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Santa Cruz Campeão Pernambucano 1979

O Santa Cruz fechou a década de 1970 com mais um título pernambucano, em 1979. Foi a oitava taça do clube nos últimos 11 campeonatos, a 17ª no geral, novamente com mais de 100 gols na campanha.

A competição contou com nove times, incluindo o retorno do Sport após a desistência em 1978. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em turno único, com o melhor se garantindo na decisão desta etapa. Depois, foi feita uma divisão em dois grupos, com o líder de cada de enfrentando por uma vaga na mesma decisão, que apontou um finalista. As oito melhores campanha seguiram para a segunda fase, que foi realizada nos mesmos molde da anterior. A terceira fase foi disputada pelas seis melhores campanhas, em dois turnos, com o melhor de cada metade na busca pela terceira vaga na final geral.

Novamente, o Santa Cruz foi soberano. Na estreia, goleou o Atlético Caruaru por 6 a 0. Depois, o time ainda venceu mais seis jogos e empatou um, ficando na liderança da primeira etapa com 15 pontos. Na sequência, a equipe ficou no grupo A, venceu mais quatro partidas e liderou com oito pontos. No playoff, perdeu por 3 a 1 para o Náutico, na prorrogação. Porém, na decisão da primeira fase, se vingou do rival e venceu pelo mesmo placar.

Na segunda fase, o Santinha iniciou fazendo 6 a 0 no América de Recife. Nos outros seis jogos, venceu quatro e empatou dois. O time ficou na liderança com 12 pontos, tal qual o Sport, mas perdeu por 1 a 0 no desempate. Seguindo para o grupo A, a cobra-coral venceu as três partidas que fez e ficou em primeiro com seis pontos, indo ao playoff contra o rival rubro-negro. Nesta partida, o Santa Cruz venceu por 2 a 1. Depois, na decisão, enfrentou novamente o Sport e ganhou por 2 a 0.

A campanha continuou na terceira fase. Na abertura, vitória do Santa Cruz por 1 a 0 sobre o Náutico. Depois, venceu mais três jogos e empatou um, liderando a primeira metade com nove pontos. Na segunda parte, o time estreou goleando o Central por 5 a 1, seguido por mais três vitórias e uma derrota. Com oito pontos, a cobra-coral empatou com o Náutico na ponta e foi para o desempate, onde perdeu por 2 a 0. Por fim, a decisão da terceira fase virou a final do campeonato. No Arruda, o Santa Cruz venceu por 3 a 1 e ficou com o título estadual por ter vencido as três fases do campeonato.

A campanha do Santa Cruz:
39 jogos | 31 vitórias | 4 empates | 4 derrota | 134 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1978

O Santa Cruz não tomou conhecimento dos adversários no Campeonato Pernambucano de 1978. O 16º título clube foi conquistado com uma campanha quase perfeita, com mais de 100 gols em 25 jogos.

O torneio foi realizado com oito participantes e uma ausência importantíssima. Então campeão, o Sport saiu da disputa devido a uma briga entre dirigentes do clube e da Federação Pernambucana. Quem ficou jogou uma competição de três fases. Na primeira e na segunda, os times se enfrentaram em turno único e os quatro melhores passaram para um quadrangular que definiu uma vaga na decisão. Na terceira etapa, as seis melhores campanhas somadas atuaram em mais um turno, com os quatro primeiros avançando ao quadrangular para apontar o terceiro finalista.

Mas não foi preciso fazer uma final. Na estreia da primeira fase, o Santa Cruz goleou o Santo Amaro por 7 a 0. Depois, venceu todas as seis partidas restantes, com direito a outro 7 a 0 sobre o Íbis e 8 a 0 sobre o Caruaru. Com 14 pontos, a cobra-coral liderou e foi ao quadrangular, onde empatou com o Ferroviário de Recife, venceu América e Náutico, e conseguiu a vaga na decisão com cinco pontos.

Na segunda fase, o Santa iniciou com uma vitória mais modesta sobre o Santo Amaro, por 4 a 1. Nos demais jogos, perdeu um e ganhou cinco, com mais goleadas históricas: 13 a 0 sobre o Íbis, 8 a 0 sobre o Caruaru e 9 a 1 sobre o Central. A equipe somou 12 pontos e passou ao quadrangular em segundo lugar. Na reta final, três vitórias sobre Santo Amaro, América e Náutico deram a liderança com seis pontos ao time cobra-coral, além de um ponto extra na decisão.

