0 na Inglaterra.
Nas quartas, o adversário foi o CSKA Sofia. O primeiro jogo foi no Anfield, e os reds aplicaram 5 a 1 nos búlgaros. A segunda partida aconteceu na Bulgária, e o Liverpool outra vez ganhou fora por simples 1 a 0.

A semifinal reservou um duelo de titãs contra o Bayern de Munique. O primeiro confronto entre os campeões da década anterior foi disputado na Inglaterra, na casa do Liverpool, e terminou empatado sem gols. O segundo jogo ocorreu na Alemanha, no Olímpico de Munique, e novamente acabou com empate. Os reds abriram o placar aos 38 minutos do segundo tempo, com Ray Kennedy, e os alemães buscaram o 1 a 1 aos 43. Pela regra do gol fora de casa, o Liverpool se classificou para a final.

A terceira decisão vermelha na Copa dos Campeões teve como adversário o Real Madrid, hexacampeão que estava há 15 anos longe do título. Os espanhóis voltaram para mais uma tentativa após bater Limerick (Irlanda), Honvéd (Hungria), Spartak Moscou e Internazionale. O Parc des Princes, em Paris, recebeu a partida. A equipe inglesa era a favorita e confirmou a conquista na vitória por 1 a 0, gol marcado por Alan Kennedy aos 37 minutos do segundo tempo.

A campanha do Liverpool:
9 jogos | 6 vitórias | 3 empate | 0 derrotas | 24 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Peter Robinson/Empics/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 1978

Passada a reconquista inglesa da Copa dos Campeões da Europa em 1977, era a hora de consolidar a hegemonia em 1978. Tudo estava nas mãos do Liverpool. Na temporada anterior, o clube conseguiu o feito de unificar os títulos europeu e nacional, mas uma das vagas não foi repassada ao vice (o Manchester City), e a competição continental ficou com 31 participantes.

Dessa forma, os reds ganharam um passe direto às oitavas de final. A estreia aconteceu contra o Dínamo Dresden. Na ida, goleada britânica por 5 a 1 no Anfield. Na volta, derrota por 2 a 1 na Alemanha Oriental, que não afetou a trajetória.

Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Benfica. O primeiro jogo foi no Estádio da Luz, em Lisboa, e o Liverpool venceu por 2 a 1, de virada. A segunda partida aconteceu na Inglaterra, e mais um resultado largo - de 4 a 1 - entrou para a conta vermelha (do mandante).

Na semifinal, dois encontros com um velho conhecido, o Borussia Mönchengladbach. O time alemão queria deixar de ser freguês para se tornar algoz, e até chegou a derrotar o Liverpool por 2 a 1 na ida, na Alemanha. Todavia, os ingleses reverteram com sobras a situação na volta, ao fazer 3 a 0 no Anfield. Os reds estavam de novo na decisão.

O último encontro antes do bicampeonato europeu foi contra o Club Brugge, equipe da Bélgica que deixou para trás Floriana (Malta), Panathinaikos, Atlético de Madrid e Juventus. O jogo foi disputado em terras quase locais, no Wembley, em Londres. Mais de 92 mil torcedores acompanharam nas arquibancadas - a maioria saída de Liverpool.

Em campo, os belgas engrossaram o máximo que puderam - até os 19 minutos do segundo tempo. Foi nesse tempo que Kenny Dalglish anotou o gol do simples 1 a 0 que valeu o segundo título. Em sua primeira temporada no time inglês, o atacante escocês já havia aparecido na foto oficial da conquista anterior, que foi tirada somente na abertura da jornada seguinte, com ele já contratado. Teriam mais imagens pela frente.

A campanha do Liverpool:
7 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 1977

Os domínios holandês e alemão passaram, e a Copa dos Campeões da Europa passou a ver uma nova hegemonia. A partir de 1977, três equipes inglesas emendaram uma sequência de seis títulos, que jamais seria igualada por qualquer outro país. E quem deu a partida na nova era da competição foi o Liverpool, treinado pela lenda Bob Paisley, de quase 50 anos dedicados ao clube.

Na primeira fase, os "reds" enfrentaram o Crusaders, da Irlanda do Norte, e avançaram de maneira tranquila, com vitórias por 2 a 0 no Anfield Road, e por 5 a 0 em Belfast. Nas oitavas de final, foi a vez de encarar o Trabzonspor, da Turquia. Na ida, o Liverpool foi surpreendido e levou 1 a 0 dos turcos em Trabzon. Os ingleses compensaram a derrota na volta em casa, fizeram 3 a 0 em 19 minutos de jogo e levaram a classificação.

