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Sport Campeão Pernambucano 1977

Em uma final que insistia em não acabar, o Sport levou o título pernambucano de 1977. A reconquista estadual depois de dois anos representou a 21ª taça estadual do clube rubro-negro.

O torneio daquela temporada teve somente seis equipes: Sport, Náutico, Santa Cruz, América de Recife, Central e Caruaru. Elas se enfrentaram em três fases com dois turnos cada. O vencedor de cada fase se garantiu na decisão com um ponto extra.

Na primeira fase, o Leão da Ilha fez sete vitórias, dois empates e uma derrota. Foram 16 pontos somados, que deixaram o Sport empatado com o Santa Cruz. No desempate, o rubro-negro venceu por 2 a 1 no Arruda e garantiu a vaga a final e o primeiro ponto extra.

Na etapa seguinte, o Sport obteve oito vitórias e dois empates. Os resultados o colocaram mais uma vez na liderança, mas de maneira isolada, com 18 pontos. Foi o segundo ponto rubro-negro para a decisão.

O Leão da Ilha chegou para a terceira fase para conseguir mais seis vitórias, três empates e uma derrota, que somaram 16 pontos. O Sport voltou a empatar na pontuação, agora contra o Náutico. No desempate, que já antecipou a final geral do estadual, o rubro-negro perdeu por 1 a 0.

A decisão tinha um regulamento específico: será campeão o time que abrir dois pontos para o adversário em até três ou quatro jogos. O Sport iniciou com dois pontos contra um do Náutico. Na primeira partida, o Leão perdeu por 1 a 0. No segundo jogo, o Sport fez 2 a 0. Na terceira partida, deu empate por 0 a 0. Assim, o rubro-negro chegou a cinco pontos contra quatro do rival, fazendo-se necessário o quarto jogo.

O quarto e último jogo foi disputado no Arruda, e daria ao título ao Sport em caso de vitória ou empate. Mas o time levou 1 a 0 do Náutico, que foi a seis pontos. Sem ninguém atingir os dois pontos de diferença, o regulamento determinava a disputa de prorrogação até alguém marcar um gol. E foram necessários quatro tempos para o Sport chegar ao título, com seu gol sendo anotado aos 13 minutos do quarto tempo (148º minuto de partida).

A campanha do Sport:
36 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 62 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1976

O título pernambucano de 1976 tem um gosto especial para o Santa Cruz. Não só porque o clube voltou a vencer o estadual depois de três anos, mas também porque foi o segundo "supercampeonato". Tal como em 1957, a fase final do torneio teve esse nome, e o time cobra-coral levou ambos.

Porém, apesar da comoção, o estadual de 1976 foi normal como qualquer outro. Foram oito participantes, que na primeira fase se enfrentaram em dois turnos. Na segunda fase, os seis melhores voltaram a jogar duas vezes entre si. A terceira fase foi igual, mas com os cinco melhores da etapa anterior. Por fim, o supercampeonato reuniu os três melhores da fase anterior.

Embalado pela histórica campanha no Brasileiro de 1975, quando chegou na semifinal, o Santa Cruz iniciou o estadual com vitória por 5 a 2 sobre o Ferroviário de Recife. Depois, venceu mais nove jogos, empatou três e perdeu um. Entre os triunfos, destaque para duas goleadas: 11 a 0 sobre o Íbis e por 5 a 0 sobre o Sport. Com 23 pontos, o Santinha passou em segundo lugar, três pontos atrás dos rubro-negros.

Para a segunda fase, Íbis e Santo Amaro foram eliminados. E o Santa começou a trajetória com empate por 1 a 1 com o Central. Este foi o único tropeço coral nesta etapa, emendando nove vitórias nas outras nove partidas. O Santa Cruz passou em primeiro lugar com 19 pontos, sete a mais que o vice Sport.

O América se despediu para a terceira fase. O Santa Cruz seguiu e estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Sport. Nos outros sete jogos, a equipe venceu três, empatou três e perdeu um. O Santinha se classificou para o supercampeonato na vice-liderança, com 11 pontos, dois a menos que o Náutico.