O Santa Cruz iniciou a terceira fase fazendo 4 a 0 no Caruaru. Na sequência, seguiu com mais três vitórias e um empate, com goleadas menores que as anteriores: 6 a 0 sobre o América e 5 a 0 sobre o Santo Amaro. A equipe ficou em primeiro com nove pontos e foi mais uma vez para o quadrangular.

Para o Santa, o quadrangular da terceira fase valia o título antecipado. Na estreia, o time voltou a golear o América por 5 a 0, dentro do Arruda. Na segunda rodada, fez 3 a 0 no Santo Amaro. Por fim, contra o Náutico nos Aflitos, a conquista foi confirmada com outro placar tranquilo, 4 a 0 em plena casa rival.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 25 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 112 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Silvio Ferreira/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1977

Em uma final que insistia em não acabar, o Sport levou o título pernambucano de 1977. A reconquista estadual depois de dois anos representou a 21ª taça estadual do clube rubro-negro.

O torneio daquela temporada teve somente seis equipes: Sport, Náutico, Santa Cruz, América de Recife, Central e Caruaru. Elas se enfrentaram em três fases com dois turnos cada. O vencedor de cada fase se garantiu na decisão com um ponto extra.

Na primeira fase, o Leão da Ilha fez sete vitórias, dois empates e uma derrota. Foram 16 pontos somados, que deixaram o Sport empatado com o Santa Cruz. No desempate, o rubro-negro venceu por 2 a 1 no Arruda e garantiu a vaga a final e o primeiro ponto extra. Na etapa seguinte, foram oito vitórias e dois empates. Os resultados colocaram o time mais uma vez na liderança, mas de maneira isolada, com 18 pontos. Foi o segundo ponto do Sport para a decisão.

O Leão chegou para a terceira fase para conseguir mais seis vitórias, três empates e uma derrota, que somaram 16 pontos. O Sport voltou a empatar na pontuação, agora contra o Náutico. No desempate, que já antecipou a final geral do estadual, o rubro-negro perdeu por 1 a 0.

A decisão tinha um regulamento específico: será campeão o time que abrir dois pontos para o adversário em até três ou quatro jogos. O Sport iniciou com dois pontos contra um do Náutico. Na primeira partida, o Leão perdeu por 1 a 0. No segundo jogo, o Sport fez 2 a 0. Na terceira partida, deu empate por 0 a 0. Assim, o rubro-negro chegou a cinco pontos contra quatro do rival, fazendo-se necessário o quarto jogo.

O quarto e último jogo foi disputado no Arruda, e daria ao título ao Sport em caso de vitória ou empate. Mas o time levou 1 a 0 do Náutico, que foi a seis pontos. Sem ninguém atingir os dois pontos de diferença, o regulamento determinava a disputa de prorrogação até alguém marcar um gol. E foram necessários quatro tempos para o Sport chegar ao título, com seu gol sendo anotado aos 13 minutos do quarto tempo (148º minuto de partida), pelo reserva Mauro.

A campanha do Sport:
36 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 62 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1976

O título pernambucano de 1976 tem um gosto especial para o Santa Cruz. Não só porque o clube voltou a vencer o estadual depois de três anos, mas também porque foi o segundo "supercampeonato". Tal como em 1957, a fase final do torneio teve esse nome, e o time cobra-coral levou ambos.

Porém, apesar da comoção, o estadual de 1976 foi normal como qualquer outro. Foram oito participantes, que na primeira fase se enfrentaram em dois turnos. Na segunda fase, os seis melhores voltaram a jogar duas vezes entre si. A terceira fase foi igual, mas com os cinco melhores da etapa anterior. Por fim, o supercampeonato reuniu os três melhores da fase anterior.

Embalado pela histórica campanha no Brasileiro de 1975, quando chegou na semifinal, o Santa Cruz iniciou o estadual com vitória por 5 a 2 sobre o Ferroviário de Recife. Depois, venceu mais nove jogos, empatou três e perdeu um. Entre os triunfos, destaque para duas goleadas: 11 a 0 sobre o Íbis e por 5 a 0 sobre o Sport. Com 23 pontos, o Santinha passou em segundo lugar, três pontos atrás dos rubro-negros.