Nas quartas, o adversário foi o Saint-Étienne, em mais dois confrontos com dificuldades. A primeira partida aconteceu na França, com outra derrota vermelha por 1 a 0. O segundo jogo foi no Anfield, e o Liverppol mais uma vez reverteu o quadro ao ganhar por 3 a 1.

A semifinal foi disputada contra o Zürich, da Suíça. A ida foi jogada no Letzigrund, em Zurique, e os reds obtiveram a vitória por 3 a 1. A volta ocorreu em Liverpool, e o clube inglês novamente venceu por 3 a 0.

Pela primeira vez na final, o Liverpool enfrentou na busca pelo título inédito o Borussia Mönchengladbach, já conhecido (e vencido) na disputa derradeira na Copa da UEFA em 1973. Na tentativa de manter a supremacia germânica, o time alemão passou por Austria Viena, Torino, Club Brugge e Dínamo Kiev.

A partida aconteceu no Estádio Olímpico de Roma, e os ingleses não demoraram muito para tomar o controle. Aos 28 minutos do primeiro tempo, Terry McDermott abriu o placar. O empate rival veio aos sete do segundo tempo, mas Tommy Smith desempatou aos 19, e Phil Neal converteu pênalti aos 38 para determinar 3 a 1 e o primeiro dos seis títulos europeus do Liverpool.

A campanha do Liverpool:
9 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 22 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Liverpool Campeão Mundial 2019

A última edição do Mundial de Clubes, em 2019, contou com uma nova mudança de sede, seguindo o padrão de duas edições por país. A escolha para o biênio até 2020 foi pelo Catar, em uma forma de utilização do torneio como evento teste para a disputa da Copa do Mundo de 2022. Mas os dias da competição já estão contados, pois a partir de 2021 a FIFA promete colocar em jogo um novo formato de Mundial, com 24 clubes e de quatro em quatro anos, tal qual o desejo antigo dos dirigentes dos anos 50.

Por enquanto, tudo continua na simplicidade. Pela quarta vez na história, o Liverpool conquistou uma vaga no Mundial. Foi através do sexto título na Liga dos Campeões, batendo na decisão o Tottenham. Os Reds nunca deram sorte no torneio, acumulando três vices e nenhum gol marcado. Porém, a sorte estava prestes a mudar, e junto com um acerto de contas com o passado. Seu grande adversário foi o Flamengo, bicampeão da Libertadores depois de 38 anos com uma virada de filme sobre o River Plate.

Buscando atrapalhar a revanche, os outros participantes foram: Monterrey, campeão da Concacaf; Al-Hilal, vencedor asiático; Espérance, ganhador africano; Hienghène Sport, campeão da Oceania; e Al-Sadd, vencedor da Stars League, o campeonato do Catar.

O Mundial começou com o time da casa enfrentando o amador Hienghène, que veio da Nova Caledônia. E o Al-Sadd venceu por 3 a 1, na prorrogação. Na sequência, o anfitrião foi derrotado por 3 a 2 para o Monterrey, nas quartas de final. Na outra chace, um duelo árabe entre Al-Hilal e Espérance, vencido pelo time da Ásia por 1 a 0. Chegada a semifinal, primeiro houve a estreia do Flamengo, que venceu de virada o Al-Hilal por 3 a 1.

O Liverpool começou sua luta no dia 18 de dezembro, no Khalifa Internacional, em Doha. Contra o Monterrey, uma difícil vitória por 2 a 1, conseguida só nos acréscimos, com gols de Naby Keita e Roberto Firmino. Na disputa do quinto lugar, o Espérance aplicou 6 a 2 no Al-Sadd. Já no confronto da terceira posição, o Monterrey empatou por 2 a 2 com o Al-Hilal e venceu por 4 a 3 nos pênaltis.

Liverpool e Flamengo se reencontraram no Khalifa no dia 21 para outra final. As duas equipes, novamente no topo de seus continentes, tanto em título quanto no futebol praticado. Mas desta vez não teve baile. Ao contrário, a partida foi chances múltiplas, a maior parte dos ingleses. Só que o gol não quis sair nos 90 minutos. Foi na prorrogação que veio o sonhado gol que pagou as contas com a história. Aos nove minutos do primeiro tempo, Roberto Firmino recebeu passe de Sadio Mané, deixou Rodrigo Caio e Diego Alves no chão e tocou rasteiro para o gol. Vitória por 1 a 0 e o primeiro título, enfim, para o Liverpool.


Foto David Ramos/FIFA/Getty Images