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Fluminense Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1960

O Torneio Rio-São Paulo completou dez anos de edições consecutivas em 1960. Outra vez com dez participantes, a competição mais popular do Brasil na época teve pela terceira vez um clube carioca como vencedor, o Fluminense de Telê Santana, Waldo e Castilho.
A campanha do tricolor começou com vitória em casa por 1 a 0 diante da Portuguesa. A invencibilidade do time durou mais cinco partidas: fora de casa, 2 a 1 no Corinthians. Em casa, 7 a 2 no São Paulo, 1 a 1 com o America-RJ, 2 a 2 com o Botafogo e 3 a 2 no Vasco. A única derrota do Fluminense no Rio-SP veio no sétimo jogo, por 2 a 1 para o Flamengo. Mas a situação do time era confortável.
Líder, o Flu encerraria a competição primeiro que os adversários diretos na luta pelo título, Vasco e Botafogo. Com dez pontos, o time carioca recebeu o Santos na penúltima partida, com vitória por 4 a 2. Bastava derrotar também o Palmeiras na última rodada para levantar o bicampeonato.
Outra vez no Maracanã, o Fluminense exerceu o favoritismo contra os paulistas e levou o título com vitória por 1 a 0, gol marcado por Waldo. Os resultados deixaram a equipe com 14 pontos, inalcançável para Botafogo (dez pontos restando um jogo) e Vasco (nove pontos restando dois jogos).

A campanha do Fluminense:
9 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Manchete Esportiva

Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 1960

Na Copa dos Campeões da Europa que virou a década, de 1959 para 1960, o número de participantes estabilizou-se em 26. A única mudança foi a reentrada (e estreia) da Grécia e a ausência da União Soviética da competição.

No mais, tudo permaneceu igual, com um adendo importante ao fim dela: o campeão europeu debutaria como o representante da UEFA na Copa Intercontinental - ou Mundial Interclubes - contra o vencedor da inédita Libertadores (que era a Copa dos Campeões da América), criada na América do Sul.

E não havia clube melhor para ser este estreante mundialista se não o Real Madrid. Só dava o clube espanhol na Europa, e o caminho rumo à "la quinta" começou nas oitavas de final, contra o amador Jeunesse Esch, de Luxemburgo. Com duas goleadas - 7 a 0 em casa e 5 a 2 fora -, o time merengue já estava nas quartas.

O próximo adversário foi o Nice. O jogo de ida aconteceu na França, e o Real permitiu uma virada por 3 a 2 após sair vencendo por dois gols. A remontada ocorreu no Santiago Bernabéu, na vitória por 4 a 0. Os gols foram marcados por Pepillo, Francisco Gento, Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás - contratado em 1959 depois de desertar da Hungria.

Na semifinal, a UEFA reservou dois confrontos contra o Barcelona. No primeiro "El Clasico" válido pelo principal torneio europeu, o Real Madrid venceu em casa por 3 a 1. E no segundo também, desta vez no Camp Nou.

A dupla Di Stéfano e Puskás se entrosou de maneira maravilhosa, e o Real chegou a mais uma final. Seu oponente foi o Eintracht Frankfurt, que eliminou Young Boys (Suíça), Wiener (Áustria) e Rangers. A partida foi no Hampden Park, em Glasgow. E o estádio escocês serviu de palco para a decisão com maior número de gols na história: dez. Di Stéfano marcou três, Puskás anotou quatro, e o Real Madrid foi penta ao golear a equipe alemã por 7 a 3.

A campanha do Real Madrid:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 31 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Hans-Dietrich Kaiser/Nordbild

Peñarol Campeão da Libertadores 1960

A história da Copa Libertadores da América começa bem antes de 1960. A primeira competição que ultrapassou fronteiras na América do Sul foi a Copa Río de La Plata, entre os campeões da Argentina e do Uruguai entre 1916 e 1947. Em 1948 o Chile organizou o Torneio Sul-Americano, vencido pelo Vasco e que teve o aval da Conmebol. Entre 1951 e 1952 foi realizada a Copa Rio Internacional, vencidas por Palmeiras e Fluminense.

Em 1955 a novata UEFA criou a Copa dos Campeões Europeus, que reunia todos os campeões do continente em um mata-mata. Foi a partir de então que a Conmebol resolveu formar o seu campeonato. Em 1960, nasceu a Copa dos Campeões da América.

A primeira edição da competição - ainda sem ser chamada de Libertadores - foi vencida pelo uruguaio Peñarol e contou com a presença do Bahia como representante brasileiro, perdendo nas quartas de final para o argentino San Lorenzo. O primeiro dos cinco títulos carboneros na América do Sul foi conquistado de maneira rápida, já que foram apenas sete participantes em dois meses de disputa.