Para a segunda fase, Íbis e Santo Amaro foram eliminados. E o Santa começou a trajetória com empate por 1 a 1 com o Central. Este foi o único tropeço coral nesta etapa, emendando nove vitórias nas outras nove partidas. O Santa Cruz passou em primeiro lugar com 19 pontos, sete a mais que o vice Sport.

O América se despediu para a terceira fase. O Santa Cruz seguiu e estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Sport. Nos outros sete jogos, a equipe venceu três, empatou três e perdeu um. O Santinha se classificou para o supercampeonato na vice-liderança, com 11 pontos, dois a menos que o Náutico.

O supercampeonato contou com as grandes forças pernambucanas: Santa Cruz, Sport e Náutico. A abertura foi com o Clássico das Multidões, com vitória do Santa por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Depois, o Náutico venceu o Clássico dos Clássicos por 1 a 0 nos Aflitos, eliminando os rubro-negros. O Clássico das Emoções decidiu o título no Arruda. Por 2 a 0, o Santa Cruz despachou os alvirrubros em casa e conquistou a 15ª taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
34 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 2 derrotas | 79 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arlindo Marinho/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1975

Foram 12 anos de tabu, vendo seus maiores rivais enfileirarem títulos estaduais. Em 1975, o Sport quebrou a fila e voltou a vencer o Campeonato Pernambucano. Foi a 20ª taça conquistada pelo clube rubro-negro, a primeira desde 1962. Nesse meio tempo, o Náutico foi hexa e o Santa Cruz penta.

O estadual manteve os oito participantes dos anos anteriores. Na primeira fase, os times se enfrentaram em dois turnos, com o líder avançando à final e os seis melhores passando à etapa seguinte. Na segunda fase, os seis classificados voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também indo à decisão e os cinco melhores pulando à terceira etapa. Na última fase, os cinco sobreviventes também atuaram em dois turnos. A final reuniu os campeões das três etapas, cada uma com um ponto extra.

O Leão da Ilha começou a campanha vencendo o Ferroviário de Recife por 2 a 0. Nos 13 jogos seguintes, conseguiu mais dez vitórias, dois empates e uma derrota. Entre os triunfos, duas históricas goleadas por 9 a 2 e por 8 a 0 sobre o Santo Amaro. Porém, o revés fez diferença na classificação e o Sport foi vice-líder, com 24 pontos, um a menos que o Náutico, que conquistou a primeira fase.

Santo Amaro e Íbis deixaram a competição na segunda fase. O Sport começou a etapa com outra goleada, por 5 a 0 em cima do América de Recife. Nas nove partidas restantes, o time se sobressaiu sobre os rivais e conseguiu mais sete vitórias e três empates. Invicto, o rubro-negro liderou a etapa com 17 pontos e conquistou a vaga na decisão.

Na terceira fase, o eliminado foi o Ferroviário. O Leão estreou outra vez com o América, vencendo por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Depois, manteve a invencibilidade com mais cinco vitórias e dois empates, que colocaram a equipe novamente na liderança, com 14 pontos.

Com dois pontos extras, o Sport chegou na decisão em vantagem contra o Náutico, que ficou com um ponto. De tal forma, o time rubro-negro ficou com chance de ser campeão logo no primeiro jogo, nos Aflitos. Bastaria vencer o Clássico dos Clássicos fora de casa. Foi o que aconteceu, pelo placar de 1 a 0.

A campanha do Sport:
33 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 1 derrota | 91 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Armando Filho/Placar

Náutico Campeão Pernambucano 1974

Hexa é luxo? Para o torcedor do Náutico, sim. Apenas o clube alvirrubro pode dizer que venceu o Campeonato Pernambucano por seis vezes consecutivas. Isso foi entre 1963 e 1968. Imediatamente após, o rival Santa Cruz emendou cinco conquistas, entre 1969 e 1973. Pois coube ao Timbu acabar com a sequência em 1974, evitando outro hexa e recuperando o título.

