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Sport Campeão Pernambucano 1980

Com só dois títulos estaduais na década de 1970, o Sport entrou nos anos 1980 disposto a fazer diferente em Pernambuco. A conquista da 22ª taça em 1980, aconteceu depois de três anos sem ganhar.

O Campeonato Pernambucano teve dez participantes em três fases. Na primeira, todos iniciaram se enfrentando em turno único, com o líder passando à final da etapa. Após, os times se dividiram em dois grupos em novo turno, em que o líder de cada chave duelou pela outra vaga na decisão. A segunda fase contou com a mesma fórmula, mas com os oito melhores da etapa anterior. A terceira seguiu com a dinâmica, com os seis melhores da fase anterior. A final do estadual reuniu os vencedores das três fases.

O Sport começou a campanha na Ilha do Retiro, fazendo 4 a 0 no Caruaru. Nos outros oito jogos, venceu seis e empatou dois, com destaque para os 11 a 0 sobre o Íbis, no auge da fama de "pior time do mundo". Com 16 pontos, o Leão da Ilha empatou na liderança com o Santa Cruz e precisou de uma partida extra, a qual venceu por 2 a 1. Na segunda parte da primeira fase, o rubro-negro venceu três partidas e empatou uma no grupo A, ficando em primeiro com sete pontos. Depois, em dois clássicos com o Santa Cruz, perdeu ambos por 1 a 0: o cruzamento de chaves e a final da fase.

Na segunda fase, o Leão estreou com empate por 1 a 1 com o Santo Amaro, vindo a vencer a primeira na rodada seguinte, por 1 a 0 sobre o Ferroviário de Recife. No restante das cinco partidas, a equipe venceu quatro e perdeu uma, ficando em segundo com 11 pontos, um a menos que o líder Náutico. Na sequência, o Sport venceu os três jogos no grupo A, ficando na liderança com seis pontos. No cruzamento com a outra chave, o time bateu o Náutico por 3 a 1. Na decisão, em outro Clássico dos Clássicos, novo triunfo por 1 a 0 colocou o Sport na decisão geral.

A terceira fase começou com o Sport batendo o América de Recife por 2 a 1. Depois, mais duas vitórias e dois empates deixaram o time na liderança, com oito pontos. Ao mesmo tempo, uma repescagem entre os eliminados das fases anteriores trouxe dois clubes para a segunda metade da terceira etapa. Nesta, o Leão venceu dois jogos e empatou um, porém ficando em segundo na chave A, com cinco pontos. O time esperou o Náutico superar o Santa Cruz no cruzamento, para bater o rival por 1 a 0 na decisão.

A maratona de fases, turnos, grupos e finais culminou no Clássico das Multidões na decisão geral. Com duas etapas vencidas, o Sport entrou com a vantagem de levar o título já na primeira partida, em caso de vitória sobre o Santa Cruz. E foi o que aconteceu em plena casa rival, no Arruda, pelo placar de 2 a 0.

A campanha do Sport:
38 jogos | 28 vitórias | 7 empates | 3 derrotas | 80 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Flávio Canalonga/Placar

Sport Campeão Pernambucano 2025

Quarenta e cinco vezes dono de Pernambuco. O Sport é o campeão estadual de 2025, mantendo a hegemonia local por mais um ano. Este título é mais um dos tantos tricampeonato que o Leão da Ilha possui, sendo o mais recente o conquistado em 2008.

O Campeonato Pernambucano contou com dez times, que jogaram a primeira fase em turno único. Em nove partidas, o rubro-negro venceu quatro, empatou três e perdeu duas, ficando apenas em quarto lugar na tabela, com 15 pontos, cinco atrás do líder Santa Cruz. Assim, o Sport precisou disputar as quartas de final, onde venceu o Decisão por 3 a 0 na Ilha do Retiro. Na semifinal, o Leão derrotou duas vezes o Santa Cruz no Clássico das Multidões, por 2 a 0 na Ilha do Retiro e por 1 a 0 no Arruda.

A final foi disputada entre Sport e Retrô, que superou Náutico e Maguary no mata-mata. O jogo de ida aconteceu na Arena Pernambuco, e o rubro-negro abriu vantagem ao vencer por 3 a 2. A partida de volta foi realizada na Ilha do Retiro. O Leão saiu na frente do placar, mas sofreu a virada do adversário para 2 a 1. Nos pênaltis, valeu o peso da camisa, com o Sport vencendo por 4 a 2 para ser campeão.

