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Fluminense Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1957

Chegou a vez do Rio de Janeiro. Após sete títulos paulistas (sem contar a inacabada edição de 1934), o Torneio Rio-São Paulo viu sua primeira conquista carioca. Foi com o Fluminense, que levou para casa a competição de 1957.
Antes, era para ter ocorrido torneio em 1956, mas os clubes do Rio de Janeiro não quiseram participar. A Federação Paulista resolveu dar prosseguimento mesmo assim apenas com suas equipes. O São Paulo terminou como campeão, mas o título não entrou na conta oficial do Rio-SP, ficando conhecido somente pelo nome oficial Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Os cariocas voltaram no ano seguinte, e o Flu foi responsável por uma das melhores campanhas já vistas até então. O torneio teve a presença já comum de dez times, que se enfrentaram em turno único. O tricolor começou sua jornada rumo ao título com vitória por 1 a 0 sobre o America-RJ em casa. E seguiu com grandes resultados, como o 5 a 1 sobre o Palmeiras na segunda partida.
Sem perder, o Fluminense encaminhou sua situação com tranquilidade. No terceiro jogo, empatou por 3 a 3 com o Botafogo. Depois, venceu por 2 a 1 o Flamengo e emendou mais duas vitórias, por 3 a 2 sobre o Corinthians e por 2 a 0 sobre o Vasco. Tudo isso aconteceu no Maracanã. A primeira incursão em terras paulistas foi contra o Santos, no empate por 2 a 2.
Com duas partidas para o fim, o Flu se encontrava na liderança com 12 pontos. O Santos vinha em segundo com dez e o Vasco em terceiro com nove. Bastava vencer o penúltimo confronto para ser campeão antecipado. Contra a Portuguesa no Pacaembu, Waldo marcou duas vezes, Léo marcou uma, e o tricolor carioca venceu por 3 a 1. O clube ainda venceria por 2 a 1 o São Paulo em casa, na entrega da taça.

A campanha do Fluminense:
9 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 23 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 1957

A segunda edição da Copa dos Campeões da Europa foi marcada pela expansão. Seis países a mais aderiram ao torneio, enquanto um deixou de existir (o Protetorado de Sarre, incorporado à Alemanha Ocidental). Por ter tido o campeão Real Madrid, a Espanha ficou com duas vagas: a do próprio Real na defesa do título e do Athletic Bilbao campeão nacional. E ainda, de presente, o país ganhou o direito de sediar a decisão em Madri.

Ao todo, foram 22 clubes participantes, tendo sido acrescentada uma fase preliminar antes das oitavas de final. Dono da taça, o Real Madrid entrou direto nas oitavas, pronto para agarrar a chance do bicampeonato sob os olhos do próprio torcedor.

Seu primeiro adversário foi o Rapid Viena, que impôs confrontos duríssimos. No primeiro, no Santiago Bernabéu, a equipe merengue venceu por 4 a 2. No segundo, na capital da Áustria, o Real perdeu por 3 a 1. Não havia disputa de pênaltis, e um desempate foi realizado em Madri, com vitória espanhola por 2 a 0. Nas quartas, contra o Nice, mais tranquilidade: vitórias por 3 a 0 na ida, em casa, e por 3 a 2 na volta, na França.

A semifinal foi contra o Manchester United, e mais uma vez o Real abriu o duelo em Madri, desta vez ganhando por 3 a 1. A segunda partida aconteceu no Old Trafford, e os merengues conquistaram novamente um lugar na final com empate por 2 a 2, cedido após Raymond Kopa e Héctor Rial abrirem confortável vantagem.

Podendo ser campeão no seu próprio estádio, o Santiago Bernabéu, o Real Madrid enfrentou na decisão a Fiorentina, que chegou lá ao eliminar IFK Norrköping (Suécia), Grasshopper (Suíça) e Estrela Vermelha. Superior ao (muito bom) time italiano, o Real levou o bicampeonato diante de 124 mil torcedores ao vencer por 2 a 0, gols de Alfredo Di Stéfano e Francisco "Paco" Gento aos 24 e 30 minutos do segundo tempo.

A campanha do Real Madrid:
8 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 20 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Arquivo/Real Madrid