O estadual foi disputado por nove times e foi dividido em três fases. Na primeira, todas as equipes se enfrentaram em dois turnos, com o líder se classificando à final e os seis melhores passando à segunda fase. Na etapa seguinte, os seis classificados voltaram a se enfrentar em dois turnos, com o líder também avançando à decisão.

O Náutico iniciou a campanha do 15º título pernambucano com vitória por 3 a 0 sobre o Íbis nos Aflitos. Na segunda rodada, aplicou 8 a 0 em cima do Santo Amaro, também em casa. Depois, entre goleadas e os clássicos, conseguiu mais 11 vitórias, dois empates e uma derrota. O Timbu somou 28 pontos no primeiro turno e se classificou para a segunda fase, mas em segundo lugar, um ponto atrás do líder Santa Cruz, que foi à final.

A tarefa alvirrubra era única: vencer a segunda fase e evitar o hexa antecipado do rival. Ambos jogaram esta etapa junto com Sport, América de Recife, Ferroviário de Recife e Central. Na estreia, o Náutico venceu o Ferroviário por 1 a 0. Na partida seguinte, goleou o Central por 4 a 0 em Caruaru. A pegada continuou nos oito jogos restantes, com mais seis vitórias, um empate e a inesquecível goleada por 5 a 0 sobre o Sport na quarta rodada. Com 19 pontos, o Timbu conseguiu a outra vaga na decisão com vantagem de quatro pontos sobre o próprio Santa Cruz.

A final do Campeonato Pernambucano foi definida em dois jogos entre Náutico e Santa Cruz, que formam o Clássico das Emoções. A primeira partida foi realizada no Arruda, e o time alvirrubro tratou de acabar com qualquer chance de vantagem rival logo na ida, ao vencer por 1 a 0. O segundo jogo aconteceu nos Aflitos, e novo triunfo por 1 a 0 deu o título e uma nova mística ao Náutico.

A campanha do Náutico:
28 jogos | 24 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 78 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/DP/D.A Press

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1973

A maior hegemonia da história do Santa Cruz chegou ao fim em 1973. A conquista do pentacampeonato pernambucano, com quase 100 gols marcados, foi o auge de uma das eras mais felizes do clube tricolor, que tempos depois, em 1975, atingiu a melhor colocação na história do Brasileirão, no quarto lugar.

Antes, o penta. O Campeonato Pernambucano de 1973 teve oito equipes em três turnos. No primeiro, todas se enfrentaram em jogos de ida e volta, com o campeão garantindo um lugar na final e os sete primeiros passando à próxima fase. No segundo turno, a fórmula foi a mesma, com sete times na disputa e as cinco melhores passando à próxima fase. O terceiro turno decidiu o último finalista, também com jogos em ida e volta. Cada turno deu um ponto extra aos finalistas.

A campanha do Santinha começou com vitória por 3 a 1 em cima do Íbis. A sequência continuou com mais 12 triunfos e um empate nas 13 partidas seguintes. Com 27 pontos, o clube conseguiu a liderança e a vaga na final com seis pontos de vantagem sobre o vice Náutico. O Santo Amaro foi eliminado.

Quase perfeito, o Santa Cruz foi ao segundo turno e estreou com mais uma vitória sobre o Íbis, desta vez por 5 a 0. Depois, emplacou dez vitórias e um empate em 11 partidas, que deixaram o time mais uma vez na liderança, com 23 pontos e dois extras na final. Os eliminados da vez foram Central e Íbis.

O terceiro turno foi disputado com Santa Cruz, Sport, Náutico, América de Recife e Ferroviário de Recife. Na abertura, o Santinha empatou por 2 a 2 com o Sport. Na segunda partida, venceu por 2 a 1 o Náutico. Nos seis jogos seguintes, o clube obteve mais três vitórias e três empates. Com 12 pontos, o Santa Cruz ficou empatado com o Sport na liderança, e o regulamento determinou uma partida de desempate. Na Ilha do Retiro, os tricolores sofreram a única derrota no campeonato, por 1 a 0.

O Santa Cruz quase levou o título antecipado com os três turnos ganhos, mas teve que disputar a final com o Sport. A vantagem sobre o rival era boa, com dois pontos extras contra um. Assim, bastou vencer o primeiro jogo da decisão para o Santinha levar o 14º título estadual, em plena Ilha do Retiro, por 2 a 0.

