A primeira Copa do Rei Fahd foi bem-sucedida. A Arábia Saudita ficou empolgada com o vice em 1992 e, isso somado à grande campanha na Copa de 1994 (quando foi até às oitavas de final), criou motivação ao país fazer mais uma vez a competição, em janeiro de 1995. Desta vez foram seis participantes.
Como o detentor do título na Ásia passou a ser o Japão, também em 1992, o continente teve dois representantes. A Europa fez sua estreia por meio da Dinamarca, campeã vigente da Eurocopa. Completaram o circo Argentina, Nigéria e México. O regulamento foi simples: dois grupos, com os líderes indo à final e os vices fazendo a disputa do terceiro lugar.
E felizes foram os estreantes. No grupo A, a Dinamarca estava disposta a mostrar serviço, já que a seleção havia ficado fora do Mundial em 1994. Sua estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre a Arábia Saudita, que já tinha levado o mesmo placar do México e terminou eliminada. Na última rodada, a disputa de vaga entre dinamarqueses e mexicanos ficou empatada por 1 a 1. Como os times ficaram com quatro pontos e iguais no saldo e nos gols marcados, foi necessário ativar o último recurso previsto, a disputa de pênaltis. A Dinamarca venceu por 4 a 2 e foi à decisão.
No grupo B, a Argentina quase passou pela mesma situação. Ela empatou sem gols com a Nigéria na terceira partida e ambas ficaram com quatro pontos. A diferença é que os hermanos golearam o Japão por 5 a 1, enquanto os nigerianos fizeram 3 a 0. Assim, não foi necessário bater penalidades. Na disputa do terceiro lugar, o México e Nigéria empataram por 1 a 1. Nos pênaltis, deu o time mexicano por 5 a 4.
Chegada a hora da final, Dinamarca e Argentina jogaram no Estádio King Fahd, em Riad, que mais uma vez recebeu todas as partidas do torneio. A equipe albiceleste ainda tentava se achar na renovação após o fracasso da queda na oitavas da Copa do Mundo, enquanto o "Danish Dynamite" atuava junto há mais tempo.
Os europeus dominaram o jogo. Michael Laudrup abriu o placar de pênalti, aos oito minutos do primeiro tempo. Peter Rasmussen completou o 2 a 0 aos 30 do segundo tempo, e a Dinamarca levou outro título para casa, em mais uma copa bem-sucedida dos sauditas. Tanto que a FIFA cresceu os olhos para cima dela nos anos seguintes.