O supercampeonato contou com as grandes forças pernambucanas: Santa Cruz, Sport e Náutico. A abertura foi com o Clássico das Multidões, com vitória do Santa por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Depois, o Náutico venceu o Clássico dos Clássicos por 1 a 0 nos Aflitos, eliminando os rubro-negros. O Clássico das Emoções decidiu o título no Arruda. Por 2 a 0, o Santa Cruz despachou os alvirrubros em casa e conquistou a 15ª taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
34 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 2 derrotas | 79 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arlindo Marinho/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1975

Foram 12 anos de tabu, vendo seus maiores rivais enfileirarem títulos estaduais. Em 1975, o Sport quebrou a fila e voltou a vencer o Campeonato Pernambucano. Foi a 20ª taça conquistada pelo clube rubro-negro, a primeira desde 1962. Nesse meio tempo, o Náutico foi hexa e o Santa Cruz penta.

O estadual manteve os oito participantes dos anos anteriores. Na primeira fase, os times se enfrentaram em dois turnos, com o líder avançando à final e os seis melhores passando à etapa seguinte. Na segunda fase, os seis classificados voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também indo à decisão e os cinco melhores pulando à terceira etapa. Na última fase, os cinco sobreviventes também atuaram em dois turnos. A final reuniu os campeões das três etapas, cada uma com um ponto extra.

O Leão da Ilha começou a campanha vencendo o Ferroviário de Recife por 2 a 0. Nos 13 jogos seguintes, conseguiu mais dez vitórias, dois empates e uma derrota. Entre os triunfos, duas históricas goleadas por 9 a 2 e por 8 a 0 sobre o Santo Amaro. Porém, o revés fez diferença na classificação e o Sport foi vice-líder, com 24 pontos, um a menos que o Náutico, que conquistou a primeira fase.

Santo Amaro e Íbis deixaram a competição na segunda fase. O Sport começou a etapa com outra goleada, por 5 a 0 em cima do América de Recife. Nas nove partidas restantes, o time se sobressaiu sobre os rivais e conseguiu mais sete vitórias e três empates. Invicto, o rubro-negro liderou a etapa com 17 pontos e conquistou a vaga na decisão.

Na terceira fase, o eliminado foi o Ferroviário. O Leão estreou outra vez com o América, vencendo por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Depois, manteve a invencibilidade com mais cinco vitórias e dois empates, que colocaram a equipe novamente na liderança, com 14 pontos.

Com dois pontos extras, o Sport chegou na decisão em vantagem contra o Náutico, que ficou com um ponto. De tal forma, o time rubro-negro ficou com chance de ser campeão logo no primeiro jogo, nos Aflitos. Bastaria vencer o Clássico dos Clássicos fora de casa. Foi o que aconteceu, pelo placar de 1 a 0.

A campanha do Sport:
33 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 1 derrota | 91 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Armando Filho/Placar

Náutico Campeão Pernambucano 1974

Hexa é luxo? Para o torcedor do Náutico, sim. Apenas o clube alvirrubro pode dizer que venceu o Campeonato Pernambucano por seis vezes consecutivas. Isso foi entre 1963 e 1968. Imediatamente após, o rival Santa Cruz emendou cinco conquistas, entre 1969 e 1973. Pois coube ao Timbu acabar com a sequência em 1974, evitando outro hexa e recuperando o título.

O estadual foi disputado por nove times e foi dividido em três fases. Na primeira, todas as equipes se enfrentaram em dois turnos, com o líder se classificando à final e os seis melhores passando à segunda fase. Na etapa seguinte, os seis classificados voltaram a se enfrentar em dois turnos, com o líder também avançando à decisão.

O Náutico iniciou a campanha do 15º título pernambucano com vitória por 3 a 0 sobre o Íbis nos Aflitos. Na segunda rodada, aplicou 8 a 0 em cima do Santo Amaro, também em casa. Depois, entre goleadas e os clássicos, conseguiu mais 11 vitórias, dois empates e uma derrota. O Timbu somou 28 pontos no primeiro turno e se classificou para a segunda fase, mas em segundo lugar, um ponto atrás do líder Santa Cruz, que foi à final.