A campanha do Santa Cruz:
36 jogos | 29 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 96 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1972

Um título tranquilo, soberano, que mostrou porque o Santa Cruz era o clube dominante em Pernambuco naquele período. Em 1972, o clube chegou ao tetracampeonato estadual e 13ª conquista no geral, evidenciando ainda mais o grande momento vivido.

O torneio daquela temporada teve a participação de oito equipes, em uma disputa com duas fases. Na primeira, houve enfrentamento em dois turnos, com o líder garantindo vaga na final e os seis primeiros passando à etapa seguinte. Na segunda fase, esses seis times jogaram mais dois turnos, com o líder também classificado à decisão.

Mas a final não foi necessária, porque o Santinha levou as duas fases. Na estreia, o cartão de visitas foi a goleada por 8 a 0 sobre o Íbis. Na partida seguinte, outra vitória com placar elástico, por 5 a 0 sobre o Santo Amaro. Nos outros 12 jogos, o Santa Cruz obteve mais nove vitórias e três empates, que deixaram o time na liderança da primeira fase com 25 pontos, sete a mais que o vice Sport e o terceiro Náutico.

Santo Amaro e Íbis ficaram na primeira fase, enquanto Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife seguiram em frente. O time tricolor começou a segunda fase com vitória por 3 a 0 sobre o Ferroviário, que foi emendada com mais triunfos, sem dar chance aos adversários.

Ao fim de sete rodadas, o Santinha tinha sete vitórias e 14 pontos na liderança, contra dez do Central, nove do Náutico e oito do Sport. A vantagem era enorme, com três chances de levar o título antecipado. Na oitava partida, o time tricolor enfrentou justamente o vice Central, nos Aflitos. Uma vitória simples já confirmaria a conquista, mas o Santa Cruz foi além e garantiu a taça com goleada por 4 a 0. Sem necessidade de final e com duas rodadas de antecedência.

A campanha do Santa Cruz foi quase perfeita. No penúltimo jogo, a equipe recebeu o Náutico no Arruda e goleou por 4 a 1. E a campanha só não acabou invicta porque na última partida os tricolores perderam, talvez de ressaca, por 1 a 0 para o Sport na Ilha do Retiro.

A campanha do Santa Cruz:
24 jogos | 20 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 68 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1971

Em 1971, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato pernambucano, dentro de sua maior sequência de hegemonia. Foi o 12º título da história do clube tricolor, em um campeonato super enxuto, mas com muita rivalidade em campo.

Apenas seis times participaram do torneio estadual: Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife. Por conta disto, a Federação Pernambucana de Futebol teve que se virar para fazer um calendário o mais longo possível. A disputa contou com três turnos independentes, com jogos só de ida. O campeão de cada fase garantiu vaga na decisão, que poderia ser um confronto direto ou um triangular final. Ou nem mesmo ter final, se o mesmo clube vencesse os três turnos.

Pois foi no quase que o Santinha não levou o título com os três turnos conquistados. No primeiro, venceu quatro jogos e perdeu um, levando a vaga na decisão com oito pontos, um a mais que Sport e Náutico e com vitória por 2 a 1 sobre o rival alvirrubro na última rodada, no Arruda.

No segundo turno, o Santa Cruz venceu as cinco partidas, conquistando mais uma vez a liderança com dez pontos. Desta vez, a confirmação veio na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Foram três pontos de vantagem sobre o rival rubro-negro.

A conquista do terceiro turno traria o título antecipado ao Santa Cruz. Mas o clube foi irregular nesta fase, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Com seis pontos, o Santinha foi apenas o terceiro colocado, três pontos atrás do Sport, que venceu a fase e foi à decisão. Na última rodada, a derrota do Santa por 2 a 1 para o Náutico e a vitória do Sport sobre o América adiaram o fim do estadual.

A final do Pernambucano de 1971 foi em jogo único. O estádio escolhido foi a Ilha do Retiro, mas a sede era considerada neutra, sem atribuição de mando de campo ao Sport. Em caso de empate no tempo normal, haveria 30 minutos de prorrogação. Enfim, após 0 a 0 nos 90 minutos, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato ao fazer 1 a 0 no tempo extra.