A campanha do Sport:
14 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 27 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Paulo Paiva/Press Foto Club/Sport

Sport Campeão Pernambucano 1977

Em uma final que insistia em não acabar, o Sport levou o título pernambucano de 1977. A reconquista estadual depois de dois anos representou a 21ª taça estadual do clube rubro-negro.

O torneio daquela temporada teve somente seis equipes: Sport, Náutico, Santa Cruz, América de Recife, Central e Caruaru. Elas se enfrentaram em três fases com dois turnos cada. O vencedor de cada fase se garantiu na decisão com um ponto extra.

Na primeira fase, o Leão da Ilha fez sete vitórias, dois empates e uma derrota. Foram 16 pontos somados, que deixaram o Sport empatado com o Santa Cruz. No desempate, o rubro-negro venceu por 2 a 1 no Arruda e garantiu a vaga a final e o primeiro ponto extra. Na etapa seguinte, foram oito vitórias e dois empates. Os resultados colocaram o time mais uma vez na liderança, mas de maneira isolada, com 18 pontos. Foi o segundo ponto do Sport para a decisão.

O Leão chegou para a terceira fase para conseguir mais seis vitórias, três empates e uma derrota, que somaram 16 pontos. O Sport voltou a empatar na pontuação, agora contra o Náutico. No desempate, que já antecipou a final geral do estadual, o rubro-negro perdeu por 1 a 0.

A decisão tinha um regulamento específico: será campeão o time que abrir dois pontos para o adversário em até três ou quatro jogos. O Sport iniciou com dois pontos contra um do Náutico. Na primeira partida, o Leão perdeu por 1 a 0. No segundo jogo, o Sport fez 2 a 0. Na terceira partida, deu empate por 0 a 0. Assim, o rubro-negro chegou a cinco pontos contra quatro do rival, fazendo-se necessário o quarto jogo.

O quarto e último jogo foi disputado no Arruda, e daria ao título ao Sport em caso de vitória ou empate. Mas o time levou 1 a 0 do Náutico, que foi a seis pontos. Sem ninguém atingir os dois pontos de diferença, o regulamento determinava a disputa de prorrogação até alguém marcar um gol. E foram necessários quatro tempos para o Sport chegar ao título, com seu gol sendo anotado aos 13 minutos do quarto tempo (148º minuto de partida), pelo reserva Mauro.

A campanha do Sport:
36 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 62 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Sport Campeão Pernambucano Feminino 2024

Mais uma vez com a campanha perfeita, o Sport chega ao título do Pernambucano Feminino e amplia o domínio no futebol estadual em 2024. Esta é a terceira conquista consecutiva rubro-negra e a décima no geral, em uma temporada que também ficou marcada pelo acesso no Brasileirão Série A2. Em 2025, o clube estará de volta à primeira divisão.

O estadual em Pernambuco teve a participação de seis equipes, que se enfrentaram em turno e returno. As duas melhores avançaram à decisão. Porém, com o Sport acima dos outros, a disputa mesmo era para saber quem seria o segundo colocado. Em dez partidas, as Leoas conseguiram dez vitórias, todos os 30 pontos possíveis e a liderança. Os melhores resultados foram os 7 a 0 e os 11 a 1 sobre o Porto, os 7 a 0 o Náutico, os 10 a 0 sobre o Jaguar, e os 7 a 0 e os 13 a 0 sobre o Íbis.

Na final, o Sport enfrentou o segundo colocado, o Ipojuca. O time se classificou com 18 pontos, um a mais que o terceiro colocado Náutico. O confronto aconteceu em partida única na Arena Pernambuco, na grande Recife, e as Leoas aplicaram mais uma goleada por 7 a 0 para ficaram com o título.

A campanha do Sport:
11 jogos | 11 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 75 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Sport Campeão Pernambucano 1975

Foram 12 anos de tabu, vendo seus maiores rivais enfileirarem títulos estaduais. Em 1975, o Sport quebrou a fila e voltou a vencer o Campeonato Pernambucano. Foi a 20ª taça conquistada pelo clube rubro-negro, a primeira desde 1962. Nesse meio tempo, o Náutico foi hexa e o Santa Cruz penta.