O adversário uruguaio nas quartas foi o  boliviano Jorge Wilstermann. E logo na ida em casa, a lenda aurinegra Alberto Spencer anotou quatro gols na goleada por 7 a 1. Na volta em La Paz, empate por 1 a 1 classificou o Peñarol.

Na semifinal, três partidas diante do San Lorenzo. Na primeira, em Montevidéu, empate por 1 a 1. Na segunda, em Buenos Aires, empate sem gols. O jogo extra estava marcado para ser na Argentina, mas o time azulgrana vendeu o mando de campo ao Peñarol, que venceu por 2 a 1 no Centenario.

A final foi contra o Olimpia, que estreou já na semifinal eliminando o colombiano Millonarios. A ida foi jogada em Montevidéu, e o Peñarol abriu vantagem vencendo por 1 a 0, gol de Spencer. A volta foi no Defensores del Chaco, em Assunção, e os carboneros empataram por 1 a 1 com os paraguaios, conquistando assim o título pioneiro da Libertadores.

A campanha do Peñarol:
7 jogos | 3 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 13 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/Peñarol

Iugoslávia Campeã Olímpica 1960

A enxurrada de desistências e costuras no regulamento do futebol olímpico em 1956 motivaram o COI e a FIFA a mudarem todo o sistema de disputa para 1960. Pela primeira vez, todos os participantes do torneio seriam qualificados através de eliminatórias, os chamados Pré-Olímpico. Antes, parte das seleções eram definidas por convite. O regulamento deixou de ser 100% mata-mata, sendo introduzida uma fase de grupos. O número de equipes foi fixado em 16, e quatro chaves passariam a formar a primeira fase do torneio.
Mantendo a crescente tradição de times do Leste Europeu aparecendo com os elencos quase que principais, a Iugoslávia foi às Olimpíadas de Roma após bater Israel e Grécia nas qualificatórias. Na fase de grupos da competição, ficou no grupo A. Em sua estreia, goleou a República Árabe Unida (união de Egito e Síria) por 6 a 1. Na segunda rodada, aplicou 4 a 0 na Turquia. Estes resultados seriam importantíssimos para o prosseguimento iugoslavo. Isto porque só um time avançava à semifinal, e na partida decisiva da chave a Iugoslávia empatou com a Bulgária por 3 a 3. As duas seleções marcaram cinco pontos, e o saldo de nove gols dos eslavos foi superior ao de cinco dos búlgaros. Na semi, os iugoslavos superaram a dona da casa Itália na base da sorte: a partida ficou empatada por 1 a 1 nos 120 minutos programados. A classificação veio no cara ou coroa do árbitro, pois ainda não existia a disputa de pênaltis.
A medalha de ouro seria decidida entre Iugoslávia e Dinamarca, que eliminou Argentina, Polônia, Tunísia e Hungria. Na disputa pelo bronze, os húngaros bateram os italianos por 2 a 1. A final foi realizada no Flamínio, em Roma. Logo no primeiro minuto de jogo, Milan Galic abriu o placar aos iugoslavos. Zeljko Matus aumentou aos 12 e Borivoje Kostic fez o terceiro aos 24 do segundo tempo. Aos 45, Flemming Nielsen descontou para 3 a 1, mas já era tarde para tentar arrancar algo da Iugoslávia, que ali chegava ao seu principal título em toda a história, até 2003. Seu espólio seria assumido pela Sérvia a partir de então.

A campanha da Iugoslávia:
5 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/FSS

União Soviética Campeã da Eurocopa 1960

Fundada em 1954 com o objetivo de ser a única voz dos interesses europeus futebolísticos, a UEFA rapidamente se estabeleceu como a principal associação de futebol depois da FIFA, superando a já quarentona Conmebol. No ano seguinte ela criou a Copa dos Campeões, um torneio de clubes atualmente conhecido como Liga dos Campeões. E não demorou para que fosse instituída também uma competição de seleções, inicialmente denominada Copa das Nações. Pensada para ser realizada a cada quatro anos, exatamente no meio do caminho entre os Mundiais, sua ideia inicial é bem anterior ao surgimento da entidade, remetendo a 1927.
O início dos jogos foi em 1959, com a primeira final prevista para acontecer em 1960. Em 1968, o nome foi mudado para Campeonato Europeu. Quase 30 anos depois, a partir de 1996, o torneio passou a ser comercialmente chamado de UEFA Euro. Mas apesar da tripla designação ao longo de seis décadas, a competição ficou conhecida aqui pelas bandas do Brasil como Eurocopa. E entre todas essas alcunhas, seu troféu não ficou esquecido: Taça Henri Delaunay, em homenagem ao primeiro Secretário-Geral da UEFA e maior idealizador de um campeonato entre os países europeus. Ele não pôde ver seu sonho ser concretizado, pois faleceu em 1955.

