A segunda Copa Norte sofreu grandes alterações no formato para 1998. As cidades-sede foram abolidas, mas a competição continuou com um caráter mais experimental. O número de participantes foi reduzido de dez para oito, e o tiro que já era curto ficou ainda menor. Os estaduais do ano anterior continuaram como o qualificador, levando seus campeões (ou vices) a terem uma oportunidade de vencer algo fora do seu Estado e chegar à Copa Conmebol.
Em grande fase - campeão maranhense e da Série C em 1997 -, o Sampaio Corrêa entrou na Copa Norte já como favorito ao título. E confirmou as expectativas com uma ótima campanha e uma dose de emoção na decisão. Nas quartas de final, a Bolívia Querida encarou o São Raimundo-RR. Logo na partida de ida, em Boa Vista, o time colocou as duas mãos na classificação ao golear por 5 a 1. Ainda tinha a volta em São Luís, e a vantagem triplicou: 10 a 0 para o Sampaio. A semifinal foi jogada contra o Ypiranga-AP. Desta vez a primeira partida foi no Castelão, e terminou com vitória por 2 a 0 para o clube tricolor. O segundo jogo foi no Zerão, em Macapá, e outro triunfo por 2 a 1 colocou a equipe a dois passos da conquista.
O adversário na final foi o São Raimundo-AM, e a ida foi disputada no Vivaldão, em Manaus. E o Sampaio não resistiu ao jogo do rival na capital amazonense e perdeu por 1 a 0. A volta ficou para São Luís. Com o Castelão a favor na partida decisiva, a Bolívia devolveu a diferença, vencendo nos 90 minutos por 2 a 1. Nos pênaltis, os maranhenses acertaram as três primeiras cobranças, enquanto os amazonenses erraram a mesma quantidade. O 3 a 0 no desempate confirmou o título da Copa Norte ao Sampaio Corrêa, primeiro campeão regional fora de sua divisão de origem.
Na Copa Conmebol, o Sampaio foi longe. Eliminou o América-RN nas oitavas, o Deportes Quindío nas quartas, e só parou diante do Santos, na semifinal.
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