A Eurocopa Feminina é a competição de seleções nacionais mais antiga de futebol para as mulheres. Foi fundada pela UEFA em 1984, sete anos antes da Copa do Mundo, e desde então já ocorreu 15 vezes. O maior domínio do torneio foi da Alemanha, com oito conquistas. Suécia, Holanda, Noruega e Inglaterra são os outras equipes que já haviam obtido alguma taça: duas para as norueguesas e uma cada para suecas, holandesas e inglesas.
Em 2025, a Inglaterra chegou ao segundo título. Pela terceira edição consecutiva, a técnica Sarina Wiegman obteve a conquista, repetindo o que fez com a Holanda em 2017 e com a própria Inglaterra em 2022. Ela empatou com os alemães Tina Theune e Gero Bisanz como maiores vencedores.
A Euro de 2025 foi realizada na Suíça e terminou marcada pelo grande sucesso de público, ainda que em estádios menores em relação aos que foram utilizados no torneio anterior, na Inglaterra. Disputaram o campeonato 16 países, organizados em quatro grupos.
No grupo D, as Leoas iniciaram com derrota para a França por 1 a 0, mas depois venceram a Holanda por 4 a 0 e o País de Gales por 6 a 1. O time conseguiu seis pontos e terminou na vice-liderança da chave. Nas quartas de final, superou a Suécia ao empatar por 2 a 2 com bola rolando e vencer por 3 a 2 nos pênaltis. Na semifinal, bateram a Itália por 2 a 1, de virada e na prorrogação.
A decisão foi contra a Espanha, que eliminou Bélgica, Portugal, Suíça e Alemanha. No St. Jakob Park, na Basileia, foram as espanholas quem abriram o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo. A Inglaterra igualou aos 12 do segundo tempo, com gol de cabeça anotado por Alessia Russo. O empate por 1 a 1 ficou no placar até o fim da prorrogação. Nos pênaltis, a goleira Hannah Hampton defendeu duas cobranças e as inglesas venceram por 3 a 1, assegurando mais um título memorável.