O estadual manteve os oito participantes dos anos anteriores. Na primeira fase, os times se enfrentaram em dois turnos, com o líder avançando à final e os seis melhores passando à etapa seguinte. Na segunda fase, os seis classificados voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também indo à decisão e os cinco melhores pulando à terceira etapa. Na última fase, os cinco sobreviventes também atuaram em dois turnos. A final reuniu os campeões das três etapas, cada uma com um ponto extra.

O Leão da Ilha começou a campanha vencendo o Ferroviário de Recife por 2 a 0. Nos 13 jogos seguintes, conseguiu mais dez vitórias, dois empates e uma derrota. Entre os triunfos, duas históricas goleadas por 9 a 2 e por 8 a 0 sobre o Santo Amaro. Porém, o revés fez diferença na classificação e o Sport foi vice-líder, com 24 pontos, um a menos que o Náutico, que conquistou a primeira fase.

Santo Amaro e Íbis deixaram a competição na segunda fase. O Sport começou a etapa com outra goleada, por 5 a 0 em cima do América de Recife. Nas nove partidas restantes, o time se sobressaiu sobre os rivais e conseguiu mais sete vitórias e três empates. Invicto, o rubro-negro liderou a etapa com 17 pontos e conquistou a vaga na decisão.

Na terceira fase, o eliminado foi o Ferroviário. O Leão estreou outra vez com o América, vencendo por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Depois, manteve a invencibilidade com mais cinco vitórias e dois empates, que colocaram a equipe novamente na liderança, com 14 pontos.

Com dois pontos extras, o Sport chegou na decisão em vantagem contra o Náutico, que ficou com um ponto. De tal forma, o time rubro-negro ficou com chance de ser campeão logo no primeiro jogo, nos Aflitos. Bastaria vencer o Clássico dos Clássicos fora de casa. Foi o que aconteceu, pelo placar de 1 a 0.

A campanha do Sport:
33 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 1 derrota | 91 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Armando Filho/Placar

Sport Campeão Pernambucano 2024

Em Pernambuco, o Sport chegou ao bicampeonato pernambucano em 2024. O Leão da Ilha confirmou a condição de melhor equipe do Estado e atingiu o 44º título em toda a história, depois de fazer a melhor campanha de ponta a ponta.

O estadual foi disputado por dez times, que se enfrentaram em turno único. Em nove partidas, o rubro-negro venceu sete e perdeu duas, que deixaram o clube na liderança com 21 pontos, classificado diretamente à semifinal. Nesta fase, o adversário foi o rival Santa Cruz. Na ida, empate por 1 a 1 no Arruda. Na volta, empate por 0 a 0 na Arena Pernambuco e vitória por 5 a 3 nos pênaltis.

Na final, o Sport enfrentou o Náutico, que passou por Afogados e Retrô no mata-mata. O primeiro jogo foi nos Aflitos, e o Leão encaminhou o título ao vencer por 2 a 0. A segunda partida foi na Arena Pernambuco, e o empate sem gols bastou para a conquista rubro-negra.

A campanha do Sport:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Sport Campeão Pernambucano Feminino 2023

Em Pernambuco, o Sport tornou-se o maior campeão estadual feminino. A conquista do bicampeonato em 2023 representou o nono título do clube rubro-negro, que desempatou o ranking com o Vitória das Tabocas. Tudo isso aconteceu depois do fraco desempenho no Brasileirão Série A2, onde brigou para não cair.

O Pernambucano foi disputado por seis times, que jogaram em turno único. A campanha das Leoas da Ilha teve 100% de aproveitamento. Na primeira fase, cinco vitórias em cinco partidas, incluindo goleadas como 13 a  0 sobre o Central e 10 a 0 sobre o Ferroviário do Cabo. Na semifinal, o Sport passou pelo Porto com triunfos por 4 a 0 em Caruaru e por 5 a 1 na Ilha do Retiro.

Na final, as Leoas encararam o Náutico, que na semi eliminou o Íbis. A disputa foi em uma partida só, disputada na Arena Pernambuco. E com uma vitória tranquila por 2 a 0, o Sport chegou a mais um título feminino. Ao todo, a equipe anotou 46 gols em oito jogos no torneio.

A campanha do Sport:
8 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 46 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Sport Campeão Pernambucano 2023

O Sport volta a figurar no topo do futebol de Pernambuco. Depois de quatro anos, o clube vence o estadual e chega ao número de 43 títulos, consolidando-se como o maior campeão do Estado.