A tarefa alvirrubra era única: vencer a segunda fase e evitar o hexa antecipado do rival. Ambos jogaram esta etapa junto com Sport, América de Recife, Ferroviário de Recife e Central. Na estreia, o Náutico venceu o Ferroviário por 1 a 0. Na partida seguinte, goleou o Central por 4 a 0 em Caruaru. A pegada continuou nos oito jogos restantes, com mais seis vitórias, um empate e a inesquecível goleada por 5 a 0 sobre o Sport na quarta rodada. Com 19 pontos, o Timbu conseguiu a outra vaga na decisão com vantagem de quatro pontos sobre o próprio Santa Cruz.

A final do Campeonato Pernambucano foi definida em dois jogos entre Náutico e Santa Cruz, que formam o Clássico das Emoções. A primeira partida foi realizada no Arruda, e o time alvirrubro tratou de acabar com qualquer chance de vantagem rival logo na ida, ao vencer por 1 a 0. O segundo jogo aconteceu nos Aflitos, e novo triunfo por 1 a 0 deu o título e uma nova mística ao Náutico.

A campanha do Náutico:
28 jogos | 24 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 78 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/DP/D.A Press

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1973

A maior hegemonia da história do Santa Cruz chegou ao fim em 1973. A conquista do pentacampeonato pernambucano, com quase 100 gols marcados, foi o auge de uma das eras mais felizes do clube tricolor, que tempos depois, em 1975, atingiu a melhor colocação na história do Brasileirão, no quarto lugar.

Antes, o penta. O Campeonato Pernambucano de 1973 teve oito equipes em três turnos. No primeiro, todas se enfrentaram em jogos de ida e volta, com o campeão garantindo um lugar na final e os sete primeiros passando à próxima fase. No segundo turno, a fórmula foi a mesma, com sete times na disputa e as cinco melhores passando à próxima fase. O terceiro turno decidiu o último finalista, também com jogos em ida e volta. Cada turno deu um ponto extra aos finalistas.

A campanha do Santinha começou com vitória por 3 a 1 em cima do Íbis. A sequência continuou com mais 12 triunfos e um empate nas 13 partidas seguintes. Com 27 pontos, o clube conseguiu a liderança e a vaga na final com seis pontos de vantagem sobre o vice Náutico. O Santo Amaro foi eliminado.

Quase perfeito, o Santa Cruz foi ao segundo turno e estreou com mais uma vitória sobre o Íbis, desta vez por 5 a 0. Depois, emplacou dez vitórias e um empate em 11 partidas, que deixaram o time mais uma vez na liderança, com 23 pontos e dois extras na final. Os eliminados da vez foram Central e Íbis.

O terceiro turno foi disputado com Santa Cruz, Sport, Náutico, América de Recife e Ferroviário de Recife. Na abertura, o Santinha empatou por 2 a 2 com o Sport. Na segunda partida, venceu por 2 a 1 o Náutico. Nos seis jogos seguintes, o clube obteve mais três vitórias e três empates. Com 12 pontos, o Santa Cruz ficou empatado com o Sport na liderança, e o regulamento determinou uma partida de desempate. Na Ilha do Retiro, os tricolores sofreram a única derrota no campeonato, por 1 a 0.

O Santa Cruz quase levou o título antecipado com os três turnos ganhos, mas teve que disputar a final com o Sport. A vantagem sobre o rival era boa, com dois pontos extras contra um. Assim, bastou vencer o primeiro jogo da decisão para o Santinha levar o 14º título estadual, em plena Ilha do Retiro, por 2 a 0.

A campanha do Santa Cruz:
36 jogos | 29 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 96 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1972

Um título tranquilo, soberano, que mostrou porque o Santa Cruz era o clube dominante em Pernambuco naquele período. Em 1972, o clube chegou ao tetracampeonato estadual e 13ª conquista no geral, evidenciando ainda mais o grande momento vivido.

O torneio daquela temporada teve a participação de oito equipes, em uma disputa com duas fases. Na primeira, houve enfrentamento em dois turnos, com o líder garantindo vaga na final e os seis primeiros passando à etapa seguinte. Na segunda fase, esses seis times jogaram mais dois turnos, com o líder também classificado à decisão.