A campanha do Santa Cruz:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1970

O ano de 1970 foi um marco histórico para o Santa Cruz. Não apenas por causa da conquista do bicampeonato pernambucano, seu 11º título estadual, mas também por conta da abertura do Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. A casa da Cobra-coral estava sendo construída desde 1965 e seria concluída em 1972, porém o clube passou a mandar seus jogos no local em 1970, ainda em obras.

O estadual teve o mesmo regulamento do ano anterior, com oito participantes. Na primeira fase, Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife, Íbis e Santa Cruz se enfrentaram em dois turnos. O campeão se garantiu na final e os seis primeiros colocados passaram à segunda fase. Na etapa seguinte, os enfrentamentos também aconteceram em turno e returno, o com o líder ocupando a outra vaga na decisão.

Se em 1969 o Santinha só conseguiu chegar na final na disputa da segunda fase, em 1970 as coisas foram diferente. Em 14 partidas na primeira etapa, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma. Com 24 pontos, o Santa Cruz foi líder com um de vantagem sobre o Sport e dois sobre o Náutico. A classificação à decisão veio de maneira antecipada, ao derrotar o rival Náutico por 2 a 0 fora de casa, na penúltima rodada. Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro foram os outros que avançaram

Na segunda fase, o Santa Cruz entrou podendo até ser campeão sem precisar da final, caso também fosse líder. Mas a equipe ficou na segunda posição, com 15 pontos em dez jogos. Foram sete vitórias, um empate e duas derrotas na continuação da campanha. Na última rodada, o Santa empatou por 1 a 1 com o rival Sport na Ilha do Retiro, enquanto o Náutico fez 1 a 0 no Central e encerrou em primeiro lugar com 17 pontos.

O título foi definido no Clássico das Emoções. A primeira partida entre Santa Cruz e Náutico não foi nos Aflitos, e sim na Ilha do Retiro, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo foi realizado no Arruda e o Santa venceu por 2 a 1, encaminhando a conquista. Bastava não perder a terceira partida, também no Arruda. Dito e feito: com vitória por 2 a 0, o Santa Cruz levantou de novo a taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
27 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 61 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1969

O Campeonato Pernambucano é dominado por três forças de Recife: Sport, Náutico e Santa Cruz, com algumas alternâncias de hegemonia ao longo da história. No caso do Santinha, a maior dominância aconteceu entre 1969 e 1973, quando o clube venceu o penta estadual.

Imediatamente antes, o rival Náutico havia chegado ao hexa em Pernambuco. Ao passo que o Santa Cruz já estava há dez anos sem vencer. O ponto de virada na história veio no fim da década de 1960, em uma competição com oito participantes e regulamento simples. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em dois turnos. O líder garantiu vaga na decisão e os seis primeiros avançaram à segunda fase, que também disputada em dois turnos. Ao fim da fase, o líder garantiu a outra vaga na final.

O Santa Cruz iniciou a campanha do 10º título estadual enfrentando Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife e Íbis. Em 14 partidas, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma, somando 24 pontos. Mas, apesar do alto aproveitamento e algumas goleadas, como os 15 a 2 sobre o Santo Amaro na quarta rodada, o Tricolor ficou na segunda posição da fase, um ponto atrás do rival Sport, que se colocou na final.

A última chance de classificação era o hexagonal da segunda fase, onde o Santinha encarou novamente Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro. Em mais dez jogos, a equipe venceu sete, empatou uma e perdeu duas. Com 15 pontos, o Santa Cruz garantiu lugar na decisão de maneira antecipada, ao golear o Santo Amaro por 4 a 0 em Recife.

O Clássico das Multidões decidiu o título pernambucano de 1969. Ainda sem o estádio próprio, o Santa Cruz mandou seus jogos nos Aflitos, enquanto o Sport possuía a Ilha do Retiro. A primeira partida foi na casa rubro-negra, mas o Santa venceu por 3 a 0. O segundo jogo foi com mando tricolor, e ficou empatado por 0 a 0, forçando o terceiro confronto. De novo na Ilha do Retiro, o Santa Cruz perdeu por 2 a 0 para o rival, o que levou ao quarto jogo. Por fim, de volta aos Aflitos, o Santinha fez 2 a 1 no Sport e colocou fim à decisão e ao jejum de títulos.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 78 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz