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Inglaterra Campeã do Mundial Sub-20 2017

Após 14 anos, Ásia voltou a sediar o Mundial Sub-20. Em 2017, o torneio aconteceu na Coreia do Sul. O país-sede recebeu o torneio pela primeira vez, reforçando a aposta da FIFA em levar suas competições a diferentes mercados.

O formato seguiu o padrão das edições anteriores: 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes cada. Os dois melhores de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançaram às oitavas de final, iniciando o mata-mata até a decisão.

Para a Inglaterra, o torneio representou um feito inédito. O país conquistou seu primeiro título mundial na categoria sub-20, no mesmo ano em que venceu também o Mundial Sub-17. A geração vitoriosa revelou jovens talentosos, embora apenas parte tenha se consolidado na seleção principal. Alguns seguiram outros caminhos, e dois jogadores optaram por defender seleções diferentes na carreira adulta: Ademola Lookman foi para a Nigéria e Luke Southwood para a Irlanda do Norte.

Na primeira fase, a seleção dos Três Leões ficou no Grupo A. Estreou com uma vitória por 3 a 0 sobre a Argentina, empatou em 1 a 1 com a Guiné e venceu a Coreia do Sul por 1 a 0. No fim, a Inglaterra somou sete pontos e conseguiu a liderança da chave.

No mata-mata, a Inglaterra superou a Costa Rica por 2 a 1 nas oitavas de final e o México por 1 a 0 nas quartas. Na semifinal, venceu a Itália de virada por 3 a 1, com dois gols de Dominic Solanke e um de Lookman. Pela primeira vez, os ingleses avançaram à decisão de um Mundial Sub-20. O adversário foi uma das grandes surpresas na história do torneio: a Venezuela, que eliminou Vanuatu, Japão, Estados Unidos e Uruguai, além de ter derrotado Alemanha e México na primeira fase.

A final entre Inglaterra e Venezuela foi disputada em Suwon, no Estádio World Cup. A seleção inglesa colocou um fim no roteiro venezuelano e ficou com o título inédito ao vencer por 1 a 0. O gol da conquista foi marcado por Dominic Calvert-Lewin aos 35 minutos do primeiro tempo.

A campanha da Inglaterra:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Chung Sung-Jun/The FA/Getty Images

Inglaterra Campeã da Eurocopa Feminina 2025

A Eurocopa Feminina é a competição de seleções nacionais mais antiga de futebol para as mulheres. Foi fundada pela UEFA em 1984, sete anos antes da Copa do Mundo, e desde então já ocorreu 15 vezes. O maior domínio do torneio foi da Alemanha, com oito conquistas. Suécia, Holanda, Noruega e Inglaterra são os outras equipes que já haviam obtido alguma taça: duas para as norueguesas e uma cada para suecas, holandesas e inglesas.

Em 2025, a Inglaterra chegou ao segundo título. Pela terceira edição consecutiva, a técnica Sarina Wiegman obteve a conquista, repetindo o que fez com a Holanda em 2017 e com a própria Inglaterra em 2022. Ela empatou com os alemães Tina Theune e Gero Bisanz como maiores vencedores.

A Euro de 2025 foi realizada na Suíça e terminou marcada pelo grande sucesso de público, ainda que em estádios menores em relação aos que foram utilizados no torneio anterior, na Inglaterra. Disputaram o campeonato 16 países, organizados em quatro grupos.

No grupo D, as Leoas iniciaram com derrota para a França por 1 a 0, mas depois venceram a Holanda por 4 a 0 e o País de Gales por 6 a 1. O time conseguiu seis pontos e terminou na vice-liderança da chave. Nas quartas de final, superou a Suécia ao empatar por 2 a 2 com bola rolando e vencer por 3 a 2 nos pênaltis. Na semifinal, bateram a Itália por 2 a 1, de virada e na prorrogação.

A decisão foi contra a Espanha, que eliminou Bélgica, Portugal, Suíça e Alemanha. No St. Jakob Park, na Basileia, foram as espanholas quem abriram o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo. A Inglaterra igualou aos 12 do segundo tempo, com gol de cabeça anotado por Alessia Russo. O empate por 1 a 1 ficou no placar até o fim da prorrogação. Nos pênaltis, a goleira Hannah Hampton defendeu duas cobranças e as inglesas venceram por 3 a 1, assegurando mais um título memorável.

A campanha da Inglaterra:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Harriet Lander/The FA/Getty Images

Todas as terceiras colocadas da Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina cresce mais a cada edição, e aqui no blog ela também ganha seu destaque. Na sequência, trazemos todos as nove seleções que terminaram na terceira colocação dos Mundiais entre 1991 e 2023. São quatro países ao todo, com vantagem para Suécia, que na última edição somou sua quarta medalha de bronze na competição. Confira!

Foto Bradley Kanaris/Getty Images

Foto Jose Breton/NurPhoto/Getty Images

Foto Arquivo/The FA

Foto  Mike Hewitt/FIFA/Getty Images

Foto Arquivo/AP

Foto Jonathan Larsen/Diadem Images

Foto David Madison/Getty Images

Foto George Tiedemann /Sports Illustrated/Getty Images

Foto Arquivo/FIFA

Todas as vice-campeãs da Copa do Mundo Feminina

Encerrada a Copa do Mundo Feminina de 2023, o compilado de hoje no blog traz a atualização sobre as vice-campeãs da competição. E a marca curiosa de nunca ter ocorrido uma segunda colocação repetida continua, com a entrada da Inglaterra. São nove seleções diferentes nas nove edições do Mundial, desde 1991. A seguir!

Foto William West/AFP

Foto Elsa/Getty Images

Foto Matthew Lewis/FIFA/Getty Images

Foto Martin Rose/Getty Images

Foto Frederic J. Brown/AFP/Getty Images

Foto Stephen Dunn/Getty Images

Foto Arquivo/PCN Photography

Foto Eric Renard/Onze/Icon Sport/Getty Images

Foto Arquivo/NTB

Inglaterra Campeã da Copa do Mundo 1966

A Copa do Mundo desembarcou no país de origem do futebol moderno apenas uma única vez. Foi em 1966, um Mundial na Inglaterra feito para ingleses. E a geração liderada por Bobby Charlton, Bobby Moore e Gordon Banks conseguiu, por ora, confirmar a máxima de que os inventores do esporte são de fato os melhores. Outras línguas dizem que a seleção dos Três Leões só venceu porque o Brasil estava desorganizado, porque Portugal era novato demais, porque a Itália viu a zebra acontecer ante a Coreia do Norte e porque aquela bola que não cruzou a linha do gol na final abalou a Alemanha.

A caminhada da Inglaterra rumo ao título começou com um empate sonolento e sem gols contra o Uruguai. Na sequência, duas vitórias por 2 a 0 sobre México e França deram a liderança do grupo A aos ingleses, com cinco pontos.

Nas quartas de final, a Inglaterra enfrentou a Argentina e venceu por 1 a 0, em partida lembrada pela falha de comunicação entre o argentino Antonio Rattín e o árbitro alemão, enquanto o jogador era expulso. O jogo ficou paralisado por vários minutos pois o jogador não entendia a ordem do árbitro para sair do campo. Por isso, A FIFA inventaria quatro anos depois os cartões amarelo e vermelho.

Sem culpa na história, a Inglaterra seguiu para a semifinal enfrentar Portugal, estreante e coqueluche do Mundial. A tradição teve mais força, e os ingleses venceram por 2 a 1. A equipe seguiu para a final contra a complicada Alemanha Ocidental.

A Inglaterra jogou a decisão em Londres, no Wembley, palco de quase toda a campanha da seleção. A partida foi muito disputada nos 90 minutos. Os alemães marcaram primeiro, e Geoff Hurst empatou no primeiro tempo. Martin Peters virou o jogo, mas a Alemanha empatou aos 44 minutos do segundo tempo.

A maior polêmica da história veio na prorrogação. Hurst chutou forte, a bola bateu no travessão e quicou no gramado. O bandeirinha soviético Bakhramov viu o gol, mas a bola bateu em cima da linha, sem cruzar a meta. Outra vez sem culpa, a Inglaterra marcou o gol do título no último lance, novamente com Hurst. A vitória por 4 a 2 fechou com chave de ouro o sonho dos ingleses. Das mãos da Rainha, Bobby Moore recebeu a taça, a única que a Inglaterra tocou em toda a sua história.

A campanha da Inglaterra:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 11 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto PA Images/Getty Images

Inglaterra Campeã da Eurocopa Feminina 2022

A Eurocopa Feminina é a competição de seleções mais antiga de futebol para as mulheres. Foi criada pela UEFA em 1984, sete anos antes da Copa do Mundo, e desde então já contou com 14 edições. O maior domínio da competição já pertenceu à Alemanha, com oito títulos. Suécia, Holanda e Noruega eram as únicas que já tinham conseguido alguma taça, as primeiras com uma cada e a última com duas.

Agora a Inglaterra juntou-se ao grupo. Assim como já havia feito com as holandesas em 2017, a técnica Sarina Wiegman levou as inglesas a uma conquista inédita.

A Euro de 2022, sediada na própria Inglaterra, entrou para a história por ter sido a edição de maior com audiência, tanto nas arquibancadas quanto pelas mídias. A final, em Wembley, teve a presença de mais de 87 mil torcedores - um recorde no geral, independente da modalidade. Participaram do torneio 16 times, divididos em quatro grupos.

No grupo A, as Leoas venceram a Áustria por 1 a 0, a Noruega por 8 a 0 e a Irlanda do Norte por 5 a 0. A equipe somou nove pontos e ficou na liderança da chave. Nas quartas de final, eliminou a Espanha com vitória por 2 a 1 na prorrogação. Na semifinal, as inglesas venceram a Suécia por 4 a 0.

A final foi contra a Alemanha, que passou por Finlândia, Dinamarca, Áustria e França. A Inglaterra abriu o placar aos 17 minutos do segundo tempo, com um golaço por cobertura de Ella Toone, que saiu do banco de reservas. As alemãs empataram aos 34 minutos e levaram a decisão à prorrogação. Aos seis da segunda etapa, Chloe Kelly - outra saída da reserva - aproveitou o rebote na pequena área para fazer 2 a 1 e confirmar o título histórico para as britânicas.