Mas a final não foi necessária, porque o Santinha levou as duas fases. Na estreia, o cartão de visitas foi a goleada por 8 a 0 sobre o Íbis. Na partida seguinte, outra vitória com placar elástico, por 5 a 0 sobre o Santo Amaro. Nos outros 12 jogos, o Santa Cruz obteve mais nove vitórias e três empates, que deixaram o time na liderança da primeira fase com 25 pontos, sete a mais que o vice Sport e o terceiro Náutico.

Santo Amaro e Íbis ficaram na primeira fase, enquanto Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife seguiram em frente. O time tricolor começou a segunda fase com vitória por 3 a 0 sobre o Ferroviário, que foi emendada com mais triunfos, sem dar chance aos adversários.

Ao fim de sete rodadas, o Santinha tinha sete vitórias e 14 pontos na liderança, contra dez do Central, nove do Náutico e oito do Sport. A vantagem era enorme, com três chances de levar o título antecipado. Na oitava partida, o time tricolor enfrentou justamente o vice Central, nos Aflitos. Uma vitória simples já confirmaria a conquista, mas o Santa Cruz foi além e garantiu a taça com goleada por 4 a 0. Sem necessidade de final e com duas rodadas de antecedência.

A campanha do Santa Cruz foi quase perfeita. No penúltimo jogo, a equipe recebeu o Náutico no Arruda e goleou por 4 a 1. E a campanha só não acabou invicta porque na última partida os tricolores perderam, talvez de ressaca, por 1 a 0 para o Sport na Ilha do Retiro.

A campanha do Santa Cruz:
24 jogos | 20 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 68 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1971

Em 1971, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato pernambucano, dentro de sua maior sequência de hegemonia. Foi o 12º título da história do clube tricolor, em um campeonato super enxuto, mas com muita rivalidade em campo.

Apenas seis times participaram do torneio estadual: Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, América de Recife e Ferroviário de Recife. Por conta disto, a Federação Pernambucana de Futebol teve que se virar para fazer um calendário o mais longo possível. A disputa contou com três turnos independentes, com jogos só de ida. O campeão de cada fase garantiu vaga na decisão, que poderia ser um confronto direto ou um triangular final. Ou nem mesmo ter final, se o mesmo clube vencesse os três turnos.

Pois foi no quase que o Santinha não levou o título com os três turnos conquistados. No primeiro, venceu quatro jogos e perdeu um, levando a vaga na decisão com oito pontos, um a mais que Sport e Náutico e com vitória por 2 a 1 sobre o rival alvirrubro na última rodada, no Arruda.

No segundo turno, o Santa Cruz venceu as cinco partidas, conquistando mais uma vez a liderança com dez pontos. Desta vez, a confirmação veio na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o Sport na Ilha do Retiro. Foram três pontos de vantagem sobre o rival rubro-negro.

A conquista do terceiro turno traria o título antecipado ao Santa Cruz. Mas o clube foi irregular nesta fase, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Com seis pontos, o Santinha foi apenas o terceiro colocado, três pontos atrás do Sport, que venceu a fase e foi à decisão. Na última rodada, a derrota do Santa por 2 a 1 para o Náutico e a vitória do Sport sobre o América adiaram o fim do estadual.

A final do Pernambucano de 1971 foi em jogo único. O estádio escolhido foi a Ilha do Retiro, mas a sede era considerada neutra, sem atribuição de mando de campo ao Sport. Em caso de empate no tempo normal, haveria 30 minutos de prorrogação. Enfim, após 0 a 0 nos 90 minutos, o Santa Cruz chegou ao tricampeonato ao fazer 1 a 0 no tempo extra.

A campanha do Santa Cruz:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1970

O ano de 1970 foi um marco histórico para o Santa Cruz. Não apenas por causa da conquista do bicampeonato pernambucano, seu 11º título estadual, mas também por conta da abertura do Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. A casa da Cobra-coral estava sendo construída desde 1965 e seria concluída em 1972, porém o clube passou a mandar seus jogos no local em 1970, ainda em obras.

