Outro desfalque veio do Uruguai, pois o Peñarol - então o campeão da América - também foi vice no campeonato local e sua federação indicou somente o vencedor Nacional. No total, 19 clubes participaram do torneio, divididos em três grupos de cinco, seis e sete equipes.
Buscando as mesmas glórias que o seu rival Independiente, o Racing de Avellaneda, entrou na Libertadores como campeão argentino. No grupo 2 da disputa, enfrentou o compatriota River Plate, os colombianos Santa Fe e Independiente Medellín e os bolivianos Bolívar e 31 de Octubre. Ao fim de dez jogos, La Academia liderou a chave com 17 pontos, oito vitórias e um empate.
Os dois primeiros de cada grupo avançaram à segunda fase, onde juntaram-se ao Peñarol em duas chaves. Aqui, o Racing voltou a jogar contra o River e enfrentou também o peruano Universitario e o chileno Colo Colo. Com mais quatro vitórias, um empate e nove pontos em seis partidas, o time argentino tornou a liderar seu grupo e avançou à final inédita.
Seu adversário foi o Nacional uruguaio, que deixou para trás o Peñarol e o Cruzeiro. O primeiro jogo aconteceu no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, e terminou com empate por 0 a 0. A segunda partida ocorreu no Centenario, em Montevidéu, e outro empate sem gols levou ao jogo-extra, em campo neutro.
A derradeira foi em solo chileno, no Nacional de Santiago, e o Racing levou sua histórica e única Libertadores ao vencer por 2 a 1, gols de João Cardoso, aos 14 minutos, e de Norberto Raffo, aos 43 do primeiro tempo. Milton Viera descontou aos 34 do segundo tempo, mas foi insuficiente.
A campanha do Racing:
19 jogos | 13 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 42 gols marcados | 13 gols sofridos
19 jogos | 13 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 42 gols marcados | 13 gols sofridos
Foto Arquivo/El Gráfico
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