A primeira fase do Pernambucano 2023 teve a participação de 13 times, que se enfrentaram em turno único. Em 12 partidas, o Leão da Ilha conseguiu nove vitórias e três empates, que lhe deixou na liderança com 30 pontos e classificado direto à semifinal, enquanto do terceiro ao sexto lugares foram às quartas.

Na semi, o Sport enfrentou o Petrolina em jogo único na Ilha do Retiro e venceu por 2 a 0. A final foi contra o Retrô, segundo colocado que eliminou o Salgueiro. A ida foi na Arena Pernambuco, e acabou com vitória rubro-negra por 2 a 1. A volta foi na Ilha do Retiro e, com gols de Vágner Love e Gabriel Santos, o Leão venceu por 2 a 0, ficando com o título invicto.

A campanha do Sport:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 35 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Rafael Aroeira/FPF

Sport Campeão Pernambucano Feminino 2022

O Campeonato Pernambucano Feminino de 2022 teve como campeão o Sport. Com uma campanha perfeita, as Leoas da Ilha voltaram a conquistar o título estadual depois de quatro anos. Foram sete vitórias em sete partidas na competição que contou com um quadrangular inicial e uma final em jogo único.

Na primeira fase, deixou para trás Náutico, Íbis e Ferroviário do Cabo, com 44 gols marcados e nenhum sofrido. Entre as goleadas aplicadas, 12 a 0 e 9 a 0 no Ferroviário, 10 a 0 no Íbis e até mesmo um 6 a 0 sobre o Náutico. Na final, o Sport voltou a encontrar seu arquirrival, e venceu a decisão em jogo único por 3 a 0 na Arena Pernambuco, para levar seu oitavo título estadual. Os gols da conquista foram anotados por Layza (duas vezes) e Gessica.

A campanha do Sport:
7 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 47 gols marcados | 0 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Sport Campeão da Copa do Nordeste 2014

De volta com tudo, a Copa do Nordeste ganhou uma novidade em 2014. Seu campeão passaria a ter uma vaga na Copa Sul-Americana, do mesmo modo que entre 1997 e 1999 (só que neste caso, a vaga era para a Copa Conmebol). As regras da nova disputa (16 times em quatro grupos) foram mantidas, o que acarretou na ausência do Campinense, quarto colocado do estadual paraibano.

Com o defensor do título fora, as forças maiores da região deveriam entrar mais espertas na competição. Mas não foi exatamente isto o que aconteceu, visto que o Bahia caiu novamente na primeira fase e o Vitória levou uma surra histórica de 5 a 1 para o Ceará nas quartas de final. Outro que quase dançou foi o Sport.

No grupo D do torneio, o Leão da Ilha já via sua última conquista distante 14 anos. Ainda de ressaca pelo acesso à Série A nacional, a equipe demorou a embalar diante de Náutico, Guarany de Sobral e Botafogo-PB. A estreia foi contra o Botafogo, em empate por 1 a 1 fora de casa. Depois disso foram mais três jogos sem vencer: derrota por 1 a 0 no clássico com o Náutico em casa, empate sem gols e outra derrota por 1 a 0 em duas partidas contra o Guarany, primeiro na Ilha do Retiro e depois em Sobral.

Quase eliminado, o Sport cresceu nas últimas duas rodadas, vencendo por 3 a 0 o rival na Arena Pernambuco e por 1 a 0 o time paraibano em Recife. Com oito pontos, o Leão acabou vice-líder na chave. A situação só não foi mais delicada porque o Botafogo-PB havia perdido quatro pontos no tribunal (senão seria outro com oito).

Nas quartas de final, o adversário foi o CSA. Na ida na Ilha do Retiro, vitória por 2 a 0. Na volta no Rei Pelé, derrota por 1 a 0, mas classificação garantida. A semifinal reservou outro clássico, desta vez com o Santa Cruz. De novo com o primeiro jogo em casa, o Sport tornou a abrir vantagem de 2 a 0. No segundo jogo, no Arruda, nova vitória por 2 a 1 colocou o rubro-negro na decisão.

O adversário da final foi o Ceará, e o roteiro foi o mesmo das outras fases. Na ida na Ilha do Retiro, 2 a 0 para o time pernambucano. A volta foi disputada no Castelão, e o Sport soube jogar com o regulamento debaixo do braço. Empatou por 1 a 1, com Neto Baiano marcando de pênalti o gol do título. A conquista da Copa do Nordeste de 2014 representou o tricampeonato na história do Sport.

A campanha do Sport:
12 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Genival Paparazzi

Sport Campeão da Copa do Nordeste 2000

Quase nada foi alterado de uma temporada para a outra, e a Copa do Nordeste seguiu com o mesmo regulamento para o ano 2000. Sete Estados e 16 equipes divididas nos quatro grupos da competição que já se mostrava mais rentável que os estaduais. O "quase" ficou por contra de uma mudança: no lugar das disputas por pênaltis no mata-mata, a vantagem do empate agregado para os times de melhor campanha da fase de grupos.

Dentro de campo, a disputa ficou marcada pela presença de clubes pequenos no cenário regional (e xarás), como Juazeiro (CE), Juazeiro (BA), Coritiba (SE), Miguelense (AL), e Poções (BA). Aliás, os dois últimos fizeram um bom papel e chegaram na fase final. Mas a camisa pesou na hora da chegada. Campeão da primeira edição e vindo de um tetra estadual, o Sport vinha sedento pelo bicampeonato. E tal fato se confirmou logo depois (também viria o penta em Pernambuco).

No grupo A da competição, o Leão da Ilha encarou Botafogo-PB, CSA e o Poções. A chave não se mostrou complicada. Na estreia, vitória por 2 a 0 sobre o CSA em Maceió. Depois, outro 2 a 0, desta vez sobre o Botafogo-PB em casa. A única derrota rubro-negra da fase foi no terceiro jogo, na Ilha do Retiro: 2 a 1 para o emergente Poções.

No returno, vitórias por 1 a 0 sobre os paraibanos em João Pessoa e sobre os baianos do interior. Para encerrar com moral, goleada por 6 a 1 sobre os alagoanos em casa. Com 15 pontos, o Sport foi líder com folga.

Nas quartas de final, o rubro-negro passou um grande aperto diante do Treze. Após perder o jogo de ida por 2 a 0 em Campina Grande, o time pernambucano obrigou-se a fazer 3 a 0 no jogo de volta para seguir com o sonho do título. Na semifinal, no reencontro com o Poções, o Sport empatou a primeira partida por 1 a 1 no interior baiano e venceu a segunda partida por 2 a 0 na Ilha do Retiro.

Na final, o duelo entre leões. Sport e Vitória se enfrentaram em duas partidas movimentadas. A ida foi jogada no Barradão, e terminou com empate por 2 a 2. A volta foi jogada na Ilha do Retiro, e outro empate por 2 a 2 aconteceu. Graças a melhor campanha na fase de grupos, o Leão da Ilha conquistou seu segundo título na Copa do Nordeste.

A campanha do Sport:
12 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 23 gols marcados | 10 gols sofridos


Foro Léo Caldas/Agência Lumiar/Placar

Sport Campeão da Copa do Nordeste 1994

Maior competição regional do Brasil, a Copa do Nordeste se tornou uma ótima opção de visibilidade para os clubes daquela região. Mas sua origem ainda gera controvérsia. O primeiro registro de um torneio interestadual entre times nordestinos data de 1946, quando o Fortaleza venceu um quadrangular em Natal-RN.

Tempos depois, a fase local da Taça Brasil, entre 1959 e 1968, levou um peso especial entre os clubes nordestinos, porém dividindo o espaço com equipes do Norte. Entre 1975 e 1976 foi organizado o Torneio José Américo de Almeida Filho, vencido por CRB e Vitória, respectivamente. Este campeonato, que chegou a contar com a participação do Volta Redonda (RJ) na segunda edição, é considerado por muitos como o precursor da Copa do Nordeste, mas a CBF nunca chegou a reconhecer oficialmente os títulos.

A história então pula 18 anos e chega a 1994, onde a Federação Alagoana de Futebol organiza a Taça Governador Geraldo Bulhões. Disputada no mês de dezembro daquele ano, a competição rapidamente se populariza como a "Copa do Nordeste". E é aqui que começa de fato a história da competição, após reconhecimento da CBF em 1997, quando a entidade assumiu sua organização.

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A Copa do Nordeste de 1994 contou com a participação de 16 clubes, sendo cinco somente de Alagoas, a sede da competição. O regulamento era de tiro curto, igual ao da Copa do Mundo: quatro grupos na primeira fase, classificando os dois melhores de cada para o mata-mata, tudo em turno único. Os jogos foram disputados em Maceió, Arapiraca e Capela.

O primeiro campeão do Nordestão foi o Sport, que naquela temporada já vinha de título estadual e uma campanha regular no Brasileiro, além de contar com um time bem entrosado, cujo maior destaque era um garoto chamado Juninho, que chamava a atenção pela perfeição nas cobranças de falta.

Na primeira fase, o Sport ficou no grupo 3, em Maceió. Nas três partidas dentro do Rei Pelé, nenhum sufoco. Na estreia, o Leão goleou o Fortaleza por 6 a 1. Depois, venceu o Vitória por 3 a 0 e o CRB por 1 a 0. Com nove pontos e na liderança, o time foi para as quartas de final enfrentar o América-RN. Sem dificuldade, o Sport aplicou 3 a 0 e seguiu para a semifinal. Contra o Bahia, as coisas apertaram um pouco e o time rubro-negro ficou no empate por 1 a 1. Mas nos pênaltis, os pernambucanos foram mais competentes e venceram por 4 a 3.

Na final, o Sport reencontrou o CRB. Sabendo que a maioria de torcida no Rei Pelé torceria contra, o Leão foi para a decisão sem arriscar muito. E dessa forma a partida não resultou em gols, terminando em 0 a 0 sem muitas lembranças. Mais uma vez, as cobranças de pênalti decidiram o futuro do time rubro-negro. E mais uma vez a competência foi maior no lado do Sport, que venceu por 4 a 2 e faturou o primeiro dos seus três títulos na Copa do Nordeste, o único invicto.

A campanha do Sport:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 14 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Sport Campeão Pernambucano 2019

A taça do Campeonato Pernambucano é novamente do Sport. Líder da fase inicial com sete vitórias e duas derrotas, o Leão da Ilha do Retiro venceu o Petrolina por 4 a 0 na partida única das quartas de final. Na semifinal contra o Salgueiro, avançou com vitória por 3 a 1.

A decisão foi contra o Náutico, e foi difícil. Na ida nos Aflitos, vitória do Sport por 1 a 0. A volta foi na Ilha, e o Sport sofreu virada de 2 a 1 para o rival. A final foi para os pênaltis, onde foi a vez do goleiro Mailson brilhar. Com duas defesas, o jogador ajudou seu time a vencer por 4 a 3 e conquistar o 41º título estadual.


Foto Marlon Costa/Futura Press

Sport Campeão Brasileiro Série B 1990

Não é de hoje que a CBF age com incongruência. Depois de fazer uma Série B em 1989 inchadíssima, com 96 times, em 1990 ela retorna a separar tudo em três divisões, e a Segunda Divisão voltou a ter 24 equipes. Rebaixado no ano anterior, o Sport tinha uma única missão: retornar à elite com uma boa campanha, já que o rival Náutico era o único time de Pernambuco na Série A, e o Leão não poderia fazer feio.

Os participantes da Série B de 1990 foram divididos em quatro grupos, e o Sport ficou no grupo 4. Com quatro vagas de classificação, não foi difícil para o Rubro-negro ficar na liderança, com 12 pontos em dez jogos, sendo três vitórias, seis empates e uma derrota. Acabou empatado com o Moto Club, mas no saldo de gols garantiu a primeira posição. De quebra, viu o rival Santa Cruz ser eliminado com dois pontos a menos.

Na segunda fase, os 16 classificados foram reordenados em quatro grupos, e o Leão da Ilha voltou a ficar no grupo 4, ao lado de Operário-PR, Itaperuna-RJ e Remo. Em uma disputa muito acirrada, o Sport fez seis pontos, venceu uma partida, empatou quatro e perdeu uma, fez e sofreu quatro gols, e acabou empatado em tudo com o Itaperuna. No confronto direto, empates em 0 a 0 na Ilha do Retiro e 1 a 1 no Jair Bittencourt. Assim, a regra do gol fora de casa foi aplicada, e o Sport avançou de fase ao lado do Operário de Ponta Grossa.

Na terceira fase, os oito sobreviventes se dividiram em dois grupos, e o Rubro-negro ficou no grupo 1 junto com Juventude, Moto Club e Guarani. E nesta fase as coisas foram menos tensas, o Sport ficou invicto com três vitórias e três empates, marcando nove pontos. Como só passava um time por grupo, o clube pernambucano conquistou o acesso para a Série A de 1991. A comemoração foi no Brinco de Ouro, após empatar em 1 a 1 com o Guarani, na última rodada.