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Os regulamentos das primeiras edições de Eurocopa foram bem diferentes do que são na atualidade, pois não havia uma diferenciação clara sobre o que era eliminatórias e o que era fase final. Tudo era visto como uma coisa só, que poderia durar uma ou duas temporadas. As seleções inscritas eram divididas em chaves conforme a demanda e se enfrentavam em ida e volta, até que sobrassem quatro na semifinal. Então, um país-sede era escolhido entre o quarteto e o mata-mata restante era realizado em partidas únicas. Nas disputas até 1976, os critérios de desempate foram variados: sorteio e jogo extra até 1968, e pênaltis na última do recorte.
Em 1960, 17 seleções embarcaram na competição. O molde das eliminatórias foi de um confronto preliminar seguido por oitavas e quartas de finais completas. As quatro sobreviventes foram França, Iugoslávia, União Soviética e Tchecoslováquia, com a sede ficando nas mãos da primeira. Eram tempos de Guerra Fria, então tudo o que chegava do lado socialista era envolto de mistério, como o "futebol científico" dos soviéticos. Visto inicialmente nas Olimpíadas de 1952 e 1956, além da Copa do Mundo de 1958, o time chamava a atenção pelas obediências física e tática. Nas oitavas de final das Eliminatórias, eliminaram a Hungria com duas vitórias, por 3 a 1 na ida em casa e por 1 a 0 na volta fora. Nas quartas era para ter jogado contra a Espanha, mas os espanhóis - contrários ao governo de Josef Stalin - se recusaram viajar para Moscou. Assim, com dois W.O.s, a União Soviética chegava na primeira Eurocopa. E na semifinal em Marselha, derrotou  a Tchecoslováquia por 3 a 0.
A decisão foi no Parc des Princes, em Paris, contra a Iugoslávia, que passou pela França num histórico 5 a 4. Foi uma boa partida entre as equipes do Leste Europeu. Os soviéticos sofreram o gol antes, aos 43 minutos do primeiro tempo. O empate veio com Slava Metreveli, aos quatro da segunda etapa, e o placar se manteve assim até o fim. Na prorrogação, aos oito do segundo tempo, Viktor Ponedelnik virou para 2 a 1 e confirmou o primeiro e único título continental da União Soviética. Hoje em dia, os resultados do time soviético pertencem ao currículo da Rússia.

A campanha da União Soviética:
2 jogos | 2 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 5 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Arquivo/RFS

Real Madrid Campeão Mundial 1960

A Copa Rio Internacional não decolou no começo da década de 50 e foi descontinuada. CBD organizou sozinha mais dois torneios internacionais na época - A Copa Rivadavia de 1953 e a Copa Charles Miller de 1955 -, sem sucesso. O torcedor só veria uma competição com a ousadia de apontar um clube campeão mundial em 1960.

Por meio da UEFA e da Conmebol, surgiu a Copa Intercontinental, com a fórmula mais simples possível: os vencedores da Copa dos Campeões Europeus (existente desde 1956) e da Copa Libertadores (existente desde 1960) se enfrentando em duas partidas, uma na América do Sul e outra na Europa. Em caso de empate na pontuação, um jogo extra no continente em que foi jogada a partida de volta. O torneio foi criado sem o apoio da FIFA, que nos primeiros anos tentou derrubar a iniciativa a qualquer custo. Porém os secretários das confederações, Pierre Delauney e José Ramón de Freitas, ignoraram as ameaças e seguiram em frente.

Da Europa, o representante foi o Real Madrid, que sagrou-se pentacampeão do continente após derrotar o alemão Eintracht Frankfurt na decisão por 7 a 3. Apenas os espanhóis tinham o gosto da vitória na competição até aquela altura. Na América do Sul, a primeira Libertadores teve como vencedor o Peñarol, que na final superou o paraguaio Olimpia com 1 a 0 na ida e 1 a 1 na volta.

A disputa mundial teve início em 3 de julho de 1960, e a primeira partida foi realizada no Estádio Centenario, em Montevidéu. Quase 72 mil torcedores acompanharam craques como Cubilla, Spencer, Puskás e Di Stéfano. Mas tantos nomes não foram suficientes para fazer o placar sair do 0 a 0 no Uruguai. Tudo ficaria para a volta na Espanha.

