Nova mudança na sede marcou a passagem do Mundial de Clubes para 2015. Dois países entraram na disputa para suceder o Marrocos: Índia e Japão. O primeiro desistiu antes da votação, e os nipônicos ganharam pela terceira vez o direito de abrigar o torneio. Assim como aconteceu na primeira passagem, a segunda também contou com a força e a qualidade do Barcelona no topo.
Vários dos nomes que marcaram a história do clube em 2009 e 2011 já não estavam presentes, como Pep Guardiola e Xavi, que buscaram novos caminhos, além do capitão Carles Puyol, que se aposentou. Mas o legado permanecia forte, agora sob o comando de Luis Enrique e com Andrés Iniesta usando a braçadeira de capitão. Desde os 12 anos de idade no clube, o meia tornou-se o símbolo maior de uma era vitoriosa do futebol não só catalão, mas também espanhol. Lionel Messi também seguia no time, marcando gols em profusão, mas agora com o auxílio de Luis Suárez. O Barça chegou ao Mundial após conquistar o quinto título da Liga dos Campeões, superando a Juventus na final.
O principal oponente na tentativa de frear os catalães foi o River Plate, tricampeão da Libertadores ao vencer o Tigres UANL. As outras vagas ficaram com: América do México, campeão da Concacaf; Guangzhou, vencedor da Ásia; Mazembe, campeão africano; Auckland City, representante da Oceania; e Sanfrecce Hiroshima, campeão da J-League.
Na abertura do torneio, o Sanfrecce derrotou o Auckland por 2 a 0. Depois, venceu o Mazembe por 3 a 0, nas quartas de final. O Guangzhou eliminou o América por 2 a 1. Na disputa pelo quinto lugar, os mexicanos superaram os congoleses por 2 a 1. Na semifinal, o River entrou primeiro em campo, vencendo o Hiroshima por 1 a 0. A estreia blaugrana aconteceu em 17 de dezembro, em Yokohama, contra o Guangzhou. O Barcelona venceu com tranquilidade por 3 a 0, todos os gols marcados por Suárez. Antes da final, houve a disputa pelo terceiro lugar, e os japoneses superaram os chineses por 2 a 1.
No dia 20, Barcelona e River se enfrentaram em Yokohama na decisão. O time argentino entrou com esperança de surpreender, mas a partida rapidamente deixou de ser equilibrada. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Messi abriu o placar, dando início a mais uma goleada catalã. Aos quatro minutos do segundo tempo, Suárez ampliou, e aos 23, voltou a marcar, fechando o 3 a 0. O resultado permaneceu até o apito final, confirmando a superioridade espanhola.
A conquista do tricampeonato mundial do Barcelona veio acompanhada de uma enxurrada de prêmios individuais. Suárez levou tanto a Bola quanto a Chuteira de Ouro. O uruguaio só não recebeu também o carro porque a Toyota já não patrocinava a competição. Messi ficou com a Bola de Prata, enquanto Iniesta faturou a de Bronze.

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