A final foi rubro-negra, contra o Athletico-PR, que havia eliminado Criciúma, Operário-PR e Catuense-BA. A primeira partida foi em Curitiba, no Pinheirão, e deu empate em 1 a 1. Por ter melhor campanha, o Sport exercia o direito de jogar por resultados iguais. E na Ilha do Retiro, o 0 a 0 confirmou o título da Série B para o Leão. Mais uma taça nacional para o armário do clube.

A campanha do Sport:
24 jogos | 7 vitórias | 15 empates | 2 derrotas | 22 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Sport Campeão Brasileiro 1987

O futebol brasileiro nunca ficou tão dividido como em 1987. A criação do Clube dos 13, e a formação de uma competição fechada com somente 16 times indignou o restante das equipes participantes do Brasileiro do ano anterior. Algumas delas tinham feito ótima campanha, mas ficaram de fora, como Guarani, America-RJ, Criciúma e Inter de Limeira.

Pressionada, a CBF teve que voltar atrás na decisão de terceirizar a organização do torneio, e montou uma competição paralela com outras 16 equipes, a qual chamou de Copa Brasil (o mesmo nome de outrora). A entidade classificou a Copa União como Módulo Verde, e a Copa Brasil como Módulo Amarelo, prevendo o cruzamento de seus campeões e vices em um quadrangular para definir o campeão brasileiro.

De quebra, montou os Módulos Azul e Branco, que funcionaram como uma terceira divisão (ou seletiva para a segundona de 1988). Como nem tudo é perfeito, a CBF agiu contra alguns clubes que haviam entrado no STJD pela anulação do rebaixamento de 1986 e perdido a causa. A Ponte Preta foi jogada ao Módulo Azul, o Fortaleza e o Nacional-AM pararam no Módulo Branco, e o Sergipe sequer foi convidado. A cereja no bolo foi o America-RJ, ainda indignado por ter ficado de fora da Copa União apesar do quarto lugar em 1986, que boicotou os jogos do seu módulo e ficou fora do torneio.

Dois times "rebaixados" de 1986 foram ao STJD e venceram no tapetão: o Vitória e o Sport. A CBF incluiu ambos no grupo 2 da Copa Brasil. E o Leão da Ilha nem imaginava como acabaria a sua história. O regulamento do campeonato era idêntico ao da Copa União: dois grupos na disputa de dois turnos, o primeiro em chave cruzada e o segundo dentro de cada chave, com o líder de cada grupo em cada turno se classificando para a semifinal.

O Rubro-Negro fez uma primeira fase arrasadora. Com cinco vitórias e três empates, liderou seu grupo com 13 pontos, e a vaga na semifinal já estava assegurada. Na segunda fase, o Sport administrou bem sua situação, liderou o grupo 2 com quatro vitórias, um empate e uma derrota, marcando nove pontos. Já classificado, repassou a outra vaga na semifinal ao vice-líder do returno Bangu, que marcou um pontos a menos. No grupo 1, o Athletico-PR foi o líder do turno e o Guarani o líder do returno, cada um obtendo uma vaga.

O Leão encarou o Bangu na semifinal, mas largou em desvantagem, perdendo por 3 a 2 em Moça Bonita. Na Ilha do Retiro, o Sport devolveu com juros o resultado, vencendo por 3 a 1 a avançando à final contra o Guarani. A ida foi no Brinco de Ouro, e terminou com derrota por 2 a 0. O Rubro-Negro precisou correr atrás mais uma vez, e devolveu 3 a 0 em Recife. Mas como uma regra maluca não previa desempate no saldo de gols, a decisão foi para a prorrogação, e depois pênaltis.

Foram 24 cobranças, mas a coisa não desempatava. Quando chegou em 11 a 11, as duas diretorias concordaram em encerrar a final e dividir o título do Módulo Amarelo. Dias depois, o Guarani abriu mão e o Sport ficou com único campeão.

Já em 1988, estava prevista a disputa do quadrangular final entre Sport, Guarani, Flamengo e Internacional. Os dois últimos cumpriram o acordo do Clube dos 13 em não entrar em campo para cruzar os módulos. Os jogos de ambos foram considerados W.O., e pernambucanos e paulistas fizeram nova final, agora para definir o título brasileiro.