A campanha da Inglaterra:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 22 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Getty Images

Grã-Bretanha Campeã Olímpica 1912

Quatro anos avançam, e o Torneio Olímpico começa a ganhar popularidade. Os jogos de 1912 foram sediados em Estocolmo, na Suécia, e a seleção da Grã-Britânica confirmou sua presença para buscar o bicampeonato. O número de equipes saltou para 11, sendo todas da Europa. Inicialmente seriam 14, mas França e Bélgica desistiram e a Boêmia foi novamente rejeitada. O sistema de mata-mata permaneceu, desta vez com uma fase a mais.

A Grã-Bretanha avançou diretamente às quartas de final. Enquanto isso, a Finlândia eliminou a Itália, a Holanda passou pela Suécia e a Áustria surrou a Alemanha. A estreia britânica foi contra a Hungria: goleada por 7 a 0 sem receio. Nos outros confrontos, a Finlândia venceu a Rússia, a Dinamarca atropelou a Noruega e a Holanda bateu a Áustria.

Na semifinal, mais uma vitória elástica dos britânicos: 4 a 0 sobre os finlandeses. Ao mesmo tempo, os dinamarqueses eliminaram os holandeses. Na disputa pelo bronze, a Holanda não teve pena da Finlândia e goleou por 9 a 0. Ainda teve um torneio de consolação para os outros eliminados, vencido pela Hungria sobre a Áustria.

Grã-Bretanha e Dinamarca disputaram o ouro pela segunda vez seguida no Estádio Olímpico de Estocolmo. Diferentemente da tranquilidade de quatro anos antes, o time britânico passou sufoco. Harold Walden abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo e Gordon Hoare ampliou aos 22, mas Anthon Olsen descontou aos 28. Hoare e Arthur Berry deram indícios de que tudo estaria calmo ao marcarem aos 41 e 43 minutos da etapa inicial. Tudo parecia sob controle, até que Olsen fez 4 a 2 aos 36 do segundo tempo. Um pequeno susto que não levaria a lugar alguém por falta de tempo. O resultado permaneceu assim até o apito final, e a Grã-Bretanha comemorou o bi na Olimpíada.

O primeiro quarto do século 20 mostrava-se promissor para o futebol e o esporte em geral, mas as tensões políticas estavam subindo no continente europeu. Todo o planejamento olímpico futuro iria para o espaço em 1914, quando deu-se início à Primeira Guerra Mundial.

A campanha da Grã-Bretanha:
3 jogos | 3 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 15 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Arquivo/FA

Grã-Bretanha Campeã Olímpica 1908

A enorme história do futebol olímpico começa de verdade em 1908. Embora os Jogos de 1900 e 1904 tenham contado com a modalidade, elas foram disputadas na época como esporte de exibição, sem a entrega de medalhas. O reconhecimento do COI veio muito tempo depois, com cerca de um século de diferença. A FIFA, por outro lado, não oficializou os resultados. O motivo alegado para isso é que as partidas foram jogadas com clubes ao invés de seleções, mas à boca pequena se diz que o não-reconhecimento se deve ao fato de a entidade futebolística ainda não existir até aquele momento.

A cidade britânica de Londres abrigou a quarta Olímpiada de Verão, a primeira com seleções disputando o futebol. Donas da casa, Inglaterra, Escócia, País de Gales e a ilha da Irlanda juntaram suas forças e formaram o time da Grã-Bretanha. O favoritismo era natural e ficou provado em campo. Oito equipes estavam programas para entrar na disputa, mas somente seis jogaram: a Hungria desistiu e a Boêmia (posterior Tchecoslováquia) foi impedida pela FIFA por não ser um membro da entidade. Na prática, cinco países estavam mobilizados, pois a França participou com dois elencos.

A estreia britânica foi nas quartas de final contra a Suécia, em goleada por 12 a 1. Na semifinal, 4 a 0 sobre a Holanda já valeu a vaga na decisão. Na outra chave, a Dinamarca garantia seu lugar ao aplicar 9 a 0 na França B e 17 a 0 na França principal. A humilhação foi tão grande para os franceses que eles sequer fizeram a partida pelo bronze. Os suecos foram resgatados, mas os holandeses fizeram 2 a 0 e ficaram em terceiro.

O jogo pelo ouro foi entre Grã-Bretanha e Dinamarca, no White City. Confirmando o que já se imaginava antes do início do torneio, o time britânico sagrou-se campeão pela primeira vez. O placar foi bem econômico perto do que se viu nas fases anteriores: 2 a 0, gols de Frederick Chapman aos 20 do primeiro tempo e de Vivian Woodward no primeiro minuto do segundo tempo. Assim, o primeiro pódio da história do futebol olímpico estava formado. E nas edições seguintes, a competição encararia um forte crescimento na popularidade.

A campanha da Grã-Bretanha:
3 jogos | 3 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 18 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Arquivo/FA