A segunda partida foi em 4 de setembro no Santiago Bernabéu, em Madri, com 100 mil pessoas na arquibancada. Os gols e o show ficaram este jogo. Logo com dois minutos, Puskás abriu o placar. Aos três, Di Stéfano ampliou. Aos oito, Puskás marcou o terceiro e praticamente definiu o título. Mas os merengues não sossegaram. Aos 40, Chus Herrera fez o quarto, e aos 14 do segundo tempo, Francisco Gento anotou o quinto. Ao Peñarol, restou salvar a própria honra e fazer o gol de honra aos 35 minutos, com Spencer.

A goleada por 5 a 1 não só deu o primeiro mundial ao Real Madrid, como também estabeleceu o recorde de maior placar de todas as 61 decisões, jamais batido até os dias atuais.


Foto Central Press/Hulton Archive/Getty Images

Bangu Campeão da International Soccer League 1960

A International Soccer League foi uma competição de futebol realizada na cidade americana de Nova York. A competição tinha a autorização da FIFA, dada por Stanley Rous, então presidente da Associação Inglesa de Futebol, secretário-geral e vice-presidente da FIFA, e que entre 1961 e 1974, seria presidente da entidade. A Liga foi fundada em 1960 por William "Bill" Cox, um milionário norte-americano fã de esportes. A ideia dele era convidar todos os campeões nacionais das seleções que participaram da Copa do Mundo de 1958 de Seleções, mais Itália e Uruguai. Mas Cox esbarraria nos calendários dos campeonatos nacionais, que não batiam as datas. E no convite ainda se exigia que os clubes mandassem seus times titulares.
Depois de algumas recusas, participaram 12 times de 12 países diferentes, com a escolha baseada nas classificações nas temporadas 1958/59 e 1959/60. Por causa do Torneio Rio-SP, Fluminense (campeão carioca de 1959) e Palmeiras (campeão paulista), assim como o Santos (vice-campeão paulista), não puderam aceitar o convite. Já o Campeonato Carioca teve dois vice-campeões, Bangu e Botafogo. Como o Alvirrubro era o único que não disputaria o Torneio Rio-SP, foi o escolhido para representar o Brasil.
A ISL foi composta por duas chaves de seis times, e o Bangu ficou no grupo B. A equipe de Zózimo, Válter e Ademir da Guia passou a fase invicta. Estreou com 4 a 0 sobre a Sampdoria (Itália), fez 3 a 2 no Rapid Viena (Áustria), goleou por 5 a 1 o Sporting (Portugal), empatou por 0 a 0 com o IFK Norrköping (Suécia) e venceu por 2 a 0 o Estrela Vermelha (Iugoslávia). A última rodada foi um confronto direto, e o Alvirrubro avançou para a final com nove pontos.
Os líderes das chaves se enfrentaram na decisão, no Estádio Polo Grounds. O adversário do Bangu foi o Kilmarnock, da Escócia. Diante de mais de 25 mil torcedores, o Alvirrubro sagrou-se campeão com vitória por 2 a 0, ambos os gols marcados por Válter. Apesar de não ter participado da final, Ademir da Guia foi escolhido o MVP (melhor jogador) da competição. E devido a chancela da FIFA ao torneio, o Bangu até hoje reivindica para si o reconhecimento do título como mundial.


Foto Arquivo/Bangu

Palmeiras Campeão Brasileiro 1960

A Taça Brasil de 1960 foi a segunda edição do Campeonato Brasileiro da história. Em relação ao ano anterior, houve a entrada de mais uma equipe, totalizando 17. Os times de São Paulo e Pernambuco foram beneficiados com a entrada diretamente na semifinal. Dessa maneira, o Palmeiras precisou de pouca coisa para faturar o primeiro de seus nove títulos brasileiros.

O Verdão viu de camarote o Bahia conquistar o Grupo Nordeste, o Fortaleza vencer o Grupo Norte, o Grêmio ganhar o Grupo Sul e o Fluminense faturar o Grupo Leste. Depois, o Fortaleza derrotou o Bahia na final da Zona Norte, e o Fluminense venceu o Grêmio na Zona Sul. Na semifinal, o Fortaleza eliminou o Santa Cruz com uma vitória e um empate.

Na outra chave, o Palmeiras encontrou finalmente o Fluminense. No primeiro jogo, no Pacaembu, empate sem gols. Na segundo jogo, o Alviverde venceu no Maracanã por 1 a 0 e se classificou para a final contra o time cearense.

Muito favorito, o time de Valdir de Moraes, Djalma Santos, Chinesinho e Julinho Botelho não tomou conhecimento do Fortaleza. Na ida, no Presidente Vargas, o Palmeiras aplicou 3 a 1 e antecipou o que seria em São Paulo. A partida de volta no Pacaembu registrou a maior goleada em finais nacionais: 8 a 2 fora o baile de uma dos maiores times da época. Verdão campeão pela primeira vez.

A campanha do Palmeiras:
4 jogos | 3 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Press