Em Campinas, o Rubro-Negro arrancou empate em 1 a 1 com gol do zagueiro Betão. Na Ilha do Retiro, os torcedores do Sport viram Marco Antônio marcar de cabeça o gol da vitória por 1 a 0, e o Leão conquistar seu único título do Brasileirão. E mesmo anos depois, o time precisa defender o resultado colhido no campo, pois o caso 87 foi parar até no STF.

A campanha do Sport:
20 jogos | 12 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 29 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Arquivo/Sport

Sport Campeão da Copa do Brasil 2008

Na vigésima edição da Copa do Brasil, em 2008, o grito de campeão veio do Nordeste. O Sport, com uma das campanhas mais épicas vistas na história na competição, levou o título batendo com autoridade os adversários vindos do Sul e do Sudeste e fazendo da Ilha do Retiro um verdadeiro caldeirão de emoções.

O rubro-negro pernambucano iniciou sua caminhada diante do Imperatriz, do Maranhão. Na ida, empate por 2 a 2 no interior maranhense. Na volta, goleada por 4 a 1 em Recife. Na segunda fase, o adversário foi o Brasiliense. O Leão da Ilha fez o primeiro jogo no Distrito Federal, com vitória por 2 a 1. Na segunda partida, novo triunfo por 4 a 1 em casa.

Nas oitavas de final, o Sport encarou o Palmeiras. E é a partir daqui que a campanha começa a ganhar contornos históricos. Na ida, o rubro-negro segurou empate sem gols no Palestra Itália. Na volta, pela terceira vez, goleada por 4 a 1 na Ilha do Retiro, com três gols do meia Romerito.

O adversário nas quartas foi o Internacional, com o primeiro jogo acontecendo em Porto Alegre. No Beira-Rio, o Leão sofreu a primeira derrota, por 1 a 0. A segunda partida foi em Recife, e o Sport conseguiu a classificação de maneira emocionante, com vitória por 3 a 1. O gol salvador foi marcado pelo zagueiro e capitão Durval, em cobrança de falta aos 33 minutos do segundo tempo. 

Na semifinal, foi a vez de enfrentar o Vasco. Diferentemente do que havia acontecido até então na competição, o Sport fez a primeira partida na Ilha do Retiro. E venceu por 2 a 0, gols de Durval e Daniel Paulista. O segundo jogo aconteceu em São Januário, e os cariocas devolveram os 2 a 0. Nos pênaltis, deu Leão, por 5 a 4. Mas mesmo classificado, o Leão sofreu um baque com a saída de Romerito. O artilheiro do time não conseguiu ter seu empréstimo renovado junto ao Goiás.

Na final, o Sport enfrentou o Corinthians, que no momento disputava também a Série B do Brasileirão e havia passado por Barras-PI, Fortaleza, Goiás, São Caetano e Botafogo. A ida foi jogada em São Paulo, no Morumbi, e começou ruim para o rubro-negro, que sofreu três gols. Aos 46 do segundo tempo, Enilton descontou para 3 a 1, no que foi o penúltimo passo até a conquista. Na Ilha do Retiro, Carlinhos Bala e Luciano Henrique, aos 34 e aos 37 do primeiro tempo, fizeram os gols da vitória por 2 a 0 que virou o confronto e sacramentou o título histórico.

A campanha do Sport:
12 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 24 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Léo Caldas/Placar

Sport Campeão Pernambucano 2017

O Sport venceu pela 41ª vez o Campeonato Pernambucano. Depois de ficar no terceiro lugar no hexagonal, enfrentou na semifinal o Náutico. Após vitória por 3x2 e empate em 1x1, enfrentou na final o Salgueiro, que tinha a melhor campanha. No primeiro jogo, apenas 1x1 na Ilha do Retiro. Mais de um mês depois, houve a partida de volta no Cornélio de Barros. Mesmo fora de casa, o Leão conseguiu a vitória por 1x0 e faturou o título estadual.


Foto Marlon Costa/Pernambuco Press

Sport Campeão Pernambucano 2014

Em Pernambuco, o Sport recuperou o títulos estadual depois de quatro anos. Depois se vingar do Santa Cruz na semifinal, passou pelo Náutico na final, vencendo os dois jogos: 2x0 e 1x0. Foi o 40º título do Rubro-Negro.


Foto Divulgação/Gazeta Press