O estadual teve o mesmo regulamento do ano anterior, com oito participantes. Na primeira fase, Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife, Íbis e Santa Cruz se enfrentaram em dois turnos. O campeão se garantiu na final e os seis primeiros colocados passaram à segunda fase. Na etapa seguinte, os enfrentamentos também aconteceram em turno e returno, o com o líder ocupando a outra vaga na decisão.

Se em 1969 o Santinha só conseguiu chegar na final na disputa da segunda fase, em 1970 as coisas foram diferente. Em 14 partidas na primeira etapa, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma. Com 24 pontos, o Santa Cruz foi líder com um de vantagem sobre o Sport e dois sobre o Náutico. A classificação à decisão veio de maneira antecipada, ao derrotar o rival Náutico por 2 a 0 fora de casa, na penúltima rodada. Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro foram os outros que avançaram

Na segunda fase, o Santa Cruz entrou podendo até ser campeão sem precisar da final, caso também fosse líder. Mas a equipe ficou na segunda posição, com 15 pontos em dez jogos. Foram sete vitórias, um empate e duas derrotas na continuação da campanha. Na última rodada, o Santa empatou por 1 a 1 com o rival Sport na Ilha do Retiro, enquanto o Náutico fez 1 a 0 no Central e encerrou em primeiro lugar com 17 pontos.

O título foi definido no Clássico das Emoções. A primeira partida entre Santa Cruz e Náutico não foi nos Aflitos, e sim na Ilha do Retiro, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo foi realizado no Arruda e o Santa venceu por 2 a 1, encaminhando a conquista. Bastava não perder a terceira partida, também no Arruda. Dito e feito: com vitória por 2 a 0, o Santa Cruz levantou de novo a taça estadual.

A campanha do Santa Cruz:
27 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 61 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz

Santa Cruz Campeão Pernambucano 1969

O Campeonato Pernambucano é dominado por três forças de Recife: Sport, Náutico e Santa Cruz, com algumas alternâncias de hegemonia ao longo da história. No caso do Santinha, a maior dominância aconteceu entre 1969 e 1973, quando o clube venceu o penta estadual.

Imediatamente antes, o rival Náutico havia chegado ao hexa em Pernambuco. Ao passo que o Santa Cruz já estava há dez anos sem vencer. O ponto de virada na história veio no fim da década de 1960, em uma competição com oito participantes e regulamento simples. Na primeira fase, as equipes se enfrentaram em dois turnos. O líder garantiu vaga na decisão e os seis primeiros avançaram à segunda fase, que também disputada em dois turnos. Ao fim da fase, o líder garantiu a outra vaga na final.

O Santa Cruz iniciou a campanha do 10º título estadual enfrentando Sport, Náutico, Central, América de Recife, Santo Amaro, Ferroviário de Recife e Íbis. Em 14 partidas, o time venceu 11, empatou duas e perdeu uma, somando 24 pontos. Mas, apesar do alto aproveitamento e algumas goleadas, como os 15 a 2 sobre o Santo Amaro na quarta rodada, o Tricolor ficou na segunda posição da fase, um ponto atrás do rival Sport, que se colocou na final.

A última chance de classificação era o hexagonal da segunda fase, onde o Santinha encarou novamente Sport, Náutico, Central, América e Santo Amaro. Em mais dez jogos, a equipe venceu sete, empatou uma e perdeu duas. Com 15 pontos, o Santa Cruz garantiu lugar na decisão de maneira antecipada, ao golear o Santo Amaro por 4 a 0 em Recife.

O Clássico das Multidões decidiu o título pernambucano de 1969. Ainda sem o estádio próprio, o Santa Cruz mandou seus jogos nos Aflitos, enquanto o Sport possuía a Ilha do Retiro. A primeira partida foi na casa rubro-negra, mas o Santa venceu por 3 a 0. O segundo jogo foi com mando tricolor, e ficou empatado por 0 a 0, forçando o terceiro confronto. De novo na Ilha do Retiro, o Santa Cruz perdeu por 2 a 0 para o rival, o que levou ao quarto jogo. Por fim, de volta aos Aflitos, o Santinha fez 2 a 1 no Sport e colocou fim à decisão e ao jejum de títulos.

A campanha do Santa Cruz:
28 jogos | 20 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 78 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Arquivo/Santa Cruz